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Manejo de enfermagem

no período
intraoperatório
INTEGRANTES

ABIQUEILA ANA CLARA BRUNA


SÂMILLA DA SILVA SILVA LIMA TAWANY
SANTOS
COSTA
LETICIA DA MICKAELLY SIELLY SMILLY
SILVA LIMA DE SOUSA ALMEIDA
MUNIZ SOUZA LUCENA SILVA
01 02
Equipe cirúrgica, enfermeira Cirurgião, primeiro
circulante e instrumentador assistente, anestesiologista
TÓPICOS cirúrgico

03 04
Principios de assepsia Experiência cirúrgica e
cirúrgica tipos de anestesia e sedação

05
Complicações potenciais intraoperatória e
processo de Enfermagem
01
EQUIPE CIRÚRGICA:
PACIENTE, ENFERMEIRO
CIRCULANTE E
INSTRUMENTADOR
CIRÚRGICO
EQUIPE CIRÚRGICA
É formada por um grupo de profissionais
habilitados e capacitados para trabalharem juntos
e harmonicamente. Cada profissional possui sua
respectiva competência para desenvolver sua
função ao longo de todo o procedimento
cirúrgico

Fazem parte da equipe cirúrgica:


o paciente, o cirurgião, o
anestesista, enfermeiro
circulante, o instrumentador,o
primeiro assistente e o
anestesiologista
O PACIENTE
É a pessoa que será submetida a cirurgia.
O paciente está sujeito a vários riscos. Os
resultados incomuns, mas possíveis, da
experiência cirurgica são: infecção, falha na
cirurgia para aliviar os sintomas ou corrigir
uma deformidade; complicações temporárias
ou permanentes relacionadas com o
procedimento ou com o agente anestésico;
morte
O ENFEMEIRO CIRCULANTE
o enfermeiro circulante gerencia a SO e protege a segurança e a saúde do paciente, acompanhando as
atividades da equipe cirúrgica, verificando as condições da SO e avaliando continuamente o paciente em
busca de sinais de lesão, bem como implementando intervenções apropriadas. A principal responsabilidade
é a verificação do termo de consentimento; se este não tiver sido obtido, não é possível iniciar a cirurgia.

• Monitora práticas assépticas


• Monitora o paciente e documenta
atividades
• Verifica o termo de consentimento
• Assegura que seja feito e documentado a
segunda verificação do procedimento e
local cirúrgico
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Ao exercer a advocacia dos pacientes, os
enfermeiros intraoperatórios monitoram os fatores
• Fornecer segurança e que têm potencial de causar lesões, tais como a
bem estar posição do paciente, o mau funcionamento dos
• Coordenar a equipe equipamentos e os riscos ambientais. Além disso,
• Realizar a assepsia e também protegem a dignidade e os interesses do
atividades de circulação paciente enquanto ele está sob anestesia.
Responsabilidades adicionais do enfermeiro
da SO. incluem manter os padrões cirúrgicos de cuidado,
identificar os riscos e minimizar as complicações
INSTRUMENTADOR CIRÚRGICO
É o braço direito do cirurgião • Assepsia das mãos
durante um procedimento • Montagem das mesas estéreis
• preparo de suturas, ligaduras e
operatório. Ele é o responsável por
equipamentos especiais
preparar e fornecer o instrumental
• assistência ao cirurgião
e material cirúrgico ao médico ou
auxiliar durante a operação.
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Equipe cirúrgica, enfermeira Cirurgião, primeiro
circulante e instrumentador assistente, anestesiologista
TÓPICOS cirúrgico

03 04
Principios de assepsia Experiência cirúrgica e
cirúrgica tipos de anestesia e sedação

05
Complicações potenciais intraoperatória e
processo de Enfermagem
02
EQUIPE CIRÚRGICA:
CIRURGIÃO, PRIMEIRO
ASSISTENTE,
ANESTESIOLOGISTA
Cirurgião

O cirurgião, que pode ser médico ou odontólogo, realiza


procedimento cirúrgico e lidera a equipe cirúrgica. Nos EUA as
qualificações e treinamentos devem aderir as normas da Joint
Comission, às normas do hospital e as práticas e procedimentos
reconhecidos pela legislação.

