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Manejo de Enfermagem No Período Intraoperatório
Manejo de Enfermagem No Período Intraoperatório
no período
intraoperatório
INTEGRANTES
03 04
Principios de assepsia Experiência cirúrgica e
cirúrgica tipos de anestesia e sedação
05
Complicações potenciais intraoperatória e
processo de Enfermagem
01
EQUIPE CIRÚRGICA:
PACIENTE, ENFERMEIRO
CIRCULANTE E
INSTRUMENTADOR
CIRÚRGICO
EQUIPE CIRÚRGICA
É formada por um grupo de profissionais
habilitados e capacitados para trabalharem juntos
e harmonicamente. Cada profissional possui sua
respectiva competência para desenvolver sua
função ao longo de todo o procedimento
cirúrgico
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02
EQUIPE CIRÚRGICA:
CIRURGIÃO, PRIMEIRO
ASSISTENTE,
ANESTESIOLOGISTA
Cirurgião
Primeiro assistente
O primeiro assistente é um médico membro da equipe
da SO que atua sob a supervisão direta do cirurgião. As
responsabilidades do primeiro assistente pode incluir
manipular tecidos, fornecer exposição do campo
cirúrgico, suturar e manter a hemostasia.
Anestesiologia ou anestesia Este também é possível determinar os níveis de
O anestesiologista ou anestesia é um médico fármaco anestésicos no corpo; um espectrômetro
especificamente treinado na arte e ciência da de massa pode fornecer leituras instantâneas dos
anestesiologia, isto é, um profissional de saúde níveis de concentração críticos nos terminais de
qualificado e especificamente treinado que exibição. Utilizando para avaliar a capacidade do
administrar medicamentos anestésicos. cliente de respirar sem ajuda ou necessidade de
assistência mecânica se a ventilação for ruim e o
cliente não estiver respirando bem
•Usa-se um sistema de classificação do estado físico para independentemente.
determinar a condição do cliente. O cliente classificado como
P2, P3 ou P4 tem uma doença sistêmica que pode ou não está
relacionada com a causa cirúrgica. Se um cliente com uma
classificação P1, P2, P3, P4 ou P5 precisar de uma cirurgia
de emergência adiciona-se “E” a designação do estado físico
(p. ex, P1E,P2E). O P6 refere-se a um cliente que está com
morte cerebral e está sendo submetido a cirurgia como um
doador de órgãos.
AMBIENTE CIRURGICO Na vestimenta, os cirurgiões e outros membros da equipe
cirúrgica vestem roupas estéreis adicionais e equipamentos de
é conhecido por sua rígida a temperatura baixa. O proteção durante a cirurgia, que são Conjunto de calça e
centro cirúrgico tem portas duplas e o acesso é blusa, vestidos, macacões, ventais e jaqueta de algodão bem
limitado a funcionários autorizados devidamente ajustados, devem ser roupas com mangas longas; também
trajados. As precauções externas inclui a adesão aos máscaras descartáveis que tem eficiência de 95%, trocadas a
princípios de assepsia cirúrgica; é necessário controle cada procedimento; Protetores de cabeça que devem cobrir
rigoroso do ambiente, incluindo restrições de tráfego. completamente sapatos fechados e próprios, com uso de
propés descartáveis; e unhas curtas
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03 PRINCIPÍOS DA
ASSEPSIA
CIRÚRGICA
A assepsia cirúrgica impede a contaminação da ferida cirúrgica.
A adesão rigorosa a princípios de assepsia cirúrgica pela equipe de SO é essencial para a prevenção
de infecções do local cirúrgico.
TERMOS
Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de
microorganismos num ambiente que logicamente não os tem.
Os artigos hospitalares são classificados em três categorias de acordo com a finalidade de utilização destes materiais, e
o grau de desinfecção ou esterilização utilizado.
Artigos Críticos: São artigos Artigos Semi-Críticos: São artigos que entram em Artigos Não-Críticos: São artigos que entram em
que oferecem alto nivel de contato com membranas mucosas íntegras ou pele contato com pele íntegra, mas não com mucosas,
infecção hospitalar devendo ser não íntegra. Estes artigos requerem desinfecção de devido a pele intacta ser uma barreira efetiva a
tratados com autoclavagem, alto nível podendo ser utilizar a pasteurização úmida ação de diversos microorganismos. Os artigos
óxido de etileno ou com ou germicidas químicos, como glutaraldeído, não críticos dependendo da sua particularidade
químio esterilizadores, se peróxido de hidrogênio estabilizado, álcool etílico e ou grande contaminação poderão ser lavados
estiverem contaminados, compostos biclorados para sua desinfecção, devendo com água e sabão e receber desinfecção de nível
o objeto ser lavado com composto clorado e seco baixo, com álcool etílico ou isopropílico,
veiculam facilmente os
com um método que não o recontamine, como ar hipoclorito de sódio, solução detergente
microorganismos causadores quente filtrado, sendo depois devidamente embalado germicida fenólica ou iodofólica ou solução
de infecção, por esse motivo para posterior utilização detergente germicida amônica quaternária ou
devem estar estéreis.
