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Conteúdo licenciado para Jorge Luiz de Matos Ferreira - jorgepmerj@gmail.com
NOTA: Neste texto, estamos partindo do pressuposto futurista; pré-milenista histórico.
INTRODUÇÃO
A profecia das 70 semanas é uma das passagens escatológicas mais importantes da Bíblia,
sendo uma chave indispensável para toda a profecia bíblica. Apesar de ser uma passagem
profundamente controversa e com uma variedade de interpretações, as 70 semanas de
Daniel são consideradas como uma ‘’espinha dorsal da profecia bíblica’’, tanto que o
sermão profético de Jesus, no Monte das Oliveiras, é, em grande parte, uma exposição e
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expansão desta profecia. Perceba que, em Mateus 24:15, Jesus diz: “Quando virdes no
lugar Santo a abominação assoladora da qual falou o profeta Daniel, quem lê, entenda
então os que estiverem na Judeia fujam para os montes”, em outras palavras o que Jesus está
dizendo é, “Daniel, já falou sobre isso”. Daniel é o único profeta que Jesus, diretamente,
nos encoraja a ler seu livro.
Sendo a mais abrangente, em termos de duração de tempo dos acontecimentos futuro, ela
prediz eventos de pelo menos 490 anos. Daniel 9:24-27 é a única passagem bíblica que
apresenta a primeira e a segunda vinda de Jesus, a restauração de Jerusalém e do templo
(536 a.C.), e sua destruição novamente por duas vezes (em 70 d.C., e na última semana).
Além disso, essa profecia nos comunica que Deus determinou exatamente o cronograma
para o futuro de Israel e para a vinda de Jesus.
70 Semanas de Daniel
“Ele me instruiu e falou comigo: Daniel, vim agora para te dar sabedoria e entendimento. No
principio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim para te declarar, pois és muito amado, presta
atenção na palavra e entende a visão. Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e
sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar
a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo
dos Santos. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até
70 Semanas de Daniel
Para entendermos a expressão: “70 semanas”, precisamos saber que a palavra hebraica para
“semanas” é shâbûa, que basicamente significa “unidade de sete” ou “período de sete”.
Nesse contexto, significa, claramente, que é um período de 7 anos, ou seja, 70 períodos de
7 anos, totalizando 490 anos. (veja Gênesis 29: 27-30).
– 7 semanas
– 62 semanas
– 1 semana
Então, o texto poderia ser traduzido da seguinte forma: “Setenta setes estão determinados sobre
o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados,
para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o
Santo dos Santos.”
lhes havia dito que por 6 anos eles deveriam plantar e comer das colheitas, mas no sétimo
ano (sabático) eles deveriam deixar a terra descansar e, também, deixar as pessoas pobres
e os animais comerem o que restava do rendimento da colheita que Deus proporcionava
durante o sexto ano (Ex 23:10,11; Lv 25:2-8,20,21). Depois disso, o ciclo de 7 anos
(“semanal”) era iniciado novamente (Uma lembrança de uma semana regular de 7 dias,
terminando no sábado).
Acredito que o final das 70 “semanas” (490 anos), da mesma forma, trará um tempo de
descanso necessário para Israel e para um mundo devastado pela guerra. O retorno do
esperado, Messias, Jesus, de volta à terra, trará um tempo de paz, justiça e alegria como
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Portanto, temos aqui uma lista com seis propósitos distintos das 70 semanas para o povo
de Israel e Jerusalém.
Os Seis Propósitos:
Essa é uma transgressão específica que se manifestou na rejeição de Jesus. Deus prometeu
um tempo em que todo Israel será salvo (Is 45:17, 25; Rm 11:26)
2. Dar fim aos pecados: Os pecados, no plural, falam dos pecados individuais na
vida cotidiana. Israel será a primeira nação em que todas as pessoas viverão vidas santas (Is
60:21).
4. Trazer a justiça eterna: O rei Jesus estabelecerá uma nova ordem mundial na qual
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a justiça será expressa no povo e em todas as estruturas sociais e governamentais. (Is 11:
2-5; Jr. 23: 5-6; 33:15-18, 2 Pe 3:13, Sf 3:13)
calvário e a obra que Jesus realizou em sua primeira vinda, cessar a transgressão, dar fim
aos pecados e expiar a iniquidade. Mas nos três seguintes, temos uma linguagem muito
mais relacionada ao Reino de Deus e a obra que Jesus irá realizar em sua segunda vinda.
