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UNIVERSIDADE TÉCNICA DIOGO EUGÉNIO GUILANDE

Faculdade de Ciências Tecnológicas


Curso de Licenciatura em Informática

LABORATÓRIO DE SISTEMAS

AULAS
SEMANAs 1 , 2 e 3

SEBASTIÃO JOÃO BALATE 2024


TEMAS DAS AULAS

1. Fundamentos de Base de Dados


2. Arquitectura e componentes de Base de Dados Oracle
3. Instalação e Administração de Base de Dados Oracle
CONCEITOS E FUNDAMENTOS - Introdução

Actualmente, o tema sobre bases de dados e informação está


disponível nas nossas vidas de forma tão natural, e referente a
todo o tipo de assunto e em diferentes contextos.

Os dados são armazenados de diferentes formas/arquivos:


Imagens, textos, ou numa base de dados.

É nesse contexto que é necessário e importante conhecer as


tecnologias e como manipular esses dados de forma eficiente
para gerar informações úteis nos diversos contextos.
CONCEITOS E FUNDAMENTOS - Introdução

Na presente disciplina iremos estudar de forma teórica


e prática sobre como utilizar esses recursos, os
sistemas de bases de dados (SGBD) para armazenar
dados de forma estruturada e garantir integridade,
segurança e fácil acesso às informações.
CONCEITOS E FUNDAMENTOS - Introdução

Não se confunda Base de dados com o Sistema de Arquivos (SA) convencional.

Quando pensamos em SA estamos a pensar em dados não estruturados: Ex. Um texto


falando sobre como foram as vendas do mês em determinado estabelelcimento. Aí
pensamos, se estes dados estivessem estruturados de uma froma que fosse fácil em ter
a informação sobre o dia que mais vendeu, o vendedor que mais produziu/vendeu, o tipo
de produto que mais vendeu, aí vemos a necessidade de estruturar os dados o que
poderá levar o profissional e a organização a uma maior eficiência.
SA estão organizados em pastas, guardados em discos rígidos, com dados de diferente
aplicabilidade não estruturados, aplicados para uma aplicação específica.
CONCEITOS E FUNDAMENTOS - Introdução

Nessa situação o desafio seria no momento de aceder aos dados, encontrar os dados
correctos (ex. Com o risco de duplicação de nr). Na prática, no exemplo de um sistema
acadêmico onde a secretaria tem o seu sistema e forma de guadrar informação sobre os
alunos e suas notas, e o professor com o seu sistema e forma de armazenar as notas
dos alunos, estamos diante de uma duplicação de dados/mesmos dados. Aí o estudante
muda de telefone, informa ao docente mas não à secretaria, aí teremos um sistema
actualizado e outro desactualizado relativamente. Se a secretaria precisar do estudante
este pode não ser encontrado e ficar prejudicado, porcausa de um sistema ineficiente.
CONCEITOS E FUNDAMENTOS - Introdução

Problemas que podem advir de um sistema de arquivos convencional, ou BD não


implementada correctamente:
• Falta de controlo de redundância,
 Não gestão automática dos dados (Actualuzação descincronizada),
 Inconsistência dos dados,
 Retrabalho na digitação dos dados a actualizar
 Dificuldade na extração da informação,

• Dados não confiáveis, de baixa disponibilidade (necessidade de manipulação


com intervenção humana);
CONCEITOS E FUNDAMENTOS - Introdução

• Concorrência
 Diversas aplicações, diversos processos, podem querer aceder a um conjunto de
dados simultâneamente (Leitura ou escrita) , com difícil implementação,
 Dispersão de conhecimento

• Tolerância a falhas
 Falta de luz, falha no HD, indisponibilidade de uma das aplicações,
o A restauração é de difícil implementação, gerando inconsistências e cópias
diferentes;
CONCEITOS E FUNDAMENTOS - Introdução

Por estes motivos que a forma de gestão do dados evoluíu para estruturada e é bem
mais eficiente, através de BD.
CONCEITOS E FUNDAMENTOS

PALAVRAS CHAVE:

Base Dado

Base_de_dados (DB)

SGBD
CONCEITOS E FUNDAMENTOS

Base:

• Superfície inferior de um corpo, que geralmente serve


de apoio;

• O que serve de apoio, de princípio ou fundamento.


