Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Campus de Florianópolis
Departamento Acadêmico de Metal-Mecânica
Curso Técnico de Mecânica Industrial – ProIn II
Processos de Fabricação
Fundição
Fundição
CARACTERÍSTICAS
2
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
CARACTERÍSTICAS
3
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
POTENCIALIDADES
1. Vantagem econômica
Caminho mais curto entre matéria-prima e peça acabada
2. Flexibilidade quanto à dimensões e peso
De algumas gramas até toneladas
3. Moldagem de formas complexas
Liberdade de formas (líquido se molda com facilidade)
4. Economia de peso
Pode-se moldar uma peça com a espessura final desejada
5. Produção em série
Fácil automação
6. Economia de usinagem
Bom acabamento superficial e boas tolerâncias dimensionais
4
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
Possíveis rotas da fabricação utilizando a Fundição
5
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
HISTÓRICO
Fundição
HISTÓRICO
60 Séculos de empirismo x 5 décadas
de ciência
Fundição
HISTÓRICO
60 Séculos de empirismo x 5 décadas
de ciência
8
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
HISTÓRICO
60 Séculos de empirismo x 5 décadas
de ciência
9
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
ASPECTOS GERAIS
SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
10
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Importância da Solidificação
11
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
12
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
13
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Na solidificação de um metal tem-se a formação de,
geralmente, vários núcleos cristalinos envolvidos
em um líquido que possui natureza amorfa.
T (ºC)
Subresfriamento
Tf
ΔT
Liq. Liquido
+
Sólido Sólido
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Nucleação
1. Nucleação Homogênea – o núcleo sólido “nasce”
totalmente a partir do líquido
15
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Nucleação homogênea
rcrítico
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Nucleação homogênea
Raio do núcleo, r
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Nucleação homogênea
Na nucleação homogênea é necessário um
subresfriamento térmico para se estabilizar um ou
mais núcleos e então a partir dele(s) ocorrer
a solidificação
Material Pb Ag Cu Ni Fe H2O
18
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Nucleação Heterogênea
19
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Nucleação Heterogênea
A nucleação depende da
afinidade do material a ser
Líquido Sólido solidificado e do substrato
O ângulo é o ângulo de
molhamento e está relacionado
Substrato com a afinidade entre os materiais
Se ↓ ↔ Nucleação ↑
20
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Nucleação Heterogênea
21
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Nucleação Heterogênea
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Crescimento da fase sólida – Uniforme
Sólido
23
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Crescimento da fase sólida – Colunar
24
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Crescimento da fase sólida – Dendrítico
25 Dendritas
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Crescimento da fase sólida metal puro
26
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Crescimento da fase sólida metal puro
Fonte: G.F Van der Voort. Microstructre of nonferrous alloys (2002)
Aluminio super-puro
Revela microestrutura de grãos alfa equiaxiais
27
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Crescimento da fase sólida metal puro
Fonte: G.F Van der Voort. Microstructre of nonferrous alloys (2002)
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Crescimento da fase sólida em ligas metálicas
29
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Crescimento da fase sólida ligas
Fonte: G.F Van der Voort. Microstructre of nonferrous alloys (2002)
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Crescimento da fase sólida ligas
Fonte: G.F Van der Voort. Microstructre of nonferrous alloys (2002)
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Desenvolvimento da macroestrutura da solidificação
Núcleos
Grãos coquilhados
Grãos colunares
32
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Desenvolvimento da macroestrutura da solidificação
33
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Desenvolvimento da macroestrutura da solidificação
Grãos colunares
Região Coquilhada
Grãos Equiaxiais
34
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Desenvolvimento da macroestrutura da solidificação
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Desenvolvimento da macroestrutura da solidificação
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Utilizando inoculantes
37
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Utilizando inoculantes aço ferrítico (Fe-Si)
Fundição
PROCESSOS DE FUNDIÇÃO
39
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Etapas genéricas
Fundição
PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Etapas genéricas
Inspeção
Metais e aditivos
Matéria-prima modelo
Forno de Fusão Rebarbação e limpeza
41
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Fabricação dos modelos
Fundição
PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Fabricação dos modelos (exemplos)
43
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Fabricação dos modelos (exemplos)
44
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Fabricação dos Moldes
45
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Fabricação dos Moldes
de moldes.
Por exemplo:
molde em areia...
