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Equipe de Jociene Vieira, Larisse Pereira, Lucas Almeida e Taíle Guerreiro.

Fundamentação teórica

Desde o período dos gregos, as evidências da existência da propriedade do


âmbar de atrair pequenos objetos quando atritado eram investigadas e
analisadas. No entanto, somente a partir de Gilbert - por volta de 1600-
outros corpos foram inseridos nessa relação de “corpos atrativos”, não
restringindo tal fenômeno somente ao âmbar. Apesar de tais contribuições,
o “boom” nos estudos da eletricidade houve somente no séc. XVII no qual
diversos cientistas incrementaram conceitos novos. Uma
importantecontribuição para os tempos contemporâneos foi de Benjamin
Franklin que intensificou os estudos dos fenômenos dos raios e inventou os
pára- raios. Outra relevanteadição foi os estudos de Coulomb que enunciou
a Lei de Coulomb sobre indução e repulsão elétrica.Também no séc. XVII,
mais especificamente em 1788, foi elaborado o conceito de Potencial
Elétrico. Depois, outros conceitos importantes foram enunciados, a exemplo
da unidade Voltagem. As investigações da relação entre eletricidade e
magnetismo chegam ao seu ápice tendo como precursor Hans Christian –
1819. Mas, com certeza, um dos maiores reforços – se não a maior – foia
descoberta do elétron pelo físico Joseph Jone Thompson em 1897,
porquanto o elétron, como já sabido, é a base de todo um processo de
eletrização.

Os processos de eletrização foram percebidos desde os gregos, entretanto


somente hoje tem- se a conclusão de que um corpo pode sofrer eletrização
de três maneiras. A primeira é a mais conhecida, a eletrização por atrito na
qual um corpo é atritado com o outro e ambos ficam carregados com a
mesma quantidade de carga, no entanto com sinais opostos. Já a eletrização
por indução, um corpo eletricamente carregado – através do seu campo
elétrico- se equilibra com um corpo eletricamente neutro, ambos, portanto,
ficam carregados com sinais opostos. Em contrapartida, a última espécie
de eletrização – chamada de eletrização por contato-, permite que um corpo
carregado eletricamente carregue outro corpo outrora neutro, mas que os
dois fiquem com os mesmos sinais.

Um exemplo de eletrização por atrito em grande escala é o gerador de Van


de Graff. Tal aparelho é amplamente utilizado para a geração de energia
nuclear, porquanto tais reações necessitam de muita energia para a
realização da quebra das moléculas. O princípio básico de tal aparelho
é,como já explicitado, a eletrização por atrito. Basicamente, há duas

hastescompostas por materiais não condutores e uma correia “condutora”


que entra em contato com ambas hastes. O contato entre a correia e as
hastes permite a transmissão de eletricidade para dois finíssimos fios
condutores que, por sua vez, passam a corrente para a superfície do
gerador.

Um corpo quando carregado eletricamente gera um campo elétrico.


Somente através desse campo, por exemplo, a corrente pode ser
transportada para os finíssimos fios existentes no gerador de Graff. Um
campo elétrico é um campo de força existente num corpo – somente com
outro corpo pode ser evidenciado um campo- que permite uma interação
elétrica entre dois corpos mesmo que estejam separados.

Ao contrário dos fios condutores de eletricidade do gerador de Van Graff,

A eletricidade é transportada pelo campo até o finíssimo fio.


(http://www.fisica.ufs.br/egsantana/elecmagnet/campo_electrico/graaf/g
raaff6.gif)
corpos não condutores – ou isolantes- não sofrem nenhum tipo de efeito se
colocados em interação com um campo elétrico de outro corpo. No entanto,
há a exceção para tal regra, tal restrição chama- se descarga elétrica. Esse
fenômeno só ocorre se o descarregador das cargas estiver tão carregado
que a carga contida nele é descarregada num isolante e é capaz de ionizá-
lo, tornando- o condutor.
Contudo um isolante só se torna um bom condutor se for nele passado uma
quantidade -relativizada pelo tipo de material- de carga elétrica. A
resistência de um material para a quantidade máxima de um campo elétrico
é chamada de rigidez dielétrica.

Uma evidência extremamente ressaltante das descargas elétricas são os


raios, que ocorrem com a formação de nuvens cúmulos-nimbo, que são
enormes colunas de vapor d’água carregadas eletricamente,
predominantemente negativa na parte de baixo e positiva na parte de
cima . O fenômeno do raio consiste em descargas elétricas das nuvens
entre elas mesmas ou das nuvens nos solos – ou vice-versa. Tal fenômeno
ocorre por conta das diferenças de polaridade entre o que descarregae o
que sofre a descarga. A descarga ocorre somente se o que sofre a descarga
sofrer em um grau acima de sua dielétrica.

Os relâmpagos ocorrem quando a descarga de elétrons, a descarga líder,


desce para terra e ao se aproximar do solo começa a se intensificar
voltando dez vezes mais forte e visível ao olho humano, a partir daí e
gerada na nuvem mais descargas que descem seguindo o caminho da
descarga líder isso faz com que haja um aquecimento muito rápido do ar em
volta provocando a sua expansão e consequentemente o estrondo que
ouvimos, ele costuma durar mais que o raio porque as ondas sonoras têm
velocidade diferente da luz, e pode demorar mais pra chegar aos nossos
ouvidos.

Mesmo que os dois corpos que se interagem estejam a quilômetros de


distância, a descarga – a partir do grau acima do resistido pelo receptor-
pode ocorrer, porquantoo campo elétrico que há entre eles permite a
interação de cargas por inferência. O processo de eletrização que ocorre,
portanto, é a indução.

Uma recomendação muito comum que ouvimos quando está havendo uma
tempestade de raios é que não devemos ficar em locais altos ou “desertos”.
Esse conselho baseia- se no Poder das Pontas. A teoria do Poder das Pontas
afirma que todos os corpos carregados eletricamente têm a tendência de
acumular suas cargas nas pontas de seu volume, ou seja, nas regiões que
possuem um menor raio. A base para o funcionamento dos pára - raios é a
teoria do Poder das Pontas. As regiões pontiagudas, que estão mais
A concentração das cargas nas regiões de menor raio.
(http://4.bp.blogspot.com/_tEAyMSURAG0/SDH2fBCkvWI/AAAAAAAAABM/xnrLXnz
tSqA/s320/poder+das+pontas.jpg)

carregadas, tendem a liberar, por sua vez, suas cargas em regiões também
pontiagudas. É devido a esse fundamento que se recomenda, em dias de
raios, a não constância embaixo de árvores ou outros locais altos,
porquanto tais regiões igualam- se a pontas se relacionadas à superfície da
terra, atraindo os raios. Os para- raios, por isso, além de se localizarem nas
regiões mais altas, possuem extremidade pontudas para facilitar a atração
das cargas.

Referências

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/fisica/campo-eletrico-1. php.
Acesso em 22/04.

http://www.fisica.ufs.br/egsantana/elecmagnet/campo_electrico/graaf/graaf.
htm. Acesso em 24/04.

http://pt.scribd.com/doc/49894598/2/%E2%80%93-Evolucao-da-Eletricidade-
Acesso 25/04.

http://www.brasilescola.com/fisica/raios.htm. Acesso em 25/04.

http://para-raio.info/mos/view/O_Poder_das_Pontas/. Acesso em 25/04.


BONJORNO, Regina Azenha. Física Completa: ensino médio: volume único.
São Paulo: FTD, 2000.

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