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Disciplina Fundamentos de Enfermagem I
Disciplina Fundamentos de Enfermagem I
Os sinais vitais são as respostas das funções orgânicas, que apresentam sinais de equilíbrio ou
desequilíbrio do organismo.
São de extrema importância e devem ser analisados em conjunto com a patologia apresentada
no organismo
É representado como uma sirene que avisa se o cliente está bem ou não.
Seguem abaixo os sinais vitais:
Pressão arterial
Temperatura
Respiração
Pulso – batimentos cardíacos
Dor
Pressão Arterial
Resulta na resistência do sangue nas paredes sanguíneas quando lançado pelo ventrículo
esquerdo. Ocorrendo a vasoconstrição (contração) e a vasodilatação (relaxamento).
Sístole – pressão máxima
Diástole – pressão mínima
Hipertensão: PA acima da média;
Hipotensão: PA inferior a média;
Valores de referência
Procedimento – passo a passo
1- Cliente sentado ou deitado com o antebraço quase no mesmo nível do braço e palma da mão na posição
anatômica
2- Se o cliente estiver ofegante ou acabou de chegar no ambiente, deve esperar 15 min para aferir a pressão
arterial
3- Esfigmomanômetro será posicionado no braço, apresentando uma distância da borda distal de 2,5 cm da fossa
antecubital, já o estetoscópio posicionado na artéria.
4- Logo em seguida será insuflado 20 mmHg
5- Abra a válvula, devagar, no primeiro som (sístole) e no final ultimo som (diástole).
Temperatura
Axilar
Valores normais: 35,8° a 37,0°
Oral
36,3° a 37,4°
Retal
37,0° a 38,0°
Hipotermia: valor abaixo do normal
Hipertermia: valor acima do normal
Febrícula: considerada a temperatura que oscila entre 37,2°C e 37,8°C.
Febre: 37,9° C a 40,0°C
Frequência respiratória
A avaliação da frequência respiratória tem que ter inicio sem o cliente perceber, para que ele não fique
controlando sua ventilação.
Durante a técnica devemos aguardar o cliente em repouso, com o tórax exposto, contar a expansão do tórax.
Tipos de respiração
Apneia: ausência de movimentos respiratórios
Bradpneia: ventilação lenta
Cheyne Stokes: tem apneia, queda arterial e aumento do O2 no sangue
Dispneia: dificuldade respiratória - falta de ar
Eupneia: ventilação silenciosa e sem esforço
Hiperventilação: ventilação profunda sem presença de dispneia, EX: ansiedade
Ortopneia: dispneia na posição dorsal, só apresenta alívio quando senta ou fica em pé
Taquipneia: presença dos valores da FR acima do normal
Pulso
O pulso apresenta-se a palpação de uma artéria. Os locais de palpação para verificar pulso são as artérias radial,
braquial, cubital, ulnar, femoral, pediosa, carótida e temporal.
A ventilação do pulso deve ser feita por meio da palpação com o dedo indicador e do meio.
Tipos de pulso
É um exame sanguíneo que oferece resultado imediato acerca da concentração de glicose nos
vasos capilares da polpa digital através de um aparelho que usam fitas que fazem captação
elétrica da gota de hemoglobina.
Saturação
A saturação de oxigênio é uma medição em percentuais e o seu objetivo é entender qual a relação entre a
hemoglobina ligada ao O2 e a hemoglobina que não está ligada a essa molécula. Dessa forma, quanto mais
próximo estiver dos 100%, mais oxigenado estará o sangue da pessoa.
Normal: 90% a 100%
Queda preocupante, caso de 02: abaixo de 89%
Cuidados da enfermagem na alteração dos sinais
vitais
A crioterapia é uma forma de tratamento que utiliza baixas temperaturas, neste caso -190 oC,
para tratar lesões na pele e nas mucosas. A metodologia usa o nitrogênio líquido e promove
uma pequena lesão quando em contato com a pele, resultando em uma crosta, igual ao de um
arranhão.
Sua eficácia é tamanha que a crioterapia é capaz de tratar canceres de pele mais superficiais
com apenas uma aplicação.