Primeiro assistente
O primeiro assistente é um médico membro da equipe
da SO que atua sob a supervisão direta do cirurgião. As
responsabilidades do primeiro assistente pode incluir
manipular tecidos, fornecer exposição do campo
cirúrgico, suturar e manter a hemostasia.
Anestesiologia ou anestesia Este também é possível determinar os níveis de
O anestesiologista ou anestesia é um médico fármaco anestésicos no corpo; um espectrômetro
especificamente treinado na arte e ciência da de massa pode fornecer leituras instantâneas dos
anestesiologia, isto é, um profissional de saúde níveis de concentração críticos nos terminais de
qualificado e especificamente treinado que exibição. Utilizando para avaliar a capacidade do
administrar medicamentos anestésicos. cliente de respirar sem ajuda ou necessidade de
assistência mecânica se a ventilação for ruim e o
cliente não estiver respirando bem
•Usa-se um sistema de classificação do estado físico para independentemente.
determinar a condição do cliente. O cliente classificado como
P2, P3 ou P4 tem uma doença sistêmica que pode ou não está
relacionada com a causa cirúrgica. Se um cliente com uma
classificação P1, P2, P3, P4 ou P5 precisar de uma cirurgia
de emergência adiciona-se “E” a designação do estado físico
(p. ex, P1E,P2E). O P6 refere-se a um cliente que está com
morte cerebral e está sendo submetido a cirurgia como um
doador de órgãos.
AMBIENTE CIRURGICO Na vestimenta, os cirurgiões e outros membros da equipe
cirúrgica vestem roupas estéreis adicionais e equipamentos de
é conhecido por sua rígida a temperatura baixa. O proteção durante a cirurgia, que são Conjunto de calça e
centro cirúrgico tem portas duplas e o acesso é blusa, vestidos, macacões, ventais e jaqueta de algodão bem
limitado a funcionários autorizados devidamente ajustados, devem ser roupas com mangas longas; também
trajados. As precauções externas inclui a adesão aos máscaras descartáveis que tem eficiência de 95%, trocadas a
princípios de assepsia cirúrgica; é necessário controle cada procedimento; Protetores de cabeça que devem cobrir
rigoroso do ambiente, incluindo restrições de tráfego. completamente sapatos fechados e próprios, com uso de
propés descartáveis; e unhas curtas

Muitas metas nacionais de segurança do cliente estão


destinadas as áreas perioperatória. No entanto, aquela
com relevância mais direta para o SO é identificar os
riscos de segurança ao cliente. O risco, em especial, é o
risco de incêndio no centro cirúrgico, decorrente de três
fatores: a fonte de combustível, a fonte de oxigênio e um
mecanismo para acender fogo.
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Principios de assepsia Experiência cirúrgica e
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Complicações potenciais intraoperatória e
processo de Enfermagem
03 PRINCIPÍOS DA
ASSEPSIA
CIRÚRGICA
A assepsia cirúrgica impede a contaminação da ferida cirúrgica.

A adesão rigorosa a princípios de assepsia cirúrgica pela equipe de SO é essencial para a prevenção
de infecções do local cirúrgico.

TERMOS
Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de
microorganismos num ambiente que logicamente não os tem.

Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de


microorganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e
para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes.

Degermação: é a remoção de detritos e impurezas na pele.


ESTERILIZAÇÃO DOS MATERIAS
CIRÚRGICOS
Todos os materiais cirúrgicos, instrumentos, agulhas, suturas, curativos, luvas, capas e soluções que possam
entrar em contato com a ferida cirúrgica ou tecidos expostos devem ser esterilizados antes do uso.

Os artigos hospitalares são classificados em três categorias de acordo com a finalidade de utilização destes materiais, e
o grau de desinfecção ou esterilização utilizado.
Artigos Críticos: São artigos Artigos Semi-Críticos: São artigos que entram em Artigos Não-Críticos: São artigos que entram em
que oferecem alto nivel de contato com membranas mucosas íntegras ou pele contato com pele íntegra, mas não com mucosas,
infecção hospitalar devendo ser não íntegra. Estes artigos requerem desinfecção de devido a pele intacta ser uma barreira efetiva a
tratados com autoclavagem, alto nível podendo ser utilizar a pasteurização úmida ação de diversos microorganismos. Os artigos
óxido de etileno ou com ou germicidas químicos, como glutaraldeído, não críticos dependendo da sua particularidade
químio esterilizadores, se peróxido de hidrogênio estabilizado, álcool etílico e ou grande contaminação poderão ser lavados
estiverem contaminados, compostos biclorados para sua desinfecção, devendo com água e sabão e receber desinfecção de nível
o objeto ser lavado com composto clorado e seco baixo, com álcool etílico ou isopropílico,
veiculam facilmente os
com um método que não o recontamine, como ar hipoclorito de sódio, solução detergente
microorganismos causadores quente filtrado, sendo depois devidamente embalado germicida fenólica ou iodofólica ou solução
de infecção, por esse motivo para posterior utilização detergente germicida amônica quaternária ou
devem estar estéreis.
intermediária
PREPARAÇÃO DA EQUIPE CIRÚRGICA
A equipe cirúrgica é considerada como importante veículo
para contaminação, incluindo o pessoal paramentado e o
pessoal não paramentado. Por isso a importância da
preparação criteriosa da equipe cirúrgica.

