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PROPORCIONALIDADE
JUSTIÇA ESTADO
IGUALDADE - COMUTATIVA IDÉIA UNIVERSAL NOMINALISMO
DISTRIBUTIVA DE DIREITO
ESTADO
POLÍCIA
ESTADO
CONSTITUCIONAL
ESTADO DOS
“DIREITOS
HUMANOS”
DIREITO – VALORES
CONCRETICIDADE
SEM INDIVIDUALIDADE
INDIVIDUALISMO TRANSPERSONALISMO
SOCIAL
SUPRA-INDIVIDUALISMO SUPRA-INDIVIDUALISMO
GUINÉ-BISSAU
Mutilação genital ainda é uma realidade para metade
das mulheres da Guiné-Bissau
Em junho de 2011 o parlamento guineense aprovou uma
lei que proíbe a mutilação genital feminina. Mais de um
ano decorrido, esta violação dos Direitos Humanos
continua a afetar metade das mulheres na Guiné-Bissau.
FONTE:ttps://www.dn.pt/sociedade/interior/mais-de-
seis-mil-mulheres-em-portugal-submetidas-a-mutilacao-
genital-feminina-5016497.html
NOTÍCIAS / GUINÉ-BISSAU
GUINÉ-BISSAU
ais de seis mil mulheres, com mais de 15 anos, residentes em Portugal, foram submetidas a alguma forma de
Mutilação Genital Feminina (MGF), indica o primeiro estudo no país sobre prevalência da MGF em território
nacional.
Destas 6576 mulheres, a maioria - 5974 - pertence à comunidade imigrante da Guiné-Bissau, a que tem maior
representação em território nacional, disse à agência Lusa Dalila Cerejo, uma das coordenadoras do estudo, por
ocasião do dia internacional de tolerância zero à mutilação genital feminina, que se assinala no sábado.
Seguem-se a Guiné-Conacri (163), o Senegal (111) e o Egito (55), as comunidades de países praticantes de MGF
mais representadas em Portugal, de acordo com o trabalho, que durou um ano e começou em março de 2014.
GLOBOMovimento quer que Mutilação Genital Feminina volte a ser permitida na Guiné-Bissau
No grupo etário entre os zero e os 14 anos, o trabalho encontrou 1830 meninas, nascidas em países praticantes
ou filhas de mães de países praticantes, que já foram ou serão submetidas à prática de MGF, afirmou.
A maior parte dos inquiridos - 87 mulheres e 37 homens - considerou a prática da MGF negativa, afirmando não
pretender submeter as filhas ao processo, que normalmente e na maioria dos casos é realizado nos países de
origem.
A socióloga explicou que "há um efeito da imigração em Portugal, uma diminuição da necessidade da prática de
MGF quando estas comunidades" estão no país, "o que é importante para a erradicação" da MGF.
Nos países de origem, as meninas que não sujeitas à MGF são rejeitadas pelas comunidades por serem
consideradas impuras, "o que significa que não vão conseguir ser aceites por
um homem, formar uma família", disse.
"A prática assenta em mitos, como o aumento da fertilidade da mulher, facilitar a higiene da
mulher, ou ser vantajosa por diminuir a infidelidade da mulher e aumentar o prazer sexual do
homem. A MGF é praticada no sentido de adaptar a mulher à relação com o homem, em
comunidades com uma ideologia patriarcal muito vincada", explicou Dalila Cerejo.
A MGF é "um dos tipos de violência contra a mulher, praticada em mulheres simplesmente
por serem mulheres, por depender delas um certo grau de apoio, em todas as esferas, ao
homem", disse.
"Não há dúvidas que o homem pode ser um ator fundamental na batalha da erradicação da
MGF", sublinhou.
"Alguns homens jovens entrevistados estão já muito atentos à situação e afirmaram que não se
casariam com uma mulher submetida a MGF. Ou seja, há um rompimento com a prática, mas
também uma revitimização das mulheres", acrescentou.
Por outro lado, nas comunidades islamizadas estabelece-se uma relação direta entre MGF e
religião, apesar de o Alcorão não determinar a prática, disse a investigadora.
Além da proteção das vítimas, o estudo recomenda um reforço da prevenção com trabalho em
rede, concertado e com estratégias comuns, com mais campanhas de sensibilização, que
envolvam de forma ativa os homens das comunidades imigrantes.
FONTE:
https://www.dw.com/pt-002/mutila%C3%A7%C3%A3o-genital-ainda-%C3%A9-
uma-realidade-para-metade-das-mulheres-da-guin%C3%A9-bissau/a-16283195
Estas campanhas devem também ser reforçadas no período da Páscoa, já que os "dados
existentes apontam para que, neste período, familiares acompanhem as meninas aos países
de origem, onde são submetidas à prática de MGF", sublinhou Dalila Cerejo.