Doenças tratadas pela crioterapia
A termoterapia é composta por procedimentos que usam a mudança de temperatura dos tecidos
do corpo para realizar um tratamento, que pode ser estético ou terapêutico.
Os procedimentos de termoterapia corporal têm diversas indicações, como a diminuição de
medidas e celulite. A aplicação do calor pode ocorrer através do uso de mantas ou produtos
com ativos térmicos, que aquecem o tecido, aumentando a circulação sanguínea e a
vasodilatação periférica, promovendo assim, redução das toxinas e retenção de líquidos.
Anotações de Enfermagem
Para a coleta de material biológico fecal, deve-se utilizar frascos com conservante, que irão
manter a qualidade da amostra, com permanências íntegra das formas parasitárias
Necessário anotar o horário e entregar a amostra ao laboratório
Os frascos de coleta contém substância conservadora que permitem ao paciente manter a
amostra fora da geladeira por até 30 dias
Hora da prática
Escolha um amigo e teste suas habilidades para a coleta de material para exame de sangue.
Limpeza/Desinfecção/Descontaminação/
Esterilização da unidade
A limpeza consiste na remoção de qualquer sujeira visível a olho nu, sem a preocupação ou
atenção ao percentual de sujeira removida, apenas no que o olho humano não vê mais.
Podendo ser feita por um pano seco ou úmido.
Existem 7 tipos de limpeza hospitalar/unidade
Limpeza Preparatória
É feita de forma diária antes dos quartos ou qualquer outro ambiente do hospital ser
utilizado, como centros cirúrgicos, salas de exames, quartos de internação, enfermarias,
etc.
Nela, os profissionais retiram as partículas presentes nas superfícies dos locais.
Limpeza Concorrente
É realizada diariamente nas dependências do hospital, mesmo nos quartos com pacientes
Nesse tipo de higienização, os profissionais limpam pias, maçanetas, mesas, móveis e
pisos
Esse processo também engloba a reposição de itens como papel toalha, papel higiênico e
sabonete líquido, assim como a troca de lixo.
Limpeza Especial
Esse é o nome dado à desinfecção e esterilização constante dos equipamentos e materiais localizados a uma
distância mínima de um metro do leito de pacientes que estão debilitados ou infectados com bactérias
Normalmente é realizada em áreas denominadas como “críticas”
o objetivo primordial da limpeza especial é diminuir os riscos de infecção por objetos presentes no quarto,
como suportes de soro, grades, bombas de infusão, painel de gases, mesas de refeições, entre outros
tudo o que for utilizado na limpeza especial deve ser encaminhado para lavagem de forma separada.
Limpeza Mecanizada de Piso
Por isso, a limpeza mecanizada de piso é um dos tipos relacionados, no qual toda sujeira
do piso é eliminada por meio de um equipamento - como uma lavadora automática ou
enceradeira
Esse tipo de máquina é fundamental para facilitar o trabalho que um rodo com pano faria.
Mas, ainda assim, faz-se necessário o uso de água com detergente ou desinfetante
hospitalar no piso antes da ação do equipamento.
Limpeza Terminal
A limpeza terminal acontece após a saída do paciente, seja por alta, transferência ou óbito
Nos casos das internações em períodos superiores a 15 dias, essa higienização respeita
níveis diferentes de acordo com os riscos de contaminação
Todo o espaço é higienizado - inclusive janelas, móveis, luminárias, piso e até as portas
Desinfecção hospitalar
São os ambientes que não contam com pacientes internados como administração e recepção,
por exemplo.
Esterilização
A esterilização é um processo que visa destruir todas as formas de vida microbianas que possam contaminar
produtos, materiais e objetos voltados para a saúde
Portanto, são eliminados durante a esterilização organismos como vírus, bactérias e fungos.
Tipos de banho hospitalares
Banho no leito adulto
Tem-se como objetivo prevenir infecções, observar as condições da pele, unhas e mucosas. E também estimular
a circulação sanguínea, relaxamento muscular e diminuição do estresse.
O procedimento é realizado em pacientes acamados que necessitam de repouso extremo.
