Você está na página 1de 14

Uma aventura

nas férias da
Páscoa
Autor: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada.
São professoras reformadas e escritoras. Formam uma
dupla imbatível há 40 anos, colorindo a vida de várias
gerações com a coleção "Uma Aventura", entre outras
obras.
Editora: Caminho
Num dia muito frio, os
alunos questionavam-se
se iria nevar, e estavam
muito agitados.
Subitamente, veem flocos
pela janela mas foi apenas
uma brincadeira de três
colegas a deitarem
pedaços de algodão em
cima do telhado. Foi uma
desilusão para os colegas
que queriam ver a neve.
No dia seguinte as gémeas
aperceberam-se que estava a
nevar assim que acordaram. O
pai delas levou-lhes o pequeno
almoço a recitar a balada da
neve. Foram para a escola mas
não iam preparadas para a neve e
ficaram ensopadas. Escaparam à
aula de inglês para se
encontrarem com os amigos que
tinham construído um deslizador
automático com sacos plásticos.
Continuava a nevar muito e já não
havia mais aulas. Entretanto,
começam a espirrar e a sentir dores
de garganta e, as gémeas, decidem ir
à farmácia. O Pedro continuava a
construir a “grande muralha da
China”.
Os que estavam na escola
ficaram bloqueados pela neve.
As gémeas, estavam na
farmácia, irritadas com tanta
fome até que o Chico chegou a
deslizar numa gaveta e trazia
um saco com comida.
O João, em casa da avó, estava a ouvir o
vizinho a dizer que as plantas do Tejo
atraem os flamingos, porque filtram as
impurezas da poluição e purificam o ar.
Estava entusiasmado por fazer parte do
grupo dos ornitólogos. Entretanto, o
Pedro ouvia o professor Carlos a falar da
exposição em Portugal e no Brasil, e que,
para isso fazem troca de peças e a peça
mais importante era a Custodia de Belém
e ouviu-se uma notícia na rádio que esta
tinha desaparecido na neve sem deixar
rastro.
Nos dias seguintes toda a gente falava do roubo da Custódia
da Belém, incluindo o grupo de ornitólogos, que foram ter a
casa do João e o Sérgio levou-os até ao rio. Fizeram a viagem
de barco até ao Mochão da Povoa e foram alimentar os
flamingos.
No regresso, resolveram dar um passeio de barco pela zona do Seixal para
verem o moinho de maré. Quando chegaram avistaram uma casa mas estavam
com dúvidas se era uma igreja mas o moleiro confirmou que esta casa era um
moinho de maré. Mostrou-lhes um mapa com outros moinhos que podiam
visitar.
Chegaram a acordo de ir visitar o moinho
velho e o moinho novo dos Paulistas.
Quando chegaram, ouviram várias vozes.
O Chico subiu ao telhado e o Pedro foi
atrás. Ficaram admirados com o que
viram, um dos prisioneiros era
funcionário da rodoviária e revelou que
os brutamontes tinham roubado a
Custódia de Belém.
Passados uns minutos, o Pedro e o Chico desceram do telhado,
pois já não estavam lá a fazer nada. Conversaram com os
amigos e foram para outro moinho.
Mal chegaram, o Pedro
teve uma ideia para se
dividirem: as gémeas iam
até ao Seixal ter com os
ornitólogos para contar o
que se passava e
telefonar à polícia
enquanto os rapazes
ficavam a vigiar. Voltaram
a subir ao telhado e o
João arranjou uma tábua
para subir com o Faial.
Levantaram uma telha e
viram a Custódia da
Belém. Entretanto no
Seixal as gémeas ficaram
bloqueadas no elevador,
devido a uma queda de
Tinham uma corda com um gancho na
ponta e o Chico teve a ideia de “pescar” a
relíquia. Entretanto, as gémeas conseguiram
sair do elevador mas os ornitólogos já
tinham saído. O Chico conseguiu encaixar a
Custódia de Belém mas o Pedro acabou por
cair e desmaiou. Os ladrões chantagearam-
nos e queriam a Custódia de Belém em
troca do Pedro
O João e o Chico tentaram
ganhar tempo utilizando o
Faial que só obedeceu ao
Pedro quando acordou e
pediu “SOCORRO” ao Faial.
Finalmente, chegaram as
gémeas com a polícia.
Mais uma vez, o grupo de aventuras acabou bem
com um caso encerrado.

Você também pode gostar