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NOCÕES FUNDAMENTAIS DE DIREITO

INSPUNYL-2022
Mestrando-Júlio César
BREVES CONSIDERAÇÕES

 Início: 1º Semestre

 Regime: Semestral

 Horas Totais: 80

 Objectivos: Sensibilizar os estudantes para a importância das normas


jurídicas na sociedade actual. - Dar a conhecer a dimensão institucional
relacionada com a produção legislativas e com a aplicação do Direito pelos
Tribunais. - Fazer compreender aos alunos a razão de ser e as finalidades
que o Direito visa alcançar nas sociedades modernas. - Dar a conhecer os
mais importantes sistemas de Direito Contemporâneo.
COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR

Conhecimentos jurídicos básicos para a interpretação de qualquer


norma ou regulamento;
Capacidade argumentativas;
 Aprender a pensar, em vez de memorizar, sobretudo em relação a
algumas temáticas relacionadas com os direitos fundamentais do
cidadão.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

 Capítulo I. Objecto e finalidades do Direito.

Capítulo II. Direito e figuras afins.

Capítulo III. As Fontes de Direito.

Capítulo IV. Norma Jurídica.

Capítulo V. Protecção Coactiva.

Capítulo VI. A aplicação do Direito.

Capítulo VII. Os Ramos do Direito.

Capítulo VIII. A Relação Jurídica.

Capítulo IX. As concepções do Direito.


GESTÃO ORGANIZACIONAL

“É a coordenação planeada de actividades de uma série de pessoas, para a consecução de algum


propósito ou objectivo comum, através da divisão de trabalho e função e através de uma
hierarquia de autoridade e responsabilidade” - SCHEIN.

CONCEITO

No que respeita o sentido objectivo do Direito, este pretende significa


GESTÃO ORGANIZACIONAL

“É a coordenação planeada de actividades de uma série de pessoas, para a consecução de algum


propósito ou objectivo comum, através da divisão de trabalho e função e através de uma
hierarquia de autoridade e responsabilidade” - SCHEIN.

ORGANIZAÇÃO

 Entidades sociais formadas por pessoas;

 Coordenação e divisão de trabalho;

 Com estrutura hierárquica (quem dirige e quem obedece);

 Hierarquia de autoridade;

 Orientados para a concretização de objectivos.


BIBLIOGRAFIA

SOUSA,D. P.(2013). Noções Fundamentais de Direito. Coimbra Editora.


SILVA, G. (2009).
Introdução ao Estudo do Direito, Universidade Católica Editora, Lisboa.
MERRYMAN, J. (2007).The Civil Law Tradition: An Introduction to the Legal
Systems of Europe and Latin America, Stanford University Press, 3rd. ed.
Constituição da República Angolana
Código Civil Português
Código Civil Angolano.
FORMAS DE AVALIAÇÃO

Avaliação Distribuída: Realização de uma frequência e um trabalho individual (ou de grupo), ambos
classificados numa escala de 0 a 20. - Os alunos terão que obter uma classificação mínima de 9,5 valores
na frequência e no trabalho. - Os alunos obtêm aprovação quando, da média aritmética da frequência e
do trabalho, resulte uma classificação igual ou superior a 9,5 valores, numa escala de 0 a 20.

As condições para ter acesso à avaliação distribuída são no máximo, 2 faltas às aulas teórico-práticas; - A
entrega de dois exercícios práticos com resolução manuscrita. - Não reunindo estas condições, os alunos
ficam automaticamente excluídos da avaliação distribuída.

A avaliação destes alunos será então realizada através de um exame final escrito. - Neste caso, os alunos
obtêm aprovação com uma classificação igual ou superior a 9,5 valores, numa escala de 0 a 20, desde
que tenham obtido um mínimo de três valores (3) na parte teórica e de três valores (3) na parte prática.
Aos alunos que não obtiverem qualquer um dos mínimos referidos será lançada a nota de 7 valores. -
Regras a observar para a realização de provas escritas: - Os alunos deverão estar nas imediações da sala
respectiva 15 minutos antes da realização da prova. - Aos alunos, poderá ainda ser solicitado materiais
específicos e/ou aplicadas regras específicas, por parte do professor, para a realização da prova
Conceito de Direito.

Segundo António Ribeiro (2014) o Direito é um conjunto de normas ou


regras que são criadas com o objectivo de regular, disciplinar as
relações entre individuos para evitar desequilibrios e desorganização
no meio social.