O estudo recomenda a criação de serviços de apoio especializado para as vítimas e, na área
da formação, a realização de ações contínuas para profissionais da saúde, educação,
polícia, e lembra a necessidade de identificação e registo dos casos na Plataforma de
Dados da Saúde (PDS) da Direção-geral de Saúde.
GÂMBIA Uma república islâmica na luta contra a mutilação feminina
É também importante realizar projetos de investigação para perceber a que esta associada
a prática da MGF em países não islamizados como Moçambique, Peru e Colômbia.
A mutilação genital feminina consiste na remoção parcial ou total dos órgãos genitais
externos femininos (clitóris, pequenos e grandes lábios) e causa lesões físicas e psíquicas
graves e permanentes, como hemorragias, infeções, infertilidade e morte.
Estima-se que 140 milhões de mulheres em todo o mundo sejam mutiladas e que três
milhões de meninas estejam em risco anualmente.
A prática é mantida sobretudo em três dezenas de países africanos.
Piovesan, determinados sujeitos de direitos, ou
determinadas violações de direitos, exigem uma
resposta específica e diferenciada. Entre outros
grupos, destaca a Autora as mulheres, as crianças, os
afrodescendentes, as populações indígenas, os
portadores de deficiências, os migrantes. Conclui que
ao lado do direito à igualdade, surge também, como
direito fundamental, o direito à diferença (Piovesan
Flavia, Direitos Humanos e…, p. 74
o maior desafio à efetiva implementação dos direitos
fundamentais, é o da efetivação dos direitos sociais ou,
ainda, o direito ao desenvolvimento, que só pode ser
entendido como o desenvolvimento pleno das nações
para que tenham condições de implementar e fazer
cumprir os direitos sociais individuais e coletivos
O direito ao desenvolvimento importa, sem dúvida, em
ações esperadas dos próprios Estados, bem como atos de
cooperação inter nacional como, a exemplo, medidas que
diminuam o peso da dívida externa de países pobres, e a
luta pelo fim da pobreza extrema. Passa, igualmente, por
exigir-se dos Estados a adoção, como parâmetro
internacional para o exercício de atividades econômicas, o
human rights based approach, ou seja —nas palavras de
Piovesan— aquele que ambiciona integrar normas,
standards e princípios do sistema internacional de direitos
humanos nos planos, políticas e processos relativos ao
desenvolvimento (Piovesan, Direitos Humanos e…, p. 66)
redefinir o papel dos Estados e das organizações e instituições
financeiras internacionais —tais como o IMF (ou FMI), a WTO
(ou OCD), o Banco Mundial— reforçando suas
responsabilidades em face da necessidade de implementar-se os
direitos econômicos, sociais e culturais, da manutenção das
democracias, da tomada de medidas que reduzam o impacto de
dívidas externas, e de outras que reduzam as faixas de pobreza
extrema, não deixando assim que a chamada globalização
econômica exerça uma força nefasta contra o respeito do direito
ao desenvolvimento dos povos e das nações.
Também no setor privado deve-se acentuar, sempre, a sua
responsabilidade social, já que é o setor que mais se beneficia do
processo de globalização econômica.
pergunta que surge: quem é responsável ou
responsabilizável por violações a direitos fundamentais
por empresas multinacionais ou globais?
RESPOSTA
“a responsabilidade legal dentro de um Estado permanece com o
Estado. Mas os Estados, por si mesmos ou conjuntamente com outros
Estados, podem impor obrigações às entidades privadas, incluindo-se aí
as multinacionais, em relação ao respeito aos direitos fundamentais, e o
sistema internacional deve monitorar e implementar essas obrigações.
Estados podem impor obrigações às empresas de respeitar e reforçar os
direitos humanos das pessoas afetadas por suas atividades globais.(…) a
exemplo, temos a obrigação de um Estado em assegurar que uma
empresa sujeita à sua jurisdição e ao seu controle, não importa onde
opere, não utilize mão de obra escrava, ou trabalho infantil, evite
qualquer forma de cumplicidade em atos de tortura ou mal tratamento
ou outras medidas repressivas, e colabore com a implementação dos
direitos econômicos e sociais para as pessoas que vivem no lugar onde
essas empresas operam” (Renkin, Louis, Human Rights and…, p. 33)
Declaração de Viena, em seu parágrafo 5o., afirma que
“todos os direitos humanos são universais,
interdependentes e interrelacionados”
a consagração da internacionalização dos direitos
humanos no mundo pós Guerra Fria ocorreu na
Conferência Mundial de Direitos Humanos de Viena,
de 1993.
POLÍTICAS SOCIAIS –
METAS DE AÇÕES COLETIVAS
1-O que são interesses comuns?
2-quais interesses ou sujeitos , populações-alvo
devem ter atendimento privilegiado ? 3-quais
são os sujeitos de direitos ?
4-o que são necessitados sociais ?
5- quais critérios devem compor os princípios
da igualdade e da diferença ?