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EngrenagensVerso_Impresso
EngrenagensVerso_Impresso
engrenagens
cônicas de dentes
retos com eixos
perpendiculares
•Castro,J.T.P.
• par de engrenagens helicoidais não-paralelas cuja função
primária é mudar a direção da transmissão sem alterar nem
a rotação nem o torque transmitidos, pois o diâmetro das
2 engrenagens é igual (notar o acoplamento flexível)
•Castro,J.T.P.
zerol
espiral
tipos de engrenagens cônicas de eixos perpendiculares
•Castro,J.T.P.
par de engrenagens cônicas com dentes em espiral
•Castro,J.T.P.
engrenagem hipóides
(notar que os eixos
são perpendiculares
mas não se cruzam)
•Castro,J.T.P.
engrenagens espiralóides
com eixos perpendiculares
(notar que a distância entre
os centros dos eixos destas
engrenagens é maior que a
das engrenagens hipóides, e
que por causa do pinhão que
parece um parafuso elas em
geral não são reversíveis)
•Castro,J.T.P.
as vantagens
dos redutores
tipo sem fim e
coroa são auto-
travamento (a
coroa pode ser
projetada para
não conseguir
girar o sem fim)
e potencial de
redução grande,
e a desvantagem
é o rendimento
baixo devido ao
deslizamento
funcional entre o
sem fim e a coroa •Castro,J.T.P.
sem fim e
coroa, com
um parafuso
cujo perfil é
curvo, para
aumentar a sua
área de
contato com a
coroa
•Castro,J.T.P.
há muitos outros tipos exóticos
de engrenagens pouco usadas,
como as de dentes espirais com
eixos perpendiculares da figura
ao lado
a eficiência mecânica das
engrenagens espiralóides, dos
sem fim e coroa e de quase
todas as exóticas, em geral é
bem menor do que a das
engrenagens tradicionais de
dentes retos ou helicoidais,
cilíndricas ou cônicas, pois
naquelas há muito deslizamento
relativo entre os dentes quando
eles se movimentam
•Castro,J.T.P.
• engrenagens não-circulares com diversas formas
Redutores e Caixas de Marcha
redutor de um
estágio, 2 eixos e
razão de redução
Nc/Np dc/dp
redutores que
tenham duas
engrenagens
cilíndricas de
dentes retos ou
helicoidais bem
fabricadas, uma
lubrificação
eficiente e bons
mancais podem
ter rendimentos
acima de 99% •Castro,J.T.P.
grande
redutor de 2
estágios
notar como a
direção das 4
engrenagens
helicoidais da
1a redução evita
as cargas axiais
nos mancais, o
diâmetro dos
eixos, que têm
que aumentar à
medida que a
rotação diminui
(pois as perdas
no redutor são
pequenas), e a
bomba de •Castro,J.T.P.
lubrificação
redutor de três
estágios, com entrada
perpendicular à saída
notar o par de
engrenagens cônicas na
entrada (para fazê-la
à saída), a direção das
hélices nos dois eixos
intermediários para
minimizar as cargas
axiais, o rolamento de
rolos cônicos no eixo de
saída (cuja carga axial
não é compensada) e a
grande diferença entre
os diâmetros dos vários
eixos ( ) •Castro,J.T.P.
redutor de
4 estágios, 5
eixos e 8
engrenagens
sendo N1,
N2, ..., N8 o
no de dentes
das diversas
engrenagens,
(1 é o pinhão
da entrada e
8 a coroa da
saída), 1/8
(ou a razão
de redução
do redutor) é
N2N4N6N8 :1
N1N3N5N7 •Castro,J.T.P.
redutor naval com entradas simultâneas para duas turbinas
•Castro,J.T.P.
redutor do
porta-aviões
Saratoga
•Castro,J.T.P.
esquema do redutor naval
mostrado acima, no qual 2
turbinas acionam o mesmo
•Castro,J.T.P. eixo de saída para a hélice
• eixos de uma caixa de marchas automotiva mecânica
típica, com engrenagens helicoidais
• as engrenagens helicoidais das caixas de marcha ficam
permanentemente conectadas, mas só um par é engatado
de cada vez, quando ativado pelo anel seletor sincronizado
• as engrenagens não engatadas das caixas de marcha estão
sempre conectadas, mas giram livres; a troca de marcha é
feita conectando o par que se deseja ativar ao eixo de saída
via um engate interno e um anel de sincronização
• funcionamento de um anel sincronizador usado para
facilitar a troca de marcha em caixas automotivas
• redutor tipo coroa e sem fim montado na saída de um motor
elétrico (notar os rolamentos de rolos cônicos para resistir à
carga axial do sem fim, a vedação no eixo do sem fim para evitar
vazamento do óleo e o acoplamento flexível entre ele e o eixo
do motor para absorver pequenos desalinhamentos entre os
eixos e minimizar fletores parasitas)
•Castro,J.T.P.
redutor planetário acoplado diretamente no eixo de um
motor elétrico
estes redutores podem ser uma boa solução quando o espaço
é limitado, pois eles podem permitir grandes reduções num
volume relativamente compacto
•Castro,J.T.P.
