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INSTALAÇÕES PREDIAIS

Módulo de Prevenção e Combate a Incêndio


SGT BM SILVA NETTO
COMPETÊNCIAS A SEREM
TRABALHADAS NESTE MÓDULO
Apresentação.
Legislação Aplicada a Prevenção e
Combate a Incêndios.
Normas Regulamentadoras
Específicas.
Legislação Brasileira Específica (CLT
e NR’s).
Apresentação
Prevenção e Combate a Incêndios

Em uma empresa, a prática


de prevenir acidentes, sem
importar o tipo, foi e sempre
será a melhor maneira de
proteger o patrimônio e os
empregados que formam o
corpo desta organização,
bem como seus visitantes.
Apresentação
Um incêndio, por exemplo, é um tipo de ocorrência
considerada como uma das mais danosas, em virtude
de sua ação devastadora, atingindo pessoas, patrimônio
e meio ambiente.
Apresentação

O pânico causado por


um incêndio pode
desencadear uma série
de outros riscos, em
decorrência da maneira
como as pessoas
procuram fugir do local
em chamas (Sinistro).
Apresentação
NOTÍCIAS BRASILEIRAS

INCÊNDIOS
• 15 de dezembro de 1961 – Niterói/RJ
• 503 pessoas morreram no Gran Circo Norte-Americano

• Sabotagem
• Em 1972 – Centro de São Paulo
• Fogo consumiu o Edifício Andraus - 16 mortos e 330 feridos

• Sobrecarga do sistema elétrico


• Em 1974 – Centro de São Paulo
• Fogo consumiu o Edifício Joelma 188 mortos e 345 feridos

• Curto-circuito - aparelho de ar condicionado


• Em 1976 – Porto Alegre
• Incêndio das Lojas Renner 41 mortos e 60 feridos
• Em 1984 – Vila Socó – Cubatão/SP
• 500 casas foram destruídas em minutos 100 mortos e milhares de
feridos e desabrigados
• Madeira e “gatos” de eletricidade juntamente com vazamento
numa das tubulações da Refinaria Presidente Bernardes
• 17 de fevereiro de 1986 – Centro do RJ
• Fogo destruiu o edifício Andorinha prédio comercial 23 mortos e
mais de 40 feridos
• Curto-circuito no sistema elétrico de um dos
andares
• 20 de junho de 2000 – Uruguaiana/RS
• Incêndio na Creche Casinha da Emília- 12 crianças entre 2 e 4
anos morreram
• Curto circuito em um aquecedor
• 24 de novembro de 2001 – BH
• Show no Canecão Mineiro - 7 mortos e 300 feridos

• Um acidente com uma queima de fogos no


palco
• Em 2008 – São Paulo
• Teatro Cultura Artística - Sem mortos e feridos

• Curto-circuito
• 27 de janeiro de 2013 – Santa Maria/RS
• Incêndio na boate Kiss 242 mortos e centenas de feridos

• Um acidente com uma queima de fogos


no palco
• 6 de junho de 2013 – Porto Alegre
• Incêndio no Mercado Público Sem mortos e feridos

• Fogo iniciou no Bar e Choperia Atlântico,


junto a tubulação de energia elétrica
• Notícias sobre incêndios em construções são quase
comuns no dia-a-dia das grandes cidades.

• Fiação antiga e sem manutenção, acidentes com


produtos químicos e falha humana são os principais
fatores causadores destas catástrofes.

• O propósito da segurança contra incêndio em


edificações é a redução do risco de vidas e da
propriedade.
• Das tragédias nos grandes prédios, vieram
mudanças.

• Materiais de construção mais seguros, exigência


de saídas de emergência para o caso de
incêndio.

• Novos equipamentos para os bombeiros.


NOTÍCIAS BRASILEIRAS

RISCOS E ACIDENTES
• 5 de janeiro de 2011 – São Paulo ZN
• 27 anos depois a prefeitura interdita shopping center na zona
norte a cidade
• Risco de explosão por causa do acúmulo de gás metano.
• Os três estabelecimentos ficam no mesmo terreno - em cima de
uma montanha de lixo em decomposição.
• 3/06/2013 – Ferraz de Vasconcelos – SP
• Vazamento de gás mata marido e ainda esposa grávida de sete
meses sofre aborto
• A instalação errada - instalado aquecedor de gás natural, porém o
condomínio era abastecido por  GLP.
• 17/09/2013 - Ferraz de Vasconcelos – SP
• Vazamento de gás mata mãe e três filhos em apartamento
• A instalação errada - instalado aquecedor de gás natural, porém o
condomínio era abastecido por  GLP.
• 25 de setembro de 2013 – São Paulo - ZL
• Vazamento de gás causa interdição parcial de condomínio
• A Defesa Civil interditou o local depois de ser constatado um
vazamento de gás na tubulação do andar térreo
SISTEMA DE PREVENÇÃO
AO FOGO E COMBATE A
INCÊNDIO

É o conjunto, procedimentos e
instalações hidráulicas,
elétricas, acessórios e demais
instalações e componentes
pertinentes que quando
acionados ou em uso
possibilitam a ação desejada.
• Fogo –
Fogo x Incêndio
Para sua existência é • Incêndio –
necessário o combustível, É o fogo em situações
o oxigênio associado a desproporcionais ou
fonte de ignição. Entende- descontroladas,
se por situação de fogo destruindo e podendo
quando podemos causar prejuízos ao meio
controlar com relativa ambiente, onde se exige a
facilidade um dos ação intensa de meios e
elementos presentes na equipamentos de maior
reação, através de potência para controle e
pequenas e rápidas ações, extinção.
como extingui-lo com água,
abafamento, ou seja,
anular a fonte ou o produto
que está sendo queimado.
INCÊNDIO

Não pode ser classificado como tragédia, pois


a tragédia é, por definição, algo que não
pode ser previsto nem controlado.
Apresentação
A importância é medida pelos sinistros evitados e
não pelos incêndios extintos.

Exige desdobramentos de cunho político, técnico e


operacional.

A PROTEÇÃO DA VIDA HUMANA é essencial e a


PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO, por sua vez, é relativa
e normalmente determinada segundo uma
conjunção de interesses de ordem econômica.
O grande problema...
O Poder Público, através dos códigos de obras e outras
legislações correlatas, está voltado fundamentalmente
para proteção da vida humana.

A segurança contra incêndios não é um simples problema


de atendimento a códigos e leis; Algumas crenças, que os
incrementos do nível de segurança contra incêndio são
investimentos sem retorno, não é verdade.

