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UNIVERSIDADE GREGÓRIO SEMEDO

FACULDADE DE ENGENHARIA E NOVAS TECNOLOGIAS

Aula 1.4 – Linguagens de Sistema de Bases de Dados.


& O Padrão SQL.

Base de Dados I

Johni Branda.
Linguagem de Sistema de Base de Dados

Um Sistema de Base de Dados proporciona dois tipos de linguagens:


-Uma específica para os esquemas do Base de Dados;
-Outra para expressar Consultas e Actualizações;

Linguagens de Definição de Dados: Um esquema de dados é especificado por um


conjunto de definições expressas por uma linguagem especial chamada
Linguagem de Definição de Dados DDL (Data Definition Language). O
resultado da compilação dos parâmetros DDLs é armazenado em um conjunto de
tabelas que constituem um arquivo especial chamado “Dicionário de Dados” ou
Directório de Dados. Um Dicionário de Dados é um arquivo de meta-dados isto é,
dados a respeito de dados. Em um Sistema de Base de Dados, esse arquivo ou
directório é consultado antes que o dado real seja modificado. A estrutura de
memória e o método de acesso usados pelo Base de Dados são especificados por
um conjunto de definições em um tipo especial de DDL chamado Linguagem de
Definição e Armazenamento de Dados (Data Store and Definition Language).
O resultado da compilação dessas definições é um conjunto de instruções para
especificar os detalhes de implementação dos esquemas do Base de Dados os
detalhes normalmente são ocultados dos usuários.

Linguagens de Manipulação dos Dados: Os níveis de abstracção que foram


discutidos não se aplicam apenas à definição ou à estrutura dos dados, mas
também a sua manipulação. Por manipulação de dados entendemos:
A recuperação das informações armazenadas na Base de Dados;
Inserção de novas informações na Base de Dados;
A remoção de informações da Base de Dados;
A modificação das informações do Base de Dados;

A Linguagem de Manipulação de Dados (DML): é a linguagem que viabiliza o


acesso ou a manipulação dos dados de forma compatível ao Modelo de Dados
apropriado. São basicamente dois tipos:
DMLs Procedurais: exigem que o usuário especifique quais dados são
necessários, e como obtê-los;
DMLs Não-Procedurais: exigem que o usuário especifique quais dados são
necessário sem especificar como obtê-los. Uma consulta é uma solicitação
para recuperação de informações. A parte de uma DML responsável pela
recuperação de informações é chamada Linguagem de Consultas (Query
Language). Embora tecnicamente incorrecto, é comum o uso do termo
Linguagem de Consultas como sinónimo de Linguagem de Manipulação de
Dados;
O Padrão SQL

A Linguagem SQL anteriormente escrita (SEQUEL) foi criada junto com o


Sistema R, primeiro protótipo de SGBD-R, desenvolvido de 1974 a 1979 no IBM
SAN JOSE RESEARCH LABORATORY. A versão original do SQL foi baseada
em uma linguagem anterior chamada SQUARE. As duas linguagens são
essencialmente a mesma, mas a SQUARE usa uma sintaxe bem mais matemática,
enquanto a SQL é mais parecida com o inglês.

A Linguagem SQL é mais do que somente uma linguagem de consulta, sem que
isto se oponha ao “query” no seu nome. Fornece funções de recuperação e
actualização de dados, além de criação, manutenção da estrutura de dados e
controlo do ambiente do BD. É uma linguagem essencialmente interactiva, porém
pode ser embutida em outras linguagens procedurais que chamamos também
(Linguagem Hospedeira) para ser utilizada em programas “batch” ou on-line, que
acessam o BD. Suas principais características são:
- Padrão ANSI (American National Standard Institute): O ANSI estabeleceu-se
como um “Padrão de Facto” de SQL para os fornecedores de produtos
relacionais, que actualmente lideram o mercado. Este aspecto facilita a
interoperabilidade entre BDs de diferentes fornecedores;
- Padrão de Acesso: Todo o acesso a Base de Dados Relacional é feito em SQL,
mesmo que embutida em outra linguagem;
- Interpretada (Não Compilada), característica que provê maior grau de
independência de dados nas Base de Dados relacionais, ou seja, faz com que a
aplicação reconheça alterações nas estruturas de dados, sem necessidade de
ser recompilada;
- DDL, DML e DCL: O SQL possui esses três grupos de comandos, montados
conforme a função do comando no Base de Dados. Esta característica também
relaciona-se à independência de dados, uma vez que pode-se descrever os
dados (DCL) de forma independente das aplicações (DML);
DDL (Data Definition Languge):
Languge) Linguagem para definição de dados, que
compreende os seguintes comandos SQL:
CREATE: Utilizado para criar objectos (tabela, índice, view, sequence, etc.) na
BD. Um Exemplo pratico seria a criação da tabela Estudante com os atributos
matricula e nome.
Referencias Bibliográficas

 An Introduction to Database Systems (6th Edition), c. J. Date,


Addison-Wesley;
 Banco de Dados: do Modelo Conceitual à Implementação
Física, Ivan Mecenas, Vivianne de Oliveira - Editora Alta
Books;
“FIM”

Aula 1.4 – Linguagens de Sistema de Base de Dados.


& O Padrão SQL.

Base de Dados I

Johni Branda.

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