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Data Dictionary

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1. Objetivos

 Apresentar conceitos de Bancos de Dados Relacionais

 SAP vs Modelo Relacional

 Conhecer as ferramentas básicas do Dicionário de Dados do R/3

 Criar objetos através do Dicionário de Dados

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2. Conceitos de Bancos de Dados Relacionais

Modelo Entidade-Relacionamento

Modelo desenvolvido para facilitar o projeto de banco de dados,


permitindo a especificação de um esquema que represente a
estrutura lógica global de um banco de dados.

Entidade: É um objeto que existe e é distinguível de outros objetos,


ou seja, identifica o agrupamento de objetos do mesmo tipo.
Exemplos: Clientes, Bancos, Agências, Contas-Corrente.

Atributos: São os qualificadores de uma entidade, isto é,


representam no modelo o que uma entidade pretende ser. Exemplos:
Nome, RG, CPF, Endereço, Nro Conta, Nro Agência, Nro Banco

Domínio: Conjunto de valores permissíveis para um atributo.


Exemplo: Estado Civil, Sexo, Cor, Meses do Ano.

Relacionamento: É a associação entre duas entidades, ou seja,


representa a maneira como duas entidades estão relacionadas ou
ligadas. Exemplos: Conta-Corrente de um Cliente, Agências de um Banco,
Contas-Corrente de uma Agência.

Restrições de Mapeamento: Representam o modo como as diferentes


entidades de um modelo se relacionam. Determinadas pela
cardinalidade dos relacionamentos entre as entidades.

Um-para-Um: Uma ocorrência da Entidade A está relacionada


com uma e apenas uma ocorrência da Entidade B.

Um-para-N: Uma ocorrência da Entidade A está relacionada


com uma ou várias ocorrências da Entidade B.

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N-para-Um: Várias ocorrências da Entidade A estão relacionadas


com apenas uma ocorrência da Entidade B.

N-para-N: Várias ocorrências da Entidade A está relacionada


com várias ocorrências da Entidade B.Modelo Relacional

Um banco de Dados Relacional é a implementação física do Modelo


Entidade-Relacionamento e traduz concretamente o que o modelo
conceitual procura representar. Consiste em uma coleção de tabelas cada
uma das quais associada a um nome único e que possuem relacionamentos
entre si. Tabelas representam fisicamente as Entidades.

Cada tabela possui uma estrutura similar àquilo que pretende a


representar, isto é, tabelas são formadas de linhas que por sua vez são
formadas por colunas. Colunas representam fisicamente os Atributos.

A cada linha da tabela chamamos de Ocorrência e o conjunto de


ocorrências pode ou não estar relacionado com ocorrências de outras
tabelas.

Como distinguir as ocorrências umas das outras?

Utilizando o conceito de Chave Primária!!

Chave Primária: Conjunto de atributos que garante a unicidade de


cada ocorrência da tabela. Exemplos: RG, CPF, Nro Chassis.

Normalização: Processo de reconhecimento da chave primária

Como representar os relacionamentos entre tabelas?

Transferindo a chave primária de uma tabela para a outra!!

Chave Estrangeira: Quando a chave primária de uma tabela é um


atributo em outra(s) tabela(s).

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Como definir todos esses elementos num BD?

Utilizando linguagens especiais para cada Sistema Gerenciador de BD.

SQL:
Structured Query Language – Linguagem desenvolvida nos anos 70
para definição e manipulação de dados em sistemas de bancos de dados
relacionais. Conjunto reduzido de comandos, sem recursos de lógica, unica
e exclusivamente para criar objetos no banco de dados e permitir que os
dados possam ser mantidos, de acordo com as necessidades funcionais.
Nos gerenciadores de BD, ferramentas específicas de cada fabricante
oferecem recursos adicionais para a contrução de lógica. Outras linguagens
foram adaptadas para trabalharem em conjunto com o SQL, como COBOL,
C e ABAP/4. O SQL utilizado no R/3 é proprietário e segue um mínimo da
regulamentação internacional para esta, estando longe de possuir os
mesmos mecanismos de funcionamento. Seus comandos podem ser
divididos em:

DDL: Data Definition Language – Comandos específicos para


definição de objetos do banco de dados. Exemplo: Create Table, Create
View, Create TableSpace, Drop Table, etc.