• engrenagens planetárias em um motor radial aeronáutico
• redutor com engrenagens planetárias helicoidais
• tipos de redutores planetários
simples, compostos de um anel
com dentes internos, de um sol
e de vários planetas (cujo no
não altera a redução e só
depende da carga transmitida,
mas que têm que ser simétricos
em volta do sol quando os seus
eixos giram, para balancear o
redutor)
•Castro,J.T.P.
r e d u to r e s p la n e tá r io s s im p le s
m e m b ro m e m b ro m e m b ro ra z ã o d e re d u ç õ e s
fix o d e e n tra d a d e s a íd a re d u ç ã o u s u a is
s u p o rte d o s N a
anel so l 1 3 :1 -1 2 :1
p la n e ta s Ns
s u p o rte d o s Na
so l anel 2 :1 -1 1 :1
p la n e ta s Ns
s u p o rte d o s Ns 1 1 .2 : 1 -
so l anel
p la n e ta s Na 1 .7 : 1
N s é o n o d e d e n te s d o so l, N a o d o a n e l e N p o d o s p la n e ta s
N a = N s + 2 N p, e ( N a + N s)/n o d e p la n e ta s d e v e s e r u m n o in te iro
r e d u to r e s p la n e tá r io s c o m p o s to s
m e m b ro m e m b ro m e m b ro ra z ã o d e re d u ç õ e s
fix o d e e n tra d a d e s a íd a re d u ç ã o u s u a is
s u p o rte d o s N a N p1
anel so l 1 6 :1 -2 5 :1
p la n e ta s N sN p2
s u p o rte d o s N aN p1
so l anel 5 :1 -2 4 :1
p la n e ta s N sN p2
s u p o rte d o s N sN p 2 1 .0 5 :1 -
so l anel 1
p la n e ta s N aN p1 2 .2 : 1
N p 1 é o n o d e d e n te s d o p rim e iro p la n e ta e N p2 o d o s e g u n d o
o o
d a = d s + d •pCastro,J.T.P.
1 + d p 2, e ( N p 1N a + N p 2N ) /n d e p la n e ta s = n in te ir o
Usinagem dos Dentes
•Castro,J.T.P.
usinagem da coroa
para um sem fim
•Castro,J.T.P.
Geração do Perfil dos Dentes Retos
•Castro,J.T.P.
as cremalheiras são engrenagens de diâmetro infinito, logo
a corda que nelas gera dentes envolventes tem comprimento
também infinito e assim o perfil destes dentes é trapezoidal,
isto é, eles têm os lados retos
•Castro,J.T.P.
Medidas dos Dentes
• como qualquer par de engrenagens têm que ter dentes de mesmo
tamanho, eles são padronizados para permitir fácil
intercambiabilidade
• o tamanho dos dentes das engrenagens métricas é dado (em mm)
pelo seu módulo M, que é igual à razão entre o diâmetro primitivo
d e o número de dentes N da engrenagem
• assim, os dentes grandes têm módulos M grandes, e o passo
circular p (a distância entre 2 dentes adjacentes medida ao longo do
círculo primitivo da engrenagem) é dada
por
•Castro,J.T.P.
• a padronização dos dentes das engrenagens métricas
ou em polegadas com ângulos de pressão 20o ou 25o
é similar: cabeça (addendum) a 1.0M (ou a 1/P), e
pé (dedendum) b 1.25 ou 1.35M (ou b 1.25/P ou
1.35/P)
– engrenagens de passo fino (P 20) podem ter b 1.20/P
– há também engrenagens com dentes curtos (stub) com a
0.8M (ou a 0.8/P) e b 1.0M (ou b 1/P)
• a razão de redução entre duas engrenagens só
depende de N1/N2, onde N1 é o no de dentes da 1a e N2
o da 2a, e não varia com a distância entre centros das
engrenagens
– mas o ângulo de pressão e os diâmetros primitivos (que são
tangentes) das engrenagens aumentam se a distância entre
seus eixos for maior que a de projeto, sem que isto implique
na perda do efeito conjugado característico do perfil dos
dentes envolventes (o que é mais uma grande vantagem
deste perfil, a qual é fácil de visualizar pela corda enrolada
nos círculos de base, que são invariáveis)
•Castro,J.T.P.
