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O devido trabalho que tem como tema : Modelação de dados , tanto a nível funcional
quanto de dados, é um requisito fundamental para a obtenção de produtos de software
de maior qualidade e confiabilidade.
Após interação feita com alguns sistemas para modelagem de dados, percebeu-se a
necessidade da criação de uma ferramenta mais prática e eficiente, uma vez que as
ferramentas atuais possuem alguns pontos fracos que dificultam, ou pelo menos
atrasam, tal finalidade.
Diante disso, este trabalho tem como objetivo levantar os requisitos para criação de uma
ferramenta para facilitar os processos relacionados à modelagem de bancos de dados
relacionais, reunindo em um único lugar ferramentas para modelagem conceitual, lógica
e física de um banco de dados, tornando assim a criação e a modelagem mais eficiente e
prática, suprindo as necessidades e agilizando os processos desenvolvidos pelos
profissionais da área.
Podem ser usados modelos diferentes para explicar a cada nível de usuário como é a
organização de um banco de dados.
Modelo Conceitual
Modelo Hierárquico
Dada a limitação de que cada registro pode possuir somente um ascendente, seu
conteúdo pode ter que ser repetido várias vezes. Se for criada a filial Manaus, por
exemplo, que também tem um tipo de veículo esporte, este registro do tipo esporte será
diferente do registro já existente para a filial São Paulo. Esta repetição é uma grande
desvantagem: o espaço consumido para armazenagem é desperdiçado com a mesma
informação. Além disso, se a atualização de um valor não for feita para todos os
registros repetidos, o banco de dados fica inconsistente. Como resultado, a
implementação de um banco de dados em um sistema hierárquico pode requerer uma
boa quantidade de trabalho para contornar as limitações. O modelo hierárquico é um
caso particular do modelo de rede. É o mais restrito entre os três vistos aqui.
Modelo de Rede
Um banco de dados relacional é visto pelo usuário como um conjunto de tabelas. Uma
tabela ou relação é formada por linhas conhecidas como t-uplas (lê-se “tuplas”) e
colunas. Cada coluna tem um conjunto de valores possíveis chamado domínio. Em
linguagem de computação, tabela ou relação equivale a arquivo, t-upla equivale a
registro e coluna equivale a campo. A representação por um conjunto de tabelas
estabelece a diferença em relação ao modelo rede, que é um conjunto de registros e
relacionamentos através de ligações.
Portanto, definimos um sistema relacional como aquele onde os dados são notados
pelos usuários como tabelas e as operações aplicáveis ao sistema geram tabelas partindo
da primeira.
Modelo Físico
O Modelo Entidade Relacionamento foi introduzido em 1976 por Peter Chen tendo
sido, posteriormente, desenvolvido e modificado pelo próprio e por outros.
Uma das principais vantagens – talvez seja o motivo maior para sua popularidade – é
que além de conceitos o modelo ainda conta com uma técnica de diagramação. Isto
permite registrar e comunicar de forma simplificada os principais aspectos do projeto de
banco de dados DATE (2004, p. 358). “O modelo ER descreve os dados como
entidades, relacionamentos e atributos” (ELMASRI; NAVATHE, 2011, p. 132).
O modelo ER possui uma notação gráfica muito simples e poderosa e que por isso
mesmo, tem sido largamente utilizada. A Figura 5 apresenta a notação gráfica do
modelo ER.
Figura
5- Construtores Básicos do Modelo ER
“Uma entidade é uma ‘coisa’ ou um ‘objeto’ no mundo real que pode ser identificada de
forma unívoca em relação a todos os outros objetos” (SILBERSCHATZ; KORTH;
SUDARSHAN, 1999, p. 21). Por exemplo, cada servidor de uma instituição pública de
ensino é uma entidade. Cada unidade de ensino (campus) desse órgão também. As
entidades classificam-se em: entidades regulares ou fortes e entidades fracas. Para
DATE (2004, p. 355), uma entidade fraca é “uma entidade cuja existência depende de
alguma outra entidade, no sentido de que ela não pode existir se essa outra entidade
também não existir”. Os dependentes de um servidor são exemplos clássicos de
entidades fracas, pois existirão se, e somente se, existir a entidade servidor.