CONCEITOS E FUNDAMENTOS

Dado:
• São fatos que descrevem eventos e entidades. Eles podem ser
números, palavras, imagens, etc;

• São elementos que constituem a matéria-prima da informação.

• Conhecimento bruto, ainda não devidamente tratado para prover


insights para uma organização.

Assim, os dados representam um ou mais significados que, de forma isolada, não conseguem ainda
transmitir uma mensagem clara. Ex: Os dados podem ser:
• nome de um estudante; •Alfanuméricos, imagens, áudio, vídeo
• código de estudante;
• turma.
CONCEITOS E FUNDAMENTOS

Informação:

• É um “conjunto de dados que, quando fornecido de forma e a tempo


adequado, melhora o conhecimento da pessoa que o recebe, ficando
ela mais habilitada a desenvolver determinada actividade ou a tomar
determinada decisão” (Amaral e Varajão, 2000, p.8).

•Ex:
•A lista de estudantes de uma turma;
•A listagem das notas de um estudante.
CONCEITOS E FUNDAMENTOS

Base_de_dados (DB):
• É um conjunto de dados interrelacionados, organizados de forma a
permitir a geração de informação.

• É uma ferramenta de recolha e organização de informações.


As bases de dados podem armazenar informações sobre pessoas,
produtos, encomendas ou qualquer outro assunto;

• É um simples repositório de informação relacionado com


determinado assunto ou finalidade.

As bases de dados são utilizadas para armazenar e organizar dados para facilitar a gestão e o acesso aos
mesmos.
CONCEITOS E FUNDAMENTOS

Modelo de Dados:

É uma maneira de organizar os dados para representar as relações


entre diferentes entidades. Os modelos de dados mais comuns incluem
o modelo hierárquico, o modelo em rede, o modelo relacional e o
modelo de documentos.
Vêr Modelo de dados.
CONCEITOS E FUNDAMENTOS

Modelo Relacional:

O modelo de dados mais amplamente utilizado em sistemas de base


de dados. Ele organiza os dados em tabelas (relações) compostas por
linhas (tuplas) e colunas (atributos).

É um modelo de dados representativo (ou de implementação),


adequado a ser o modelo subjacente de um Sistema de Gestão
de Base de Dados (SGBD), que se baseia no princípio de que todos
os dados estão armazenados em tabelas (ou, matematicamente
falando, relações).
CONCEITOS E FUNDAMENTOS

Exemplo de Modelo Relacional:


CONCEITOS E FUNDAMENTOS

SQL (Structured Query Language) :

A Linguagem de consulta estruturada (SQL) é uma linguagem padrão


para criação e manipulação de bases de dados relacionais.

Inclui comandos como SELECT, INSERT, UPDATE, DELETE, etc


CONCEITOS E FUNDAMENTOS

Normalização :

Processo de organização de dados em uma base de dados relacional


para reduzir a redundância e melhorar a integridade dos dados.

Inclui a criação de tabelas e o estabelecimento de relações entre essas


tabelas de acordo com regras concebidas para proteger os dados e
tornar a base de dados mais flexível, eliminando redundância e
dependência inconsistente.
CONCEITOS E FUNDAMENTOS

Normalização :
Aqui estão as formas normais mais comuns:
Primeira Forma Normal (1NF):
• Todos os valores em uma tabela são atômicos, ou seja, não podem ser divididos em partes
menores.
• Não há repetição de grupos de colunas.
• Cada coluna contém apenas um valor.
Segunda Forma Normal (2NF):
• Deve estar na 1NF.
• Todos os atributos não-chave são totalmente funcionais da chave primária.
• Não deve haver dependências parciais, onde apenas parte da chave primária determina os
valores de um atributo.
CONCEITOS E FUNDAMENTOS