E, embora esses propósitos tenham sido previstos e possibilitados pela cruz, podendo ser
parcialmente experimentados pelo povo de Deus hoje, eles ainda não foram cumpridos
em plenitude para Israel e o povo judeu. Hoje, o povo judeu não está servindo o Messias;
tampouco, é totalmente santo como povo e Jerusalém ainda não é capital messiânica do
“O pensamento é que Deus separou esses 490 anos do resto da história através dos quais se realizará
as libertações necessárias para Israel”. (Leon Wood, Um Comentário sobre Daniel)
“Sabe e entende: Desde a saída da ordem para restaurar Jerusalém, até o Ungido ( Jesus1), terão
sete semanas (49 anos) e sessenta e duas semanas (434 anos), as praças e as circunvoluções se
reedificarão, mas em tempos angustiosos.” (Daniel 9:25)
O decreto para “para restaurar e reconstruir Jerusalém”. Que decreto é esse? Os teólogos
variam entre três datas possíveis:
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1. 538 a.C. – Ciro, rei da Pérsia, emitiu um decreto para Zorobabel para reconstruir o
templo em Jerusalém. (2 Cr 36:22-23; Ed 1:1-4; Ed 6:1-5)
2. 457 a.C. – Artaxerxes, rei da Pérsia, emitiu um decreto para Esdras, autorizando-o a
restabelecer os serviços do templo, a nomear juízes e magistrados e a ensinar a lei. (Ed
7:11-26)
Ciro, rei da Pérsia – que, juntamente com Dario da Mídia, havia conquistado a Babilônia
-, decretou que o templo em Jerusalém fosse reconstruído (Ed 1:1-4). Contudo, este
não era o decreto que começaria a contagem regressiva das 70 “semanas”. O decreto que
daria início ao período de 490 anos foi para “restaurar e reconstruir Jerusalém”, não para
reconstruir o templo. Na verdade, o novo templo foi concluído décadas antes da permissão
do rei Artaxerxes para reconstruir os muros e a cidade de Jerusalém (Ne 2:1-8,17).
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Portanto, a única posição2 que atende, literalmente, aos requisitos da passagem, parece
ser o decreto de Artaxerxes, conforme registrado em Neemias 2:1-8,17-18, proferido
em 444 a.C, porque é o único que se refere, especificamente, à reconstrução da cidade.
Por esse motivo, a maioria dos comentaristas o selecionou como o início das 70 semanas
de anos. 483 anos sabáticos (as primeiras 69 semanas (7 semanas + 62 semanas) foram
cumpridos até 33 d.C., possivelmente o ano da entrada triunfal de Cristo em Jerusalém
(até o Ungido). (São 476 anos de acordo com o calendário Juliano). Após essas primeiras
“Desde a saída da ordem para restaurar Jerusalém, até o ungido ( Jesus), terão sete semanas (49
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Como já percebemos, este “ungido” do versículo 25 é o Messias. Foi dito que ele viria 69
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“semanas” depois do decreto para reconstrução de Jerusalém. E foi exatamente isso que
Jesus fez. No final da 69ª semana, “Messias, o príncipe”, chega a Jerusalém. Em sua entrada
triunfal, Jesus veio como o Messias montado em um jumento e recebeu gritos de júbilo
de “Hosana!” (Mt 21:1-11). No entanto, também foi predito que, após o mesmo período
(“depois de 62 semanas”), o Ungido (Messias) seria “cortado e não estará”. O cumprimento
desta última profecia deveria ser, praticamente, ao mesmo tempo que o da primeira
profecia da “vinda” do Ungido ou o Messias, e assim foi; apenas quatro dias após Sua
… e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num
dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas. (Daniel 9:26b)
Foi a idolatria de Israel que os levou aos terríveis eventos da destruição de Jerusalém e do
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templo (586 a.C.) e do povo judeu sendo levado cativo à Babilônia por 70 anos (606-536
a.C.). A rejeição do Messias por Israel levou à destruição de Jerusalém e do templo no ano
70 d.C. pelos romanos e do povo judeu sendo expulsos da terra por quase 2.000 anos.