• a largura da face F (ou a espessura da engrenagem) não
é padronizada, mas é prática comum usar dentes retos
com F (8 a 16)M (3.5 a 7) altura do dente padrão
ex.1: liste as principais dimensões das engrenagens de
20 dentes com 20o e M 10mm
– diâmetro primitivo: d MN 200mm
– passo circular: p M 31.42mm
– altura do dente: a + b 2.25M 22.5mm
– diâmetro externo: de d + 2a d + 2M 220mm
– diâmetro de base: db dcos 187.94mm
– diâmetro de raiz: dr d 2b d 2.5M 175mm
– largura típica da face: F (8 a 16)M 80 a 160mm
e com P 10 dentes/polegada
– diâmetro primitivo: d N/P 2”
– passo circular: p /P 0.314”
– altura do dente: a + b 2.25/P 0.225”
•Castro,J.T.P.
– diâmetro externo: de d + 2a d + 2/P 2.2”
– diâmetro de base: db dcos 1.879”
– diâmetro de raiz: dr d 2b d 2.5/P 1.750”
– largura típica da face: F (8 a 16)/P 0.8 a 1.6”
ex.2: se a 1a engrenagem de um redutor tem 16 e a 2a
64 dentes com módulo 5mm, calcule a distância entre
seus centros C (d1 + d2)/2 e compare os seus
diâmetros de base para 14.5o, 20o e 25o
– os diâmetros primitivos d1 MN 80 e d2 320mm não
dependem de C 200mm, mas os diâmetros de base
•Castro,J.T.P.
• rp NpM/2 e rc NcM/2 são os raios do pinhão e da coroa,
e ap e ac os seus addenduns, M é o módulo e é o ângulo
de pressão dos dentes, logo nos dentes comuns onde a M
pode-se obter uma fórmula mais conveniente para RC
Np2 sin2 4Np 4 Nc2 sin2 4Nc 4 (Np Nc )sin
RC
2 cos
• e.g., um pinhão com 15 e uma coroa com 30 dentes
comuns têm RC 1.57 se 20o ou RC 1.42 se 25o
• RC maiores induzem menores tensões nos dentes e evitam
que toda a carga gerada pelo torque seja suportada na
ponta de um deles apenas, e por isso permitem um
funcionamento mais suave do par de engrenagens
– teoricamente, RC 2 significa que pelo menos dois dentes
estão sempre em contato no par (mas na prática isto
também depende da precisão da usinagem dos dentes, da
rigidez dos suportes, da carga aplicada e das vibrações
induzidas pelo funcionamento das engrenagens)
•Castro,J.T.P.
ex.3: qual o menor pinhão de 25o que se deve usar
para acionar uma cremalheira?
• para evitar interferência deve-se ter Np > 2k/sin2, logo
os pinhões de dentes retos padronizados (a = M)
devem ter Np 12 dentes, e os de dentes curtos Np 9
dentes
• como as cremalheiras têm rc , então:
•Castro,J.T.P.
fator de confiabilidade ke(R, V)
R(%) z(R) V = 3% 6% 9% 12% 15% 18%
50 0 1 1 1 1 1 1
84.13 -1 0.97 0.94 0.91 0.88 0.85 0.82
90 -1.282 0.96 0.92 0.88 0.85 0.81 0.77
95 -1.645 0.95 0.90 0.85 0.80 0.75 0.70
97.72 -2 0.94 0.88 0.82 0.76 0.70 0.64
99 -2.326 0.93 0.86 0.79 0.72 0.65 0.57
99.87 -3 0.91 0.82 0.73 0.64 0.55 0.46
99.95 -3.291 0.90 0.80 0.70 0.61 0.51 0.41
– a tabela acima foi feita supondo SF gaussiana com média ,
desvio padrão e ^coeficiente de variação V = / ^
– testes SN podem ser bem dispersos: 6 < Vtípicos < 15%
– nas gaussianas z (x )/,^e z(R) [ke(R) ] / V ke(R)
•Castro,J.T.P.
• Shigley propõe que também se use um fator de
tamanho KB 1/kb no cálculo da tensão máxima de
flexão , onde kb é o fator de tamanho do método SN
corrigido para a forma retangular da seção reta do
dente segundo a idéia dele (igualar as áreas da seção
do CP SN e da peça que trabalham sob 0.95max)
• logo, como o comprimento usual dos dentes é l
2.25M, a sua espessura é t 4lx (9M3YM/2)
3.7MY, a seção retangular tem diâmetro equivalente
de 0.81Ft e kb (de/8)-0.107, obtém-se KB
(1.192FMY)0.107
KB 1.1(FMY)0.054
– note que a fórmula da 6a edição do livro-texto está errada de
novo!
