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JUVENTUDE
Maio, mês de Maria
MARIANA Jesus, na Sua agonia, quis entregar-nos como filhos a Maria, Sua Mãe.
Ele sabia que, fracos como somos, precisaríamos sempre de uma poderosa intercessão junto
VICENTINA d’Ele e que também seria preciso alguém para nos chamar ao caminho e avisar permanente-
mente das nossas fraquezas, dos nossos defeitos, das nossas distracções, da nossa falta de
DE tempo para a oração.
Por isso, nesse momento, Jesus quis deixar-nos como mãe a Sua Mãe, sabendo já que ao
ALFERRAREDE longo dos anos A iria enviar ao mundo, para nos avisar e pedir a oração, a piedade, e a con-
versão.
Sabendo e conhecendo o coração da Sua Mãe, sabia perfeitamente que ao entregar-nos
como filhos a Maria, Esta nunca mais deixaria passar um momento que fosse sem que inter-
cedesse por nós, colocando-nos permanen-
temente frente ao Seu amor e à Sua miseri-
córdia.
Nesta edição: Jesus conhecia já que a Mãe Lhe iria
pedir para visitar os Seus filhos, para os
acompanhar e avisar dos perigos e obstácu-
Maria, Mãe de Deus 2 los dos caminhos do mundo.
Sabia bem que a todos Ela estenderia a
Sua mão, e a todos mostraria o Seu Filho
Curiosidades maria- Salvador, na esperança eterna que nenhum
3 dos seus filhos se perdesse.
nas
Jesus conhecia aquele amor de Mãe e
sabia que esse amor era inesgotável, pois
tinha nascido d’Ele próprio.
JAJ na Comenda 4 Conhecia a Sua Mãe e, por isso, sabia que Ela se entregaria totalmente aos Seus filhos, se
entregaria totalmente à humanidade, como no momento em que sabendo Sua prima Isabel
grávida, tudo tinha deixado para a ir ajudar e servir.
Encontro Sub16 em Ah, Aquela Sua Mãe!!!
5 Jesus via nitidamente todas as lágrimas que Ela iria chorar por aqueles Seus filhos perdidos
Carvalhal
nas suas fraquezas.
E Ele não resistia às lágrimas da Sua Mãe!!!
Eleição do novo Por isso, lhe disse: «Mãe, entrego-te todos como teus filhos e dou-te um coração imenso
Conselho Nacional 6 onde todos caberão, todos os dias».
da JMV Maria, então, abriu os braços e disse: «Vinde a mim meus filhos, encostai-vos ao meu pei-
to. Se estiverdes comigo, estareis sempre com Jesus, porque eu nunca largo a Sua mão, nem
Via Sacra em Alfer- mesmo quando desço ao mundo para vos avisar que se vos afastardes do caminho, vos afas-
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rarede tais de Jesus, vos afastais do meu regaço e assim é-me mais difícil proteger-vos daquele que
vos quer perder».
E assim, todos os dias sorrindo, Ela olha para Jesus e diz-lhe: «Vê como são bonitos, vê
Dia Jovem Diocesa- como Te desejam tanto, mas são tão fracos. Meu Jesus adorado, não olhes às suas fraquezas,
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no de EMRC mas apenas ao Teu amor e tem misericórdia dos meus filhos».
Autor desconhecido
XIV Acantonamento
JMV em Castelo de 8
Vide VISITE O NOSSO BLOGUE EM: http://www.jmvalferrarede.blogspot.com
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Pesquisando na Net…
Os Mistérios de Maria
A VIRGEM FIEL
Em 21 de setembro de 1498 o cardeal francês Jean Bilhères de Lagraulas enco-
mendou a Miguel Ângelo uma imagem da Virgem para a Capela dos Reis de Fran-
ça, para a antiga basílica de São Pedro. Juntando capacidades criadoras geniais a
uma técnica perfeita, o artista toscano criou então a sua mais acabada e famosa
escultura: a Pietá. O tema vem da Europa do Norte: a dor de Maria sobre o cor-
po morto do filho.
Quando Miguel Ângelo acabou de esculpir a Pietà do Vaticano, alguém lhe per-
guntou por que representara Nossa Senhora mais jovem que o seu Filho Jesus.
O famoso escultor respondeu: “As pessoas enamoradas e fiéis não envelhecem!”
Que Nossa Senhora nos ensine a enamorar-nos de verdade e a ser fiéis.
O ROSTO DA MÃE
Corria-se a volta à Itália em bicicleta. Na etapa da montanha, os ciclistas escalavam o
monte com muita dificuldade. De repente, Bartali saiu do pelotão e, pedalando, peda-
lando, mantém a fuga e chega isolado a cortar a meta.
