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Aula 1 - Filosofias Educacionais
Aula 1 - Filosofias Educacionais
EDUCACIONAL
Fga. Ms. Elaine C. Gemaque de Matos Paiva
UNIDADE I - HISTÓRICO DA REABILITAÇÃO DO
DEFICIENTE AUDITIVO.
■ FILOSOFIAS E MÉTODOS PARA REABILITAÇÃO DO DEFICIENTE
AUDITIVO (CRIANÇA, ADOLESCENTE, IDOSO):
■ ORALISMO,
■ ACUPÉDICO;
■ AUDIOFONATÓRIO;
■ AURAL;
■ VERBO TONAL;
■ COMUNICAÇÃO TOTAL;
■ BILINGUISMO.
FILOSOFIAS E MÉTODOS PARA
REABILITAÇÃO DO DEFICIENTE AUDITIVO
ORALISMO...
O QUE SERIA?
ORALISMO
■ Pontos negativos (-):
• confuso;
• exigia esforço muito grande do aprendiz;
• as habilidades de escrita dos alunos continuava sem conseguir se expressar e muitas
vezes apresentavam dificuldades de compreensão diante da ambiguidade da língua
Portuguesa.
• Imposição aos alunos surdos da necessidade de aprender a “falar” utilizando severos métodos de
fonoarticulação, treinamento de leitura labial e o “acorrentamento” de mãos sendo impedido de
qualquer tentativa de sinalização por eles como recurso do aprendizado da fala.
oralismo
2 - Voz: voz de boa qualidade. A boa voz está diretamente ligada às respostas apresentadas
no audiograma;
3 - Fala: a boa inteligibilidade de fala na está na sua articulação, mas sim na sua melodia e
ritmo da fala, dependendo da duração e da intensidade das estruturas fonéticas;
Não é possível separar estes enfoques. Devem aparecer em uma sequencia natural, podendo
vir em diferentes ordens. O ideal é que eles estejam presentes em todas as terapias da
criança.
Método Verbotonal
4 - Rítmica Musical: trabalha o corpo para estimulação da fala com seus valores (nível
suprassegmentar: ritmo / entonação / tensão / intensidade / pausa);
■ Objetivos da metodologia:
■ Estágio do tratamento:
• Conscientização dos pais na utilização de uma boa estimulação, lembrando sempre que a
disciplina, a continuidade e a perseverança são fundamentais para o sucesso do tratamento.
Comunicação Total
■ Surge a partir do questionamento e da ineficácia do
oralismo;
■ A comunicação total, como o próprio nome indica, não
inclui técnicas e recursos para estimulação auditiva,
adaptação de aparelho de amplificação sonora individual
(AASI), leitura labial, oralização, leitura e escrita.
■ Pelo contrário, prega uma completa liberdade nas práticas
de quaisquer estratégias que permitam resgate de
comunicação, seja por meio de linguagem oral, de sinais, da
datilografia, ou pela combinação desses modos
(CICCONE,1990)
Recursos da comunicação Total:
■ Língua de Sinais
■ Língua Oral
■ Gestos
■ Fala
■ Leitura Labial
■ Alfabeto Manual
■ Leitura da escrita
■ Rítmo
■ Mímica e outros
A comunicação Total leva em
consideração as características da
pessoa com surdez, utilizando todo e
qualquer recurso possível a
comunicação, a fim de potencializar as
interações sociais, considerando as
áreas cognitivas , linguísticas e afetiva
dos alunos.
Defendem...
■ Uma filosofia que requer a incorporação de modelos auditivos,
manuais e orais para assegurar a comunicação eficaz entre as
pessoas. Defende a utilização de inúmeros recursos
linguísticos. Todos com facilitadores de comunicação com as
pessoas surdas, privilegiando a comunicação e a interação com
as línguas.
■ Cada indivíduo deve ter direito de escolher qual dos recursos
linguísticos ele pretende aprender. A comunicação total propõe
oferecer todos os recursos possíveis para essa liberdade seja
assegurada, como a língua de sinais, a datilografia, o português
sinalizado, etc. Todos esses códigos manuais são usados
obedecendo à estrutura gramatical da língua oral.
Adentos...
■ Não existe estudos concretos no Brasil sobre o desempenho acadêmico de surdos que
tiveram o ensino na comunicação total. Porém de acordo com o senso demográfico
Escolar de 2006, as matrículas de alunos surdos no ensino superior foram de 11.999.
■ A diferença entre o bimodalismo e a comunicação total é que a Comunicação Total não é
uma técnica, mas sim um filosofia, onde inúmeras formas de ensino podem ser utilizadas
se adequando as necessidades da criança surda.
■ A C.T. não nega a língua natural da pessoa com surdez, por outro lado, oferece a ela outras
formas de ensino. Quando bem trabalhada e respeitando o desejo do indivíduo, não se
torna difícil e permite ele aprender mais de uma forma de coomunnicação. Diferente o
oralismo que obriga ele a se comunicar por fala, e do bilinguísmo que precocemente foca
na LIBRAS, impondo somente este recurso por derterminado período de tempo.
A língua de URUBU-KAAPOR
■ O desafio da interação de crianças surdas nas escolas indígenas é grande.
O trabalho do professor consiste em educa-los na língua portuguesa, no
idioma da aldeia, na linguagem de gestuais própria da tribo e na
LIBRAS. Outro desafio é o preparo dos professores e a visão da tribo
sobre os surdos.
■ No maranhão a comunidade URUBU-KAAPOR se destaca, pois tendo
uma elevada incidência de pessoas surdas (uma em cada 75) a tribo
desenvolveu de uma forma própria a partir da comunicação total
existente uma Língua de Sinais. Toda a comunidade domina os gestos,
assim um surdo visitando uma aldeia distante tem capacidade de
comunicar com um membro de outra aldeia sem problema.
Comunicação Total
BILINGUÍSMO
O-ACUPÉDICO
O-
AUDIOFONATORIO
O-AURAL
O- VERBOTONAL
Referencias Bibliográficas: