Você está na página 1de 28

A gua sofre auto-ionizao em escala muito pequena, ou seja, um eletrlito fraco, apresentando baixos valores de K e E, explicando a baixa condutividade

e eltrica da gua pura.

Como a auto-ionizao da gua extremamente pequena, podemos considerar a concentrao em quantidade de matria da gua praticamente constante e, desse modo, embutir seu valor no valor de K.

Esta nova constante Kw, recebe o nome de PRODUTO INICO DA GUA. O Kc, Ki, Kw, variam apenas com a temperatura.

Observando a equao abaixo, vemos que a proporo de H+ e OH- 1:1.

Experimentalmente, verifica-se que a 20C:

Ento na gua pura, as duas concentraes so iguais e de valor 1.10-7mol/L, dizendo que est neutra.

Mas

se

por

algum

motivo

ocorrer

aumento

de

uma

das

concentraes temos solues cidas ou bsicas.

O aumento de ons H+, diminui a concentrao de ons OH-

O aumento de ons OH-, diminui a concentrao de ons H+

Uma das maneiras mais prticas de indicar a acidez ou a basicidade de um meio foi proposta pelo qumico dinamarqus Peter Lauritz, atravs do uso de logartmos. Surgindo ento uma nova grandeza : o Potencial.

So substncias que mudam de cor conforme o pH do meio em que se encontram. Assim prepara-se solues desses indicadores, as quais so gotejadas no meio que se quer identificar.

Significa a quebra provocada pela gua, ou seja, todos os sais ao entrarem em contato com a gua se dissociam liberando ons em maior ou em menor proporo.

ONS PROVENIENTES DE CIDOS E BASES FORTES Bases Fortes Se uma base forte, ao entrar em contato com a gua ela se

mantm predominantemente dissociada. Ctions que formam as bases fortes praticamente no tm afinidade por ons OH-, e portanto no reagem com a gua NaOH(s) + H2O Na+(aq) + OH-(aq)

O ction Na+(aq) praticamente no tem afinidade por ons OH-(aq), logo, no reage com a gua (no ocorre reao inversa).

Na+(aq) +

HOH

(l)

no ocorre reao

cidos Fortes

Se um cido forte, ao entrar em contato com a gua ele se

mantm predominantemente ionizado. nions que formam os cidos fortes praticamente no tm afinidade por ons H+, e portanto no reagem com a gua HCl(g) + H2O(l) H3O+(aq) + Cl-(aq)

O nion Cl-(aq) praticamente no tem afinidade por ons H+(aq), logo, no reage com a gua (no ocorre reao inversa).

Cl-(aq) +

HOH

(l)

no ocorre reao

ONS PROVENIENTES DE CIDOS E BASES FRACOS Bases Fracas Se uma base fraca, ao entrar em contato com a gua ela se

mantm predominantemente na forma agregada. Ctions que formam as bases fracas possuem grande afinidade por ons OH-, e portanto reagem com a gua NH4OH(aq) + H2O NH4+(aq) + OH-(aq)

O ction NH4+(aq) tem grande afinidade por ons OH-(aq), logo, reage com a gua.

NH4+(aq) +

2HOH

(l)

NH4OH(aq) +

H3O+(aq)

cidos Fracos

Se um cido fraco, ao entrar em contato com a gua ele se

mantm predominantemente na forma molecular. nions que formam os cidos fracos possuem grande afinidade por ons H+, e portanto reagem com a gua HCN(s) + H2O(l) H3O+(aq) + CN-(aq)

O nion CN-(aq) tem grande afinidade por ons H+(aq), logo, reage com a gua.

CN-(aq) +

HOH

(l)

HCN(aq)

OH-(aq)

Para solues diludas, a concentrao de gua constante, e seu valor est embutido na constante

Kh = constante de hidrlise

Para a hidrlise do ction NH4+

Para a hidrlise da base NH4OH

RESUMO

Soluo que praticamente no sofre variao de pH ou de pOH pela adio de pequenas quantidades de cidos fortes ou bases fortes.

Tipos de Soluo Tampo

cido fraco + sal solvel de mesmo nion desse cido

Base fraca + sal solvel de mesmo ction dessa base

Exemplo
Tampo cido carbnico/bicarnonato de sdio cido fraco + seu sal

cido fraco + sal solvel de mesmo nion desse cido

 Sendo HA um cido fraco (grau de ionizao pequeno) temos: [HA] = [cido]  Sendo CA um sal solvel (grau de dissociao grande) temos: [A-] = [sal]

Aplicando log em ambos os lados, temos:

Multiplicando a expresso por -1, temos

Base fraca + sal solvel de mesmo ction dessa base

A solubilidade de uma determinada substncia num determinado solvente, a uma dada temperatura, pode ser determinada pelo seu coeficiente de solubilidade Cs. Outra forma de expressar a solubilidade pela constante do produto de solubilidade Kps.