46
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Os Machos formam
a cavidade interna da
peça fundida
47
Macho
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Fabricação dos Machos (macharia)
48
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Obtenção do metal líquido (fusão)
1. Forno Cubilô
2. Forno a indução
3. Forno a arco voltaico
49
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Obtenção do metal líquido (fusão)
50
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Enchimento do molde (vazamento)
51
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Retirada da peça (desmoldagem) corte e limpeza
Fundição
PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Inspeção
Raios X
Partículas
Magnéticas
Líquidos
Penetrantes
Fundição
PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Principais tipos
1. Fundição em areia
2. Fundição em casca (shell molding)
3. Fundição em cera perdida
4. Fundição em moldes permanentes Principal diferença
5. Fundição em molde cheio entre eles é em
como os moldes são
6. Fundição centrífuga obtidos
7. Fundição e forjamento
8. Fundição a vácuo
9. Fundição melt-spinning
10. Fundição contínua
54
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM AREIA
55
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM AREIA
56
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM AREIA
Características do molde em areia
1. Resistência mecânica
Deve suportar o peso do metal líquido
2. Permeabilidade
Deve permitir que os gases liberados pelo líquido escapem
3. Resistência à erosão
Deve resistir à ação do líquido que flui durante o vazamento
4. Colapsibilidade
Deve permitir a contração do metal sem perder integridade
5. Baixa aderência ao metal fundido
Deve se separar facilmente do metal quando solidificado
6. Econômico
Baixo custo pois neste caso teremos uma peça por molde
57
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM AREIA
Tipos de molde em areia
Fundição
FUNDIÇÃO EM AREIA
Vantagens e desvantagens da areia verde
Vantagens Desvantagens
59
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM AREIA
Canais no molde em areia
Bacia de vazamento Canal de espuma Massalote
Canal de descida
Canal de distribuição
Canal de ataque Canal de subida
60
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM AREIA
Etapas na produção do molde em areia verde
61
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM AREIA
Etapas na produção do molde em areia verde
Compactação automatizada
62
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM AREIA
Etapas na produção do molde em areia verde
Defeito
(excesso de umidade na areia)
Caixa é virada
63
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM AREIA
Etapas na produção do molde em areia verde
64
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM AREIA
Etapas na produção do molde em areia verde
65
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM AREIA
Etapas na produção do molde em areia verde
66
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM AREIA
Etapas na produção do molde em areia verde
Fechamento do molde
67
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM AREIA
Etapas na produção do molde em areia verde
68
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM AREIA
Etapas na produção do molde em areia verde
Rebarbação e limpeza
69
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM CASCA
(SHELL MOLDING)
70
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM CASCA
Características
Fundição
FUNDIÇÃO EM CASCA
Características
A cura da resina poder ser realizada a quente ou a frio
Fundição
FUNDIÇÃO EM CASCA
Obtenção do molde – Cura a quente
Fundição
FUNDIÇÃO EM CASCA
Obtenção do molde – Cura a quente
Fundição
FUNDIÇÃO EM CASCA
Obtenção do molde – Cura a quente
Fundição
FUNDIÇÃO EM CASCA
Obtenção do molde – Cura a quente
O calor do modelo
funde parcialmente a
resina da mistura que
fica próxima ao modelo
unindo as partículas de
areia, nesta região
76
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM CASCA
Obtenção do molde – Cura a quente
Fundição
FUNDIÇÃO EM CASCA
Obtenção do molde – Cura a quente
Fundição
FUNDIÇÃO EM CASCA
Obtenção do molde – Cura a quente
Fundição
FUNDIÇÃO EM CASCA
Obtenção do molde – Cura a quente
Fundição
FUNDIÇÃO EM CASCA
Características – CURA A QUENTE
1. Este processo produz somente metade do molde
2. Menor espaço para estocagem
3. Redução na quantidade de areia necessária
4. Fornece bom acabamento superficial
5. Boa estabilidade dimensional
6. Facilidade de liberação de gases (permeabilidade)
7. Processo facilmente automatizado
8. Mais adequado para peças complexas
9. O vazamento é realizado por gravidade
Fundição
FUNDIÇÃO EM CASCA
Obtenção do molde – Cura a FRIO
82
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM CASCA
Características – CURA A FRIO
83
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
84
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA
85
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA
Características
86
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA
Obtenção do modelo de cera
1. Usinagem da cera
2. União de sub-partes de cera formando o modelo
3. Moldagem da cera no estado sólido
4. Moldagem da cera no estado líquido
87
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA
Obtenção do modelo de cera
88
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA
89
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA
Banho de lama
90
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA
Remoção da cera e
cura da casca cerâmica
Autoclave
91
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA
Vazamento do metal
92
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA
93
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA
RESUMO
94
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA
Vantagens e desvantagens
95
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM MOLDES
PERMANENTES
(DIE CASTING)
96
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Características
1. Como o próprio nome sugere, o molde (metálico) pode
ser utilizado repetidas vezes;
2. Um único molde é capaz de produzir muitas peças (da
ordem de 100.000 peças);
3. Neste processo o metal líquido pode ser vazado por
gravidade ou sob pressão;
4. Produz peças com boa precisão dimensional e bom
acabamento superficial;
5. É necessário que a peça tenha geometria adequada para
possibilitar a extração do molde.
