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Jornal da EDIÇÃO 28 MAIO DE 2011

JUVENTUDE
Maio, mês de Maria
MARIANA Jesus, na Sua agonia, quis entregar-nos como filhos a Maria, Sua Mãe.
Ele sabia que, fracos como somos, precisaríamos sempre de uma poderosa intercessão junto
VICENTINA d’Ele e que também seria preciso alguém para nos chamar ao caminho e avisar permanente-
mente das nossas fraquezas, dos nossos defeitos, das nossas distracções, da nossa falta de
DE tempo para a oração.
Por isso, nesse momento, Jesus quis deixar-nos como mãe a Sua Mãe, sabendo já que ao
ALFERRAREDE longo dos anos A iria enviar ao mundo, para nos avisar e pedir a oração, a piedade, e a con-
versão.
Sabendo e conhecendo o coração da Sua Mãe, sabia perfeitamente que ao entregar-nos
como filhos a Maria, Esta nunca mais deixaria passar um momento que fosse sem que inter-
cedesse por nós, colocando-nos permanen-
temente frente ao Seu amor e à Sua miseri-
córdia.
Nesta edição: Jesus conhecia já que a Mãe Lhe iria
pedir para visitar os Seus filhos, para os
acompanhar e avisar dos perigos e obstácu-
Maria, Mãe de Deus 2 los dos caminhos do mundo.
Sabia bem que a todos Ela estenderia a
Sua mão, e a todos mostraria o Seu Filho
Curiosidades maria- Salvador, na esperança eterna que nenhum
3 dos seus filhos se perdesse.
nas
Jesus conhecia aquele amor de Mãe e
sabia que esse amor era inesgotável, pois
tinha nascido d’Ele próprio.
JAJ na Comenda 4 Conhecia a Sua Mãe e, por isso, sabia que Ela se entregaria totalmente aos Seus filhos, se
entregaria totalmente à humanidade, como no momento em que sabendo Sua prima Isabel
grávida, tudo tinha deixado para a ir ajudar e servir.
Encontro Sub16 em Ah, Aquela Sua Mãe!!!
5 Jesus via nitidamente todas as lágrimas que Ela iria chorar por aqueles Seus filhos perdidos
Carvalhal
nas suas fraquezas.
E Ele não resistia às lágrimas da Sua Mãe!!!
Eleição do novo Por isso, lhe disse: «Mãe, entrego-te todos como teus filhos e dou-te um coração imenso
Conselho Nacional 6 onde todos caberão, todos os dias».
da JMV Maria, então, abriu os braços e disse: «Vinde a mim meus filhos, encostai-vos ao meu pei-
to. Se estiverdes comigo, estareis sempre com Jesus, porque eu nunca largo a Sua mão, nem
Via Sacra em Alfer- mesmo quando desço ao mundo para vos avisar que se vos afastardes do caminho, vos afas-
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rarede tais de Jesus, vos afastais do meu regaço e assim é-me mais difícil proteger-vos daquele que
vos quer perder».
E assim, todos os dias sorrindo, Ela olha para Jesus e diz-lhe: «Vê como são bonitos, vê
Dia Jovem Diocesa- como Te desejam tanto, mas são tão fracos. Meu Jesus adorado, não olhes às suas fraquezas,
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no de EMRC mas apenas ao Teu amor e tem misericórdia dos meus filhos».
Autor desconhecido
XIV Acantonamento
JMV em Castelo de 8
Vide VISITE O NOSSO BLOGUE EM: http://www.jmvalferrarede.blogspot.com
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Pesquisando na Net…