“ Incêndio “ não pode ser considerado como um risco a ser


simplesmente resolvido ou apenas coberto por um seguro.
Justifica investir na prevenção?
O Brasil, apesar de levantamentos estatísticos sofríveis, é
o 2º País do mundo em número de vítimas de incêndios;
20 % das organizações atingidas pelo fogo desaparecem
definitivamente;

O tratamento de queimados exige largos períodos de


tempo. E ainda, as consequências das queimaduras
restringem a vida social das vítimas;

O conhecimento do valor econômico dos bens destruídos


em incêndios é muito difícil. (PIB)
A importância da Prevenção
• A IMPORTÂNCIA DA
INSPEÇÃO PREDIAL
NOS COMPONENTES DE
PREVENÇÃO
E COMBATE A INCÊNDIO
• Principais Etapas para
Realização de uma
Inspeção Predial
• 1ª etapa:
Levantamento de dados e documentos
da edificação: administrativos,
técnicos, de manutenção e operação
(plano, relatórios, históricos etc).
• 2ª etapa:
Entrevista com gestor ou síndico para
averiguação de informações sobre o uso
da edificação, histórico de reformas e
manutenção, dentre outras intervenções
ocorridas.
• 3ª etapa:
• Realização de vistorias na edificação, realizadas
com equipe multidisciplinar ou não,
dependendo do tipo de prédio e da
complexidade dos sistemas construtivos
existentes.
• O número de profissionais envolvidos na
inspeção predial e a complexidade da
edificação definem o nível de inspeção a ser
realizado.
• Este pode ser classificado em:
• Nível 1:
para edificações mais simples,
normalmente sem necessidade de
equipe multidisciplinar. Por exemplo:
casas, galpões, edifícios até três
pavimentos, lojas etc.
• Nível 2:
Para edifícios multifamiliares, edifícios
comerciais sem sistemas construtivos
mais complexos, como climatização,
automação etc. Normalmente envolve
equipe multidisciplinar com engenheiros
civis ou arquitetos, mais engenheiros
eletricistas.
• Nível 3:
Para edificações complexas, onde há
sistema de manutenção implantado
conforme a ABNT NBR 5674. Sempre
realizada por equipe
multidisciplinar, envolvendo engenheiro
civil ou arquiteto, engenheiro
eletricista e engenheiro mecânico.
• 4ª etapa:
Classificação das deficiências
constatadas nas vistorias, por sistema
construtivo, conforme a sua origem.
Essas podem ser classificadas em:
- Anomalias construtivas ou endógenas (quando
relacionadas aos problemas da construção ou projeto
do prédio);
- Anomalias funcionais (quando relacionadas à perda
de funcionalidade por final de vida útil –
envelhecimento natural);
- Falhas de uso e manutenção (quando relacionadas à
perda precoce de desempenho por deficiências no
uso e nas atividades de manutenção periódicas).

Todas as deficiências são cadastradas por fotografias


que devem constar no Laudo de Inspeção Predial.
• 5ª etapa:
• Classificações dos problemas (anomalias e
falhas), de acordo com grau de risco.
Essa classificação consiste na análise do
grau de risco, considerados os fatores de
conservação, rotinas de manutenção
previstas, agentes de deterioração precoce,
depreciação, riscos à saúde, segurança,
funcionalidade e comprometimento de vida
útil.
Os graus de risco são definidos como CRÍTICO,
REGULAR e MÍNIMO.
• 6ª etapa:
• Elaboração de lista de prioridades
técnicas, conforme a classificação
do grau de risco de cada problema
constatado. Essa lista é ordenada
do mais crítico ao menos crítico.
• 7ª etapa:
• Elaboração de recomendações ou
orientações técnicas para a solução dos
problemas constatados. Essas orientações
podem estar relacionadas à adequação do
plano de manutenção ou a reparos e
reformas para solução de anomalias.
• 8ª etapa:
Avaliação da qualidade de manutenção.
Essa pode ser classificada em: atende,
não atente ou atende parcialmente.
Resumidamente, para essa classificação,
consideram-se as falhas constatadas na
edificação, as rotinas e execução das
atividades de manutenção e as taxas de
sucesso, dentre outros aspectos.
• 9ª etapa:
Avaliação do uso da edificação. Pode ser
classificado em regular ou irregular.
Observam-se as condições originais da
edificação e seus sistemas construtivos,
além de limites de utilização e suas
formas.
Observação
Inspeção Predial possibilita atendimento à
vida útil do sistema e de seu desempenho. Se
realizada de forma planejada e com
periodicidades pré-estabelecidas, assegura a
confiabilidade e disponibilidade à instalação
no seu funcionamento e operação, evitando
surpresas, imprevistos e situação de pânico.
• PREVENÇÃO DE ACIDENTES
• Para prevenção de acidentes na edificação,
considerando o sistema de prevenção e combate a
incêndio, deve existir plano de manutenção e de
treinamento dos usuários (moradores, funcionários
e colaboradores), para implantar consciência
proativa e transmitir aspectos previstos na
legislação em vigor, nas normas técnicas e nas
instruções técnicas do Corpo de Bombeiros
local. A princípio, todos são responsáveis. Esse
conceito objetiva criar atitudes que possam
prevenir riscos de incêndio e segurança de
operação.
COMPOSIÇÃO DA BRIGADA

1 Coordenador Geral de Brigada: Responsável pela


coordenação e a execução das ações de emergência.

2 Chefe de edificação/Líder: Brigadista responsável


pela edificação. Deve ser um chefe de edificação por
torre do empreendimento.