Professor João de Castro Mendes, define o Direito como sistema de


normas de conduta social, assistido de protecção coativa.
O direito é um conjunto de normas jurídicas que regulam a vida dos
homens na sociedade.
• Nos nossos dias, o Direito é uma realidade que está sempre presente
na maioria parte dos actos que praticamos, na maioria das vezes sem
nos apercebermos, como por exemplo conduzir uma viatura, comprar
uma revista, respeitar a propriedade alheia. Etc.
Objecto e finalidades do Direito.
Direito e figuras afins.
As Fontes de Direito.
Norma Jurídica.
Capítulo IV.
Protecção Coactiva
A aplicação do Direito.
Os Ramos do Direito.
A Relação Jurídica
As concepções do Direito.
Capítulo I. Objecto e finalidades do Direito

GESTÃO
ESTRATÉGICA
GESTÃO
OPERACIONAL

GESTÃO
TÁCTICA
Capítulo II. Direito e figuras afins
PLANOS VERSUS ORDENS DE OPERAÇÕES

Plano de Operações
•Situações futuras

Ordem de Operações
•Situações concretas

Aditamentos
•Acréscimo aos planos/ordens de operações
ESTRATÉGIA

“arte militar de escolher onde, quando e com que travar um combate


ou uma batalha”

Aquele que conhece o inimigo e a si mesmo lutará cem batalhas sem perder; para aquele que
não conhece o inimigo, mas conhece a si mesmo, as chances para a vitória ou derrota serão
iguais; aquele que não conhece nem o inimigo e nem a si próprio será derrotado em todas as
batalhas. (Arte de Guerra – Gen. SUZ TZU – Sec. VI a.C)

“Identificar os problemas de segurança e ordem pública, definir os grandes


objectivos, as linhas de acção e os recursos necessários para a resolução de
determinada situação concreta de criminalidade, insegurança ou de
desordem pública”.
OPERAÇÃO - FASES

Estudo da missão, recolha da informação, determinação


das medidas e das necessidades, avaliação dos recursos
Planear humanos e materiais e elaboração de planos táctico-
operacionais.

P
E
Desenvolver as actividades que visam a concretização
das medidas específicas constantes do plano operacional
Executar e/ou táctico.

C
Supervisionar a execução das acções e avaliar o
Controlar cumprimento dos objectivos preconizados para
identificação e correcção dos erros.

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IMPORTÂNCIA DO PLANEAMENTO

Cumprir com eficiência a missão policial, optimizando os recursos humanos e


materiais;

Distribuir as tarefas pelos Comandos/unidades ou especialidades;

Equacionar Planos de Contingência;

Assegurar a realização estrita da intenção do Comandante / gestor.


Planeamento Estratégico
VG
Planeamento Operacional
PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

Conduz à decisão sobre os objectivos da instituição e das estratégias para o atingir, a


médio e longo prazo;
Envolve grande capacidade de diagnóstico e de julgamento, com as seguintes fases:

• Informação;
• Formulação de alternativas estratégicas;
• Avaliação das alternativas;
• Decisão.

Está limitado aos níveis de direcção e comando de topo;

É da responsabilidade do Ministro;
PLANEAMENTO ESTRATÉGICO …

CONDIÇÕES PARA EFICÁCIA …

 Vontade e empenho do Comando Geral;


 Maturidade dos responsáveis operacionais em termos de comando e gestão;
 Dimensão da instituição;
 Natureza do serviço prestado.
PLANEAMENTO OPERACIONAL

 O planeamento operacional trata da táctica das operações a curto prazo (imediato), com

base nas grandes orientações da instituição (planeamento estratégico);

MISSÕES:
• Elaborar planos de acção para melhorar o funcionamento das actividades diárias;
• Conceber e elaborar planos de acção que ponham em prática as estratégicas definidas no processo de
planeamento estratégico;
• Quantificar os custos, recursos humanos e materiais e os proveitos daí resultantes, assegurando-se da
coerência do plano global;
• Executar tacticamente as tarefas para cumprimento da missão.
PLANEAMENTO OPERACIONAL

Actividade de recolha e análise de informação Operacional, ordenamento, Orientação e execução.


POLICIOLOGIA
Comissário – Caetano QUIAR
Agosto/2016
= # = (Continuação)

Para cada centro de responsabilidade o plano operacional deve conter:

 Os objectivos definidos pelo superior hierárquico;

 As modalidades de acção para implementar a estratégia, os resultados esperados, o calendário das acções e
a definição dos responsáveis de cada acção;
 A previsão das necessidades de recursos: equipamentos, pessoal e financeiros;

 A previsão dos proveitos e custos no horizonte temporal do plano;

 Análise e proposta de plano.


DIFERENÇAS ENTRE PLANEAMENTO OPERACIONAL E ESTRATÉGICO

 4 grandes diferenças:
• Horizonte Temporal
• Os planos operacionais visam uma actuação a curto prazo, o plano estratégico trabalha num horizonte
temporal mais alargado.

• Âmbito
• O planeamento estratégico é amplo, o operacional é mais restrito.

• Complexidade e Impacto
• Os objectivos estratégicos são amplos e simples.

• Independência
• Os planos operacionais reflectem os planos estratégicos.
SEMELHANÇAS ENTRE PLANEAMENTO OPERACIONAL E ESTRATÉGICO

• Passos Formais do Processo de Planeamento:


• Formulação de objectivos: missão organizacional

• Identificação das metas e estratégias actuais

• Análise ambiental: de que forma pode o meio envolvente afectar a instituição?