intermediária
PREPARAÇÃO DA EQUIPE CIRÚRGICA
A equipe cirúrgica é considerada como importante veículo
para contaminação, incluindo o pessoal paramentado e o
pessoal não paramentado. Por isso a importância da
preparação criteriosa da equipe cirúrgica.
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Experiência cirúrgica e tipos
de anestesia e sedação
ANESTESIA GERAL Estágio I: início da anestesia.
Anestesia Geral: estado de narcose (depressão
Estágio II: excitação.
intensa do sistema nervoso central produzida
Estágio III: anestesia cirúrgica.
por agentes farmacológicos), analgesia,
relaxamento e perda de reflexo. Pacientes não Estágio IV: depressão
despertam com estímulos dolorosos; perdem
capacidade de manter função ventilatória,
necessitando de assistência de via respiratória
permeável. A função cardiovascular também
pode ser comprometida.
INALAÇÃO
É feita pela inalação de gases que contêm medicamentos anestésicos, e, por isso, demora alguns minutos para fazer efeito,
porque a medicação precisa passar primeiro pelos pulmões até chegar na corrente sanguínea e, em seguida, ao cérebro.
Incluem agentes líquidos voláteis e gases. A inalação de anestésicos é comumente utilizada em combinação com outros
medicamentos, como relaxantes musculares e analgésicos, para um melhor controle da dor e relaxamento muscular durante
o procedimento.
ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA
Envolve a inserção de um cateter intravenoso em uma veia, geralmente no braço ou na mão do paciente.
Através desse cateter, são administrados medicamentos anestésicos diretamente na corrente sanguínea. Esses
medicamentos podem incluir anestésicos intravenosos de curta duração, como o propofol, ou uma combinação
de diferentes substâncias.
ANESTESIA
Ou epidural, como também é conhecida – bloqueia as
PERIDURAL
sensações, principalmente de dor, de determinada região
sem afetar a consciência, para que o paciente continue
acordado durante toda a cirurgia. Geralmente, é utilizada
para anestesiar da cintura para baixo e em procedimentos
simples, como parto normal, cirurgias ginecológicas e
estéticas
COMO É APLICADA?
Para aplicar a anestesia peridural, o paciente é colocado sentado e inclinado para a frente ou deitado de lado. Em seguida, o
anestesista examina o melhor espaço entre as vértebras da coluna vertebral, aplica um anestésico local na pele e subcutâneo da
região, introduz a agulha até o espaço peridural e a seguir injeta o medicamento. Pode ser optado ou não em deixar um cateter de
peridural.
O efeito da anestesia inicia de 10 a 20 minutos após a aplicação e, embora haja a supressão da sensibilidade dolorosa, a
sensibilidade tátil pode não ser total, além de promover um bloqueio motor parcial.
Exceto quando utilizado na analgesia de parto, o procedimento é normalmente associado a uma sedação prévia, para que seja
mais confortável para o paciente passar por esse procedimento.
ANESTESIA
PERIDURAL
A anestesia peridural é considerada segura e está associada com menor
risco de taquicardia, trombose e complicações pulmonares, no entanto não
deve ser aplicada em pessoas que possuem infecções ativas ou no local de
aplicação da anestesia e nem em pessoas que possuem alterações na coluna,
sangramentos sem causa aparente ou que estejam fazendo uso de
medicamentos anticoagulantes.
CUIDADOS APÓS
ANESTESIA
Quando a peridural é interrompida, geralmente ocorre uma dormência que dura algumas horas antes
dos efeitos da anestesia começarem a desaparecer, por isso, é importante ficar deitado ou sentado
até que a sensação nas pernas volte ao normal.
No caso de sentir alguma dor, deve-se comunicar ao médico e à enfermagem para que seja feito
tratamento com analgésicos.
ANESTESIA
RAQUIDIANA
é um tipo de anestesia regional que torna insensível à dor apenas uma parte do corpo, fazendo com que o paciente mantenha
a consciência durante o procedimento cirúrgico. Pode ou não ser associada a uma sedação, na qual o paciente fica
sonolento, dormindo e, geralmente, não se lembra de nada.