3 Brigadista: Pessoa treinada em prevenção e combate


inicial a incêndio e primeiros socorros.
Funções do Brigadista
Ações de Prevenção Ações de emergência
- Conhecer o plano de emergência - Aplicar os procedimentos básicos
- Avaliar e identificar possíveis riscos estabelecidos no plano de
- Fazer a inspeção dos equipamentos emergência
e rotas de fuga - Combate ao princípio de incêndio
- Participar de exercícios simuladores
- Aplicar a rotina de evacuação da
- Orientar os ocupantes da edificação
edificação
- Fazer relatório de irregularidades
existentes - Atendimento inicial às vítimas
- Acionar o Corpo de Bombeiros
(193)
Medidas Preventivas

• Elétrica: Lembre-se que seu apartamento foi


projetado para suportar uma determinada
carga de equipamentos. Sempre que preciso, o
manual do proprietário deverá
ser consultado e, assim, evitada a sobrecarga.
O acréscimo de carga e alterações nas
proteções devem ser acompanhados por
profissional habilitado.
• Gás: Verifique periodicamente a validade
e o estado dos componentes do sistema
de gás. Feche a rede de gás sempre que
ausentar-se do apartamento
por longo período.
• Comunicação:
• O seu interfone faz parte do sistema de
segurança da edificação. Por isso,
mantenha-o sempre operante e audível
a todos os cômodos, assim como
sua campainha.
• Cozinha:
Atenção com as panelas ao fogo. Esse é
um grande vilão. Esquecimentos
podem levar a incêndios e explosões,
como é o caso das panelas de pressão.
Cabos voltados para fora é um grande
causador de acidentes envolvendo
crianças e idosos.
• Decoração de datas comemorativas:
Cuidado na disposição e localização de
enfeites e decorações. Quando
elétricos, não os deixe operantes sem a
presença de pessoas no recinto e só
adquira os padronizados e
normatizados.
• Aquecedores:
• Não dispô-los próximos a materiais
combustíveis (cortinas, tapetes, roupas
etc).
• Uso de Velas:
• A utilização de velas durante a ausência
de energia elétrica também é um
grande vilão causador de incêndios. Esse
risco pode ser eliminado, substituindo
velas por lanternas e luminárias de
emergência.
Legislação Aplicada a Incêndios

Normas Regulamentadoras

- No início da década de 70, o Brasil era o


campeão mundial de acidentes.
- Em 1977, é incluído à CLT o Capítulo V, Titulo
II, que trata sobre as normas específicas de
Segurança e Medicina do Trabalho.
- É regulamentada pela portaria 3214, de
08/06/1978
Legislação Aplicada a Incêndios
Portaria do Ministério do Trabalho nº 3214/78, em
sua Norma Regulamentadora nº 23 (NR-23 – Proteção
Contra Incêndios)
- NR -23 (Proteção Contra Incêndios);
- NR-26 (Sinalização de Segurança);
- NR-10 (PCI e Explosão em Instalações Elétricas);
- NBR-14276.
NR 23 – Proteção contra Incêndios
Os sistemas preventivos devem ser destinados para:
- Retardar a propagação do fogo;
- Facilitar a evacuação de pessoas;
- Avisar e alarmar uma situação de emergência;
combater incêndios; e
- Para proteger estruturas (caso específico das centrais
de GLP e dispositivos contra descargas atmosféricas).
NR 23 – Proteção contra Incêndios

Objetivo:
- Conhecer seus direitos e deveres;
- Conhecer o Sistema Normativo
e as principais Normas
Técnicas oficiais inerentes.
NR 23 – Proteção contra Incêndios
Disposições Gerais:
Todas as empresas deverão possuir:
- Sistema de Proteção contra incêndio;
- Saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em
serviço, em caso de incêndio;
- Equipamentos suficientes para combater o fogo, em seu
início;
- Pessoas treinadas e capacitadas no uso correto desses
equipamentos.
NR 23 – Proteção contra Incêndios
Regulamenta ainda sobre:
- Saídas; - Exercício de Alerta;
- Portas; - Classes de Fogo;
- Escadas; - Extinção p/ Água;
- Ascensores; - Extintores;
- Portas Cortas-Fogo; - Sistemas de Alarme.
- Combate ao Fogo;
• SISTEMA: COMBATE A INCÊNDIO
Pautados em requisitos estabelecidos nas
normas técnicas da ABNT
NR 23 – Proteção contra Incêndios
Saídas de Emergências
- Devem ser dispostas em número suficiente;
- Devem acessíveis e sinalizadas com placas ou sinais luminosos.
NR 23 – Proteção contra Incêndios
Portas de Emergências
- Devem ser de Batente ou Corrediças horizontais;
- Seu acesso deve estar desobstruído;
- Deverá abrir no sentido de dentro para fora;
- Devem estar sempre destrancadas.
Sistema Características Técnicas Manutenção
PORTA CORTA - Devem abrir no sentido de Deve ser mantida uma faixa
FOGO saída; livre de pelo menos 1 m de
(PCF) - Em locais de reunião de qualquer obstáculo;
público acima de 100 pessoas Mensalmente deve ser efetuado
as PCFs deve ser provida de ensaio de funcionamento da PCF,
barra antipânico; observado o automatismo
- As PCFs devem permanecer fechamento e facilidade de
fechadas por dispositivo de abertura;
pressão; Semestralmente, inspeção de
- Devem estar instaladas tanto todos os componentes (molas,
na PCF quanto no batente travas, ferrolhos e Barra
placas numeras padronizadas antipânico);
pela ABNT e INMETRO. Anualmente, deve ser efetuada
inspeção total verificando,
corrosão, empenamento e
deterioração.
NR 23 – Proteção contra Incêndios
Portas Corta-Fogo
- Devem fechar automaticamente;
- Podem abrir facilmente pelos dois lados.
NR 23 – Proteção contra Incêndios
Escadas de Emergências
Não podem ser feitas com material combustível.
Sistema Características Técnicas Manutenção