Necessário: biombo, hamper, sabonete, compressas, esponjas descartáveis, toalha de banho, lençóis, fronhas,
bacia, cuba rim, balde, luvas de procedimento, avental, mascara e óculos, material para higiene oral, higiene do
couro cabeludo.
Banho de aspersão
Trata-se do banho em banheira, pode ser mais confortável para pacientes que tem
dificuldades em ficar em pé para o banho de aspersão
Feito principalmente nos primeiros banhos dos recém nascidos.
Banho de ablução
Um tipo de banho no qual pequenas partes de água são derramadas sobre o corpo é
conhecido como “banho parcial”, popularmente um “banho de balde” ou “de panela”;
Banho em RN - Considerações
A pele do recém-nascido é mais fina e possui pouca camada do estrato córneo, consequentemente oferece
menor proteção contra agressões externas;
O banho é uma atividade que visa à higiene, estimula a circulação geral da pele e promove sensação de
conforto;
Verificar a temperatura corporal do recém-nascido, do ambiente e da água utilizada para evitar perda de
calor;
Deverá acontecer somente após a estabilidade clinica do recém-nascido de 2 a 6 horas após o nascimento,
com peso superior a 1500g;
Evitar friccionar a pele e não remover todo o verniz;
O primeiro banho deve ser realizado imediatamente após o nascimento somente quando o recém nascido for
filho de mãe portadora de HIV, hepatite B e herpes-vírus, com o objetivo de remover resíduos maternos e
diminuir a exposição do recém-nascido a estes agentes etiológicos;
Recém-nascido com peso >1500g: banho de imersão;
Recém-nascido com peso;
Utilizar somente sabão com pH neutro;
Higiene Capilar
Devemos sempre iniciar com a higiene céfalo-podálico, tendo como objetivo a prevenção de parasitoses e
infecções, promovendo a remoção de poeira e descamações do couro, estimulando a circulação sanguínea e o
bem estar do cliente.
Higiene Oral
Garantimos ao cliente conforto por meio da higiene, promovendo a conservação da estrutura bucal,
prevenindo o acumulo de secreções, crostas e odores.
Tricotomia
É o ato de remoção total ou parcial dos pelos de uma determinada área corporal;
O processo deve ser feito antes da degermação;
Pode ser usado lamina de bisturi ou lamina de barbear;
Deve ser realizada em um único sentido a favor do crescimento do pelo;
Áreas que podem ser realizada: cirurgia de crânio, cirurgia torácica, cirurgia cardíaca, cirurgia abdominal e
cirurgia de membros inferiores.
Uso de comadre e papagaio
Esse produto tem como principal função coletar urina de pacientes não podem se levantar da cama;
A comadre é um objeto exclusivo de uso feminino;
O papagaio é um objeto exclusivo de uso masculino;
Higiene Intima feminina e masculina
A lavagem nasal com solução salina é um procedimento simples, seguro e bem tolerado, inclusive por
crianças;
Tem a função de umidificar a mucosa;
Pode ser usada também para higienizar o nariz, após exposição a substâncias irritativas, como cloro, poeira e
outras partículas nocivas
efeito benéfico das soluções salinas no muco: diminuição da viscosidade do muco; melhora do transporte
mucociliar; diminuição do edema da mucosa; influência sobre mediadores inflamatórios; limpeza mecânica
de crostas e debris; remoção de antígenos e de biofilmes.
PASSO A PASSO DA LAVAGEM NASAL
Para qualquer dispositivo, deve-se inclinar ligeiramente o corpo para frente, para facilitar a saída da solução
em direção à pia
Garanta o vedamento completo do dispositivo na narina, mas sem introduzir medialmente em direção ao septo
nasal
Independente do dispositivo, a pressão de introdução da solução deve ser sempre suave.
Se houver desconforto durante a lavagem nasal, interrompa o procedimento imediatamente e revise a técnica
de lavagem.