A raquidiana – também chamada de raquianestesia ou, simplesmente, raqui – é bastante utilizada no parto (tanto na cesária quanto no
parto vaginal) e em cirurgias nas pernas e nos pés. Por promover o bloqueio de troncos nervosos específicos, é indicada para cirurgias na
região abdominal e nos membros inferiores.
Quando a anestesia raquidiana é utilizada durante uma cesariana é comum aplicá-la sem a
sedação. Dessa maneira, a paciente acompanha o nascimento do filho e não são transmitidos
QUANDO É INDICADA? medicamentos sedativos para o bebê através da placenta.
• Cirurgias urológicas;
• Cirurgias ginecológicas; Bloqueios de condução local
• Cirurgias infraumbilicais; Exemplos de bloqueios de condução local comuns são:
• Cirurgias ortopédicas nos membros inferiores; • Bloqueio do plexo braquial, que produz anestesia do braço
• Cirurgias obstétricas — como a cesariana, por • Anestesia paravertebral, que produz anestesia dos nervos que suprem o tórax, a
exemplo; parede abdominal e os membros
• Cirurgias na parede abdominal abaixo do • Bloqueio transacral (caudal), que provoca anestesia do perí- neo e, ocasionalmente,
umbigo. da parte inferior do abdome.
• e também agentes anestégicos regionais ou nacionais especificos que são: Lidocaína,
bupivacaína, tetracaína e procaína
COMPLICAÇÕES ANESTESIA
• Bradicardia (diminuição do ritmo dos batimentos
cardíacos);
• Hipotensão arterial (pressão baixa);
RAQUIDIANA
Anatomicamente falando, a anestesia raquidiana irá acontecer
por uma punção lombar ao nível de L3-L4 ou L4-L5, onde
• Dificuldade para respirar; atravessará ligamentos e camadas de meninges medulares (dura-
• Cefaleia pós-punção (dor de cabeça intensa, máter e aracnóide) até chegar ao espaço subaracnóideo. Após o
exacerbada quando o paciente assume a posição acesso, a substância anestésica é injetada e inicia-se o
sentada associada a náuseas e vertigens). procedimento necessário.
A anestesia local também pode ser feita através de gel ou spray, como
nos casos das endoscopias digestivas, onde o médico aplica um spray
com
anestésico local na faringe de modo a
diminuir o incômodo pela passagem
do endoscópio.
COMO É REALIZADO O
➪ Avaliação do paciente: Antes de administrar uma ➪ Administração da anestesia local: O profissional de saúde
irá administrar uma anestesia local na área acolhedora. No
PROCEDIMENTO?
anestesia local, o profissional de saúde deve avaliar o
paciente, levando em consideração sua história médica, caso de uma injeção, é usado uma agulha fina que é inserida
alergias conhecidas, medicamentos em uso e condições na pele e o anestésico é 1 injetado lentamente. O objetivo é
médicas pré-existentes. Isso ajuda a determinar a escolha bloquear temporariamente os nervos da área, eliminando a
adequada da anestesia e do plano de procedimento. sensação de dor
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Princípios de assepsia Experiência cirúrgica e
cirúrgica tipos de anestesia e sedação
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Complicações potenciais intraoperatória e
processo de Enfermagem
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Complicações potenciais
intraoperatório
As principais complicações intraoperatorias
incluem recuperação não intencional da
consciência no período peroperatorio , náuseas
e vômitos, anafilaxia , hipóxia , hipotermia e
hipertermia maligna
A hipotermia não intencional precisa ser evitada. Também podem ser utilizados cobertores
de ar quente e mantas térmicas em áreas
Se ocorrer, deve ser minimizada ou revertida. Se
não expostas à cirurgia. Além disso,
a hipotermia foi intencional, o objetivo é o
minimizar a área do cliente que é exposta
retorno seguro à temperatura corporal normal. A
ajuda a manter a temperatura interna.
temperatura ambiente no centro cirúrgico pode
ser temporariamente fixada em 25 °C a 26,6 °C.
Soluções intravenosas e de irrigação são
aquecidas a 37 °C. Vestimentas e campos
molhados são removidos imediatamente e
substituídos por materiais secos porque os itens
molhados promovem a perda de calor
Hipertermia Maligna
As pessoas suscetíveis incluem aquelas com músculos
fortes e volumosos, história pregressa de caibras musculares
ou fraqueza muscular e elevação inexplicável da
temperatura, assim como a morte inexplicável de um
familiar durante a cirurgia, que foi acompanhada por uma
resposta febril.
POSIÇÃO DE TRENDELENBURG
POSIÇÃO DE SIMS
Posições
POSIÇÃO DE LITOTOMIA
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!