GÁS - Todo o ambiente que faça o  Nenhuma unidade habitacional


uso , estoque ou movimentação deve possuir reservatório de
de gás deve possuir ventilação gás em seu interior;
permanente;  Promover a substituição dos
- O armazenamento de componentes da rede de gás
recipientes de gás deverá estar em conformidade com o
em ambiente exclusivo, ventilado fabricante;
e em acesso externo a  Anualmente, fazer uma
edificação; verificação do estado geral do
- Quando disponível sistema de sistema.
distribuição de gás de rua a
edificação deve ser atrelada,
eliminando o seu estoque.
Sistema Características Técnicas Manutenção
I - clarear áreas escuras de passagens,  Rotineiramente verificar se a
L horizontais e verticais; luminária está ligada a rede;
U - sinalizar rotas de fuga utilizáveis no  Mensalmente deve ser
M abandono da edificação; efetuado um ensaio do
.
- balizar, com o uso de símbolos ou funcionamento, observado o
D
frases, que indiquem a rota de saída; acionamento quando a energia
E
- assinalar todas as mudanças de é cortada;
E direção, obstáculos, saídas, escadas;  Anualmente, verificar deve ser
M - não deve ser obstruída por anteparos verificada a autonomia do
E ou arranjos; sistema em funcionamento,
R - As baterias devem possuir vida útil de 4 nunca inferior a 1 hora e ainda
G anos, isenta de manutenção, quando verificar todo sistema de
Ê centralizadas, em compartimento iluminação
N resistente a 2 horas de fogo;
C - As luminárias dispostas não mais que
I 15 metros umas das outras, e ser visível
A
de todos os pontos.
Sistema Características Técnicas Manutenção
EXTINTORES - Devem estar dispostos em todos os  Mensalmente, verificar se o
pavimentos da edificação. extintor está desobstruído
- Devem ser disposto pelo menos numa faixa de 1 metro a
duas unidades extintoras, por qualquer obstáculo, verificar se
pavimento (Sendo uma para incêndio está disponível a identificação
classe A “água” e outra para classe C por placa e ainda verificar o
“ CO2 ou Pó BC, podem ser nível de carga, lacre, estado
substituídos por 2 unidades ABC); geral do extintor e seu suporte.
- Devem ser dispostos em locais  Seguir a periodicidade de
fixos, determinados em projeto, a alça recarga e de teste de
do extintor deve estar no máximo a estanqueidade do casco do
1,6 metros do piso, quando apoiado extintor fixado pelo fabricante
no chão, deve possuir base que o ou empresa de manutenção.
distancie no mínimo a 20 centímetros
do chão;
- Quando embutido em abrigo ou
armário, a tampa do mesmo deve ser
transparente e sinalizada.
RECARGA DO EXTINTOR
PROXIMA RECARGA
Sistema Características Técnicas Manutenção
- Deve ser disposto um conjunto em cada  Mensalmente, verificar se as mangueiras
HIDRANTES E
pavimento, disposto não mais que 5 metros estão enroladas de forma a facilitar o seu
MANGOTINHOS do acesso ao pavimento, distribuídos de uso, verificar se todos os componentes do
forma que a mangueira alcance qualquer abrigo estão disponíveis, verificar se o
ponto a área a ser protegida; hidrante está desobstruído numa faixa de 1
- O conjunto nunca deve ser instalado metro a qualquer obstáculo e ainda
dentro de escadas ou antecâmaras de verificar se está disponível a identificação
fumaça por placa;
Há duas possibilidades de proteção:  Anualmente, verificar o estado de
1 - Proteção por hidrante: conservação de todo o sistema;
- Deve possuir: Válvula com engate rápido,  Seguir a periodicidade de teste hidrostático
40 mm (dentro ou fora do abrigo); fixado pelo fabricante ou empresa de
- O abrigo deve possuir: 1 ou 2 rolos de manutenção.
mangueira, com 15 metros cada; 1 chave de  Devem ser seguidas a periodicidade da
hidrante; 1 esguicho regulável. manutenção preventiva; e
2 - Proteção por mangotinho:
 Elaborado pelo projetista do sistema.
- Deve possuir: Válvula com engate rápido,
40 mm (fora do abrigo).
- O abrigo deve possuir a mangueira rígida
(de 25 ou 32 mm), já conectada a rede
mediante uma válvula de abertura rápida e
em sua ponta o esguicho regulável.
Obs: Não é necessário dispor da mangueira
de 40mm.
Sistema Características Técnicas Manutenção

CHUVEIRO Não são obrigatórios em prédios residenciais.


AUTOMÁTICO
Em empreendimentos comerciais, aconselha-se
manutenção uma vez por ano.

DETECTOR DE
FUMAÇA E
Não são obrigatórios em prédios residenciais.
CALOR Em empreendimentos comerciais, aconselha-se
manutenção uma vez por ano.
Sistema Características Técnicas Manutenção
ROTA DE - É composta por portas, corredores, “halls”,  Mensalmente, verificar se a rota de
passagens externas, escadas, rampas, ou fuga está desobstruída, verificar se o
FUGA
outros dispositivos de saída, a ser percorrido corrimão encontra-se firme, sem
pelo usuário em caso de emergência, de pontas vivas (observa-se seu suporte
qualquer ponto da edificação, até atingir preferencialmente no formato “L”),
espaço aberto; verificar a integridade do piso;
- Deve ser formada por um caminho  Anualmente, verificar a integridade, e
continuo, devidamente protegido, sinalizado sua interação com demais sistemas
com placas fotoluminescente; ( sinalização, iluminação, ventilação,
- A saída de emergência é dimensionada em portas corta fogo);
função da população da edificação, da  Na manutenção do piso, verificar
ocupação e das distâncias a serem com projetista o melhor indicado,
percorridas; com coeficiente de atrito não inferior
- As rampas (quando utilizadas), não podem a 0,5 e que evite desemplacamento
terminar em degraus; térmico, em caso de incêndio.
- As escadas devem possuir corrimãos
contínuos em ambos os lados;
- Os elevadores não devem ser utilizados a
fim de evacuação da edificação.
Sistema Características Técnicas Manutenção
CAIXAS / - Deve ser compartimentado  Sempre reparar avarias do
PRUMADAS horizontalmente por selos corta- selo corta-fogo, por ventura de
fogo, que protegem as aberturas qualquer intervenção;
destinadas a passagem de  Retirar materiais estranhos,
instalações (elétricas, hidro repousados ou esquecidos
sanitárias, telefônicas, e outras); sobre os selos;
- Devem possuir seladura total  Devem ser seguidas a
do tipo corta-fogo; periodicidade de substituição
- Os selos aplicados no entorno dos selos, elaborado pelo
de tubulações com mais de 40 projetista do sistema (consulte
mm devem ser capaz de fechar o o manual do proprietário).
buraco, caso este seja
consumido pelo fogo;
- As prumadas de ventilação e
exaustão permanente (de
banheiros, churrasqueiras,..),
devem ser compartimentadas
verticalmente.
NR 23 – Proteção contra Incêndios
Ascensores
- Devem ser inteiramente de material resistente ao fogo.
(Obs. Resistente ao fogo é diferente de “a prova de fogo”).