MARIA, MÃE DE JESUS


Apresentação de Maria E não se encontra mais nenhuma referência ao nome de
Maria era a mãe de Jesus de Nazaré, segundo a Bíblia. Maria nos restantes livros do Novo Testamento, salvo
Acredita-se que tenha nascido em Jerusalém a partir em Lucas (11, 27-28): “Felizes as entranhas que te trouxe-
de 15 a.C., embora para alguns estudiosos tenha nascido ram e os seios que te amamentaram”.
em Nazaré.
Segundo a tradição católica estima-se que a Virgem As sete dores de Maria
Maria tenha nascido a 8 de Setembro, num sábado, data A historiografia de Maria colhe uma tradição fundada
em que a Igreja festeja a sua Natividade. Também é da nos evangelhos que venera as Suas Sete Dores; são sete
tradição pertencer à descendência de David, sendo seu momentos da sua vida em que passou por um sofrimen-
pai São Joaquim e sua mãe Sant’Ana. to humano notável:
De acordo com o costume judaico, aos três anos Maria • Primeira dor: A profecia de Simeão;
teria sido apresentada no Templo de Jerusalém, tendo ali • Segunda dor: A fuga para o Egipto;
permanecido até os doze anos no serviço do Senhor, • Terceira dor: Jesus perdido no Templo;
data em que terá morrido o seu pai. Com esta morte, • Quarta dor: Maria encontra o seu Filho com a
ter-se-á transferido para Nazaré, onde São José morava. cruz a caminho do Calvário;
Três anos depois realizar-se-iam os esponsais. • Quinta dor: Jesus morre na Cruz;
Maria nos Evangelhos • Sexta dor: Jesus é descido da Cruz e entregue a
O papel que Maria ocupa na Bíblia é bastante discreto. sua Mãe;
Os dados estritamente biográficos derivados dos Evan- • Sétima dor: O corpo de Jesus é sepultado.
gelhos dizem-nos que era uma jovem donzela virgem,
quando concebeu Jesus, o Filho de Deus. Era uma Dogmas da Fé
mulher verdadeiramente devota e corajosa. O Evangelho Segundo a doutrina da Igreja Católica, Maria está asso-
de João menciona que antes de Jesus morrer, Maria foi ciada aos seguintes dogmas de fé:
confiada aos cuidados do apóstolo João e a Igreja Católi- • Virgindade Perpétua – Virgem antes, durante e
ca viu aí que nele estava representada toda a humanida- depois do parto.
de, filha da Nova Eva. • Maternidade Divina – Maria é mãe de Deus. Por-
No total, Maria é dezanove vezes citada no Novo Testa- que se Jesus é Deus e Maria é mãe de Jesus, logo
mento, aparecendo nas seguintes passagens: Maria é mãe de Deus.
• No aparecimento do arcanjo Gabriel, e no anún- • Imaculada Conceição – Concebida sem a mancha
cio de que seria ela a mãe do Filho de Deus, o do pecado original.
prometido Messias (ou Cristo) (Lc. 1, 26-56 a Lc. • Assunção aos Céus – Refere-se à elevação de
2, 1-52; Mt. 1, 2); Maria em corpo e alma ao Céu.
• Na visitação à sua prima Isabel e
no Magnificat (Lc. 1, 39-56); Padroeira de Portugal
• No nascimento do Filho de Deus em Belém, na Nas Cortes de Lisboa de 1645-1646, em 25 de Mar-
adoração dos pastores e dos reis magos (Lc. 2, 1- ço de 1646 declarou El-Rei D. João IV que tomava
20); a Nossa Senhora da Imaculada Conceição por padroeira
• Na Sua purificação e na apresentação do Menino do Reino de Portugal, prometendo-lhe em seu nome, e
Jesus no templo (Lc. 2, 22-38); dos seus sucessores, o tributo anual de 50 cruzados
• Na procura do Menino-Deus no templo debaten- de ouro. Ordenou o mesmo soberano que os estudan-
do com os doutores da lei (Lc. 2, 41-50); tes da Universidade de Coimbra, antes de tomarem
algum grau, jurassem defender a Imaculada Conceição da
• Meditando sobre todos estes factos (Lc. 2, 51);
Mãe de Deus.
• Nas bodas de Caná, na Galileia (João 2, 1-11);
D. João IV não foi o primeiro monarca português que
• À procura de Cristo enquanto este pregava e no colocou o reino sob a protecção da Virgem Maria, ape-
elogio que Lhe faz (Lc. 8, 19-21 e Mc. 3, 33-35); nas tornou permanente uma devoção a que os reis por-
• Stabat Mater - Ao pé da Cruz quando Jesus apon- tugueses recorriam em momentos críticos para o rei-
ta a Maria como mãe do discípulo e a este como no: D. João I já tinha deixado nas portas da capital uma
seu filho (Jo. 19, 26-27). inscrição louvando a Virgem, e mandado construir
• Depois da Ascensão de Cristo aos céus, Maria o Convento da Batalha, na Batalha, e seu companhei-
era uma das mulheres que estavam reunidas com ro, D. Nuno Álvares Pereira, mandado construir
restantes discípulos no derramamento do Espírito o Convento do Carmo, em Lisboa.
Santo no Pentecostes e na fundação da Igreja Fonte: Wikipedia
Cristã (Actos 1, 14; Actos 2, 1-4).
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Os Mistérios de Maria
A VIRGEM FIEL
Em 21 de setembro de 1498 o cardeal francês Jean Bilhères de Lagraulas enco-
mendou a Miguel Ângelo uma imagem da Virgem para a Capela dos Reis de Fran-
ça, para a antiga basílica de São Pedro. Juntando capacidades criadoras geniais a
uma técnica perfeita, o artista toscano criou então a sua mais acabada e famosa
escultura: a Pietá. O tema vem da Europa do Norte: a dor de Maria sobre o cor-
po morto do filho.
Quando Miguel Ângelo acabou de esculpir a Pietà do Vaticano, alguém lhe per-
guntou por que representara Nossa Senhora mais jovem que o seu Filho Jesus.
O famoso escultor respondeu: “As pessoas enamoradas e fiéis não envelhecem!”
Que Nossa Senhora nos ensine a enamorar-nos de verdade e a ser fiéis.