Normalização :
Terceira Forma Normal (3NF):
• Deve estar na 2NF.
• Todos os atributos não-chave são transitivamente dependentes da chave primária.
• Não deve haver dependências transitivas, onde um atributo não-chave depende de outro atributo não-
chave.
Forma Normal de Boyce-Codd (BCNF):
• Deve estar na 3NF.
• Se uma relação tiver mais de uma chave candidata, cada atributo não-chave deve ser dependente de
uma chave candidata inteira, não de uma parte dela.
Forma Normal de Quarta (4NF), Quinta (5NF) e Além:
Existem outras formas normais além das primeiras três, como a 4NF, 5NF e assim por diante, que visam
eliminar anomalias específicas de atualização e outras formas de redundância.
CONCEITOS E FUNDAMENTOS

Integridade de Dados :

Refere-se à precisão e consistência dos dados armazenados em uma


base de dados. Isso inclui a garantia de que os dados estão corretos e
completos e que as restrições de integridade estão sendo mantidas.
CONCEITOS E FUNDAMENTOS

Chaves Primárias (PK) e Chaves Estrangeiras (FK):

(PK) - É o conceito mais básico relacionado à organização em uma base


de dados. Toda tabela possuirá uma, e somente uma chave primária.
Essa chave é utilizada como identificador único da tabela, sendo
representada por aquele campo (ou campos) que não receberá valores
repetidos.

(FK) - ou chave externa, se refere ao tipo de relacionamento entre


distintas tabelas de dados da base de dados. Uma chave estrangeira é
chamada quando há o relacionamento entre duas tabelas.
CONCEITOS E FUNDAMENTOS

Índice:

É uma estrutura (ou arquivo) auxiliar associado a uma tabela (ou


coleção de dados). Sua função é acelerar o tempo de acesso às linhas
de uma tabela, criando ponteiros para os dados armazenados em
colunas específicas.

Estruturas de dados que melhoram a velocidade de recuperação de dados em uma base de dados,
permitindo acesso rápido a informações específicas.
CONCEITOS E FUNDAMENTOS

Backup e Recuperação:

O primeiro é uma cópia dos dados originais que pode ser usada em
caso de falha na base de dados, e recuperação é o processo de
restaurar a base de dados para seu estado correto (original) quando
ocorre uma falha.

Práticas para proteger os dados em caso de falha do sistema, incluindo a criação de cópias de segurança dos
dados e planos de recuperação em caso de perda de dados.
CONCEITOS E FUNDAMENTOS

Sistema de Gestão de Bases de Dados (SGBD):

• São softwares projectados para permitir a criação, manipulação e


administração de bases de dados. Eles fornecem interfaces para
usuários e aplicativos interagirem com os dados, além de garantirem
a integridade, segurança e eficiência dos dados.
CONCEITOS E FUNDAMENTOS

Objectivos de um SGBD:

O principal objectivo é retirar da aplicação cliente a responsabilidade de gerir o acesso,


manipulação e organização dos dados (igualmente ao dev).
• Agrupar os dados e disponibilizá-los para os distintos tipos de utilizadores e aplicações, com
recurso á interfaces amigáveis;
• Garantir a segurança, propriedade e classificação dos dados em um determinado sistema ou
ecosistema de aplicações;
• Gerir a concorrência que ocorre entre as aplicações no acesso aos dados nas BD;
• Retirar do usuário a responsabilidade de conhecer os detalhes da implementação interna da BD,
relativamente à estrutura e armazenamento dos dados.

Assim: O programador basta conhecer uma linhguagem de consultas (scripts) e técnicas de


modelagem de projectos de BD para que ele crie uma BD eficiente, e isso ele irá delegar ao SGBD.
O Dev irá fazer consultas/pedidos ao SGBD e este último irá responder às solicitações (scripts de
consulta), que são feitas atravé de linguam SQL (Structured Query Language. - "linguagem de
consulta estruturada").
CONCEITOS E FUNDAMENTOS

Vantagens de um SGBD

• Facilidade no compartilhamento de dados;


• Gestão eficiente;
• Segurança;
• Evita redundâncias e inconsistência nos dados;
• Rapidez na manipulação dos dados e no acesso às informações;
• Redução do esforço humano;
• Evita problemas relacionados com a integridade dos dados, entre outros.