Limpe o bico a cada uso
Higienize o reservatório interno com água corrente e sabão neutro pelo menos uma vez por dia e seque bem
Mantenha o dispositivo armazenado em local seco e limpo
Substitua o dispositivo periodicamente, idealmente antes de 3 meses
Higiene auricular
Este canal possui glândulas ceruminosas e glândulas sebáceas, responsáveis pela produção de sebo e gordura
A cera do ouvido é o resultado da mistura deste sebo com impurezas, pele descamada, bactérias, água e restos
de pelos que existem no ouvido
O cerúmen é importante para a saúde do ouvido, pois serve de proteção contra traumas, a falta de lubrificação
e bactérias
O cerúmen possui diversas propriedades protetoras, como impermeabilidade à água, presença de anticorpos e
um ph ácido, que ajuda a aglutinar corpos estranhos minúsculos
Infecção no ouvido: acontece principalmente quando não se seca o canal auditivo corretamente após a
lavagem;
Perfuração do tímpano: embora seja mais raro, pode surgir caso a lavagem seja feita incorretamente e
empurre o cerume para o interior do ouvido, ou caso, o jato seja demasiado intenso;
Surgimento de vertigens: a lavagem pode interferir com os líquidos naturalmente presentes no ouvido,
causando a sensação temporária de vertigens;
Perda temporária da audição: caso a lavagem cause algum tipo de inflamação no ouvido;
Enema
Conhecida como lavagem intestinal;
Ainda que seja de simples execução, pode acarretar riscos como infecções, perfuração do intestino,
hemorragias e transmissão de doenças;
A indicação da lavagem intestinal é feita pelo médico;
A aplicação e preparação do paciente fica a cargo das equipes de enfermagem. Técnicos só podem realizar
enemas se estiverem acompanhados de um supervisor enfermeiro;
Quando é indicado: prisão de ventre, Ausência de fibras e líquidos na alimentação, excesso de proteína
animal, estresse e sedentarismo
O enema tem como principal função estimular o peristaltismo e, assim, promover a evacuação.
Algumas doenças, como diabetes, lúpus e tumores intestinais também podem gerar o problema, Isso ocorre
porque o líquido aplicado rompe a massa fecal e distende as paredes do reto
É importante também prezar pela privacidade do paciente
Como realizar o enema
Equipamento de proteção individual e coletiva: luvas de procedimento, avental, gorro, máscara cirúrgica, óculos de
proteção, lençol impermeável, lubrificante e comadre.
Orientar o paciente sobre o procedimento
O paciente deve ser colocado em posição de decúbito lateral para melhor introdução da sonda
Lubrificar a sonda
A sonda deve ser inserida suavemente pelo ânus até atingir o reto (cerca de 7cm a 10cm)
De forma ritmada e lenta, é aplicado o líquido de escolha
Após a retirada cuidadosa da sonda, é necessário que o paciente mantenha o líquido o máximo de tempo possível
É fundamental avaliar a necessidade de fralda ou apoiar o paciente na ida ao banheiro
Bastam poucos minutos após a aplicação para que o paciente comece a expelir as fezes.
Bolsa de colostomia
O procedimento de colostomia exterioriza uma parte do intestino grosso por meio da parede abdominal
É indicado quando o órgão não funciona adequadamente
A pele ao redor do estoma precisa sempre estar limpa e depilada
A limpeza é realizada com água e sabão neutro, além de uma esponja macia
O indivíduo deve receber acompanhamento nutricional para mudar alguns hábitos alimentares e ter mais
conforto na hora da digestão e eliminação das fezes
Troca de bolsa de colostomia
A troca de bolsa é indicada pela manhã, antes da primeira refeição, pois assim o seu estoma estará menos ativo
A aparência normal do estoma é um tom rosê vivo. Já a pele ao redor dele deve aparentar igual outra parte do
corpo qualquer
Dores e coceiras também não são sintomas comuns
A frequência com a qual a bolsa coletora deverá ser trocada vai depender de paciente para paciente
Cateterismo Vesical
O cateterismo vesical é uma técnica que consiste na introdução de um cateter, também conhecido por sonda
vesical, pela uretra até à bexiga de forma a fazer a permitir a saída de urina em pessoas que não conseguem
controlar esse ato
As sondas vesicais variam quanto ao calibre
O cateterismo da uretra começa com a limpeza
Deve ser introduzida na técnica estéril
Pode-se injetar gel de lidocaína
Cateterismo vesical de demora