O ROSTO DA MÃE
Corria-se a volta à Itália em bicicleta. Na etapa da montanha, os ciclistas escalavam o
monte com muita dificuldade. De repente, Bartali saiu do pelotão e, pedalando, peda-
lando, mantém a fuga e chega isolado a cortar a meta.
Fazem-se muitas perguntas, inúmeros comentários sobre a proeza. O próprio Bartali
acabou por explicar o sucesso: “Foi muito simples, estava cansado, como todos os
meus companheiros. Levantei então a cabeça e olhando a linha do horizonte, fixei a
saliência de uma pedra que parecia desenhar o rosto de minha mãe. Veio-me à cabeça
a sua preocupação pelos meus irmãos mais novos. Eles precisavam que eu ganhasse
aquela etapa. O prémio dos Alpes era muito importante para lhes pagar os estudos. Foi
como se eu tivesse tomado uma injecção de energia. Se soubessem como as minhas
pernas começaram a pedalar... Vamos, tenho que ganhar! disse para comigo próprio.
Quando cortei a meta no meio dos aplausos, senti que aquela etapa tinha sido ganha
pela minha mãe.
Se ganhamos o Céu, é a nossa mãe do Céu que o ganha para nós. Não o ganhamos
sem Ela. Ela puxa-nos para cima, e tem pressa de que o ganhemos. Nas várias etapas da nossa vida, sobretudo se
são de montanha, reconheçamos o rosto de Maria, nossa mãe e causa da nossa esperança. Digamos-lhe muitas
vezes, ao longo do dia: Minha Mãe, minha confiança.

A BANDEIRA DA EUROPA
Em 1950, o Conselho da Europa abriu um concurso para a criação da
bandeira da recém-nascida comunidade europeia. Arsene Heitz, artista
de 80 anos, de Strasbourg, apresentou vários projectos e um deles
representando 12 estrelas sobre fundo azul; foi esta que ganhou.
Onde se foi inspirar o artista? Naquela altura andava a ler a história das
aparições de Nossa Senhora na Rue du Bac, em Paris, que hoje é conhe-
cida como Nossa Senhora da Medalha Milagrosa. O artista inspirou-se na
imagem de Nossa Senhora da Conceição, que representa a figura do
Apocalipse: a mulher vestida de sol, a lua debaixo dos pés e na cabeça
uma coroa de 12 estrelas.
Claro está que nem as estrelas, nem o azul da bandeira da Europa são
propriamente símbolos religiosos. Neste sentido Paul Lévy, primeiro director dos serviços de imprensa e informa-
ção do Conselho da Europa, quando explicou aos membros da Comunidade Económica o sentido do desenho,
interpretou o número das doze estrelas como o algarismo da plenitude, já que na década de 50 não eram 12 nem
os membros do Conselho da Europa nem os da Comunidade Europeia. E, talvez sem dar por isso, esta insígnia pro-
posta por Heitz foi adoptada oficialmente no dia 8 de Dezembro de 1955.
São muitas coincidências, casualidades, para que não nos seja difícil descobrir, por entre as dobras da nossa bandei-
ra de europeus, o sorriso e o carinho de Nossa Senhora Rainha da Europa, disposta a dar-nos uma mão neste desa-
fio lançado pelo Papa de recristianizar o Velho Continente.