Jesus profetizou que, como o povo “não reconheceu o tempo da vinda de Deus [ Jesus, o
Messias]” para eles (Lc 19:44c), seus inimigos os atacariam e destruiriam sua cidade (Lc
19:43-44). De fato, a perseguição e destruição começou em 62 d.C., quando os judeus
foram privados de sua cidadania pelo governo romano. Em 66 d.C., os soldados romanos
Todo esse período corresponde à profecia de que “o povo de um príncipe que há de vir
destruirá a cidade e o santuário”. O “governante que virá” ainda não havia chegado ao local,
mas chegaria, em um momento no futuro. Neste tempo, a invasão romana foi como uma
“inundação”, fazendo com que o povo se espalhasse entre as nações.
70 Semanas de Daniel
Não teremos tempo para uma discussão profunda, porém, nesta passagem, o príncipe é
claramente o anticristo. Sendo assim, o anticristo vem do povo que destrói Jerusalém em
70 d.C. E, é daqui que surge o argumento, de alguns teólogos que dizem, que o anticristo
virá de Roma. Mas, um fato interessante, é que no período da destruição do templo
em 70 d.C., o decreto romano dizia para não destruírem o templo, mas, legiões árabes
Durante esse gap, período de dois milênios, a mensagem do Evangelho seria divulgada às
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nações. E no final da era, a 70ª semana inauguraria os sete anos finais, mais relevantes, desta
era, com seu término culminando no Dia do Senhor.
Quando falamos sobre profecia bíblica, podemos perceber esse intervalo profético
também em Zacarias 9:9-10:
A última semana
Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o
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sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição,
que está determinada, se derrame sobre ele”. (Daniel 9:27)
“Depois que a aliança for feita, ele agirá de modo enganoso e conquistará o poder com pouca gente”.
(Daniel 11:23)
O rei do norte voltará para a sua terra com grande riqueza, mas o seu coração estará voltado contra
Este que “confirmará uma aliança com muitos por uma “semana” no versículo 27, é a
mesma pessoa que o versículo 26 refere-se como “príncipe que virá”. Essa aliança ou tratado
será confirmado por um período de uma “semana” (sete anos) com “muitos” – ou seja, com
muitos judeus (povo de Daniel) e provavelmente com muitos vizinhos árabes. Lembre-
se, quando Jesus foi crucificado (no final da 69ª “semana”), a contagem regressiva das 70
“semanas” foi interrompida. Assim, após a confirmação do pacto, a contagem do tempo
será retomada, restando apenas a última das 70 “semanas”.
70 Semanas de Daniel
A confirmação do pacto não deve ser traduzido como “faça um pacto firme”, mas “faça
firme O pacto”, nos mostrando que, o que está sendo feito, é algo baseado em algo já
existente e não algo novo. Isso quer dizer que, no início da 70 semana, ele vai fazer algo
com o intuito de confirmar o pacto. Em Daniel 11:28,30, esta aliança é chamada de “santa
pacto”, mas o que seria isso?
Esse pacto será uma aliança política que trará paz e segurança (1 Ts 5:3, Dn 11:24, Ez
38:11). O anticristo juntará as peças e fará com que a aliança seja abraçada e confirmada
por muitas nações. Mas, ao mesmo tempo, essa é a aliança que o anticristo odeia e quebra
no meio da semana (Dn 11:31; 12:11). Para o anticristo esse pacto não é considerado
santo, nem mesmo pelas outras nações (ele o confirma com muitas). Para eles, é apenas
uma liga (Dn 11:23), um acordo de paz (Dn 8:25), mas do ponto de vista da história e da
profecia bíblica, a presença do povo judeu na Terra faz parte da “santa aliança” que Deus
Imagine se, uma ou mais nações, atualmente, opostas a Israel, se encontrarem na posição
em que “confirmar” o direito de Israel habitar na Terra, seja uma estratégia melhor do
que continuar se opondo a ela, ao mesmo tempo, que odeiam sua presença ali? Enquanto
aguardam, astutamente, pela primeira oportunidade de recuperar Jerusalém dos judeus? É
exatamente isso que ocorrerá!
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Quando as províncias mais ricas se sentirem seguras, ele as invadirá e realizará o que nem seus pais
nem seus antepassados conseguiram. Distribuirá despojos, saques e riquezas entre seus seguidores.