Exemplos de SGBD: MongoDB, Neo4j, Apache Cassandra, Redis, PostgreSQL, CouchDB,


Firebird, HSQLDB, IBM DB2, IBM Informix, mSQL, MySQL, MariaDB, Oracle, SQL-Server, TinySQL
, ZODB, JADE, Sybase, Microsoft Access (Alguns o consideram SGBD mas é um SGBDR),
Microsoft Visual Foxpro.
ARQUITECTURA E COMPONENTES DE BASE DE DADOS ORACLE
ARQUITECTURA E COMPONENTES DE BASE DE DADOS ORACLE

A Oracle é uma das principais empresas no mercado de sistemas de


gestão de bases de dados (SGBD), oferecendo o Oracle Database, um
dos SGBDs mais utilizados em ambientes empresariais.

A seguir, a descrição da arquitetura e dos principais componentes de


uma base de dados Oracle.
ARQUITECTURA E COMPONENTES DE BASE DE DADOS ORACLE

Para entender a arquitetura Oracle, é


importante primeiro diferenciar os dois
conceitos, a instância Oracle e a base de
dados Oracle.
ARQUITECTURA E COMPONENTES DE BASE DE DADOS ORACLE

INSTÂNCIA ORACLE:

• A instância Oracle é uma entidade fundamental em um ambiente Oracle Database. Ela


representa o ambiente de trabalho ou o processo de execução da base de dados Oracle
em um servidor.
• Uma instância Oracle é composta por vários componentes que trabalham juntos para
fornecer um ambiente de execução eficiente para a base de dados Oracle. Aqui estão os
principais componentes de uma instância Oracle:

• Componentes:
• Processos de Background: São processos que executam tarefas em segundo plano,
como a gravação de alterações em arquivos de redo logs e a limpeza de buffers de
memória.
• Memória Compartilhada: É a área de memória usada por todos os processos em uma
instância Oracle para armazenar dados e estruturas de controle.
• Processos de Usuário: São processos iniciados por usuários para aceder e manipular
dados na base de dados Oracle.
ARQUITECTURA E COMPONENTES DE BASE DE DADOS ORACLE

INSTÂNCIA ORACLE:

Componentes:
 Processos do Servidor Oracle:
• Quando um cliente se conecta à instância Oracle, a instância aloca processos de
servidor para atender às solicitações do cliente. Esses processos de servidor são
responsáveis por executar comandos SQL e recuperar dados da base de dados.
 Arquivos de Parâmetros e Arquivos de Rastreamento:
• A instância Oracle é configurada por meio de arquivos de parâmetros, que contêm
configurações como tamanho da memória compartilhada, diretórios de arquivos de
dados e configurações de rede. Além disso, a instância gera arquivos de rastreamento
para registrar informações sobre eventos do sistema, erros e outras informações úteis
para diagnóstico e resolução de problemas.
 Controle de Acesso e Segurança:
• A instância Oracle faz a gestão do controle de acesso e a segurança dos dados na
base de dados. Isso inclui autenticação de usuários, autorização de acesso a objetos
de base de dados e execução de políticas de segurança configuradas pelo
administrador de base de dados.

• Função: A instância Oracle é responsável por gerir e manipular os dados armazenados na


base de dados Oracle.
ARQUITECTURA E COMPONENTES DE BASE DE DADOS ORACLE

BASE DE DADOS ORACLE:

• A base de dados Oracle é um conjunto de arquivos físicos que armazenam os dados,


estruturas de metadados e outros componentes do base de dados.

• Componentes:
• Datafiles: São arquivos que armazenam os dados reais, como tabelas e índices.
• Control Files: São arquivos de controle que mantêm informações sobre a estrutura da
base de dados, como nomes e localizações de datafiles e redo logs.
• Redo Logs: São arquivos que registram todas as alterações feitas nos dados para
garantir a recuperação e consistência do base de dados em caso de falha.