Fonte: António Cardigos, “Os Mistérios de Maria”, Editora Rei dos Livros, 1997
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Jornada Arciprestal da Juventude, na Comenda


No passado dia 15 de Janeiro, a Juventude Mariana Vicentina de Alferrarede participou
na 1ª JAJ (Jornada Arciprestal da Juventude), na Comenda (Gavião), organizada pelo
Secretariado da Pastoral Juvenil da Diocese de Portalegre e Castelo Branco. Este
encontro reuniu jovens das paróquias do arciprestado de Gavião, mas a JMV de Alfer-
rarede fez questão de estar também presente para dar o seu testemunho de Fé a
outros jovens da nossa Diocese.
O dia começou bem cedinho,
com o acolhimento feito com
a animação do MTA
(Movimento Teresiano de
Apostolado), ao qual se seguiu
a apresentação dos objectivos
do encontro. Ora, tendo em conta que no mês de Agosto
de 2011 decorrerão, em Madrid, as Jornadas Mundiais da
Juventude (JMJ), onde irão participar alguns jovens da nossa
Diocese, um dos objectivos deste encontro era o de
reflectir as catequeses propostas para a preparação do
grande encontro mundial em Madrid. Por outro lado, esta
Jornada visava ainda dar a conhecer a todos os jovens os
vários movimentos juvenis existentes na nossa Diocese
(JMV, MTA, Convívios Fraternos, Encontros de Pré-Seminário, Movimento da Mensagem de Fátima, entre outros),
uma vez que aqueles que pretendem ser pedra viva na Igreja de Cristo e que andam perdidos sem saber como par-
ticipar, poderão optar por fundar um destes movimentos na sua paróquia, sendo uma forma de viver a sua fé enrai-
zados em Cristo, vivendo os carismas do respectivo movimento.
Assim, da parte da manhã os jovens foram divididos em grupos, tendo cada grupo debatido as catequeses propos-
tas, relacionadas com a amizade e os amigos.
Da parte da tarde, foi altura para o representante do
Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil – o Padre Rui
Rodrigues – fazer uma apresentação das Jornadas Mundiais
da Juventude, em jeito de convite à participação de todos
os jovens. Após esta apresentação, seguiu-se uma tarde de
testemunhos, em que os responsáveis de cada um dos
movimentos juvenis existentes na diocese apresentou o
respectivo movimento aos restantes jovens.
No final da tarde, os jovens receberam a visita do Senhor
Bispo, D. Antonino Dias, que celebrou a Eucaristia na Igre-
ja da Comenda, a qual foi seguida de um jantar-banquete,
oferecido pela Comunidade da Comenda.
À noite, os jovens puderam aproximar-se mais do Pai, através da oração, uma vez que participámos numa Vigília
Taizé, uma experiência bastante diferente daquelas a que
estamos habituados, mas bastante profunda, principalmen-
te devido ao espírito que se criou através da adoração
com cânticos.
Em suma, este dia foi uma óptima experiência, quer pelo
facto de termos estado com outros jovens que, como nós
partilham o amor a Cristo, quer porque vivemos momen-
tos espiritualmente muito enriquecedores, quer ainda por-
que tivemos a oportunidade de partilhar com outros
jovens o que é ser JMV e porque ficámos a saber a forma
como cada um dos movimentos vive a sua Fé em Cristo.