Soluo saturada com corpo de fundo

Considerando o Cloreto de Prata

Ento os slidos tendo concentrao constante, seu valor est embutido no Kps, no participando portanto da expresso do Kps.

Você também pode gostar

  • Aula 17 - Período Napoleônico
    Aula 17 - Período Napoleônico
    Documento9 páginas
    Aula 17 - Período Napoleônico
    José Adilson Lopes Valerio Jr.
    Ainda não há avaliações
  • Aula 16 - Argentina
    Aula 16 - Argentina
    Documento7 páginas
    Aula 16 - Argentina
    José Adilson Lopes Valerio Jr.
    Ainda não há avaliações
  • Aula 18 - Congresso de Viena
    Aula 18 - Congresso de Viena
    Documento10 páginas
    Aula 18 - Congresso de Viena
    José Adilson Lopes Valerio Jr.
    100% (1)
  • Arcadismo
    Arcadismo
    Documento13 páginas
    Arcadismo
    José Adilson Lopes Valerio Jr.
    Ainda não há avaliações
  • Aula 20 - Neocolonialismo e Imperialismo
    Aula 20 - Neocolonialismo e Imperialismo
    Documento10 páginas
    Aula 20 - Neocolonialismo e Imperialismo
    José Adilson Lopes Valerio Jr.
    Ainda não há avaliações
  • Equilibrio Ionico 1
    Equilibrio Ionico 1
    Documento15 páginas
    Equilibrio Ionico 1
    José Adilson Lopes Valerio Jr.
    Ainda não há avaliações
  • Absolutismo
    Absolutismo
    Documento5 páginas
    Absolutismo
    José Adilson Lopes Valerio Jr.
    Ainda não há avaliações
  • Aula 19 - UNIFICAÇÃO ITALIANA e ALEMÃ
    Aula 19 - UNIFICAÇÃO ITALIANA e ALEMÃ
    Documento7 páginas
    Aula 19 - UNIFICAÇÃO ITALIANA e ALEMÃ
    José Adilson Lopes Valerio Jr.
    Ainda não há avaliações
  • Aula 4 - Hidrocarbonetos
    Aula 4 - Hidrocarbonetos
    Documento23 páginas
    Aula 4 - Hidrocarbonetos
    José Adilson Lopes Valerio Jr.
    Ainda não há avaliações
  • Equilibrio Quimico 1
    Equilibrio Quimico 1
    Documento29 páginas
    Equilibrio Quimico 1
    José Adilson Lopes Valerio Jr.
    Ainda não há avaliações
  • Aula 3 - Cadeias Carbônicas
    Aula 3 - Cadeias Carbônicas
    Documento22 páginas
    Aula 3 - Cadeias Carbônicas
    José Adilson Lopes Valerio Jr.
    Ainda não há avaliações
  • EGITO
    EGITO
    Documento22 páginas
    EGITO
    José Adilson Lopes Valerio Jr.
    100% (1)
  • Aula 2 - ORBITAIS MOLECULARES2008
    Aula 2 - ORBITAIS MOLECULARES2008
    Documento10 páginas
    Aula 2 - ORBITAIS MOLECULARES2008
    José Adilson Lopes Valerio Jr.
    Ainda não há avaliações
  • Aula 6 - Funções Orgânicas
    Aula 6 - Funções Orgânicas
    Documento30 páginas
    Aula 6 - Funções Orgânicas
    José Adilson Lopes Valerio Jr.
    Ainda não há avaliações
  • ROMA
    ROMA
    Documento27 páginas
    ROMA
    José Adilson Lopes Valerio Jr.
    Ainda não há avaliações
  • Pré História
    Pré História
    Documento10 páginas
    Pré História
    José Adilson Lopes Valerio Jr.
    Ainda não há avaliações
  • Pérsas, Hebreus e Fenícios
    Pérsas, Hebreus e Fenícios
    Documento14 páginas
    Pérsas, Hebreus e Fenícios
    José Adilson Lopes Valerio Jr.
    100% (2)
  • Sistema de Manufatura - Conceito 4 - 2011
    Sistema de Manufatura - Conceito 4 - 2011
    Documento161 páginas
    Sistema de Manufatura - Conceito 4 - 2011
    José Adilson Lopes Valerio Jr.
    Ainda não há avaliações
  • MESOPOTÂMIA
    MESOPOTÂMIA
    Documento13 páginas
    MESOPOTÂMIA
    José Adilson Lopes Valerio Jr.
    Ainda não há avaliações