• Função: A base de dados Oracle armazena de forma persistente todos os dados e


metadados do base de dados, fornecendo um repositório seguro e organizado para
armazenamento e recuperação de informações.
ARQUITECTURA E COMPONENTES DE BASE DE DADOS ORACLE

TIPOS DE ARQUITECTURA DA ORACLE DB

O Oracle Database oferece várias arquiteturas para atender a diferentes requisitos de


aplicativos e ambientes. Aqui estão alguns dos principais tipos de arquiteturas de base
de dados Oracle:
• Arquitetura Monolítica:
• Arquitetura Cliente-Servidor:
• Arquitetura Distribuída:
• Arquitetura Cloud:

Cada tipo de arquitetura de base de dados Oracle tem suas próprias características,
vantagens e desvantagens, e é importante selecionar a arquitetura mais adequada com
base nos requisitos específicos do aplicativo e do ambiente.
ARQUITECTURA E COMPONENTES DE BASE DE DADOS ORACLE

Arquitetura Cliente-Servidor:
É um modelo de arquitetura de rede em que um programa de computador
(cliente), solicita um serviço ou recurso de outro programa de computador
(servidor), recebendo uma resposta com as informações solicitadas por meio de
protocolos de rede em infraestruturas de TI.

O Oracle Database utiliza uma arquitetura cliente-servidor, onde múltiplos


clientes podem se conectar a um servidor Oracle para aceder e manipular os
dados.

O servidor Oracle é composto por vários processos e componentes que


trabalham juntos para gerir e processar as solicitações dos clientes.
ARQUITECTURA E COMPONENTES DE BASE DE DADOS ORACLE

INTERACÇÃO CLIENTE-SERVIDOR

A interação entre o cliente e o servidor Oracle segue um padrão comum:


Estabelecimento da Conexão:
• O cliente inicia uma solicitação de conexão com o servidor Oracle, especificando detalhes
como o nome da base de dados, o nome de usuário e a senha.
• O servidor Oracle valida as credenciais do usuário e, se forem aceites, estabelece uma
conexão com o cliente.
Envio de Comandos:
• O cliente envia comandos SQL (ou PL/SQL) para o servidor Oracle para executar
operações na base de dados, como consultas, inserções, atualizações ou exclusões de
dados.
• Os comandos são transmitidos através da conexão estabelecida entre o cliente e o servidor.
Processamento no Servidor:
• O servidor Oracle recebe os comandos do cliente e os processa.
• Ele executa as operações especificadas nos comandos SQL na base de dados.
• O servidor também pode executar operações adicionais, como validação de restrições de
integridade, execução de gatilhos e otimização de consultas.
ARQUITECTURA E COMPONENTES DE BASE DE DADOS ORACLE

INTERACÇÃO CLIENTE-SERVIDOR

Processamento no Servidor:
• O servidor Oracle recebe os comandos do cliente e os processa.
• Ele executa as operações especificadas nos comandos SQL no base de dados.
• O servidor também pode executar operações adicionais, como validação de restrições de
integridade, execução de gatilhos e otimização de consultas.
Retorno de Resultados:
• Após processar os comandos, o servidor Oracle retorna os resultados ao cliente.
• Isso pode incluir conjuntos de resultados de consultas, mensagens de sucesso ou falha de
execução de comandos, ou informações de erro em caso de problemas.
Fecho da Conexão:
• Após concluir suas operações, o cliente pode optar por fechar a conexão com o servidor
Oracle.
• Isso libera recursos no lado do servidor e encerra a sessão de comunicação entre o cliente
e o servidor.

