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naturalidade enquanto um assumir pleno de que a natureza mesma um artifcio catico sem finalidade, ordem, necessidade, harmonia e lei. natureza desdivinizada. natureza sem as sombras de deus. assim, em desobedincia ontolgica, renuncia-se a complicao ordenada do mundo em prol da simplicidade catica da existncia. uma natureza como artifcio em errncia indiferente aos nossos artifcios como natureza errante. tanto arte quanto natureza sendo uma mesma miragem.
gabriela esse sua questo maravilhosa e difcil. tenho apenas uma pista para tentar rascunhar algo: a desobedincia ontolgica implica, de certa forma,negar que podemos agir.
se no h intervalo entre antonius e jns e ambos so cmplices de um mesmo olhar, pode ser que esto diante da mais radical indiferena que a terminalidade da existncia. ambos nada podem fazer contra isso, pois no nada pessoal. tal qual o replicante roy batty, do filme blade runner, que quer se vingar de seu criador humano por ter-lhe dado to pouco tempo de vida - seria isso um ato pattico-surrealista? vingar-se da entropia? roy batty era o replicante mais astutos de todos. no entanto, toda astucia e artifcio, se converge numa vingana sem sentido. numa vingana v como o mximo que se pode agir diante da impotncia absoluta. - seria essa insuficincia da astcia o trgico-neo-expressionista? se eu responder afirmativamente aos dois sers que fiz, o intervalo entre ambos atos o terrvel jogo de aposta com a terminalidade por mais um tempinho. como nos cassinos onde a banca sempre vence. na vida a morte que sempre vence. e pior, sem razes, astcias e em plena inocncia para tal vitria.
ser que lhe devolvo a pergunta, o vcuo entre o porn e o porto? e como eu lhe devolveria? como agon (competio), acaso (alea)? como simulacro (mimicry) ou como jogo de vertigem (ilinx)?
lo pimentel - amante da heresia
sia d
o jog
o qu
e res
ulta
do m
edo.
sorte que optamos pelo jogo de vertigens entre o porn e o porto, ao vcuo do medo.