António Clemente — Presidente


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Cantares das Janeiras


Nos dias 6 e 7 de Janeiro, a Juven-
tude Mariana Vicentina de Alferra-
rede saiu às ruas da nossa paróquia
para cantar as Janeiras a todos os
que nos abriram as portas dos seus
lares.
Contra a chuva que se fez sentir
em ambos os dias, e ao som de
vozes melódicas, acompanhadas de
variados instrumentos, quisemos
manter esta tradição, levando a
cada casa a mensagem de que Cristo Salvador tinha nascido, nascido para todos nós, sem excepção.
Para o próximo ano, podem continuar contar com a nossa presença, para de novo espalhar a mensagem que Ele nos
deixou. Afinal, esta é também uma forma de evangelizar!
António Clemente — Presidente

Encontro Sub16 da Região Sul da JMV, em Carvalhal


De 4 a 7 de Março teve lugar o Encontro Sub16 da região sul da Juventude Mariana Vicentina. Este encontro, que
teve lugar bem perto de nós, no Centro Local do Carvalhal, reuniu os jovens até aos 16 anos, que pretendem iniciar
a sua caminhada na JMV ou que iniciaram há pouco tempo.
Este encontro incidiu sobre o tema “Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és”, e foi desenvolvido no sentido de,
em primeiro lugar, alertar os jovens para o papel podem e devem desempenhar na sociedade actual, participando
activamente e não alhear-se do que os rodeia. Em segundo lugar, os jovens foram chamados a atenção para o papel
que devem desempenhar na Igreja, uma vez que eles são a Igreja de amanhã, são aqueles que, fiéis conhecedores da
palavra de Deus, representarão os braços de Cristo.
Durante este encontro, fomos convidados a descobrir os vários papéis (serviços) que os jovens podem desempe-
nhar na Igreja: acólito, leitor, salmista, coro, responsável pela ornamentação, comentador da Palavra de Deus, Minis-
tro Extraordinário da Comunhão, entre outros. Foi o espaço propício para conhecermos actividades que, à primeira
vista, nos poderiam parecer estranhas, mas que são muito importantes, pois são as “pedras vivas” que sustentam a
nossa Igreja.
Houve ainda espaços de oração neste encontro, tendo a
Celebração Mariana de Sábado à noite sido o ponto alto, no
qual os jovens de uniram para rezar a Maria, nossa Mãe do
Céu. Nesta celebração foi feita também a admissão e a pas-
sagem de etapa de alguns jovens.
No Domingo foi dia de grande nervosismo, uma vez que a
Eucaristia Dominical, animada pela JMV, foi transmitida em
directo pela TVI. Foi uma responsabilidade acrescida, tendo
em conta que todos queriam que nenhum pormenor fosse
descurado.
O dia de Domingo terminou com um festejo típico da épo-
ca, o tradicional baile de máscaras, no qual cada centro local desfilou de acordo com o tema escolhido.
Penso que, após estes quatro dias, todos os jovens regressaram mais cheios às suas casas: os mais novos, porque se
sentiram despertos para a missão que lhes é confiada na sociedade em geral e na Igreja em particular; os mais velhos
(nos quais eu me incluo), porque foram quatro dias em que nos entregámos de corpo e alma para lhes mostrar o
quanto valem e o quanto Cristo conta com as nossas mãos para mudar o mundo.
Finalmente, quero deixar um profundo agradecimento ao grupo do Carvalhal, pela excelente organização da logística
do Encontro, especialmente às mães que para nós cozinharam durante os quatro dias, à Bruna (“filha” de Alferrare-
de) e ao Senhor Padre Pedro Tropa.
António Clemente — Presidente
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Celebração Mariana em Casais de Revelhos


Com o objectivo de rezar a Maria, nossa Mãe, a Juventude Mariana Vicentina de
Alferrarede realiza mensalmente uma celebração mariana, aberta a toda a comuni-
dade paroquial. Estas celebrações costumam realizar-se na Igreja de Alferrarede no
sábado seguinte ao dia 13 de cada mês.
No entanto, tendo em conta que a nossa paróquia abrange Alferrarede, Alferrarede
Velha e Casais de Revelhos, e com o objectivo de despertar nos jovens de toda a
paróquia o espírito de oração e de entrega a Cristo, a JMV propôs ao nosso pároco,
Senhor Padre Carlos Almeida, que estas celebrações marianas se realizassem tam-
bém em Alferrarede Velha e nos Casais de Revelhos, alternadamente.
Assim, no dia 19 de Fevereiro, realizámos uma celebração mariana na Igreja de
Casais de Revelhos, que contou com a presença de muitas pessoas da comunidade
local, deixando os jovens da JMV cheios de alegria por contagiaram outras pessoas
na devoção à Virgem Maria. Nesta celebração, em que orámos a Maria, Mãe dos Doentes, pedimos por todos os
que se encontram fisicamente doentes, bem como por aqueles que levam uma vida que os torna espiritualmente
doentes, para que Maria ilumine o seu caminho.
Queremos continuar a contar com a presença de todos para, juntos, orarmos a Nossa Senhora, tal como Ela pediu
aos Pastorinhos quando apareceu em Fátima, em 1917.
Ana Lúcia Delgado — Vogal Mariana