- Os elevadores deverão ser trazidos para o pavimento


térreo e controlados pelo Corpo de Bombeiro;
- Os elevadores de emergências, após rápida análise,
deve ter seu percurso reduzido até dois pavimentos
abaixo do pavimento sinistrado.
NR 23 – Proteção contra Incêndios
Combate ao Fogo
- Acionar o alarme;
- Ligar para o Corpo de Bombeiros (193);
- Desligar máquinas e equipamentos elétricos,
quando não oferecer risco;
- Atacar o foco o mais rápido possível, pelos meios
adequados.
NR 23 – Proteção contra Incêndios
Exercícios de Alerta
- Devem ser periódicos.
- Para que as pessoas (funcionários) possam gravar o
Sinal de Alerta; e
- Possibilite a evacuação de maneira ordeira e sem
pânico.
NR 23 – Proteção contra Incêndios
Exercícios de Alerta
Graças a treinamentos periódicos de evacuação do prédio, o
Morgan Stanley Dean Witter, com 3700 funcionários, o
maior inquilino no condomínio WTC, com 22 andares,
contabilizou apenas 15 funcionários desaparecidos.
NR 23 – Proteção contra Incêndios
Exercícios de Alerta
- Escaldada pelo primeiro atentado, em 1993, desde então a
empresa vinha promovendo exercícios simulados com sua equipe
na torre sul, além de manter outro prédio para apoio em caso de
emergência a poucas quadras dali.
- Seus funcionários conseguiram descer os 74 andares com
rapidez e segurança. Já na quinta-feira seguinte ao atentado, o
Morgan já operava normalmente, com seus funcionários
redistribuídos.
NR 23 – Proteção contra Incêndios
Divulgação e Treinamento
A representação gráfica contida no PECI, com destaque
para as rotas de fuga e saídas de emergência, deve Estar
afixada na entrada principal e em locais estratégicos de
cada edificação, de forma a divulgar o plano e facilitar o seu
entendimento.
Exercícios Simulados
• Devem ser realizados exercícios simulados de
abandono de área, parciais e completos, no
estabelecimento ou local de trabalho, com a
participação de toda a população;
• O período máximo é de seis meses para simulados
parciais e 12 meses para simulados completos;
• Imediatamente após o simulado, deve ser
realizada uma reunião extraordinária para
avaliação e correção das falhas ocorridas.
Exercícios Simulados
Deve ser elaborada ata na qual constem:
•Data e horário do evento;
•Tempo gasto no abandono, no retorno, no atendimento de
•primeiros-socorros;
•Atuação dos profissionais envolvidos;
•Comportamento da população;
•Participação do Corpo de Bombeiros e tempo gasto para sua
chegada;
•Ajuda externa (por exemplo: PAM - Plano de Auxílio Mútuo
etc.);
•Falhas de equipamentos, operacionais e demais problemas
levantados na reunião.
Manutenção do PECI
• Devem ser realizadas reuniões periódicas
com o coordenador geral da brigada de
incêndio, chefes e líderes de brigada de
incêndio, um representante dos
brigadistas profissionais (se houver) e um
representante do grupo de apoio, com
registro em ata e envio às áreas
competentes para as providências
pertinentes.
Revisão do PECI
• Plano de emergência contra incêndio deve ser
revisado por profissional habilitado sempre que:
• Ocorrer uma alteração significativa nos
Processos industriais,
• processos de serviços, de área ou leiaute;
• For constatada a possibilidade de melhoria do
plano;
• Completar 12 meses da última revisão.
Auditoria do PECI
• Um profissional habilitado deve realizar uma
auditoria do plano a cada 12 meses,
preferencialmente antes de sua revisão. Nesta
auditoria deve-se avaliar se o plano está sendo
cumprido em conformidade com as normas,
bem como verificar se os riscos encontrados
na análise elaborada pelo profissional
habilitado, foram inimizados ou eliminados.
Procedimentos para Vistoria
O Plano de emergência contra incêndio não deve
ser exigido por ocasião da vistoria, para fins de
emissão do Certificado de Vistoria, sendo obrigatório
apenas a Planilha de informações operacionais e a
Planta de risco de incêndio;
Uma cópia do Plano de emergência contra
incêndio deve estar disponível para consulta em local
de permanência humana constante (portaria, sala de
segurança etc), podendo ser requisitada pelo Corpo
de Bombeiros na vistoria, em treinamento ou em
situações de emergência.
Planilha de Informações
Operacionais
• Constitui no resumo de dados sobre a edificação,
sua ocupação e detalhes úteis para o pronto
atendimento operacional do Corpo de Bombeiros.
• Deve ser apresentada por ocasião do pedido de
vistoria a ser realizada na edificação ou área de
risco.
• Deve ser encaminhada uma cópia da Planilha de
informações operacionais para COBOM (CIOSP) e
para o Posto de Bombeiro responsável pelo
atendimento daquela localidade.
Planta de Risco de Incêndio
• Visa facilitar o reconhecimento do local por parte
das equipes de emergência e dos ocupantes da
edificação e das áreas de risco.
• Deve permanecer na entrada da edificação,
portaria ou recepção, nos pavimentos de descarga
e junto ao hall dos demais pavimentos, de forma
que seja visualizado por ocupantes da edificação e
equipes do Corpo de Bombeiros.
• Deve ser conferida pelo vistoriador no local a ser
fixada, a partir da primeira vistoria em que a
edificação ou área de risco estiver ocupada.
Planta de Risco de Incêndio
Brigada de Incêndio
• A NPT 017 estabelece as condições mínimas para a
composição, formação, implantação, treinamento e
reciclagem da brigada de incêndio para atuação em
edificações e áreas de risco, na prevenção e no combate ao
princípio de incêndio, abandono de área e primeiros
socorros, visando, em caso de sinistro, proteger a vida e o
patrimônio, reduzir os danos ao meio ambiente, até a
chegada do socorro especializado, momento em que
poderá atuar no apoio.
• Definição: Grupo organizado de pessoas, voluntárias ou
não, treinadas e capacitadas em prevenção e combate a
incêndios e primeiros socorros, para atuação em
edificações e áreas de risco.
Composição da Brigada
• A composição da brigada de incêndio de
cada pavimento, compartimento ou setor é
determinada pela Tabela A.1 da NPT 017,
que leva em conta a população fixa, o grau
de risco e os grupos/divisões de ocupação da
planta.
• Quando em uma planta houver mais de um
grupo de ocupação, o número de brigadistas
deve ser calculado levando-se em conta o
grupo de ocupação de maior risco.
Critério Básicos para Seleção
do Brigadista
• Permanecer na edificação durante seu turno
de trabalho;
• Experiência anterior como brigadista;
• Possuir boa condição física e boa saúde;
• Possuir bom conhecimento das instalações,
devendo ser escolhidos preferencialmente os
funcionários da área de utilidades, elétrica,
hidráulica e manutenção geral;
• Ter responsabilidade legal;
• Ser alfabetizado
Organização da Brigada
• Brigadistas: membros da brigada que executam
as atribuições previstas no item 5.5 da NPT 017;
• Líder: responsável pela coordenação e execução
das ações de emergência de um determinado
setor / pavimento / compartimento.
• Chefe da edificação ou do turno: brigadista
responsável pela coordenação e execução das
ações de emergência de uma determinada
edificação da planta. É escolhido dentre os
brigadistas aprovados no processo seletivo;
Organização da Brigada
• Coordenador geral: brigadista responsável pela
coordenação e execução das ações de emergência de
todas as edificações que compõem uma planta,
independentemente do número de turnos. É
escolhido dentre os brigadistas que tenham sido
aprovados no processo seletivo, devendo ser uma
pessoa com capacidade de liderança, com respaldo
da direção da empresa ou que faça parte dela. Na
ausência do coordenador geral, deve estar previsto
no plano de emergência da edificação um substituto
treinado e capacitado, sem que ocorra o acúmulo de
funções.
Organograma da Brigada
O organograma da brigada de incêndio da planta varia
de acordo com o número de edificações, o número de
pavimentos em cada edificação e o número de
empregados em cada pavimento, compartimento, setor
ou turno.
Organograma da Brigada
Programa do Curso de
Brigada
NR 23 – Proteção contra Incêndios
Classes de Fogo
Esta Classificação foi elaborada pela NFPA (National Fire
Protection Association – Associação Nacional de Proteção a
Incêndios/EUA), adotada pela IFSTA (International Fire
Service Training Association – Associação Internacional para o
Treinamento de Bombeiros/EUA).
NR 23 – Proteção contra Incêndios
Extintor de Incêndio
- Deve obedecer as regras estabelecidas nas NR’s,
quanto ao seu:

. Tipo; . Quantidade; . Sinalização;

. Inspeção; . Localização.
NR 23 – Proteção contra Incêndios
Sistemas de Alarme
NR 26 – Sinalização de Emergência
Disposições Gerais:
Esta Norma Regulamentadora tem por objetivo fixar as
cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para
prevenção de acidentes, identificando os equipamentos
de segurança, delimitando áreas, identificando as
canalizações empregadas nas indústrias para a condução
de líquidos e gases e advertindo contra riscos.
NR 26 – Sinalização de Segurança

Aplicação das Cores no Ambiente de Trabalho:


- Corpo das Máquinas;
- Canalizações Industriais;
- Substâncias Perigosas;
- Símbolos p/ Identificação de Recipientes;
-Rotulagem Preventiva.
-
NR 26 – Sinalização de Segurança

Aplicação das Cores


Ambiente de Trabalho Tubulações
NR 26 – Sinalização de Segurança
Rotulagem preventiva
Estabelece as informações de segurança relacionadas ao
produto químico perigoso a serem incluídas na Rotulagem.

Contém os seguintes elementos:


- Identificação e composição do produto químico;
- Pictograma de Perigo - Sabem o que é pictograma?
- Palavra de advertência - Perigo / Cuidado;
- Frase de perigo - Gás Inflamável;
- Frases de Precaução - Mantenha afastado do fogo(não fume);
- Informações suplementares - Informações sobre proteção ao
Meio Ambiente, Proteção Individual.
NR 10 - Proteção contra Incêndio e Explosão
Disposições Gerais:
- Norma Regulamentadora 10 (NR-10) - Estabelece os requisitos e
condições mínimas objetivando a implementação de medidas de
controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em
instalações elétricas e serviços com eletricidade.
- As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem
ser dotadas de proteção contra incêndio e explosão, conforme dispõe
a NR 23 – Proteção Contra Incêndios.
- Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas
destinados à aplicação em instalações elétricas de ambientes com
atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto à
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.
NRB 14276 – Formação de Brigada contra Incêndio
- Surgiu da necessidade de se padronizar a atividade da Brigada
de Incêndio, desde a sua denominação até a especificação de
sua área de atuação, estabelecendo os requisitos mínimos para
a Composição, Formação, Implantação e Reciclagem de Brigadas
de Incêndio, preparando-as para atuar na prevenção e no
combate ao princípio de incêndio, abandono de área e
primeiros-socorros, visando, em caso de sinistro, proteger a vida
e o patrimônio, reduzir as consequências sociais do sinistro e os
danos ao meio ambiente;
- Visando, em caso de sinistro, proteger a vida e o patrimônio,
reduzir as consequências sociais do sinistro e os danos ao meio
ambiente.
NRB 14276 – Formação de Brigada contra Incêndio

Disposições Gerais:
Formação de Brigada, seu currículo básico e treinamento
dos brigadistas.

I) Objetivo - Estabelece as condições mínimas para a


formação, treinamento e reciclagem da brigada de
incêndio .
II) Aplicação – Aplicável a todas as edificações, exceto as
residenciais unifamiliares;
III) Referências as seguintes normas técnicas:
NRB 14276 – Formação de Brigada contra Incêndio

É recomendável consultar as seguintes normas


técnicas:

- NBR 9443 - Extintor de incêndio classe A – Ensaio de fogo


em engradado de madeira.

- NBR 9444 - Extintor de incêndio classe B – Ensaio de


fogo em líquido inflamável.

- NBR 13860 - Glossário de termos relacionados com a


segurança contra incêndio.
NRB 14023 – Registro de Atividades de Bombeiro

- Estabelece um sistema para padronização do registro de


dados dos trabalhos operacionais de bombeiros, contendo
os dados mínimos necessários para o seu processamento
apropriado por órgãos competentes, para fins legais e
estatísticos.

- Aplica-se a todos os órgãos que realizam e registram as


atividades desempenhadas por bombeiros sejam estes
federais, estaduais, municipais, mistos, privados ou
voluntários.
NRB 14096 – Viaturas de Combate a a Incêndio

- Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para o


projeto, construção e desempenho de viaturas de combate a
incêndio;
- Viatura consiste em um veículo equipado com bomba de
combate a incêndio, tanque d’água, mangueiras e
equipamentos, podendo ser equipado com uma torre
d’água opcional;
- Esta Norma não se aplica às viaturas de salvamento e
resgate.
NRB 14277 – Campo p/ Treinamento de Combate a Incêndio

- Esta
Norma estabelece os requisitos mínimos exigíveis
para instalações e equipamentos para treinamento de
combate a incêndio.
NRB 14561 – Veículos p/ Atendimento a Emergências
Médicas e Resgate
- Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para o projeto,
construção e desempenho de veículos para atendimento a
emergências médicas e resgate, descrevendo veículos que estão
autorizados a ostentar o símbolo "estrela da vida" e a palavra
"resgate", com especificações mínimas, parâmetros para ensaio e
critérios essenciais para desempenho, aparência e acessórios,
visando propiciar um grau de padronização para estes veículos;