DML: Data Manipulation Language – Comandos específicos para


tratamento dos dados armazenados nos objetos do banco. Exemplo: Select,
Insert, Delete, Update, etc.

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3. R/3 Data Dictionary

O dicionário de dados do ABAP/4 (DD) é uma fonte central de


informações provenientes do sistema gerenciador de dados do SAP. Sua
principal função é suportar a criação e o gerenciamento das definições de
dados, também conhecidas como “metadados”.

Neste curso, o DD será utilizado em exercícios práticos com o seguinte


objetivo:

 Visualizar objetos do SAP (Tabelas, estruturas, elementos de dados,


domínios, etc)
 Observar a estrutura e atributos dos dados armazenados nas bases de
dados do SAP.
 Fazer consultas (query) de dados.
 Descobrir os relacionamentos entre diferentes objetos (tabelas e
estruturas de dados).
 Criar objetos (Tabelas, estruturas e elementos de dados) a partir do
dicionário.

Funções desempenhadas pelo Data Dictionary:

 Gerenciamento das Definições de Dados


Criação e manutenção das definições de dados num repositório central
 Provisão de informações para avaliações
Permite obter informações sobre o modo como os objetos estão relacionados
 Suporte ao desenvolvimento
Diferentemente de outros dicionários de dados, está integrado ao ambiente
de desenvolvimento de modo que alterações ou criação de novos objetos
promovem automaticamente a geração dos outros objetos dependentes, sejam
eles parte do dicionário ou programas aplicativos.
 Suporte à documentação
Permite obter documentação atualizada
 Garantia de que as definições de dados sejam flexíveis e atualizadas
Geração de objetos de runtime garantindo performance.

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Transação SE11

Tabelas: Definir a estrutura das tabelas transparentes onde os dados serão


armazenados fisicamente.

Estruturas: Definir estruturas que virão a ser utilizadas em programas para definir a
estrutura de uma tabela interna, ou como include em uma estrutura de uma tabela
transparente.

Visões: Definir relacionamentos entre tabelas transparentes para facilitar o acesso ao


banco de dados, geralmente são criadas para substituir “select join’s” que durante a
execução do programa degradam a performance do mesmo.

Elementos de dados: Associar os atributos técnicos e significado para um campo em


uma tabela.

Domínio: Definir atributos técnicos que serão atribuídos a um elemento de dados

Objetos de bloqueio: Definir os bloqueio de acesso aos dados no banco de dados

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Ajuda p/ pesquisa: Definição dos objetos de matchcode que serão utilizados nas telas
do SAP

Grupos de tipos: Os tipos de dados que definem a estrutura de uma tabela, o tipo do
campo em um domínio podem ser armazenados em um pool de tipos, para
posteriormente acioná-los em uma função ou programa.

Estrutura Tabela

Modificar / Exibir a estrutura do objeto

Verificar objeto

Ativar objeto

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Lista de utilizações de objeto (Elemento de Dados, Domínio)

Visualizar estrutura de outro objeto

Chaves extrangeiras

Expande todas as estruturas incluídas na tabela

Expande uma estrutura incluída na tabela

Comprime uma estrutura expandida da tabela

Comprime todas as estrutura expandidas da tabela

DER Grafico

Permite anexar campos à estrutura da tabela

Configuração do tipo de dado armazenado, tamanho, buffer

Criação de índices na tabela

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Opções técnicas

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Criação de Índices

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Visões

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Elemento de dados

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Domínio

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4. EXEMPLOS

4.1 Visualização da Estrutura de uma Tabela


1. Acessar o Dicionário de Dados:
- Via Menu: Ferramentas  ABAP Workbench  Desenvolvimento
 Dictionary
- Via Transação: SE11
2. Entrar com o nome da tabela de Dados Gerais de Materiais (MARA)
3. Clique em Exibir

4.2 Visualização do Conteúdo das Tabelas


1. Acessar Utilitários  Conteúdo da Tabela  Exibir (Transação SE16)
2. Clique em Executar (F8)
3. Clique duplo em uma linha da tabela