A preparação da equipe cirúrgica envolve lavagem das


mãos, a escovação (degermação) e o vestuário cirúrgico

A lavagem das mãos é importante na redução da


transmissão de doenças no ambiente hospitalar. Deve-se
lavar as mãos antes e depois do contato com o paciente,
mesmo se forem usadas luvas nesse contato. O objetivo
dessa lavagem é a remoção mecânica das sujidades mais
visíveis e da oleosidade das mãos
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TÓPICOS cirúrgico

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Principios de assepsia Experiência cirúrgica e
cirúrgica tipos de anestesia e sedação

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Complicações potenciais intraoperatória e
processo de Enfermagem
04
Experiência cirúrgica e tipos
de anestesia e sedação
ANESTESIA GERAL Estágio I: início da anestesia.
Anestesia Geral: estado de narcose (depressão
Estágio II: excitação.
intensa do sistema nervoso central produzida
Estágio III: anestesia cirúrgica.
por agentes farmacológicos), analgesia,
relaxamento e perda de reflexo. Pacientes não Estágio IV: depressão
despertam com estímulos dolorosos; perdem
capacidade de manter função ventilatória,
necessitando de assistência de via respiratória
permeável. A função cardiovascular também
pode ser comprometida.
INALAÇÃO
É feita pela inalação de gases que contêm medicamentos anestésicos, e, por isso, demora alguns minutos para fazer efeito,
porque a medicação precisa passar primeiro pelos pulmões até chegar na corrente sanguínea e, em seguida, ao cérebro.
Incluem agentes líquidos voláteis e gases. A inalação de anestésicos é comumente utilizada em combinação com outros
medicamentos, como relaxantes musculares e analgésicos, para um melhor controle da dor e relaxamento muscular durante
o procedimento.
ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA
Envolve a inserção de um cateter intravenoso em uma veia, geralmente no braço ou na mão do paciente.
Através desse cateter, são administrados medicamentos anestésicos diretamente na corrente sanguínea. Esses
medicamentos podem incluir anestésicos intravenosos de curta duração, como o propofol, ou uma combinação
de diferentes substâncias.
ANESTESIA
Ou epidural, como também é conhecida – bloqueia as
PERIDURAL
sensações, principalmente de dor, de determinada região
sem afetar a consciência, para que o paciente continue
acordado durante toda a cirurgia. Geralmente, é utilizada
para anestesiar da cintura para baixo e em procedimentos
simples, como parto normal, cirurgias ginecológicas e
estéticas

COMO É APLICADA?
Para aplicar a anestesia peridural, o paciente é colocado sentado e inclinado para a frente ou deitado de lado. Em seguida, o
anestesista examina o melhor espaço entre as vértebras da coluna vertebral, aplica um anestésico local na pele e subcutâneo da
região, introduz a agulha até o espaço peridural e a seguir injeta o medicamento. Pode ser optado ou não em deixar um cateter de
peridural.
O efeito da anestesia inicia de 10 a 20 minutos após a aplicação e, embora haja a supressão da sensibilidade dolorosa, a
sensibilidade tátil pode não ser total, além de promover um bloqueio motor parcial.
Exceto quando utilizado na analgesia de parto, o procedimento é normalmente associado a uma sedação prévia, para que seja
mais confortável para o paciente passar por esse procedimento.
ANESTESIA
PERIDURAL
A anestesia peridural é considerada segura e está associada com menor
risco de taquicardia, trombose e complicações pulmonares, no entanto não
deve ser aplicada em pessoas que possuem infecções ativas ou no local de
aplicação da anestesia e nem em pessoas que possuem alterações na coluna,
sangramentos sem causa aparente ou que estejam fazendo uso de
medicamentos anticoagulantes.

