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 EDSON ROGERIO MELO JR

 ELIANE DE FÁTIMA BARBOSA


 JOSILENE RIBEIRO MARTINI
 LUANA CHAHIN DA SILVA
 SANDRO E. M. DE OLIVEIRA
 STEFANO J. DE L. TELES
 
 
 
O termo logística, de acordo com o
Dicionário Aurélio, vem do francês Logistique e
tem como uma de suas definições "a parte da
arte da guerra que trata do planejamento e da
realização de: projeto e desenvolvimento,
obtenção, armazenamento, transporte,
distribuição, reparação, manutenção e
evacuação de material para fins operativos ou
administrativos". Logística também pode ser
definida como a satisfação do cliente ao menor
custo total
Desde os tempos bíblicos, os líderes militares já se
utilizavam da logística. As guerras eram longas e
geralmente distantes e eram necessários grandes e
constantes deslocamentos de recursos. Para transportar
as tropas, armamentos e carros de guerra pesados aos
locais de combate eram necessários o planejamento,
organização e execução de tarefas logísticas, que
envolviam a definição de uma rota; nem sempre a mais
curta, pois era necessário ter uma fonte de água potável
próxima, transporte, armazenagem e ditribuição de
equipamentos e suprimentos. Na antiga Grécia, Roma e
no Império Bizantino, os militares com o título de
Logistikas eram os responsáveis por garantir recursos e
suprimentos para a guerra.
Neste trabalho, será abordada a definição de
Cadeia de Suprimentos (SC), a
particularidade de seus elos, bem como a
necessidade do bom controle dos custos de
cada fase desta cadeia com uso de um
eficiente método de custeio, mostrando que
há a necessidade de resultados positivos de
cada fase de operações, para que o
resultado final (lucro) possa ser alcançado
bem como suas vantagens competitivas.
 Mas o que é uma cadeia de Suprimento?
Segundo (Chopra e Meindl – 2004) uma
cadeia de suprimento engloba todos os
estágios envolvidos, direta ou indiretamente,
no atendimento de um pedido de um
cliente.A cadeia de suprimento não inclui
apenas fabricantes e fornecedores, mas
também transportadoras,depósitos,
varejistas e os próprios clientes.
 A logística é dividida em dois tipos de atividades
- as principais e as secundárias (Carvalho, 2002,
p. 37):
 Principais: Transportes, Manutenção de
Estoques, Processamento de Pedidos.
 Secundárias: Armazenagem, Manuseio de
materiais, Embalagem, Obtenção, Programação de
produtos e Sistema de informação.
 
