TERAPIA FAMILIAR Compreendendo a família

SISTÊMICA
COMPREENDENDO A FAMÍLIA
🢝Ao se falar em compreender a família, não se pretende apresentar critérios de avaliação
destas, o que seria uma espécie de “psicopatologia familiar”;

🢝Brun (1999) afirma que vários aspectos da vida familiar são regidos e regulados por
critérios e valores da moral vigente na sociedade da qual faz parte;

🢝 Vivemos em novos tempos, cabendo a cada terapeuta propiciar um espaço conversacional

para a família, onde o que é o problema será definido pela família, e não somente pelo
especialista, em um espaço de reflexão e de busca pelas soluções construídas em uma
dialética sobre que foi consensualmente definido como problema.
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🢝Em uma linha do tempo, percebemos

que as terapia ssist~emicas saíram d
conceito de que a família / sistema
teriaum problema, para a visão de que
o problema formaria um sistema ao
seu redor.
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Um dos pontos principais da terapia colaborativa é considerar o cliente como ujm
especialista em seu problema: o terapeuta tem papel de facilitadoversacional, buscando
desenvolver novas habilidades em um trabalho conjunto;

Desafio: transformar a visão que a família tem do problema e sua solução.

O problema cria um protagonismo próprio, e o terapeuta colaborativo se mantém em uma

posição mais horizontal, e se considera parte do sistema do problema.
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O terapeuta a partir do uso de perguntas, promove uma conversação interativa
abrindo espaço para o inesperado e as incertezas;

Ouve e valida cada membro do sistema e suas narrativas;

Valoriza o modo como as pessoas vivem seus dilemas a partir de sua própria
experiência e seu relato.
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🢝Desconstrução das queixas e construção do problema consensual:

Perguntas
Abertura a Perguntas para
Perguntas para referentes a
Linguagem histórias e mobilizar a
mobilizar a ação experiências de
alternativas consciência
experiências

Na prática profissional, a externalização do problema nos permite buscar, junto do sujeito e de sua família, o
reconhecimento das habilidades e os subterfúgios e armadilhas que o problema provoca na vida das pessoas,
a partir de conversações externalizadoras.
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🢝Perguntas norteadoras para a prática investigativa do terapeuta:

* A influência do problema;

* As estratégias, as técnicas, os truques ;

* As qualidades especiais;

* Os objetivos que guiam ;

* Quem se alinha com o problema;

* Os planos que o problema tem.

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Foco nas “falhas dos problemas”;

Reconhecer as contratécnicas e contraestratégias desenvolvidas pelo indivíduo;

Foco nas potencialidades do indivíduo: usar perguntas valorizando as qualidades específicas,

conhecimentos e habilidades que o sujeito possui e que o problema não consegue diminuir ou
desqualificar;

Considerar os objetivos e compromissos que guiaram o sujeito;

Investigar quem fica ao lado do sujeito;

Reconhecer as opções disponíveis para que o sujeito tire vantagem das vulnerabilidades do problema e
recupere sua vida.
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Padrões transgeracionais como parte do sistema do problema:

🢝“O sistema relacional familiar mantém e correlaciona os pensamentos, comportamentos e

sentimentos dos membros da família e ainda reconhece uma ligação no funcionamento
transgeracional, na busca do equilíbrio entre integração e autonomia, ou seja, entre a
interdependência (estar junto) e independência (diferenciar-se).”

🢝INTERDEPENDÊNCIA X INDEPENDÊNCIA
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🢝“Os padrões de interação, as crenças e legados

familiares, ao passarem de uma geração a outra, ajudam a
explicar o modo de funcionar da família, não só no
momento atual, e também colaboram na reinterpretação
dos eventos passados, na busca de recursos de mudanças
das relações familiares para seguir em frente”
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🢝“ O sintoma descreveria um conflito intrapsíquico individual em interação com um padrão

familiar recorrente, alterando a homeostase do sistema familiar. Dentro dessa perspectiva, o
modo de visualizar o problema modifica-se. Inicialmente os profissionais e mesmo a
família tem que se deslocar da idéia de que há um paciente a ser tratado, um diagnóstico a
ser dado, e pensar em um sistema a ser cuidado (persona do problema). O desafio está em
substituir o olhar do indivíduo para as relações familiares e a rede social”.
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Desta forma, o genograma é uma ferramenta que permite abordar o problema visualizando como ele se comportou
transgeracionalmente e seus efeitos ans relações atuais. Alguns pontos importantes em sua confecção:

1- Ampliar o contexto;

2-Manejo familiar evitando resistência;

3- Históra cultural e étnica;

4- Perguntas difíceis;

5-Estabelecer prioridades;

6- Contextos múltiplos;

7- Uso do lúdico.
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Normalidade e transtorno na visão da

família, do terapeuta e da sociedade:

ESTATÍSTICA X ADEQUAÇÃO