Já uma entidade regular ou forte, pode ser definida como uma entidade não fraca. Por
exemplo, um servidor é uma entidade forte.
Simples ou Compostos
De acordo com ELMASRI e NAVATHE (2011, p. 153), “atributos não divisíveis são
chamados atributos simples ou atômicos”. Por outro lado, atributos compostos não
possuem valor elementar e podem ser decompostos em outros atributos simples e/ou
compostos (SETZER; CORRÊA DA SILVA, 2005, p. 24).
Por exemplo, o endereço de cada servidor é um atributo composto, pois pode ser
dividido em alguns atributos simples, como: Logradouro, Número, Complemento,
Bairro, Cidade e Estado.
Monovalorados ou Multivalorados
Um atributo monovalorado é aquele que assume um único valor para uma dada
entidade. Ao passo que, um atributo multivalorado pode ter n valores considerando uma
mesma entidade (SETZER; CORRÊA DA SILVA, 2005, p. 27). Exemplificando, o
atributo Sexo do conjunto de entidades Servidores é um atributo monovalorado, pois
assume um único valor – masculino ou feminino – para cada entidade. Ao contrário, o
atributo Telefone é considerado multivalorado, visto que um servidor pode ter vários
telefones para contato e, consequentemente, esse atributo assumirá n valores.
Armazenados ou Derivados
Nulos
“Um atributo nulo é usado quando uma entidade não possui valor para determinado
atributo” (SILBERSCHATZ; KORTH; SUDARSHAN, 1999, p. 24). O atributo
Número_Reservista do conjuntos de entidades Servidores é um atributo nulo, pois não
se aplica a todas entidades (servidoras não possuem Carteira de Reservista).
Chaves ou Determinantes
Chave Primária
Chave Candidata
Geralmente os nomes dos relacionamentos são formados por verbos ou pela composição
dos nomes das entidades que fazem parte do relacionamento em questão.
Exemplos de relacionamentos:
Fig4-Relacionamento
Exp: se existir uma entidade chamada Curso (com características que descrevem
os vários cursos duma Universidade) haverá um relacionamento entre a entidade aluno
e
curso uma vez que o aluno frequenta um dado curso. Os relacionamento podem ser 1:1,
1 :many, many : many
Diagramas Entidade Relacionamento (DER)
Exemplo de uma relação 1 : N
Um curso pode ter vários alunos, um aluno só anda num curso
Um aluno só pode ter um cod_curso para o qual exista já uma ocorrência na entidade
curso. Um curso pode ou não ter alunos.
Relações N: M não podem ser implementadas directamente no modelo relacional senão
à custa de uma entidade intermédia construindo 2 relações 1: M
Exp: Relação entre cursos e cadeiras – entidade intermédia curso_cadeira
Cadeiras
Cod_cadeira Nome_cadeira
023 Informática
027 TSII
Figura 5:
fonte:
Figura 6:
fonte:
Indica que uma única ocorrência de uma entidade pode se relacionar com
apenas uma única ocorrência de outra entidade. Este tipo de relacionamento
é bastante raro (no mundo dos negócios).
Exemplo: Em uma lan-house, cada cliente (1) utiliza uma mesa com
computador (1).
Neste caso um determinado cliente, utiliza um(e somente um) computador ao mesmo
tempo. Essa situação poderá ser representada da seguinte forma:
Indica que uma ocorrência de uma entidade pode se relacionar com muitas
ocorrências de outra entidade.
No entanto, a recíproca não é verdadeira. Este tipo de relacionamento é muito
comum (no mundo dos negócios).
Por exemplo: FUNCIONÁRIO (1) possui (N) DEPENDENTE.
Dessa forma um funcionário pode possuir vários dependentes; mas cada
dependente pertence a apenas um funcionário.
Outro exemplo: No IFBA um curso é cursado por n alunos, porém um aluno só
pode cursar um(e somente um curso).
No exemplo anterior temos um relacionamento 1:N entre as entidades Curso e
Alunos.
Indica que várias ocorrências de uma entidade pode se relacionar com muitas
ocorrências de outra entidade.
Por exemplo: Pedido(M) e Produtos(N).
http://www.oreilly.com/catalog/oracledes/
http://wwwwsgi.ursus.maine.edu/gisweb/egis/eg94100.html)