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NORMAS DO DIREITO
BRASILEIRO
DECRETO-LEI Nº 4.657/42
VALIDADE (formal/material)
• Elaboração Promulgação Publicação (vigência) Entrada em vigor
• Se a lei estiver em vigor na data da retificação, esta deverá ser feita por meio de lei
nova.
VIGÊNCIA LEGAL
• Prazo de vacatio legis para divulgação e adoção de providências para seu
cumprimento.
• Contagem Lei-Complementar nº 95/1998 (Dispõe sobre a elaboração, a redação, a
alteração e a consolidação das leis).
Art. 8º A vigência da lei será indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo
razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula "entra em
vigor na data de sua publicação" para as leis de pequena repercussão.
§ 1º A contagem do prazo para entrada em vigor das leis que estabeleçam período de
vacância far-se-á com a inclusão da data da publicação e do último dia do prazo,
entrando em vigor no dia subsequente à sua consumação integral.
VIGÊNCIA LEGAL
EXEMPLO:
VIGÊNCIA LEGAL
• Prazos especiais:
Atos administrativos: vigor na data da publicação (art. 5º Dec. 572/1890);
Emenda constitucional: havendo silêncio, vigor na data da publicação;
Lei que cria ou altera processo eleitoral: entrada em vigor imediata (art. 106 CF);
Lei que cria ou aumenta contribuição social para a Seguridade Social: vacatio de 90
dias (art. 195, § 6.º, da CF);
Lei que cria ou aumenta tributo: vacatio de 90 dias (art. 150, III, “c”, da CF).
VIGÊNCIA LEGAL Ex. Lei Geral da Copa
(Lei nº 12.663/2012)
Vigência até 31.12.2014
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a
modifique ou revogue.
• Princípio da continuidade
• REVOGAÇÃO
a) AB-ROGAÇÃO (total)
b) DERROGAÇÃO (parcial)
• Supremacia da lei sobre os costumes: vedação ao desuetudo (costume
negativo/desuso).
VIGÊNCIA LEGAL
Art. 2º [...] § 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare,
quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que
tratava a lei anterior.
CC Art. 2.035 - A validade dos negócios e demais atos jurídicos, constituídos antes da
entrada em vigor deste Código, obedece ao disposto nas leis anteriores, referidas no
art. 2.045, mas os seus efeitos, produzidos após a vigência deste Código, aos
preceitos dele se subordinam, salvo se houver sido prevista pelas partes determinada
forma de execução.
VIGÊNCIA LEGAL - EFICÁCIA
DA LEI NO TEMPO
Art. 2º [...] § 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga
nem modifica a lei anterior.
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
• IRRETROATIVIDADE é a regra geral (art. 5º, XXXVI CF/1988) – direito adquirido, ato jurídico perfeito e a
coisa julgada
• RETROATIVIDADE BENIGNA (art. 5º, XL CF/1988)
• Situações de ULTRATIVIDADE ~ Ex. sucessões (CC/16)
• Vedada a REPRISTINAÇÃO*, salvo expressa previsão legal
Obs. Efeito repristinatório no controle concentrado de constitucionalidade, salvo modulação da eficácia da
decisão.
*instituto jurídico pelo qual a norma revogadora de uma lei, quando revogada, traz de volta a vigência daquela que
revogada originariamente
VIGÊNCIA LEGAL – EFICÁCIA
DA LEI NO TEMPO
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito,
o direito adquirido e a coisa julgada.
§ 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo
em que se efetuou.
§ 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele,
possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou
condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.
§ 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba
recurso.
OBRIGATORIEDADE LEGAL
Art. 3º Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.
• Segurança jurídica
• Exceções – ex. art. 139, III CC
uso de lei ou conjunto de leis em que não haja lei específica mas trate de casos
ANALOGI
semelhantes, dada a identidade de razões ou finalidades.
A
regras sociais resultantes de uma prática reiterada de forma generalizada e
COSTUME prolongada, o que resulta numa certa convicção de obrigatoriedade, de acordo com
S cada sociedade e cultura específica (RODRIGUES. E., 2006, P. 18-19)
são regras abstratas, virtuais, que estão na consciência e que orientam o
PRINCÍPIOS
entendimento de todo o sistema jurídico, em sua aplicação e para sua integração.
GERAIS DO
Remontam às bases do direito romano.
DIREITO
todo julgamento deve se realizado com equidade – sentido amplo de justiça, bom
EQUIDAD senso; diferente do julgamento por equidade – quando a lei autoriza
E expressamente.
MÉTODOS DE INTEGRAÇÃO
DAS NORMAS
Art. 4 Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os
o
Continuidade
ANALOGIA PRINCÍPIOS GERAIS DO
COSTUME Uniformidade
a) Legal: o operador do direito Obrigatoriedade DIREITO
busca norma jurídica para aplicar a
caso semelhante 1. Não lesar ninguém
a) secundum legem
2. Dar a cada um o que é
b) Jurídica: não existindo b) praeter legem – EX: seu
norma semelhante, o julgador CHEQUE PRE DATADO. Súmula 370
extrai do conjunto de normas do STJ 3. Viver honestamente
existente uma conclusão coerente,
sem escapar da “ratio legis”
c) contra legem
Interpretação extensiva – legislador diz menos do que deveria. Ex: extensão do direito do cônjuge ao
companheiro ou da Lei Maria da Penha as mulheres transexuais e homens homossexuais.
ANTINOMIA JURÍDICA
CONCEITO:
REQUISITOS:
“Atropelamento legislativo”
VIGOR EPD 03.01.2016
VIGOR CPC 18.03.2016
INTERPRETAÇÃO E FUNÇÃO
SOCIAL
Art. 5º Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às
exigências do bem comum.