– Shigley recomenda usar KB 1 quando se calcula KB 1 mas
realça que a AGMA usa KB 1 sempre (logo, o seu fator de
tamanho não é corroborado por aquela norma)
•Castro,J.T.P.
ex.6: dimensione à fadiga pela AGMA os dentes (c/ 20o) das
engrenagens do redutor 1:3 de uma britadeira acionada por um
motor elétrico reversível de 10HP a 1200rpm
• 10HP 7.5kW e 1200rpm 126rd/s o torque que
deve ser transmitido é T/ 60kNmm
• um pinhão de 15 e uma coroa de 45 dentes com ângulo de
pressão 20o podem ser usados sem interferência, e o raio
primitivo do pinhão é d/2NM/27.5M, logo Wt, a força
tangencial no dente, é Wt2T/d8000/M
• calculando a máxima tensão de flexão no dente pelo método da
AGMA, (Wt /FJM)KVKSCKM, onde J0.25
• supondo, como no ex.3, a engrenagem com SR1400MPa e
F15M, e usando o módulo M4mm estimado naquele ex.,
obtém-se dMN60mm e Vr126303.78m/s
• supõe-se uma engrenagem muito bem usinada com QV8,
B0.25(12 QV)2/30.63 e A50 + 56(1 B)70.72
•Castro,J.T.P.
• destes valores obtém-se KV [(A + 200V)/A]B 1.23
• supondo o motor uniforme e a carga severa, KSC 1.75
• com montagem precisa e 50 < F < 150mm, KM 1.4
• assim, (2000/600.254)1.231.751.4 100.4MPa
– por Shigley, KB 1.1(FMY)0.054 1.1(6040.29)0.054 1.43
144MPa, mas a AGMA recomenda KB 1
• o limite de fadiga deste aço com confiabilidade > 0.999
pode ser estimado por SL 7000.60.5 210MPa, logo
o fator de segurança associado ao módulo M 4mm é
F 2.1 (ou 1.46 se usarmos KB), desde que se garanta
a fabricação com a alta qualidade associada a QV 8 e a
montagem precisa suposta ao se usar KM 1.4
– neste caso a estimativa FM > 120Wt/SR proposta acima foi
eficiente e gerou resultados que foram corroborados pela
metodologia de projeto da AGMA
•Castro,J.T.P.
ex.7: dimensione à fadiga pela AGMA as engrenagens de
dentes retos (com F 12.5M, SR 1200MPa e 20o) de um
redutor de 2 pares de engrenagens de igual redução que será
acoplado num motor diesel de 100HP a 1600rpm para acionar
uma bomba d’água a 150rpm
• (1600/150)3.27 é a redução exata requerida dos 2 pares de
engrenagens, mas como a rotação da bomba não deve ser
crítica, pode-se especificar uma tolerância para a rotação de
saída do redutor (arbitrada neste exemplo como 1rpm)
• dois pares de 15/49 dentes gerariam 149.94rpm, mas como
20o não devem ser usados por causa da interferência
• assim, por tentativas, 2 16/52 151.48, 2 16/53 145.88, 2
17/55 152.86, 2 17/56 147.55, 2 18/58 154.10, 2
18/59 148.92, até chegar a 2 19/62 150.26rpm
• o 1o pinhão gira a p1 1600/30167.6rd/s e trabalha sob um
•Castro,J.T.P.
• a área hertziana idealizada (desprezando a rugosidade) do
contato entre 2 esferas comprimidas é circular
•Castro,J.T.P.
• a área de contato entre 2 cilindros
•Castro,J.T.P.
comprimidos é retangular
• e quando os 2 cilindros estão rolando um sobre o outro
sob uma força radial compressiva W eles podem sofrer
fadiga porque os pontos abaixo da superfície também
estão sujeitos a uma tensão cisalhante variável
– num elemento de volume fixo num dos cilindros numa
profundidade de 0.5b, a tensão cisalhante a cada volta
completa do cilindro sofre um ciclo com a Hc/4 e m 0,
como ilustrado na figura a seguir
• curvas SN também podem ser usadas para descrever a
resistência à fadiga por tensões de contato
• nelas, a vida à fadiga (em no de ciclos necessários para
gerar pites superficiais) N pode ser bem correlacionada
com a máxima tensão hertziana H (que pode ser um
valor bem maior que SR, pois as tensões de contato são
compressivas), mas N também depende da geometria
das peças em contato e da lubrificação
•Castro,J.T.P.