Ele tramará a tomada de fortalezas, mas só por algum tempo. (Daniel 11:24)
Você dirá: “Invadirei uma terra de povoados; atacarei um povo pacífico e que de nada suspeita, onde
todos moram em cidades sem muros, sem portas e sem trancas. (Ezequiel 38:11)
70 Semanas de Daniel
Ao ser invadida, a nação de Israel é descrita como alguém que está experimentando
uma falsa sensação de segurança. Será que podemos dizer que Israel não “suspeita” das
motivações das nações vizinhas? Com certeza, algo acontecerá que Israel será levada a um
falso estado de segurança e paz. Este tratado será o principal evento político que indicará
os sete anos finais desta era. Isaías chama esse tratado de um pacto com a morte e com o
inferno (Is 28:14-16). No entanto, a resposta do Senhor é:
Esta não é, apenas, a criação de uma nova liga de paz com o Anticristo. É isso (Dn 11:23),
e muito mais. É o reconhecimento formal, e eu acho internacional, do que é chamado
70 Semanas de Daniel
em Dn 11:28,30, a “santa aliança”. Isso me diz que o anticristo, em conjunto com outras
nações, confirma “a santa aliança” com muitos. “Muitos” aqui não precisam significar
apenas judeus. Poderia muito bem significar os chefes de outras nações. A aliança não é
“feita”, “é confirmada”. De um lado, esta é, de fato, uma “liga” profana e presunçosa em
que Israel entra com o Anticristo (Dn 11:23). Por outro lado, é particularmente “a santa
aliança” (Dn 11:28, 30) que ele (o anticristo) confirma com muitos. Acredito que não
devemos descartar a possibilidade (acho provável) que, neste momento, o anticristo seja
Algo terrível acontece no meio da semana. No meio desse período de sete anos, três anos
70 Semanas de Daniel
e meio depois, quando ele entra no templo, se revela como o “homem da iniquidade”
e provoca a abominação que causa desolação gerando a grande tribulação, o anticristo
irá revelar a sua verdadeira face e dizer que, na realidade, não é um homem de paz, mas
de guerra. Mostrará que pouco se importa com a nação judaica e seu templo. Ele irá se
proclamar Deus, se assentar no trono e perseguir cada um que se recusar o adorar.
(Dn 9:27, Dn 11:31, Dn 12:11, Mt 24:15
Desde o tempo em que o holocausto contínuo for tirado, e a abominação assoladora for
estabelecida, haverá mil duzentos e noventa dias. (Daniel 12:11)
Tanto cresceu que chegou a desafiar o príncipe do exército; suprimiu o sacrifício diário
oferecido ao príncipe, e o local do santuário foi destruído. Por causa da rebelião, o exército dos
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santos e o sacrifício diário foram dados ao chifre. Ele tinha êxito em tudo o que fazia, e a verdade foi
lançada por terra. (Daniel 8:11,12)
“Naquele tempo, Miguel, o grande príncipe, se levantará a favor dos filhos do teu povo; e haverá um
tempo de tribulação como nunca houve desde que existiu nação até então” Daniel 12:1
Estas são as palavras que o Senhor falou acerca de Israel e de Judá: “Assim diz o Senhor: ” ‘Ouvem-
se gritos de pânico, de pavor e não de paz. Pergunte e veja: Pode um homem dar à luz? Por que vejo,
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então, todos os homens com as mãos no estômago, como uma mulher em trabalho de parto? Por
que estão pálidos todos os rostos? Como será terrível aquele dia! Sem comparação! Será tempo de
angústia para Jacó; mas ele será salvo. ( Jeremias 30:4-7 NVI )
Neste tempo de grande tribulação, o Anti Cristo receberá autoridade para lutar e vencer os
santos (Ap 13:5,6 Dn 7:25, Dn 8:11-12)
Ele falará contra o Altíssimo, oprimirá os seus santos e tentará mudar os tempos e as leis. Os santos
serão entregues nas mãos dele por um tempo, tempos e meio tempo. (Daniel 7:25)
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Muitos Judeus irão fugir e se refugiar no deserto neste período de tempo. (Ap 12:6,14, Mt
24:16, Is 16:1-5 Is 26:20 Is 42:11, Dn 11:41)