• Análise dos recursos

• Identificação das Oportunidades e Ameaças

• Determinar o grau de mudança estratégica necessária

• Medida e controlo/avaliação do progresso


Pressupostos e Aspectos do
Planeamento
ASPECTOS DO PLANEAMENTO

Natureza da Missão

(Operação de combate a Droga, Operação contra a migração ilegal, Operação Stop, etc.)
Capacidade do Adversário

(Modus operandi sofisticados)


Nossa Capacidade

(capacidade de forças e meios para contrapor os modus operandi)


Condições favoráveis

(Acesso rápido, iluminação, condições climatéricas)


Factores desfavoráveis

(Falta de iluminação, reduzido número de forças e meios)


Legislação aplicável

(Suporte legal que torne exequível a realização da Operação)


= # = (Continuação)

Quais as actividades a desenvolver?

(esmiuçar as actividades que devem ser desenvolvidas)


Quando devem ser executadas?

(que dia da semana/mês esta operação pode trazer êxitos)


Quem é responsável por fazer o quê? (atribuição de tarefas)
Onde devem ter lugar essas actividades? (estatísticas periódicas)
Quando devem ser concluídas? (toda a operação tem início e fim)
Identificação/nomeação da pessoa responsável pelo planeamento

(quem assina o documento final)


Identificação/nomeação do seu substituto (adjunto) para o planeamento (substituto deve comandar a
operação)
Responsabilidade da operação (força de segurança territorialmente competente)
Nível de execução da actividade (a nível Nacional, Provincial, Municipal e Comunal).
= # = (Continuação)

NEP 001/GAB.CGPN/2016
4. Execução
Conceito da operação;

CABEÇALHO Missões dos órgãos;

Classificação de segurança Cedências;

Título do Plano  Reserva

Referências
Instruções de coordenação
APOIO DE SERVIÇOS
 CORPO
COMANDO E TRANSIMISSÃO
1. Situação
Comando
2. Missão
Transmissão
3. Objectivos
Forças
PONTOS DE ANÁLISE DO PLANEAMENTO

 O cenário no qual se vai desenrolar a Fases da execução (eventual); Planos de


acção policial para a Operação; contingência;
 A Missão policial para a Operação;  Relacionamento com a Comunicação
 O conceito do Comandante em relação Social;
ao cumprimento da missão;
 Exercícios e treinos (Simulacros);
 O início e fim da fase da execução;
 Análise de Risco;
 Identificação das relações policiais a
realizar durante a fase da execução;  Estrutura de recolha de informações;

 Identificação da responsabilidade pela  Circuito de Comunicação das


realização das acções acima referidas; informações;

 Definição do período de tempo que as  Repositório de informações.


mesmas devem ser realizadas;
Factores de
Sucessos
COORDENAÇÃO

Coordenação com outras forças ou serviços


antecipada de uma reunião para permitir a
reavaliação da acção policial na fase de
execução.
APOIO LOGÍSTICO

 O número e tipo de viaturas

Número e tipo de equipamento

 Tipo de armamento

 Alimentação

 Alojamento

 Equipas de manutenção diversa


COMANDO DA OPERAÇÃO

Comandante ou Chefe da Operação

 Salas de Operações

 Centros de Comando e Controlo

 Postos de Comando avançado


TRANSMISSÃO

Canais/frequência a utilizar pelas 


Eventuais repetidores portáteis
unidades/subunidades
Equipas de monitorização das comunicações
 Canais/frequência alternativos Equipas de manutenção

 Emissores/receptores a utilizar Listas de contactos telefónicos internos (fixos e móveis)

Listas de contactos com entidades externas (fixos e


 Central de comunicações alternativa móveis

 Eventuais repetidores portáteis Eventual tecnologia de gravação de


comunicações/transmissões
PLANOS DE SEGURANÇA DE LOCAIS DE EVENTO

Descrição das instalações;

Análise da situação (ameaças e riscos);

Locais sensíveis/área de segurança;

Sistema de controlo de acessos (Identificação/Credenciação);

Sistema de Segurança passiva:

CCTV

Dispositivos físicos de segurança;

Postos/zonas de controlo;

Instruções por posto/zona;

Plano de aDefesa.
ANEXOS: planta do local, planta de acessos, fotografias dos locais sensíveis, listagem de pessoas
autorizadas/credenciadas e Postos/zona de controlo.
PLANO DE EMERGÊNCIA / PLANO DE CONTINGÊNCIA

Plano de Emergência

“... Plano para fazer face a acontecimentos ou ameaças, previsíveis ou não, que afectem o desenrolar
normal das actividades”.

Plano de Contingência

Plano “... Alternativo, que permite a continuação do funcionamento, ainda que noutro local,
desenvolvendo todas as suas tarefas”.
PLANO DE EMERGÊNCIA / PLANO DE CONTINGÊNCIA

DEVEM PREVER:
Plano de evacuação
Trajectos (sua sinalização)
Zonas de reagrupamento
Zonas de emergência médica (triagem e evacuação)
Acolhimento

Itinerários alternativos

Alternativas para a situação normal (equipamentos, transportes, deslocamentos, locais de


instalação/funcionamento).

Hospitais de “prevenção”

Corredores de emergência

Protocolos de actuação
PLANEAMENTO
OPERACIONAL

OBRIGAD
O CISP.2017
Inspector-Chefe – Casimiro Bida

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