CUIDADOS APÓS
ANESTESIA
Quando a peridural é interrompida, geralmente ocorre uma dormência que dura algumas horas antes
dos efeitos da anestesia começarem a desaparecer, por isso, é importante ficar deitado ou sentado
até que a sensação nas pernas volte ao normal.
No caso de sentir alguma dor, deve-se comunicar ao médico e à enfermagem para que seja feito
tratamento com analgésicos.
ANESTESIA
RAQUIDIANA
é um tipo de anestesia regional que torna insensível à dor apenas uma parte do corpo, fazendo com que o paciente mantenha
a consciência durante o procedimento cirúrgico. Pode ou não ser associada a uma sedação, na qual o paciente fica
sonolento, dormindo e, geralmente, não se lembra de nada.

A raquidiana – também chamada de raquianestesia ou, simplesmente, raqui – é bastante utilizada no parto (tanto na cesária quanto no
parto vaginal) e em cirurgias nas pernas e nos pés. Por promover o bloqueio de troncos nervosos específicos, é indicada para cirurgias na
região abdominal e nos membros inferiores.

Quando a anestesia raquidiana é utilizada durante uma cesariana é comum aplicá-la sem a
sedação. Dessa maneira, a paciente acompanha o nascimento do filho e não são transmitidos
QUANDO É INDICADA? medicamentos sedativos para o bebê através da placenta.

• Cirurgias urológicas;
• Cirurgias ginecológicas; Bloqueios de condução local
• Cirurgias infraumbilicais; Exemplos de bloqueios de condução local comuns são:
• Cirurgias ortopédicas nos membros inferiores; • Bloqueio do plexo braquial, que produz anestesia do braço
• Cirurgias obstétricas — como a cesariana, por • Anestesia paravertebral, que produz anestesia dos nervos que suprem o tórax, a
exemplo; parede abdominal e os membros
• Cirurgias na parede abdominal abaixo do • Bloqueio transacral (caudal), que provoca anestesia do perí- neo e, ocasionalmente,
umbigo. da parte inferior do abdome.
• e também agentes anestégicos regionais ou nacionais especificos que são: Lidocaína,
bupivacaína, tetracaína e procaína
COMPLICAÇÕES ANESTESIA
• Bradicardia (diminuição do ritmo dos batimentos
cardíacos);
• Hipotensão arterial (pressão baixa);
RAQUIDIANA
Anatomicamente falando, a anestesia raquidiana irá acontecer
por uma punção lombar ao nível de L3-L4 ou L4-L5, onde
• Dificuldade para respirar; atravessará ligamentos e camadas de meninges medulares (dura-
• Cefaleia pós-punção (dor de cabeça intensa, máter e aracnóide) até chegar ao espaço subaracnóideo. Após o
exacerbada quando o paciente assume a posição acesso, a substância anestésica é injetada e inicia-se o
sentada associada a náuseas e vertigens). procedimento necessário.

O efeito anestésico dura cerca de 2 horas,


enquanto o analgésico dura de 6 a 12
horas. É importante dizer que os
procedimentos mais comuns de
requererem anestesia Subaracnóidea são
cirurgias abdominais e partos, tanto
vaginais quanto cirúrgicos.
SEDAÇÃO ANESTESIA
Também chamada de “sedação consciente” ou analgesia,
MODERADA
ocorre quando o paciente, atinge o estado de depressão
da consciência induzido por medicação. O paciente
LOCAL
A anestesia local é um tipo de anestesia que se
utiliza para adormecer uma parte específica do
desperta com estímulos verbais ou toques leves. A corpo sem que o paciente perca a consciência. A
sedação moderada pode ser administrada por um anestesia local é habitualmente feita com a injeção
anestesiologista ou por um médico. de lidocaína na pele e nos tecidos subcutâneos.
Usada em inúmeros procedimentos como:
➪ Biópsias
CUIDADOS COM O PACIENTE ➪ Punções de veias profundas
➪ O paciente nunca é deixado sozinho; ➪ Suturas da pele
➪ Avaliação contínua dos sinais vitais (Nível ➪ Punção lombar
de consciência, função cardíaca e ➪ Punção de líquido ascítico ou de derrame pleural
respiratória)