6. É utilizado geralmente na fundição de metais de baixo e
médio ponto de fusão.
97
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Matéria-prima adequada ao processo
98
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Vazamento por gravidade
99
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Vazamento por gravidade
100
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Vazamento por gravidade
101
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Vazamento por gravidade
Molde
com
fechamento
automático
102
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Vazamento por gravidade
103
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Sob pressão - Características
104
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Sob pressão - MOLDES
105
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
1. Câmara Quente
2. Câmara Fria
106
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Sob pressão – Câmara quente
107
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Sob pressão – Câmara quente - Características
1. Reduz tempo de obtenção da peça ao mínimo;
2. O metal líquido necessita percorrer uma pequena
distância para preencher o molde em cada ciclo;
3. É um processo de operação rápida variando de 1s (para
peças de poucos gramas) a 30s (para alguns kg);
4. Usado geralmente para metais de baixo ponto de fusão
como chumbo e ligas de zinco.
Fundição
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Sob pressão – Câmara fria
109
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Sob pressão – Câmara fria - Características
110
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Peças produzidas por fundição sob pressão
111
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Peças produzidas por fundição sob pressão
Peças
automotivas
em
alumínio
112
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Peças produzidas por fundição sob pressão
Carcaça da
bomba de
óleo de um
motor a
gasolina
113
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
SOB PRESSÃO - Vantagens e desvantagens
Fundição
115
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM MOLDE CHEIO
Características
116
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM MOLDE CHEIO
Sequência do processo
117
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO EM MOLDE CHEIO
Seqüência do processo
118
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO CENTRÍFUGA
119
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO CENTRÍFUGA
Características
120
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO CENTRÍFUGA
121
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO CENTRÍFUGA
122
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO CENTRÍFUGA
123
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO CENTRÍFUGA
Distribuição por força centrífuga
124
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO CENTRÍFUGA
Distribuição por força centrífuga – Moldes Poliméricos
125
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO E FORJAMENTO
(squeeze casting)
126
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO E FORJAMENTO
Características
127
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO E FORJAMENTO
128
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO A VÁCUO
129
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO A VÁCUO
Características
130
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO A VÁCUO
131
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO MELT-SPINNING
132
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO MELT-SPINNING
Características
133
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO MELT-SPINNING
134
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO CONTÍNUA
135
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO CONTÍNUA
Características
136
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO CONTÍNUA
137
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO CONTÍNUA
Produção de lingotes
(lingotamento contínuo)
138
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
FUNDIÇÃO CONTÍNUA
Vantagens
1. Maior produtividade
2. Uniformidade do produto
3. Menor consumo energético
4. Redução de mão-de-obra
5. Melhor qualidade do produto
139
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES
NA FUNDIÇÃO
140
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Principais descontinuidades na fundição
Fundição
BOLHAS
VAZIOS
POROSIDADE
142
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Bolhas, vazios ou porosidades
143
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Bolhas, vazios ou porosidades - CAUSAS
Se originam quando os gases dissolvidos no metal líquido não
são eliminados durante o processo de vazamento ou
solidificação devido a:
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Bolhas, vazios ou porosidades
Aparentes: defeitos são
evidenciados na superfície
da peça
Detectáveis a olho nu ou
com auxílio de líquidos
penetrantes
145
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Bolhas, vazios ou porosidades
Detectáveis geralmente
com auxílio de raios X
146
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Bolhas, vazios ou porosidades – COMO EVITAR
147
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
JUNTA FRIA
148
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Junta Fria
149
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Junta Fria – CAUSAS E SOLUÇÕES
Causas
• entupimentos de canais de ataque;
• massalotes ineficientes;
• baixas temperaturas de vazamento.
Soluções
• aumentar a fluidez do metal;
• pré-aquecer o molde;
• aumentar da temperatura de vazamento.
150
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
TRINCAS DE
CONTRAÇÃO
151
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Trincas de contração
152
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Trincas de
contração
153
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Trincas de contração – CAUSAS E SOLUÇÕES
Causas
• impossibilidade da peça contrair-se livremente devido a um projeto
inadequado dos machos e moldes que geram mudanças bruscas
de seções
• machos muito rígidos
• restrições à contração pelos canais de alimentação ou
massalotes.