Torneio Desportivo JMV no Catujal


Este ano realizou-se mais um Torneio Desportivo JMV, organizado pelo
Centro Local do Catujal, nos dias 26 e 27 de Março.
Neste torneio participaram seis jovens do grupo JMV de Alferrarede, os
quais jogaram nas modalidades de futebol e voleibol.
No final do torneio, a equipa de Alferrarede não regressou a casa de mãos
a abanar, tendo arrecadado o prémio de equipa com melhor equipamento.
Muitos parabéns a todos os que participaram no torneio, e um especial
agradecimento ao Centro Local do Catujal, pela excelente organização do
evento e por demonstrar o quanto também o desporto pode unir os jovens
a Cristo.
João Clemente — Tesoureiro

Eleição do novo Conselho Nacional da JMV para o triénio 2011-2014


No Sábado, 2 de Abril, representantes de todos os grupos JMV de todo o país reuniram-se em Fátima, na Casa da
Medalha Milagrosa, para a eleição do novo Conselho Nacional da Juventude Mariana Vicentina, para o triénio 2011-
2014. Foram eleitos os seguintes jovens:
PRESIDENTE: Ricardo Ferreira (Paialvo)
SECRETÁRIA: Cecília Teixeira (Refontoura)
TESOUREIRA: Sílvia Fialho (Catujal)
Os restantes vogais nacionais irão ser escolhidos pelo Conselho Nacional agora
eleito.
Desejamos que o Espírito Santo ilumine estes jovens na jornada que irão iniciar e
que, inspirados por Maria e São Vicente de Paulo, orientem a associação de acor-
do com os carismas que presidiram à sua criação.
João Pedro — Vogal de Imprensa
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Via Sacra pelas ruas da Paróquia de Alferrarede


No passado dia 9 de Abril a
Juventude Mariana Vicentina
realizou, em conjunto com
os outros grupos e movi-
mentos da paróquia e res-
tante comunidade, a tradi-
cional Via Sacra pelas ruas
de Alferrarede.
Este ano teve início no Lar-
go do Teatro e terminou na
Igreja de Alferrarede Velha.
Durante o percurso, foram representadas, através de quadros vivos representados pelos jovens, as catorze estações
do percurso que conduziu Jesus ao Calvário.
Foi uma excelente oportunidade para vivermos mais intensamente a nossa quaresma, tempo de preparação para a
Páscoa, em que recebemos Cristo Ressuscitado.
Sofia Aparício – Vogal de Imprensa

Dia Jovem Diocesano de EMRC


No passado dia 5 de Abril realizou-se o Dia Jovem Diocesano de
Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), em Alcains e na
cidade de Castelo Branco. Da parte da manhã as turmas foram
divididas em dois grupos, um dos grupos fez as actividades em
Alcains, enquanto o outro fazia em Castelo Branco.
O objectivo principal era sensibilizar os jovens para a vivência dos
valores cristãos e para a importância do voluntariado. Na Vila de
Alcains, onde o grupo de Abrantes esteve, fizeram-se várias activi-
dades em que se apelava à ajuda ao próximo e à libertação da vida
rotineira e egoísta. Os alunos foram também divididos em peque-
nos grupos, cada um com sua letra, onde escreveram uma peque-
na reflexão sobre a melhor forma de ajudar o próximo e porque
o fazemos.
Depois de almoço, todos os grupos da diocese reuniram-se nas
docas de Castelo Branco, vários artistas, grande maioria alunos de
moral, demonstraram as suas habilidades. Um grupo musical, os
“Dinamite”, cantou algumas
músicas e grupos de dança e
ginástica rítmica demonstra-
ram o seu talento.
Não faltou o discurso do
Senhor Bispo, D. Antonino
Dias, onde saudou os jovens que invadiram as docas. O espectáculo teve a
apresentação e coordenação do secretariado da pastoral juvenil e vocacional,
em particular do Padre Rui Rodrigues, que teve um papel muito activo na dina-
mização dos jovens.
Podemos concluir que foi um dia muito enriquecedor, não só para os jovens,
mas também para a organização e para os professores e párocos que os acom-
panharam. A quantidade de jovens ali presente provou que a Igreja católica
continua com muito jovens activos e dinâmicos, prontos para inovar e aperfei-
çoar a igreja.
João Pedro — Vogal de Imprensa
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XIV Acantonamento JMV, em Castelo de Vide