- É objetivo também tornar estes veículos nacionalmente


conhecidos, adequado e construídos, de fácil manutenção e,
quando contando com equipe profissional adequada, funcionando
eficientemente no atendimento a emergências médicas e resgate
ou em outros serviços móveis de emergência médica.
NRB 14608 – Bombeiro Profissional Civil

- Esta Norma surgiu da necessidade de se padronizar a


qualificação, a aplicação e as atividades do bombeiro
profissional civil, contendo apenas padrões mínimos, ficando
as organizações livres para agregar outros, de acordo com as
suas necessidades e/ou riscos envolvidos;

- A permitir uma uniformização em âmbito nacional, esta


Norma prevê o dimensionamento e aplicação de bombeiro
profissional em toda e qualquer edificação;
- Condições mínimas de qualificação, aplicação e atividades
do bombeiro profissional civil.
ROTEIRO DE INSPEÇÃO PREDIAL elaborado
por:
PAULO CHAVES DE ARAÚJO (Ten. Cel. Res. do Corpo de Bombeiros de São Paulo).

Ao iniciar uma inspeção predial de proteção contra incêndio o


profissional deve fazer no mínimo as seguintes perguntas:

•O prédio possui AVCB com validade em dia?


Se não possui, sugerir consultar o site do Corpo de
Bombeiros do estado para saber como providenciar.

A inspeção deve prosseguir, tenha ou não tenha o prédio o


AVCB, a fim de inspecionar no mínimo as seguintes medidas
de segurança contra incêndio:
Medida 01 - Plano de Emergência
O prédio possui procedimentos ou plano de emergência contra
incêndio em conformidade com a Norma ABNT NBR 15.215 e
com o RT do Corpo de Bombeiros do seu estado?
Se não possui, sugerir providenciar.
O plano de emergência contém uma rotina de inspeção visual
diária da central de detecção e alarme de incêndio, em
conformidade com o que recomenda o manual do fabricante do
equipamento?
Contém uma rotina de inspeção periódica do sistema de
detecção e alarme de incêndio, em conformidade com a Norma
ABNT NBR 17240?
Contém os principais procedimentos para os participantes da
equipe de abandono?
Orientador de saída Vistoriador e Coordenador da equipe de
abandono do andar Contém o ponto de encontro?
Medida 02 – Sistema de detecção e alarme de incêndio

Possui sistema de detecção e alarme de incêndio em


conformidade com a Norma ABNT NBR 17240 e em
conformidade com o RT do Corpo de Bombeiros local?

Se possui, o inspetor deve:


Central de detecção e alarme de incêndio: Efetuar a
inspeção visual diária, em conformidade com o que
recomenda o manual do fabricante do equipamento,
conforme previsto no plano de emergência e inspecionar os
demais equipamentos que fazem parte do sistema tais
como acionadores manuais, detectores de calor e de fumaça
e avisadores sonoros e visuais (sirenes).
Medida 03 - Sistema de comunicação interna

Testar o funcionamento do sistema de interfones, quando


houver.

Medida 04 - Brigada de incêndio

O prédio possui Brigada de Incêndio em conformidade com a


NBR 14276 e com o RT do Corpo de Bombeiros local?

Se possui o inspetor deve avaliar o conhecimento de um ou


mais brigadistas em conformidade com o RT do Corpo de
Bombeiros local.
Medida 05 - Bombeiro Civil

O prédio possui Bombeiro Civil, em conformidade com a Norma


ABNT NBR 14608 e em conformidade com o RT do Corpo de
Bombeiros local?

Se possui o inspetor deve avaliar o conhecimento de um ou


mais bombeiros em conformidade com o RT o Corpo de
Bombeiros local.
Medida 06 - Saídas de emergência
O prédio possui saídas de emergência, sinalizadas e
iluminadas em conformidade com a Norma ABNT NBR 9077 e
em conformidade com o RT do Corpo de Bombeiros local?
Se possui, o inspetor deve vistoriar todas as saídas para:

•Verificar se há algum material que possa obstruir a saída das


pessoas;

•Verificar fechamento e vedação das portas corta fogo;

•Verificar as condições do selo de certificação de


conformidade das portas corta fogo;

•Verificar as condições de funcionamento do eletroímã das


portas corta fogo, quando houver;
•Verificar as condições da sinalização do andar, dentro e fora da
escada de emergência, quando houver;

•Verificar as condições dos corrimãos; quando houver;

•Testar as condições de funcionamento das luzes de emergência


no interior da escada e das rotas de fuga;

•Verificar as condições de funcionamento do sistema de exaustão


de fumaça, quando houver;

•Verificar as condições de materiais combustíveis armazenados


em locais impróprios tais como casa de máquinas de elevadores,
de ar condicionado e de geradores de emergências entre outros;

•Verificar as condições de vedação dos shafts, quando houver;


Medida 07 - Extintores de incêndio
Os extintores estão em conformidade com a Norma ABNT
NBR 15808, NBR 12692 e em conformidade com o RT do
Corpo de Bombeiros local?
Estão em conformidade com as Portarias do INMETRO?
procedimento de fiscalização de extintores - Inmetro
Os extintores existentes são apropriados para o risco de
incêndio predominante no espaço próximo?
Há em cada andar, no mínimo um extintor para incêndio
classe A e outro para incêndio Classe B e C?
Verificar as condições dos manômetros, lacres, travas de
segurança, anel e selo de inspeção e validade do ensaio
hidrostático dos extintores;
Verificar as condições de altura dos suportes, sinalização,
capacidade extintora e acesso dos extintores;
Medida 08 - Iluminação de emergência

O prédio possui iluminação de emergência, em


conformidade com a Norma ABNT NBR 10898 e em
conformidade com o RT do Corpo de Bombeiros local?