• o contato nos dentes retos de perfil envolvente se move por
rolamento puro somente na linha de tangência dos círculos
primitivos, e tem um pequeno deslizamento (na média 9%) nas
outras posições de engrenamento, e a tensão cisalhante sub
superficial máxima atua numa profundidade de 0.5b (ou a 1/4
da largura da área de contato), passando por um ciclo completo
a cada giro como ilustrado no gráfico acima
•Castro,J.T.P.
• as curvas SN de resistência à fadiga sob tensões de contato em
geral não apresentam um limite de fadiga bem definido
•Castro,J.T.P.
• Buckinghan aplicou as equações de Hertz para modelar
a fadiga superficial dos dentes de engrenagens,
notando que os pites apareciam em torno do diâmetro
primitivo (onde há rolamento puro, a velocidade de
deslizamento é nula e o filme lubrificante
elastohidrodinâmico quebra) e supondo que os dentes
do pinhão e da coroa são cilindros com raios p
(dpsin)/2 e c (dcsin)/2 e largura de face F,
trabalhando sob uma força compressiva Wt/cos
• assim, a máxima tensão 2Wt dp dc
hertziana (compressiva) sin d d
nos dentes é calculada porH p c
1 p2 1 c2
Fcos
p E E c
– H diminui se o diâmetro das engrenagens é grande e os
módulos são baixos e, como a área de contato aumenta
com a carga, cresce apenas com a raiz quadrada de Wt/F
•Castro,J.T.P.
• é mais fácil usar esta equação juntando as propriedades
elásticas num coeficiente
Wt Wcosncos
Wa Wcosnsen
mas em geral se
conhece a potência
transmitida pela
engrenagem, logo
Wt r
Wr Wttant
Wa Wttan
•Castro,J.T.P.
Dimensionamento das Engrenagens
Cilíndricas de Dentes Helicoidais
• pela AGMA, as tensões de flexão nos dentes helicoidais
Wt cos
são calculadas por K VK SC(0.93K M )K E
FJ HMn
onde o fator de geometria JH (para n 20o) é obtido nas
figuras abaixo, os fatores de velocidade KV, sobrecarga
KSC e espessura de aro KE são idênticos aos dos dentes
retos, e o fator de montagem KM é multiplicado por 0.93
porque os dentes helicoidais são menos sensíveis que
os dentes retos à rigidez dos suportes e à largura da
face F
– logo, as tensões AGMA nas engrenagens helicoidais de
diâmetro d, N dentes, largura de face F (a qual é igual à
espessura da engrenagem) e módulo (normal) Mn são
menores que nas de dentes retos de mesmo tamanho
•Castro,J.T.P.
• segundo Juvinall, pode-se usar esta figura para obter o fator de
geometria JH das engrenagens helicoidais com ângulo de
pressão normal n 20o, addendum padrão Mn e ângulo de
hélice , quando elas são fabricadas por geração (shaving) e
estão acopladas numa engrenagem de 75 dentes
•Castro,J.T.P.
• ainda segundo Juvinall, para obter o fator de geometria JH das
engrenagens helicoidais descritas acima quando elas são
acopladas em engrenagens cujo número de dentes é N 75, é
necessário multiplicar JH75 pelo fator dado nesta figura
• e.g., um pinhão de 15 dentes e 20o acoplado numa coroa de
N 20 dentes tem JH 0.430.93 0.40
•Castro,J.T.P.
• a resistência à fadiga dos dentes helicoidais é calculada da
mesma forma que a dos dentes retos, logo se SL é o limite de
fadiga do material, o fator de segurança F (ao início de uma
trinca por fadiga) no caso das engrenagens reversíveis (nas
quais a e m 0) é F SL/
• já as engrenagens não reversíveis (onde a m /2) têm
por Goodman F (/2SL + /2SR)1
• a linha de contato nas engrenagens de dentes retos com RC <
2 teoricamente é igual a largura da face do dente F
• nos dentes helicoidais, que engrenam progressivamente, o
comprimento da linha de contato teórica é bem maior e
sempre igual a RCF/cos, mas a AGMA recomenda usar
somente 95% deste valor no cálculo das tensões de
contato máximas:
•Castro,J.T.P.
geometria
básica das
engrenagens
cônicas
•Castro,J.T.P.
• forças nos
dentes das
engrenagens
cônicas
•Castro,J.T.P.