O cateterismo vesical de demora é usado quando o cateter permanece por mais tempo para drenagem
contínua e para isso é usado um cateter de Foley ou de Owen
é indicada para promover o esvaziamento da bexiga, monitorar o débito urinário, fazer o preparo
cirúrgico, realização de irrigação vesical
é um procedimento invasivo
Cateterismo vesical de alívio
Indicação: Esvaziar a bexiga de pacientes com retenção urinária, em preparo cirúrgico e mesmo no pós-
operatório
O procedimento é estéril
Oxigenoterapia
é um tratamento que fornece oxigênio extra aos pulmões quando o nível de oxigênio no sangue está muito baixo
A função desta técnica é garantir que os níveis de oxigênio no sangue permaneçam seguros, de modo que o
paciente se mantenha saudável
Existem diferentes tipos de Oxigenoterapia e elas são classificadas de acordo com a necessidade do paciente. As mais
comuns são:
Sistema de baixo fluxo: fornecem oxigênio suplementar às vias aéreas diretamente com fluxos de até 8 l/min
Sistema de alto fluxo: Os sistemas de alto fluxo fornecem uma determinada concentração de oxigênio em fluxos
iguais ou superiores ao fluxo inspiratório máximo do paciente, assim asseguram uma FiO2 precisa e estável
Ventilação não invasiva: consiste em um suporte ventilatório com utilização de pressão positiva empregado em
pacientes que não estejam fazendo uso de qualquer tipo de via aérea artificiais (tubo endotraqueal ou cânula de
traqueostomia). A conexão entre o dispositivo ventilatório e o paciente é realizada através de uma máscara nasal ou
facial.
Aspiração de secreções
é indicada para pacientes impossibilitados de remover e eliminar secreções por fatores como alteração do
nível de consciência, falência da musculatura diafragmática e intercostal, tosse ineficaz, quadro de caquexia,
e, em crianças, por não terem a compreensão necessária sobre expectoração
É ainda indicada para pacientes intubados e traqueostomizados
O procedimento em paciente graves deve ser realizado pelo Enfermeiro, conforme trata a Resolução do
COFEN Nº 0557/2017 e pelos demais profissionais de enfermagem, quando prescritos e supervisionados pelo
profissional de nível superior e/ ou em casos de emergência
A aspiração de secreções pode ser oronasofaríngea e traqueal
Nebulização/Inalação
Sua função é desentupir as vias aéreas e aliviar os sintomas de doenças do sistema respiratório, levando partículas
de remédios e soro fisiológico até os pulmões do paciente
O nebulizador é um aparelho elétrico ou movido a bateria
A administração de medicamentos através da nebulização normalmente inclui soro fisiológico, corticoides e
soluções broncodilatadoras
Benefícios: rápida absorção de medicamentos, alívio da falta de ar, pode prevenir sintomas e doenças respiratórias
mais graves e fácil de se fazer
Efeitos Colaterais da Nebulização: tremedeira, dor no peito, batimentos irregulares e taquicardia, nervosismo
Auxílio na drenagem torácica
Dreno de tórax é um cateter grande, inserido ao longo do tórax para remover fluídos, líquidos, sangue e ar da
cavidade pulmonar
Feito somente pelo médico
Tem objetivo de restabelecer a pressão negativa da atividade pleural, manter a função respiratória e a estabilidade
hemodinâmica
As principais indicações da drenagem torácica são:
é um tipo de alimentação oferecida através de uma sonda que pode ser que pode ser colocada no nariz, em
conexão com o estômago ou intestino, ou cirurgicamente implementada direto no estômago ou intestino
A necessidade de nutrientes varia de acordo com o estado nutricional atual e anterior à doença, idade, sexo,
peso, altura, atividade física, composição corporal e condição fisiológica
Condições de higienização e manipulação de dieta
Água potável, luz e refrigeração adequada
Dieta Parenteral
A nutrição parenteral (NP) é a nutrição intravenosa (IV) administrada através de um cateter colocado em uma veia
Ela é usada quando o paciente não consegue obter todos os nutrientes necessários pela boca ou pela alimentação
enteral
Diferentes tipos de cateter IV podem ser usados para nutrição parenteral. Eles incluem:
Cateter venoso periférico: Para nutrição parenteral de curto prazo, um cateter pode ser colocado em uma veia
localizada no braço
Cateter venoso central: Um cateter pode ser inserido por um cirurgião em uma veia grande que conduz ao coração.
