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Disse-lhe ento: - Bem vs, amigo, o Pai Natal passou de presentes carregado, mas j ia to cansado que tudo trocou.

Mas vem comigo. Agora, no faas rudo porque ali, nas palhinhas deitado, dorme o Menino. E assim foi de mansinho em busca dos seus brinquedos para ofertar ao amigo, dizendo baixinho: - O engano est desfeito, mas no digas a ningum! Um engano at o Pai Natal tem!
Lusa Pinto Leite, Companheiro

Natal 2011

Pai Natal Pai Natal, acabo de perceber que no s imparcial. A alguns meninos deste tudo e a outros no deste nada. Ser que perdeste a morada, no estava a tundra gelada, ou estava a rena cansada? No Natal que logo vem, pensa bem pois no pode ser assim. Ou ds presentes a todos ou no os ds a ningum. Nem a mim.
Regina Gouveia, Cincia para meninos em poemas pequeninos

Neste Natal, surpreenda! Leia um poema!


B i b l i o t e c a E s c o l a r d o C a r a n d

Se o menino o conhecesse, Eu queria ser Pai Natal Eu queria ser Pai Natal E ter carro com renas Para pousar nos telhados Mesmo ao p das antenas. Descia com o meu saco Ao longo da chamin, Carregado de brinquedos E roupas, p ante p. Em cada casa trocava Um sonho por um presente Que profisso mais bonita Fazer a gente contente!
Lusa Ducla Soares, Poemas da Mentira e da Verdade

havia de gostar dele; pedia-lhe a luz de uma estrela O Pai Natal No figura do prespio pois pertence a outra histria; atravessa a noite escura seguindo os fios da memria. Dizem que traz os presentes que os meninos lhe pediram: brinquedos, livros e jogos como nunca antes viram. Tem muita pressa em chegar ao fim da sua viagem, por isso d pressa s renas e nem v a paisagem. De barrete e barba branca, um av bem-disposto que tudo faz para afastar a doena e o desgosto. Nunca parou no prespio que de um outro Natal; o seu frio e do norte como o inverno glacial. O menino louro, rosado, tinha um corao de ouro. E ficou to triste quando olhou para o sapatinho do menino pobre. Engano do Pai Natal e dava-lhe um pouco de mel. Ei-lo que parte apressado, j exausto de viagens, levando o saco vazio depois de tantas paragens.
Jos Jorge Letria, O Livro do Natal

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