A anestesia local também pode ser feita através de gel ou spray, como
nos casos das endoscopias digestivas, onde o médico aplica um spray
com
anestésico local na faringe de modo a
diminuir o incômodo pela passagem
do endoscópio.
COMO É REALIZADO O
➪ Avaliação do paciente: Antes de administrar uma ➪ Administração da anestesia local: O profissional de saúde
irá administrar uma anestesia local na área acolhedora. No
PROCEDIMENTO?
anestesia local, o profissional de saúde deve avaliar o
paciente, levando em consideração sua história médica, caso de uma injeção, é usado uma agulha fina que é inserida
alergias conhecidas, medicamentos em uso e condições na pele e o anestésico é 1 injetado lentamente. O objetivo é
médicas pré-existentes. Isso ajuda a determinar a escolha bloquear temporariamente os nervos da área, eliminando a
adequada da anestesia e do plano de procedimento. sensação de dor

➪ Preparação do paciente: O paciente deve ser preparado


➪ Monitoramento: Após a administração da anestesia local,
para o procedimento, com a área a ser anestesiada limpa e
o profissional de saúde monitorará o paciente para garantir
estéril. Em alguns casos, pode ser necessário usar uma
que a anestesia seja compatível e que não tenha causado
solução antisséptica para preparar a pele.
reações adversas.
VANTAGENS:
➪ Econômica e não explosiva
➪ Escolha da anestesia:. O tipo específico de anestesia ➪ Uso mínimo de equipamentos
escolhido dependerá da área a ser anestesiada e do tipo ➪ Recuperação rápida
de procedimento a ser realizado. ➪Ideal para procedimentos cirurgicos simples e de pequeno porte
CONTRAINDICAÇÕES:
➪ Anestesia tópica: Em alguns casos, é aplicada uma ➪ Reações alérgicas ao anestésico
anestesia tópica para ajudar a reduzir a dor e o ➪ Infecções no local da injeção
desconforto da injeção da anestesia local. ➪ Sangramento excessivo
➪ Dano aos nervos.
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Equipe cirúrgica, enfermeira Cirurgião, primeiro
circulante e instrumentador assistente, anestesiologista
TÓPICOS cirúrgico

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Princípios de assepsia Experiência cirúrgica e
cirúrgica tipos de anestesia e sedação

05
Complicações potenciais intraoperatória e
processo de Enfermagem
05
Complicações potenciais
intraoperatório
As principais complicações intraoperatorias
incluem recuperação não intencional da
consciência no período peroperatorio , náuseas
e vômitos, anafilaxia , hipóxia , hipotermia e
hipertermia maligna

Recuperação não intencional da consciência no período


perioperstorio

Se refere ao cliente se tornar consciente de


intervenções cirúrgicas sob anestesia geral e, em
seguida recordar o incidente .
Náuseas e vômitos
Se o cliente aspirar o vômito, é deflagrado um evento semelhante a uma crise de asma
brônquica, com broncospasmos intensos e sibilos.
Posteriormente, pode-se desenvolver pneumonite e edema pulmonar, levando a hipoxia
extrema
Os clientes podem receber ácido
cítrico e citrato de sódio, um
antiácido claro e não particulado,
para aumentar o pH do líquido
gástrico, ou um antagonista do
receptor histamina-2 (H.), como a
cimetidina, a ranitidina ou a
famotidina, para diminuto a
produção de ácido gástrico.
Anafilaxia

A alergia a látex - a sensiblidado a produtos


confeccionados com látex de borracha
natural - tomou se mais prevalente,
exigindo a capacidade de resposta de alerta
entre os profissionais da saúde. A alergia se
manifesta com urticária, asma, rinocon-
juntivite e anafilaxia.
Hipóxia e outras complicações
respiratórias
A variação anatômica pode dificultar a visualização da
traqueia e resultar em inserção da via respiratória artificiai no
esófago, em vez da traqueia.

