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Portugal de 1756 at 1825; Brasil de 1768 at 1836 Momento histrico Ascenso da burguesia Desenvolvimento do Pensamento cientfico e filosfico desde o sc. XVII: cartesianismo e empirismo Iluminismo e a Enciclopdia
Iluminismo
Plano poltico:
Ideais burgueses Rejeio do autoritarismo absolutista e dos dogmas da Igreja Igualdade de direitos do homem Liberdade Plano religioso: Oposio ao princpio da f Anlise de todas as questes sob a luz da RAZO
Caractersticas Literrias
Imitao de modelos artsticos grecoromanos - a obedincia a regras e convenes clssicas como sinnimo de imitao Pseudnimos pastoris: fingimento potico para no revelar sua identidade Idealizao do amor e da mulher Busca da perfeio formal, atravs da utilizao de modelos literrios;
Soneto
J se afastou de ns o inverno agreste, Envolto nos midos vapores; A frtil Primavera, a me das florestas O prado ameno de boninas veste. Varrendo os ares, o subtil Nordeste Os torna azuis: as aves de mil cores Adejam entre Zfiros e Amores, E torna o fresco Tejo a cor celeste. Vem, oh Marlia, vem lograr comigo Destes alegres campos a beleza, Destas copadas rvores o abrigo. Deixa louvar da corte a v grandeza: Quanto me agrada mais estar contigo, Notando as perfeies da Natureza!
Eu vi o meu semblante numa fonte: dos anos inda no est cortado; os Pastores que habitam este monte respeitam o poder do meu cajado. Com tal destreza toco a sanfoninha, que inveja at me tem o prprio Alceste: ao som dela concerto a voz celeste nem canto letra, que no seja minha. Graas, Marlia bela. graas minha Estrela! Mas tendo tantos dotes da ventura, s apreo lhes dou, gentil Pastora, depois que o teu afeto me segura que queres do que tenho ser senhora. bom, minha Marlia, bom ser dono de um rebanho, que cubra monte e prado; porm, gentil Pastora, o teu agrado vale mais que um rebanho e mais que um trono. Graas, Marlia bela. graas minha Estrela!