Nos passados dias 15 a 19 de Abril realizou-se o XIV Acantona-
mento JMV e, desta vez, na vila de Castelo de Vide, onde se con-
tou com a participação de 40 jovens, sendo que, 7 destes jovens
eram de Alferrarede.
Teve inicio às 19h do dia 15 com a chegada do Expresso que trazia
a maioria dos participantes. Fizemos um jantar rápido para que nos
pudéssemos juntar à população para participar na Via Sacra (que,
saliento aqui, ficou muito bem representada pela comunidade de
Castelo de Vide).
No Sábado os animadores fizeram a abertura do tema do encon-
tro, que este ano foi: “Tu és a minha Fé, a minha Esperança”. Des-
de esta altura, e até segunda-feira à tarde, os jovens estiveram a
reflectir e a esmiuçar os Sacramentos, pois será que Deus é mes-
mo a minha Fé e a minha Esperança? Esta foi das perguntas funda-
mentais de todo o encontro.
Quanto às Cele-
brações realiza-
das (pois, por-
que acima de
tudo somos
jovens católi-
cos), realizou-se
no Sábado a
Celebração
Penitencial, no
Domingo animá-
mos a Eucaristia
e na parte da
tarde participámos com a comunidade na
Procissão do Senhor dos Passos; na segunda-
feira realizou-se a Celebração Mariana para
vincar o nosso sentimento por Maria. Na
Celebração Mariana, como tem acontecido
há já uns anos atrás, dá-se a oportunidade
dos jovens fazerem a consagração a Maria.
Este ano foram consagrados 13 jovens, dos
quais 2 são de Alferrarede.
Na segunda-feira de manhã contámos ainda
com a boa disposição da Irmã Patrícia, da
Congregação das Irmãs Apresentação de
Maria, também ela
outrora uma jovem
Mariana Vicentina,
que nos falou um
pouco sobre voca-
ção, sobre os
Sacramentos e
onde nos ofereceu
um pouco da sua dinâmica.
Terça-feira foi então o dia da tão indesejável despedida pois o encon-
tro foi realmente muito importante para todos nós e que nos deixa a
todos com uma grande saudade.
Andreia Albino — Vogal de Formação
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Testemunhos do XIV Acantonamento JMV


Para mim, este Acantonamento foi, sem dúvida, o melhor de todos em que estive presente... Foi o Acantonamento
onde me diverti, ri, cantei, toquei, eu sei lá... Já não me conhecia assim, não mesmo. E para quem que, como eu,
quando entrou para a JMV era um “papa-encontros”, sempre em altas, sempre afundo, me vejo voltar aos meus
primórdios de JMV, sinto que foi verdadeiramente espectacular!
Mas tal só foi possível devido aos "caloiros". Não me lembro de um Acantonamento onde tenha participado com
tantos jovens a participar pela primeira vez: vocês trouxeram alegrias aos nossos corações, dinâmica, simplicidade,
simpatia… Confesso que, no início do encontro, estava bastante céptico e com medo que metade dos mais novos
fossem embora, porque no início isto assusta, mas depois... é melhor que chocolate Raposa velha que é raposa
velha tem de chorar baba e ranho... e a cada ano que passa é pior.
Um ano após a minha consagração, ver outros jovens a consagrarem-se foi emocionante. Sentir, não de forma igual,
mas muito próximo, o mesmo sentimento que senti... o calor, o amor... foi deveras LINDO.
Para terminar, quero agradecer a todos a ajuda incansável e disponibilidade que demonstraram. E, por último, agra-
decer à minha companheira de trabalho na cozinha, pois fez um trabalho fantástico. Não me consigo imaginar a fazer
o mesmo trabalho com outra pessoa da mesma maneira.
Pedro Loureiro — Vogal de Liturgia