4.3 Criação de domínios


- ZD_NOME_## CHAR(40)
- ZD_MATR_## CHAR(10)
- ZD_CURSO_##NUM(03)

4.4 Criação de um elemento de dados


- ZL_NOME_## Nome do Aluno
- ZL_MATR_## Matricula do Aluno
- ZL_CURSO_## Curso do Aluno

4.5 Criação de uma tabela customizada

a) Tabela de Alunos

1- TOOLS ABAP/4 WORKBENCH ABAP/4 DICTIONARY


2- Object Name: ZT_ALUNOS_## (## = iniciais)
3- <CRIAR>
4- Descrição Breve: Tabela de Alunos
5- Classe de Entrega: A
6- Atual. Visão Tabs : X
7- Campos:
Campo Tipo

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MANDT MANDT
NOME ZD_NOME_##
MATR ZD_MATR_##
CURSO ZD_CURSO_##

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2.4. Criação de um Diálogo de manutenção para tabela customizada

Após criar uma tabela customizada, às vezes é preciso que seja criado
um Maintenance Dialog Box, para que seja possível incluir, alterar ou
excluir dados de uma nova tabela através da transação SM30.

Criar um Function Group:


 Transação SE80
 Duplo clique na opção “Function Group”, utilizar o nome ZFG# e pressionar CRIAR
 Apresentar um nome condizente ao grupo de funções e pressionar SAVE
 Ativar a Function Group
 Informar a Development Class utilizada até o momento e pressionar SAVE
 Utilizar o mesmo transporte criado para a criação da tabela no item anterior

Gerar Maintenance Dialog Box


 Tools  ABAP Workbench  Development  Other Tools  General Table Maint.
Dialog (ou executar diretamente a transação SE54)
 Escrever o nome da tabela ZTST#
 Selecionar a opção “Generated Objects” e pressionar CREATE/CHANGE
 Pressionar YES no dialog de confirmação
 Informar o Authorization Group &NC&, que não exige autorização
 Informar o Function Group ZFG# criado no item anterior
 Selecionar a opção “One Step” para maintenance type
 <Procurar n° Tela> e <Continuar>
 Pressionar CREATE
 Informar a Development Class utilizada até o momento e pressionar SAVE

Alterar a tabela criada


 Executar a transação SM30
 Informar o nome da tabela ZTST# e pressionar MAINTAIN
 Pressionar NEW ENTRIES , incluir dados e salvar
 Informar o mesmo número de transporte criado para o Function Group
 Selecionar uma das linhas da tabela e pressionar o botão DELETE
 Confirmar a exclusão

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2.5. Criação de uma Transação para o Diálogo de manutenção


 Executar a transação SE93
 Pesquisar no matchcode o nome da transação desejado (de acordo com os padrões de
nomenclatura) e verificar qual o próximo número válido de transação
 Informar o nome da nova transação
 <CRIAR>
 Escolher a opção " Transação com parâmetros”
 <CONTINUAR>
 Informar texto de descrição da transação (Texto da transação)
 No quadro “Valor proposto para”, informar código da transação SM30
 Escolher a opção “omitir 1ª tela”
 Na primeria linha do quadro "Valores Propostos" :
 "Nome do campo da Tela" atribuir "VIEWNAME"
 "Valor" atribuir < Nome da Tabela >

 Na segunda linha do quadro "Default Values" :


 "Nome do campo da Tela" atribuir "SHOW"
 "Valor" atribuir ‘X’
 <SALVAR>
 Informar classe de desenvolvimento
 Indicar o request equivalente da atividade
 Sair da transação < Voltar >

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Testando a Transação:

 Sair da transação SE93


 Digitar o código da transação criada

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EXERCÍCIOS
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EXERCÍCIO 1

Criar uma Tabela com as seguintes características:

Nome: ZT_CURSOS_##
Descrição: Cursos Disponíveis

Field Name Key Data Element Type Length Short Text

MANDT x MANDT CLNT 3 Client


CURSO x ZL_CURSO_## NUM3 Código Curso
DESCR ZL_DESCR_## CHAR 60 Nome Curso

EXERCÍCIO 2

Criar um diálogo de manuntenção com as seguintes características:

Function Group: ZGF_##

Utilizar a transação SM30 para manutenção desta tabela.

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