 Houve tempo em que se exigia do
profissional de logística formação
universitária em engenharia. Hoje existem no
Brasil alguns cursos de formação específica
nesta área.A procura é muito grande e os
estudantes, assim que se formam,
encontram bons empregos nas empresas
especializadas.
 A distribuição é divida em outros sub-
processos tais como:
 Movimentação da linha de produção;
 Expedição;
 Gestão de estoques;
 Gestão de Transportes;
 Logística Reversa (reciclagem e devolução).
 Tradicionalmente a Distribuição configura-se
como a continuação lógica da função de
vendas, onde se faz chegar o produto ao
consumidor através de um Canal de
Distribuição
 Canal Direto – canal em que não existem
intermediários, isto é, o produto transita
directamente do produtor para o consumidor
final. Têm a vantagem de ser completamente
controlados pelos produtores e de
proporcionarem um melhor conhecimento do
mercado; por outro lado, têm o
inconveniente de não permitirem uma
grande dispersão geográfica.
 -canal em que não existem grossistas, isto é,
o produto transita do produtor para um
retalhista, ou número reduzido de retalhistas.
Os canais curtos permitem uma melhor
cobertura do mercado; contudo, requerem
uma rede de intermediários que, embora
pequena, faz com que a empresa possa ficar
dependente destes e perder o controlo do
canal
 Canal em que intervém o grossista e
eventualmente outros intermediários tais
como o importador ou o agente. Estes
canais são utilizados preferencialmente para
produtos de grande consumo e requerem
reabastecimentos frequentes dos
intermediários. Possibilitam um alcance
geográfico amplo, mas a gestão das
relações internas do Canal é mais trabalhosa
e complexa.
 A forma como o canal está organizado,
concretamente as relações entre os
intervenientes, definem a estrutura do
mesmo. Assim sendo, as estruturas dos
canais podem tomar as seguintes formas:
 Tipo de estrutura que compreende o
produtor e os intervenientes como entidades
independentes, onde os seus interesses são
individualizados, e cada um procura
aumentar os seus lucros. Esta é a estrutura
mais frequentemente utilizada pelas PMEs,
onde a grande vantagem reside na sua
flexibilidade, sendo relativamente simples de
se alterar os intervenientes.
 Algumas perguntas que devem ser feitas para
definição do modelo de distribuição com o objetivo de
entregar o produto ou serviço ao consumidor final:
 Preciso que o produto seja vendido por um varejista?
 Preciso seja distribuído por um atacadista?
 Preciso de quantos níveis no meu canal de
distribuição?
 Qual o comprimento do meu canal (quantos
intermediários)?
 Onde e quando meu produto precisa estar disponível?
 Como será minha distribuição? (exclusiva, seletiva ou
generalista).
 Nesta estrutura, o produtor e os intervenientes
actuam como um todo, e a gestão das funções
realizadas pelos membros do canal é dirigida
por apenas um componente. De grosso modo,
a gestão de todas as actividades necessárias
para a realizar a função de distribuição é
centralizada. Esta estrutura permite tirar
proveito de economias de escala e incrementa
o poder negocial junto de empresas exteriores
ao canal.
 Resulta da cooperação de duas ou mais
empresas, independentes entre si, para
conjuntamente colocarem recursos, através
de um vínculo contratual ou pela criação de
uma nova empresa.
 A escolha de intermediário é fundamental,
caso a empresa opte por uma modalidade
que os compreenda.
 Grossista
 Actua como intermediário que vende aos retalhistas, a outros
grossistas, ou mesmo até a outros fabricantes; não vende ao
consumidor ou utilizador final.
 As principais actividades que caracterizam os grossistas são:
• Compra de mercadoria ao produtor ou a outro grossista
• Agrupamento e normalização de produtos
• Transporte de mercadorias
• Armazenagem e conservação dos produtos
• Promoção e venda de produtos
• Entrega ao retalhista ou a outro grossista
• Crédito a clientes
• Assunção de risco
• Assessoria ao retalho em diversas áreas, como por exemplo, na
definição das características dos produtos, no desenvolvimento
de novos produtos, na gestão de pedidos e de stocks e na gestão
comercial e administrativa
 Retalhista
Os retalhistas são o último elo dos canais de
distribuição. São eles que contactam
directamente com os consumidores e, como
tal, têm um melhor conhecimento do
mercado, nomeadamente das necessidades
dos seus clientes.
 Redução de custos
 Criação de sortido
 Movimento físico do produto até ao último
destino
 Realização da actividade de marketing
 Transmissão da propriedade
 Financiamento
 Serviços adicionais
 Assunção de riscos
 é um conceito subjetivo que está relacionado
diretamente às percepções de cada
indivíduo. Diversos fatores como cultura,
modelos mentais, tipo de produto ou serviço
prestado, necessidades e expectativas
influenciam diretamente nesta definição.
 Com utilização de indicadores,
principalmente os voltados para definição de
estratégias, as empresas desfrutam de um
conhecimento profundo do negócio.
Possibilita conhecer o foco de sua atuação.
Identificando com clareza qual é a sua
fortaleza, exploram mais os quadros de
oportunidades empresariais, e de outra
forma conhecem suas fraquezas, além de
prepara-se contra as ameaças encontradas.
 Stock, em Portugal, estoque, no Brasil, ou
existências (em logística) são designações
usadas para definir quantidades
armazenadas ou em processo de produção
de quaisquer recursos necessários para dar
origem a um bem (Filho, 2006, p. 62) com a
função principal de criar uma independência
entre os vários estágios da cadeia produtiva.
 Uma das principais vantagens dos estoques é
poderem ser usados para enfrentar uma situação de
falta, de privação do que é necessário.
 Quando apesar de não se verificar uma produção
constante, um estoque consegue satisfazer uma
procura uniforme.
 De modo a enfrentar variações ou balanços da
procura, mesmo sendo essa procura mais ou menos
constante.
 Possibilidade de se poder adquirir a baixos preços
para se revender quando os preços são elevados.
 Evitar o desconforto devido a entregas e aquisições
com elevada frequência.
 A armazenagem de materiais compreende
dois tipos de custos:
 Custos variáveis;
 Custos fixos.
 Nos custos variáveis relacionados com
os estoques, temos: custos de
operação e manutenção dos
equipamentos, manutenção dos
estoques, materiais operacionais e
 instalações, obsolescência e
deterioração e custos de perdas.
 Nos custos fixos, temos:
equipamentos de armazenagem e
manutenção, seguros, benefícios a
funcionários e folha de pagamentos
e utilização do imóvel e mobiliário.
 Em relação aos custos associados à
gestão de estoques, estes podem ser
separados em três áreas principais
(Garcia et al., 2006, p.14):
Custos de manutenção de estoques;
Custos de pedido;
Custos de falta.
 Existem diversas classificações dos
estoques. De acordo com a natureza
dos produtos fabricados, da actividades
da empresa, os estoques recebem
diferentes classificações (Filho, 2006, p.
62).
 Do ponto de vista do processo produtivo
 Estoque de produtos em processo
 Estoque de matéria-prima e materiais auxiliares
 Estoque operacional
 Estoque de produtos acabados
 Estoque de materiais administrativos
 Estoque de segurança ou mínimo
 De modo a avaliar os estoques, podemos
considerar quatro critérios usualmente
utilizados, sendo eles:
 PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair);
 UEPS (último a entrar, primeiro a sair);
 Preço médio ponderado.
 Custo Padrão (Standard Cost)
 Planejamento de demanda (previsão)
 Colaboração de demanda (processo de resolução colaborativa para
determinar consensos de previsão)
 Promessa de pedidos (quando alguém promete um produto para um
cliente, levando em conta tempo de duração e restrições)
 Otimização de rede estratégica (quais produtos as plantas e centros
de distribuição devem servir ao mercado) - mensal ou anual
 Produção e planejamento de distribuição (coordenar os planos reais
de produção e distribuição para todo o empreendimento) - diário
 Calendário de produção - para uma locação única, criar um
calendário de produção viável. - minuto a minuto
 Planejamento de redução de custos e gerência de desempenho -
diagnóstico do potencial e de indicadores, estratégia e planificação
da organização, resolução de problemas em real time, avaliação e
relatórios contábeis, avalição e relatórios de qualidade.
 Reduzir custos;
 Aumentar a eficiência;
 Ampliar os lucros;
 Melhorar os tempos de ciclos da cadeia de
fornecimento;
 Melhorar o desempenho nos relacionamentos com
clientes e fornecedores;
 Desenvolver serviços de valor agregado que dão a
uma empresa uma vantagem competitiva;
 Obter o produto certo, no lugar certo, na
quantidade certa e com o menor custo;
 Manter o menor estoque possível.

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