Essa interação entre o cliente e o servidor Oracle permite que aplicativos e usuários finais acedam
e manipulem dados armazenados na base de dados Oracle de forma segura e eficiente.
ARQUITECTURA E COMPONENTES DE BASE DE DADOS ORACLE

PROCESSO DE CONEXÃO DE CLIENTES A UMA INSTÂNCIA ORACLE

O processo de conexão de clientes a uma instância Oracle envolve várias etapas, conforme os
processos que se seguem:
Identificação do Servidor:
• Antes de estabelecer uma conexão com a base de dados Oracle, o cliente precisa identificar
o servidor Oracle ao qual deseja se conectar. Isso geralmente é feito por meio de um
endereço de rede ou um nome de serviço Oracle (também conhecido como TNS alias).
Resolução de Nomes:
• Se um nome de serviço Oracle foi fornecido, o cliente precisa resolver esse nome em um
endereço de rede IP correspondente. Isso é feito consultando um arquivo de configuração
local (tnsnames.ora) ou um serviço de resolução de nomes como LDAP ou DNS.
Estabelecimento da Conexão:
• O cliente inicia uma solicitação de conexão ao servidor Oracle, geralmente por meio de um
protocolo de rede como TCP/IP.
• Essa solicitação é enviada para o Listener Oracle que está escutando em uma porta
específica no servidor.
ARQUITECTURA E COMPONENTES DE BASE DE DADOS ORACLE
PROCESSO DE CONEXÃO DE CLIENTES A UMA INSTÂNCIA ORACLE

Listener Oracle:
• O Listener Oracle é um processo que executa no servidor e está constantemente escutando
por solicitações de conexão de clientes.
• Quando o Listener recebe uma solicitação de conexão, ele verifica sua configuração para
determinar qual instância Oracle deve ser usada para atender à solicitação.
Seleção da Instância Oracle:
• Com base nas informações contidas em sua configuração (geralmente no arquivo
listener.ora), o Listener Oracle seleciona a instância Oracle apropriada para atender à
solicitação.
• A seleção pode ser baseada em critérios como o SID (System Identifier) ou serviços Oracle
registrados no Listener.
Processos do Servidor Oracle:
• Uma vez selecionada a instância Oracle, o Listener encaminha a solicitação de conexão
para os processos de servidor Oracle associados àquela instância.
• Esses processos de servidor são responsáveis por aceitar e gerir conexões de clientes,
processar consultas SQL e realizar outras operações no base de dados.
ARQUITECTURA E COMPONENTES DE BASE DE DADOS ORACLE

PROCESSO DE CONEXÃO DE CLIENTES A UMA INSTÂNCIA ORACLE

Autenticação e Autorização:
• O servidor Oracle autentica as credenciais do cliente (geralmente um nome de
usuário e senha) para garantir que o cliente tenha permissão para acessar o base
de dados.
• Além disso, o servidor verifica as permissões do usuário para garantir que ele
tenha autorização para executar as operações solicitadas.
Estabelecimento da Sessão:
• Uma vez autenticado e autorizado, o servidor Oracle estabelece uma sessão de
base de dados para o cliente.
• Durante esta sessão, o cliente pode enviar comandos SQL para o servidor Oracle
e receber resultados em resposta.
ARQUITECTURA E COMPONENTES DE BASE DE DADOS ORACLE

O PAPEL DO LISTENER ORACLE NA COMUNICAÇÃO ENTRE O CLIENTE E O SERVIDOR


O Listener Oracle desempenha um papel essencial na comunicação entre o cliente e o servidor
Oracle. Aqui está uma explicação detalhada do papel do Listener Oracle:
Recepção de Solicitações de Conexão:
• O Listener Oracle é um processo que está constantemente escutando por solicitações de
conexão de clientes em uma porta específica no servidor Oracle.
Identificação do Endereço IP e Porta do Servidor:
• Quando um cliente inicia uma solicitação de conexão, ele especifica o endereço IP e o
número da porta do servidor Oracle ao qual deseja se conectar.
Verificação de Configuração:
• O Listener Oracle verifica sua configuração para determinar como lidar com a solicitação de
conexão. Essa configuração é especificada no arquivo de configuração listener.ora.
Seleção da Instância Oracle:
• Com base nas informações contidas em sua configuração, o Listener Oracle seleciona a
instância Oracle apropriada para atender à solicitação de conexão.
• A seleção pode ser baseada em critérios como o SID (System Identifier) ou serviços Oracle
registrados no Listener.
ARQUITECTURA E COMPONENTES DE BASE DE DADOS ORACLE
O PAPEL DO LISTENER ORACLE NA COMUNICAÇÃO ENTRE O CLIENTE E O SERVIDOR