Soluções
• utilizar machos mais elásticos
• alterar o projeto para evitar variações abruptas de seções
• modificar o sistema de alimentação
154
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
REBARBAS
155
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Rebarbas
São saliências do
metal em torno da
linha de divisão do
molde
156
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Rebarbas – CAUSAS E SOLUÇÕES
Causa
• ocorre pelo fluxo do metal líquido para o interior do
espaço existente entre as duas partes do molde.
Soluções
• Fixação rígida das caixas do molde
• Redução da temperatura de vazamento
157
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
INCLUSÃO
DE AREIA
158
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Inclusão de areia
É a inclusão de areia do
molde na peça. Isso causa
problemas de usinagem:
os grãos de areia são
abrasivos e, por isso,
danificam a ferramenta.
Além disso, causam
defeitos na superfície
da peça.
159
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Inclusão de areia – CAUSAS E SOLUÇÕES
Causas
• erosão (lavagem)
• quebra de cantos do molde.
• fechamento inadequado do molde.
• transporte inadequado do molde.
• limpeza inadequada do molde.
Soluções
• aumento do grau de preparação da mistura
• aumento do grau de compactação do molde nos pontos críticos
• a utilização de areia base mais fina (rugosidade).
• alterando o sistema de enchimento
160
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
RECHUPES
161
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Rechupes
162
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Rechupes - Causa
Ocorrem devido a contração dos metais durante sua
solidificação. A primeira parte do metal a solidificar
é aquela que está em contato com o molde, ou seja,
aonde ocorre a maior troca de calor, solidificando
o material antes que os vazios consigam submergir.
163
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Rechupes - Solução
164
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
SEGREGAÇÃO
165
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Segregação
166
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Segregação
167
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Segregação – CAUSAS E SOLUÇÕES
Causas
• No caso de uma impureza ser menos solúvel no estado sólido,
estas vão acompanhando o metal líquido remanescente a medida
que a solidificação se processa, indo acumular-se no interior da
peça.
Soluções
• a segregação pode ser minimizada pelo rigoroso controle da
composição química e/ou da velocidade de resfriamento.
168
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
ALIMENTAÇÃO
INSUFICIENTE
169
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Alimentação insuficiente
170
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Alimentação insuficiente – CAUSAS E SOLUÇÕES
Causas
• alimentação insuficiente do molde;
• falta de fluidez da mistura;
• grau de compactação deficiente;
• massalotes e moldes pequenos.
Soluções
• aumentar a temperatura de vazamento
• reconsiderar o posicionamento do molde seu tamanho e nº de
canais
171
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
GRANULAÇÃO
GROSSEIRA
172
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Granulação grosseira
173
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Granulação grosseira
Causas
• Pequeno gradiente térmico durante a solidificação.
Soluções
• agitação e vibração ultrassônica
• uso de inoculantes;
• pode ser destruída posteriormente por tratamento térmico ou
conformação mecânica.
174
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
QUEBRA DE PARTE
DOS MOLDES
175
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Quebra de partes do molde
Fragmentação do molde
durante o manuseio ou
durante o vazamento do
metal líquido, afetando
a geometria final da peça
176
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Quebra de partes do molde
Causas
• Normalmente a principal causa deste tipo de defeito é a baixa
plasticidade de areia, aliada, eventualmente, a uma baixa
resistência mecânica do molde, bem como a uma desregularem
do sistema de extração de moldes da máquina
Soluções
• aumento do grau de preparação da mistura
• compactação adequada do molde da máquina
• melhora do sistema de extração de moldes da máquina
• cuidados na colocação de machos nos moldes
177
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
SUPERFÍCIE
ÁSPERA
178
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Superfície áspera
Rugosidade elevada da
superfície da peça
179
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Superfície áspera
Causas
• uso de areia base muito grossa
• elevada temperatura da areia preparada.
• excesso de umidade
Soluções
• Controlar granulometria da areia utilizada
• Controlar umidade da areia
180
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
ESCAMAS
181
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Escamas
Destacamento de
parte da superfície
182
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Escamas
Causas
• excesso de tensões de compressão do molde.
Soluções
• melhora do grau de preparação da mistura
• redução do grau de compactação do molde.
183
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
MICROPOROSIDADE
DE HIDROGÊNIO
184
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Microporosidade de hidrogênio
Microporosidade
causada pela dissolução
de hidrogênio oriundo
principalmente da areia e
formação de gás H2
durante a solidificação
185
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Microporosidade de hidrogênio
Causas
• Embora também possa ser proveniente de problemas
existentes com a carga metálica, na maioria das vezes sua
origem reside na areia, sendo proveniente principalmente de
elevada temperatura da areia.
Soluções
• melhora do grau de preparação da mistura
• otimização da composição da mistura
• utilização de areia de retorno o mais fria possível.
186