A mulher fugiu para o deserto, para um lugar que lhe havia sido preparado por Deus, para que
ali a sustentassem durante mil duzentos e sessenta dias. (Apocalipse 12:6)
“mas naquele tempo, o teu povo, todo aquele cujo nome estiver escrito no livro, será liberto.” Muitos
dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, outros para vergonha e
desprezo eterno. Dn 12:2
“Haverá um tempo, tempos e meio tempo. Quando o poder do povo santo for finalmente
quebrado, todas essas coisas se cumprirão”. (Daniel 12:6-7)
70 Semanas de Daniel
Quando vocês estiverem sofrendo e todas essas coisas tiverem acontecido com vocês, então, em dias
futuros, vocês voltarão para o Senhor, o seu Deus, e lhe obedecerão. Pois o Senhor, o seu Deus, é
Deus misericordioso; ele não os abandonará, nem os destruirá nem se esquecerá da aliança que com
juramento fez com os seus antepassados. (Deuteronômio 4:26-31NVI )
Então ouvi dois anjos conversando, e um deles perguntou ao outro: “Quanto tempo
durarão os acontecimentos anunciados por essa visão? Até quando será suprimido o
sacrifício diário e a rebelião devastadora prevalecerá? Até quando o santuário e o exército
ficarão entregues ao poder do chifre e serão pisoteados? “Ele me disse: “Isso tudo levará
duas mil e trezentas tardes e manhãs; então o santuário será reconsagrado”. Dn 8:13-14
“Desde o tempo em que o holocausto contínuo for tirado, e a abominação assoladora for estabelecida,
No final de sua carreira tirânica, o anticristo se oporá às nações do mundo que descem
sobre ele em Jerusalém (Dn 11:45), de todas as direções (Dn 11:40-44; Ap 16:12-16).
Então, o Armagedom não se trata de nações se mobilizando para atacar os judeus em
Israel. Israel está prostrado e esmagado sob o calcanhar do anticristo há 42 meses, desde
o ponto da abominação. É provável que o maior número de judeus que sobreviverem à
invasão repentina e inesperada do Anticristo (1 Ts 5:3) seja aquele que conseguir escapar
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para o deserto da Judeia (Mt 24:15-16), e mais adiante para Jordânia e o norte da Arábia
Saudita (Is 16:1-5; 26:20; 42:11; Dn 11:41; Ap 12:6,14).
O Armagedom é iniciado por uma revolta contra o anticristo. As nações que se apressam
em direção a Megido e Jerusalém não esperam ser encontradas por Jesus em Sua descida
ao Monte das Oliveiras (Zc 14:4). Pelo contrário, o interesse inicial deles é tentar rejeitar
o jugo do tirano opressivo, no entanto isso não significa que essas nações suportar Israel.
O cálice da ira será totalmente derramado até atingir o fim dos juízos de Deus. O anticristo
continuará com suas abominações e atividades desoladoras até que os julgamentos de Deus
o destrua. Daniel descreveu o julgamento do Anticristo quatro vezes, enfatizando que ele
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será consumido, destruído e quebrado sem meios humanos – por intervenção divina. (Dn
7:11,26; 8:25; 11:45)
E então o anticristo, sem lei, será revelado, a quem o Senhor consumirá com o sopro da sua boca e
destruirá com o brilho da sua vinda. (2 Tessalonicenses 2:8)
“Não se deixem intimidar por seu sucesso temporário. Quero dizer que ele será poderoso, mas é
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muito temporário. O livro de Daniel fala sobre sua destruição quatro vezes. Daniel diz que o
anticristo será consumido; o anticristo será destruído. É interessante em 2 Tessalonicenses Paulo
usa os mesmos dois verbos quando fala sobre o anticristo. Ele está citando o livro de Daniel. Jesus o
destruirá pelo brilho de Sua vinda, aquela glória de jaspe na face de Jesus. Amados, os dois homens
mais poderosos da história estarão no planeta na cidade de Jerusalém na mesma hora, os dois
homens mais poderosos da história, em um confronto. O anticristo terá tudo os exércitos da terra ao
redor de Jerusalém, todo o Davi e Golias se enfrentam novamente. Um judeu virá e todos os exércitos