Além disso, podem ocorrer asfixia causada por corpos estranhos


na boca, espasmo das cordas vocais, relaxamento da língua ou
aspiração de vômito, saliva ou sangue. A lesão encefálica
decorrente da hipoxia ocorre em poucos minutos; portanto, o
acompanhamento vigilante do estado de oxigenação do cliente é
uma função primária do anestesiologista e da enfermeira
circulante. A perfusão periférica é verificada com frequência, e os
valores de oximetria de pulso são monitorados continuamente.
Hipotermia

A hipotermia não intencional precisa ser evitada. Também podem ser utilizados cobertores
de ar quente e mantas térmicas em áreas
Se ocorrer, deve ser minimizada ou revertida. Se
não expostas à cirurgia. Além disso,
a hipotermia foi intencional, o objetivo é o
minimizar a área do cliente que é exposta
retorno seguro à temperatura corporal normal. A
ajuda a manter a temperatura interna.
temperatura ambiente no centro cirúrgico pode
ser temporariamente fixada em 25 °C a 26,6 °C.
Soluções intravenosas e de irrigação são
aquecidas a 37 °C. Vestimentas e campos
molhados são removidos imediatamente e
substituídos por materiais secos porque os itens
molhados promovem a perda de calor
Hipertermia Maligna
As pessoas suscetíveis incluem aquelas com músculos
fortes e volumosos, história pregressa de caibras musculares
ou fraqueza muscular e elevação inexplicável da
temperatura, assim como a morte inexplicável de um
familiar durante a cirurgia, que foi acompanhada por uma
resposta febril.

Durante a anestesia, agentes potentes como os fármacos


anestésicos inalatórios (halotano, enflurano) e relaxantes
musculares (succinilcolina) podem desencadear os sintomas de
hipertermia maligna (Rothrock, 2010). O estresse e alguns
medicamentos como simpaticomiméticos (epinefrina), teofilina,
aminofilina, anticolinérgicos(atropina) e glicosídios cardíacos
(digitálicos) - podem induzir ou intensificar esta reação.
PROCESSSO DE ENFERMAGEM
A enfermeira que atua na fase intra-operatória Os dados servem como diretrizes para um
concentra-se nos diagnósticos de enfermagem, plano do cuidado individualizado para o
intervenções e resultados que o cliente cirúrgico e a cliente. A enfermeira na fase intra-
família vivenciam. As prioridades inclui os operatória implementa a avaliação pré-
problemas colaborativos e as metas esperadas. operatória de enfermagem específica e a
Avaliação de enfermagem do cliente intra-operatório documenta no prontuário do cliente.
abrange a obtenção dos dados do cliente e de seu
prontuário para identificar os fatores que podem
afetar o cuidado.
INTERVENÇÕES DE
ENFERMAGEM
Redução de ansiedade:
O ambiente da SO pode parecer frio, austero e assustador para o cliente
que pode estar se sentindo isolado e apreensivo. Apresentar-se, dirigisse
calorosamente e com frequência ao cliente pelo nome, verificar detalhes,
fornecer explicações incentivar e responder a perguntas.
Redução da exposição ao látex:
Os clientes com alergia ao látex devem ter a identificação precoce a
comunicação a todos os funcionários sobre alergia, de acordo com os
padrões de atendimento para clientes com alergia ao látex.
PREVENÇÃO DA LESÃO PEROPERATÓRIA
POR POSICIONAMENTO
Os fatores a serem considerados inclui os seguintes:
• O cliente deve estar em uma posição tão confortável quanto possível, consciente ou inconsciente
• O campo cirúrgico deve estar adequadamente exposto
•Uma posição incômoda, pressão indevida sobre uma parte do corpo ou o uso de estribos ou tração não devem
obstruir a irrigação vascular
• A respiração não deve ser impedida pela pressão dos braços contra o tórax ou por um avental que comprime o
pescoço ou o tórax
•Os nervos devem ser protegidos contra pressão indevidas. O posicionamento inadequado de braços, mãos,
penas ou pés pode causar ferimentos graves ou paralisia. Imobilizadores de ombro precisam estar bem
acolchoados para evitar lesão irreparável de nervos, especialmente quando a posição de Trendelenburg é
necessária
• Deve-se observar as precauções para a segurança do cliente, principalmente em caso de idosos, clientes
magros ou obesos e aqueles com deformidade física
• O cliente pode precisar de restrição leve antes da indução, em caso de agitação psicomotora.
POSIÇÃO SUPINA OU
DORSAL POSIÇÃO DE
TRENDELENBURG INVERTIDA

POSIÇÃO DE TRENDELENBURG

POSIÇÃO DE SIMS

Posições
POSIÇÃO DE LITOTOMIA
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!

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