Este já foi o meu 7º acantonamento e quando eu pensei que já tinha vivido e sentido todas as sensações de ser uma
JMV, este encontro mostrou-me precisamente o contrário.
Não sei se pelo facto de pertencer à organização ou de ter sido animadora, mas recebi muito mais do que aquilo
que dei. Senti-me abençoada por Maria durante todo o encontro e isso reflectiu-se bem nos momentos que vivi e
nas pessoas que conheci.
Quero salientar que houve pessoas muito importantes naquele encontro que me fizeram encher o coração, elas
saberão quem são. Este foi um encontro que fez desejar já o próximo.
Andreia Albino — Vogal de Formação

Olá a todos! Este ano foi a primeira vez que participei no


acantonamento. Gostei muito de lá estar, fiz muitas gran-
des amizades e adorei a minha animadora. Foi tudo exce-
lente e levei para casa todos eles no coração.
Tiago Ferrão — Vogal de Caridade

O acantonamento foi, sem dúvida alguma, o meu melhor


encontro na JMV, não tenho dúvidas disso. Conheci pes-
soas fantásticas! Pessoas que não se devem esquecer nun-
ca.
Este encontro ficou-me marcado pela minha consagração
a Nossa Senhora: alguns diziam-me que eu não estava
preparado, outros diziam que eu não era capaz, que só ia
fazer por fazer, mas não! Eu sentia que tinha de fazer, sentia-me preparado, e foi mesmo muito marcante! Estávamos
ainda a ler terceira linha e começámos todos a chorar. Foi mesmo muito marcante. Nunca esquecerei aquele
momento.
Também gostei muito quando nos juntámos à volta de uma fogueira, onde os que tinham feito a consagração esta-
vam a contar como era. Quase todos diziam que era assustador. Eu não percebo porquê, porque eu não senti medo
algum. Simplesmente, naquele momento não se sente nada... É único! Só quem faz a consagração é que sabe como é.
Todos os momentos do encontro foram bons. Adorei a minha comunidade. Foi bom, mesmo muito bom estar com
eles. No final do encontro começaram quase todos a chorar. Eu também chorei muito e não me arrependo disso.
Resumindo: quem nunca foi ao acantonamento, faça o favor de ir, porque é único, não há palavras.
David Ribeiro – Vogal de Caridade
JORNAL
“SOMOS GRITO”
Livros sobre Maria
PROPRIEDADE
DA TÍTULO: “Um mês com Maria — 31 imagens bíblicas”
JUVENTUDE AUTOR: Gianfranco Ravasi
MARIANA EDITORA: Paulos
VICENTINA ANO: 2010
DE
ALFERRAREDE TÍTULO: “Os Rostos de Maria na Bíblia”
AUTOR: Gianfranco Ravasi
EDITORA: Paulos
FICHA TÉCNICA ANO: 2008

REDACÇÃO
António Clemente
Sofia Aparício TÍTULO: “Os mistérios de Maria”
João Paulo Pedro AUTOR: António Cardigos
EDITORA: Rei dos Livros
ANO: 1997
COORDENAÇÃO E
COMPOSIÇÃO
António Clemente

Oração: Magnificat
COLABORADORES Neste mês de Maio, mês de Maria, nossa Mãe do Céu, partilhamos uma oração/cântico
Restantes elementos do sobejamente conhecido, mas cujas palavras merecem sempre ser recordadas: o Magnificat.
grupo JMV de O Magnificat (também conhecido como “Canção de Maria”) é um cântico cujo texto vem
Alferrarede directamente do Evangelho segundo Lucas, onde é recitado pela Virgem Maria na ocasião
da Visitação de sua prima Isabel. Na narrativa, após Maria saudar Isabel, que
está grávida com aquele que será conhecido como João Batista, a criança mexe-se dentro
do útero de Isabel. Quando esta louva Maria por sua fé, Maria entoa o Magnificat como
resposta.

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