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4 Feira 18 de Janeiro de 2012

Entrevista
Eduardo S Investiga a gravidez e o feto, e garante que no indiferente o tero em que se cresce. Nem para a me ter um filho dentro de si. Em entrevista ao Destak, explica porque contra barrigas de aluguer.

TODA A INFORMAO EM

www.destak.pt

Nome Completo Eduardo S Profisso Psiclogo clnico, psicanalista e professor universitrio. Livro Psicologia do Feto e do Beb, ed. Fim do Sculo, resulta de uma investigao da relao da me com o beb e vice-versa, ao longo da gravidez.

Dentro ou fora do tero um beb no se d, aluga ou vende

ISABEL STILWELL
editorial@destak.pt

O feto tem uma vida emocional e mental?

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As novas propostas de lei prevem essa possibilidade atravs daquilo a que chamam um negcio jurdico gratuito. O facto de ser gratuito justifica-o?

                           

O que leva uma mulher a sujeitar-se a tudo isto. Generosidade, narcisismo, ingenuidade?
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Quando os polticos falam do Superior Interesse da Criana fazem sentido estas propostas?
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Em que difere da mulher que d um filho para adoptar?

                           

O mesmo embrio ser um beb diferente conforme o tero em que cresceu?

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Ningum insensvel ao sofrimento de quem no pode ter filhos, mas h limites para aquilo que se pode dar, ou pedir?
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QUATRO PROPOSTAS DE LEI

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Faz sentido a ideia de um tero como se fosse um cacifo?

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A maternidade de substituio (barrigas de aluguer), vai estar em discusso na Assembleia da Repblica, j na prxima quinta-feira. Em debate estaro as propostas do PSD, PS, JS e BE. Todas pretendem ver legal a possibilidade de uma mulher celebrar negcios jurdicos gratuitos de maternidade de substituio no caso de se comprovar a impossibilidade de engravidar (por falta, ou doena grave do tero), mas os dois primeiros s permitem o acesso a casais heterossexuais e os dois ltimos alargam-nos a mulheres solteiras e a casais homossexuais. Prevem uma compensao, mas no um pagamento.

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Os estmulos bioqumicos e sensoriais formatam o beb de forma singular. No igual ser aquela barriga ou outra