Fazem-se muitas perguntas, inúmeros comentários sobre a proeza. O próprio Bartali
acabou por explicar o sucesso: “Foi muito simples, estava cansado, como todos os
meus companheiros. Levantei então a cabeça e olhando a linha do horizonte, fixei a
saliência de uma pedra que parecia desenhar o rosto de minha mãe. Veio-me à cabeça
a sua preocupação pelos meus irmãos mais novos. Eles precisavam que eu ganhasse
aquela etapa. O prémio dos Alpes era muito importante para lhes pagar os estudos. Foi
como se eu tivesse tomado uma injecção de energia. Se soubessem como as minhas
pernas começaram a pedalar... Vamos, tenho que ganhar! disse para comigo próprio.
Quando cortei a meta no meio dos aplausos, senti que aquela etapa tinha sido ganha
pela minha mãe.
Se ganhamos o Céu, é a nossa mãe do Céu que o ganha para nós. Não o ganhamos
sem Ela. Ela puxa-nos para cima, e tem pressa de que o ganhemos. Nas várias etapas da nossa vida, sobretudo se
são de montanha, reconheçamos o rosto de Maria, nossa mãe e causa da nossa esperança. Digamos-lhe muitas
vezes, ao longo do dia: Minha Mãe, minha confiança.
A BANDEIRA DA EUROPA
Em 1950, o Conselho da Europa abriu um concurso para a criação da
bandeira da recém-nascida comunidade europeia. Arsene Heitz, artista
de 80 anos, de Strasbourg, apresentou vários projectos e um deles
representando 12 estrelas sobre fundo azul; foi esta que ganhou.
Onde se foi inspirar o artista? Naquela altura andava a ler a história das
aparições de Nossa Senhora na Rue du Bac, em Paris, que hoje é conhe-
cida como Nossa Senhora da Medalha Milagrosa. O artista inspirou-se na
imagem de Nossa Senhora da Conceição, que representa a figura do
Apocalipse: a mulher vestida de sol, a lua debaixo dos pés e na cabeça
uma coroa de 12 estrelas.
Claro está que nem as estrelas, nem o azul da bandeira da Europa são
propriamente símbolos religiosos. Neste sentido Paul Lévy, primeiro director dos serviços de imprensa e informa-
ção do Conselho da Europa, quando explicou aos membros da Comunidade Económica o sentido do desenho,
interpretou o número das doze estrelas como o algarismo da plenitude, já que na década de 50 não eram 12 nem
os membros do Conselho da Europa nem os da Comunidade Europeia. E, talvez sem dar por isso, esta insígnia pro-
posta por Heitz foi adoptada oficialmente no dia 8 de Dezembro de 1955.
São muitas coincidências, casualidades, para que não nos seja difícil descobrir, por entre as dobras da nossa bandei-
ra de europeus, o sorriso e o carinho de Nossa Senhora Rainha da Europa, disposta a dar-nos uma mão neste desa-
fio lançado pelo Papa de recristianizar o Velho Continente.
Fonte: António Cardigos, “Os Mistérios de Maria”, Editora Rei dos Livros, 1997
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Este já foi o meu 7º acantonamento e quando eu pensei que já tinha vivido e sentido todas as sensações de ser uma
JMV, este encontro mostrou-me precisamente o contrário.
Não sei se pelo facto de pertencer à organização ou de ter sido animadora, mas recebi muito mais do que aquilo
que dei. Senti-me abençoada por Maria durante todo o encontro e isso reflectiu-se bem nos momentos que vivi e
nas pessoas que conheci.
Quero salientar que houve pessoas muito importantes naquele encontro que me fizeram encher o coração, elas
saberão quem são. Este foi um encontro que fez desejar já o próximo.
Andreia Albino — Vogal de Formação
REDACÇÃO
António Clemente
Sofia Aparício TÍTULO: “Os mistérios de Maria”
João Paulo Pedro AUTOR: António Cardigos
EDITORA: Rei dos Livros
ANO: 1997
COORDENAÇÃO E
COMPOSIÇÃO
António Clemente
Oração: Magnificat
COLABORADORES Neste mês de Maio, mês de Maria, nossa Mãe do Céu, partilhamos uma oração/cântico
Restantes elementos do sobejamente conhecido, mas cujas palavras merecem sempre ser recordadas: o Magnificat.
grupo JMV de O Magnificat (também conhecido como “Canção de Maria”) é um cântico cujo texto vem
Alferrarede directamente do Evangelho segundo Lucas, onde é recitado pela Virgem Maria na ocasião
da Visitação de sua prima Isabel. Na narrativa, após Maria saudar Isabel, que
está grávida com aquele que será conhecido como João Batista, a criança mexe-se dentro
do útero de Isabel. Quando esta louva Maria por sua fé, Maria entoa o Magnificat como
resposta.