Redirecionamento da Solicitação para a Instância Correta:


• Uma vez selecionada a instância Oracle, o Listener Oracle encaminha a solicitação de conexão
para os processos de servidor Oracle associados àquela instância.
Gestão de Sessões:
• O Listener Oracle também é responsável por gerir o número máximo de sessões de clientes que
podem ser aceitas pelo servidor Oracle.
• Se o servidor Oracle atingir sua capacidade máxima de conexões, o Listener pode recusar novas
solicitações de conexão ou colocá-las em uma fila de espera.
Monitoria e Registro de Actividades:
• O Listener Oracle monitora continuamente a atividade de conexão e desconexão de clientes.
• Ele registra informações sobre essas atividades em logs de eventos para fins de diagnóstico e
auditoria.
Segurança da Rede:
• O Listener Oracle desempenha um papel crítico na segurança da rede, garantindo que apenas
conexões autorizadas sejam aceites pelo servidor Oracle.
• Ele pode ser configurado para autenticar clientes com base em endereços IP, nomes de host ou
certificados de segurança.
Em resumo, o Listener Oracle é responsável por receber, encaminhar e gerir solicitações de conexão de
clientes para a instância Oracle apropriada, garantindo assim uma comunicação segura e eficiente entre
o cliente e o servidor Oracle.
ARQUITECTURA E COMPONENTES DE BASE DE DADOS ORACLE

ESTRUTURA FÍSICA E LÓGICA DO ORACLE DB

A estrutura FÍSICA do Oracle Database é composta por vários elementos essenciais que são
responsáveis pelo armazenamento e gestão dos dados. Aqui está uma descrição dos principais
componentes da estrutura física do Oracle Database:
Datafiles (Arquivos de Dados):
Os datafiles são os arquivos físicos no sistema de arquivos onde os dados da base de dados
são armazenados permanentemente.
Redo Logs (Arquivos de Registro de Redo):
Os redo logs são arquivos usados para registrar todas as alterações feitas nos dados do base
de dados.
Control Files (Arquivos de Controle):
Os control files são arquivos binários que contêm metadados críticos sobre a estrutura do base
de dados Oracle.

Esses são os principais componentes da estrutura física do Oracle Database. Eles trabalham juntos
para garantir que os dados sejam armazenados de forma segura, durável e acessível, e que a base
de dados possa ser recuperada em caso de falha do sistema.
ARQUITECTURA E COMPONENTES DE BASE DE DADOS ORACLE

ESTRUTURA FÍSICA E LÓGICA DO ORACLE DB

A estrutura lógica do Oracle Database é a organização lógica dos dados dentro do base de dados,
que inclui tablespaces, segmentos e extents. Aqui está uma explicação detalhada de cada um
desses componentes:
Tablespaces (Espaços de Tabelas):
Um tablespace é uma unidade lógica de armazenamento no Oracle Database.
Segmentos:
Um segmento é uma unidade lógica de armazenamento dentro de um tablespace que contém
dados de uma tabela, índice ou outro objeto de base de dados.
Extents (Extensões):
Um extent é uma unidade de alocação física dentro de um segmento.

Em resumo, a estrutura lógica do Oracle Database é organizada hierarquicamente, começando


com tablespaces que contêm segmentos, que por sua vez são compostos por extents. Essa
estrutura proporciona uma maneira eficiente e flexível de gerir e organizar os dados dentro do base
de dados Oracle.
INSTALAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DA BASE DE DADOS ORACLE

AULAS SEMANA 4 e 5
INSTALAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DA BASE DE DADOS ORACLE

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