Muitos pacientes têm um cateter venoso central para tratamentos de câncer e podem receber nutrição através de
um lúmen acoplado ao cateter. Cateteres venosos centrais são preferíveis para nutrição parenteral de longo prazo.
A nutrição parenteral pode ser necessária quando:
O termo transporte de pacientes, de uma maneira geral, pode ser entendido como a transferência temporária ou
definitiva de pacientes por profissionais de saúde
A razão básica desta intervenção é a necessidade de cuidados adicionais não disponíveis no local onde o paciente
se encontra e, dessa forma, melhorar seu prognóstico; portanto, o risco do transporte não deve se sobrepor ao
possível benefício da intervenção
O transporte deve ser seguro e eficiente, sem expor o paciente a riscos desnecessários
Prover condições adequadas de transporte intra e inter-hospitalar aos pacientes
Assegurar, através da presença obrigatória do profi ssional de saúde durante todo o transporte, o fornecimento de
suporte aos pacientes que necessitem de transferência interna ou externa
Tipos de transporte
Transporte Intra-Hospitalar
É a transferência temporária ou definitiva de pacientes por profissionais de saúde dentro do ambiente hospitalar.
deverá ser preenchido o checklist de transporte seguro
O preenchimento é de responsabilidade do enfermeiro da unidade que está transferindo, do técnico de transporte e do
enfermeiro da unidade que está recebendo. O checklist deve compor o prontuário do paciente
Transporte Inter-Hospitalar
É a transferência temporária ou definitiva de pacientes entre unidades não hospitalares ou hospitalares de referência
diagnóstica ou terapêutica
Neste caso é preenchido o checklist de transporte seguro
CONSIDERA-SE O TRANSPORTE SEGURO QUANDO:
A equipe multidisciplinar responsável pelo paciente sabe quando e como realizá-lo e foi treinada adequadamente,
desenvolvendo habilidades para o procedimento
Existe indicação para o deslocamento e, principalmente, planejamento;
A integridade do paciente é assegurada, evitando o agravamento de seu quadro clínico;
Existe rotina operacional para realizá-lo
CONTRA INDICAÇÕES DO TRANSPORTE
Instabilidade do paciente
Incapacidade de monitorizar e manter oxigenação, ventilação e hemodinâmica adequada do paciente durante o
transporte ou permanência no setor de destino
Incapacidade de controlar via aérea durante o transporte ou permanência no setor de destino pelo tempo necessário
Incapacidade de permiti r o controle dos riscos de queda
Inexistência do médico para acompanhar o transporte de pacientes críticos
FASES DO TRANSPORTE
Fase Preparatória
Compreende desde a mobilização do paciente do leito da Unidade de origem para o meio de transporte, até sua
retirada do meio de transporte para a unidade receptora
Uti lizar medidas de proteção (ex.: grades de segurança, entre outras) para assegurar a integridade física do paciente;
Manter a conexão de tubos endotraqueais, sondas vesicais e nasogástrica/nasoenterais, drenos torácicos e cateteres
endovenosos, garantindo suporte hemodinâmico, ventilatório e medicamentoso ao paciente
Todas as ocorrências e intervenções durante o transporte devem ser registradas no prontuário do paciente
Fase de Estabilização Pós-Transporte
TUBO ENDOTRAQUEAL
DISPOSITIVOS DE VENTILAÇÃO
MONITOR DE TRANSPORTE
BOMBAS DE INFUSÃO
DRENO DE TÓRAX
CATETERES VENOSOS
SONDAS NASOGÁSTRICA/NASOENTERAL E Vesical
DROGAS
Laringoscópio com lâmina 3 e 4 curva