Se possui, o inspetor deve vistoriar e testar todas as


luminárias
Medida 09 – Sistema de combate a incêndio por hidrantes

O prédio possui sistema de combate a incêndio por hidrantes


em conformidade com a Norma ABNT NBR 13714 e l? em
conformidade com o RT do Corpo de Bombeiros loca
Se possui, o inspetor deve vistoriar todos os hidrantes e:
•Verificar as condições de sinalização, acesso, lacre e alarme,
quando houver;
•Verificar as condições, comprimento e o tipo das mangueira
em conformidade com a Norma ABNT NBR 11861, tipo I para
edifícios residenciais e tipos, II, IV ou V para edifícios
comerciais e industriais;
•Verificar o selo de inspeção, manutenção e ensaio
hidrostático das mangueiras em conformidade com a
Norma ABNT NBR 12779;
•Verificar as condições dos anéis de vedação das juntas de
uniões das mangueiras, adaptadores e esguichos;
•Verificar as condições de vedação das válvulas de abertura
e fechamento dos hidrantes;
•Verificar as condições dos adaptadores, esguichos,
acondicionamento das mangueiras e mangotinhos, quando
houver;
•Verificar as condições do barrilete, reserva de incêndio e da
válvula de recalque (RR)
Medida 10 - Controle de materiais de acabamento

Verificar se os materiais de acabamento e de revestimento


empregados na edificação, vistoriada atendem aos requisitos
de restringir a propagação de fogo e o desenvolvimento de
fumaça em conformidade com a Norma ABNT NBR 9442

Lembrar que a IT 10 de CB de São Paulo determina que a


responsabilidade do controle de materiais de acabamento e de
revestimento nas edificações é do responsável técnico, sendo
a manutenção destes materiais de responsabilidade do
proprietário ou responsável pelo uso da edificação
Medida 11 - Chuveiros automáticos

O prédio possui sistema de combate a incêndio por chuveiros


automáticos em conformidade com a Norma ABNT NBR
10.897 e em conformidade com o RT do Corpo de Bombeiros
local?

Se possui, o inspetor deve, testar a abertura e fechamento de


todas as válvulas de governo existentes e verificar as
condições para livre atuação de cada chuveiro (bico).
Medida 12 - Inspeção visual em instalações elétricas de
baixa tensão

Fazer a inspeção visual na instalação elétricas de baixa


tensão, em conformidade com a Norma ABNT
NBR 5410 e em conformidade com o RT do Corpo de
Bombeiros local
Consultar o manual de inspeção visual no site
www.programacasasegura.org/br clicando em
profissionais, downloads, manual inspeção casa segura IT 41.
Inspecionar as condições da casa de máquinas do gerador de
emergência a fim de verificar principalmente as condições do
dique de proteção do tanque de combustível, os extintores e
se há a presença de materiais combustíveis no local.
Legislação Brasileira Específica

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO


BRASIL
Constituição da República Federativa do Brasil

CAPÍTULO II
DOS DIREITOS SOCIAIS
Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e
rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social:
...
...
XXII – Redução dos riscos inerentes ao trabalho,
por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;
XXIII – adicional de remuneração para as
atividades penosas, insalubres ou perigosas, na
forma da lei;
Legislação Brasileira Específica
CLT em seu Capítulo V, trata da
Segurança e da Medicina no Trabalho).
Portaria nº 3.214/78 do MTE – Aprova
as Normas Regulamentadoras - NR - do
Capítulo V, Título II, da Consolidação das
Leis do Trabalho, relativas a Segurança e
Medicina do Trabalho. (NR-07, NR-23 e sua
relação com as demais NR’s).
Legislação Brasileira Específica
Capítulo V, Seção X do Decreto nº 5.452, de 01
de Maio de 1943
Art.182. O Ministério do Trabalho estabelecerá normas
sobre: as precauções de segurança na movimentação de
materiais nos locais de trabalho, os equipamentos a
serem obrigatoriamente utilizados e as condições
especiais a que estão sujeitas a operação e a
manutenção desses equipamentos, inclusive exigências
de pessoal habilitado;
Legislação Brasileira Específica
Capítulo V, Seção XV do Decreto nº 5.452, de 01/05/1943.
Das outras medidas especiais de proteção:
Art. 200: Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições
complementares às normas de que trata este Capítulo, tendo em vista
as peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho,
especialmente sobre: medidas de prevenção de acidentes, proteção
contra incêndio em geral e as medidas preventivas adequadas, com
exigências ao especial investimento de portas e paredes, construção
de paredes corta-fogo, diques e outros anteparos, assim como
garantia geral de fácil circulação, corredores de acesso e saídas
amplas e protegidas, com suficiente sinalização;
MENSAGEM
“Há muitas pessoas que escondem o que
pensam debaixo do manto da sua imagem
social. Mas, por que tantos insistem em
viver de aparências, mostrando aquilo que
não tem, comprando aquilo que não
precisam e muitas vezes nem podem
pagar, se somos todos iguais perante Deus
e devemos valorizar as pessoas pelo que
são, e não pelo que possuem???”
ATIVIDADE
1.Faça um resumo do que você entendeu sobre Exercício de
Alerta. (Mínimo de 10 linhas, Fonte arial, tam 12. (texto copiado da web será
invalidado, assim como atividades iguais).

2.Faça uma pesquisa, utilizando as NR’s citadas em aula, sobre


as cores no Ambiente de Trabalho e sobre a indicação de
cada uma delas, citando exemplos.
3.Faça uma pesquisa sobre Brigada de Emergência, abordando:
Formação, Quantidade de membros, Funções e Atribuições.
4.Em pouca palavras, diga o que espera sobre este Módulo,
máximo de 10 linhas.
ATIVIDADE
Nossa atividade deve ter os seguintes tópicos:
Capa: + Nome do Aluno + Nome do Polo

+ Nome do Tutor + Módulo + Disciplina + Nome do Professor + Nº da Atividade.


Sumário: Tópicos da atividade e sua localização na atividade (nº da página).
Introdução: Suas considerações sobre a atividade.
Desenvolvimento: Apresentação de todos os tópicos da atividade, atendendo
ao solicitado pelo Professor, sempre mostrando sua própria produção.
Lembrando que cada tópico corresponde a um subtítulo, que deve estar
destacado do texto.
Conclusão: Suas considerações finais. Devem ser exclusivamente suas!
Bibliografia/Fonte de Pesquisa: Links e livros consultados
(Revistas técnicas também são uma ótima opção de pesquisa!)
Utilize o Guia “Minha Atividade é SFO!”
Disponível no AVA
ATIVIDADE
Obrigatória colocação da fonte de pesquisa.
Atividades devem ser enviada em .doc ou .docx
Atividades copiadas ou iguais a de
outros colegas serão invalidadas.
Prazo de entrega: até 09/03/2013 até às 23h
EVITE DEIXAR A POSTAGEM DE SUA
ATIVIDADE PARA O ÚLTIMO DIA.
“OS IMPREVISTOS PODEM LHE
PREJUDICAR”.
Dúvidas
Acesse o Fórum.

Chat dia 28/02/13 no


horário: das 20h30 às 22h.

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