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TRATAMENTO DE ÁGUA
São Paulo
2008
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................4
2. ESTUDO DE CASO: Tratamento de Água Guaraú ........................................7
2.1 HISTÓRICO..................................................................................................8
2.5 COAGULAÇÃO...........................................................................................11
2.6 FLOCULAÇÃO............................................................................................11
2.8 FILTRAÇÃO................................................................................................13
2.10 FLUORETAÇÂO......................................................................................14
3. CONCLUSÃO ...............................................................................................16
4. Anexos I – Tabelas .......................................................................................18
4.3 Tabela 4 – Área dos municípios inseridos na região do Sistema Cantareira ........ 19
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5. Anexos II – Figuras.......................................................................................21
1. INTRODUÇÃO
São Paulo, por exemplo. Já a figura 4 mostra uma planta gráfica do mesmo sistema. Dos
33 m³/s de capacidade do sistema, 31 é de contribuição própria da Bacia Hidrográfica do
Piracicaba e apenas 2 são provenientes do Rio Juqueri, na Bacia Hidrográfica do Alto
Tietê. Na tabela 5 mostra a divisão da capacidade pelos cinco reservatórios.
2.1 HISTÓRICO
A água que alimenta a estação provém das barragens dos rios Juqueri, Atibainha,
Cachoeira, Jacareí e Jaguari. É bombeada da Elevatória de Santa Inês para o
reservatório de Águas Claras. A água bruta deste reservatório flui por gravidade através
da estação e pelo reservatório regulador, indo para o sistema de distribuição como água
tratada.
A chegada de água bruta na ETA Guaraú é controlada por três válvulas
dissipadoras de energia, com a finalidade de diminuir a velocidade da água, como
demonstrado na figura 5. Esta água entra na bacia de tranqüilização, na qual a velocidade
é muito baixa, de onde passa por um sistema de gradeamento para reter sólidos
provenientes dos reservatórios, como folhas, galhos, troncos, peixes, etc., antes de fluir
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2.4 DESINFECÇÃO
2.5 COAGULAÇÃO
2.6 FLOCULAÇÃO
2.7 DECANTAÇÃO
2.8 FILTRAÇÃO
2.9 CORREÇÃO DO pH
AGU final para diminuir o ataque da acidez da água nas tubulações do Sistema Adutor
Metropolitano e redes de distribuição, evitando a corrosão.
A cal utilizada na ETA Guaraú é a cal virgem granulada, recebida em containeres
de 1.000 kg e transferida por sopradores do térreo ao sexto andar, onde fica o
reservatório de armazenamento com capacidade para 270 toneladas.
A cal virgem é dosada e transformada em leite de cal por cinco extintores de cal,
com um consumo diário de aproximadamente 20 toneladas.
2.10 FLUORETAÇÃO
A ETA está equipada para utilizar dois produtos: polieletrólito e carvão ativado.
Normalmente, utiliza o polieletrólito. O polieletrólito é aplicado na água coagulada com a
finalidade de acelerar a floculação e filtração. O Polieletrólito utilizado é a poliacrilamida,
que é um polímero não iônico. O carvão ativado é utilizado para remover uma possível
presença de sabor e odor na água, devido à poluição e à proliferação de algas na água
bruta.
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Após a filtração, a água passa por uma unidade de mistura, onde são adicionados
cal, cloro e flúor. O reservatório de água tratada tem capacidade de 40.000 m³. Deste
reservatório saem três adutoras, sendo duas de 2.100 mm e a outra de 2.500 mm de
diâmetro, que se dividem em quatro alças: Alça Leste (em direção a São Miguel), Alça
Oeste (em direção a Osasco), Alça Guaraú-Mooca e Alça Guaraú-Consolação. Destas
alças saem derivações para os reservatórios de Jaçanã, Edu Chaves, Guarulhos, Penha,
Cangaíba, Jardim Popular, Ermelino Matarazzo, São Miguel, Brasilândia, Freguesia do Ó,
Pirituba, Vila Jaguara, Jaguaré, Mutinga, Bela Vista, Quitaúna, Vila Iracema, Carapicuíba,
COHAB Carapicuíba, Jardim Planalto, Vila Medeiros, Vila Maria, Santana, Mirante,
Mooca, Vila Nova Cachoeirinha, Casa Verde e Consolação.
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3. CONCLUSÃO
da bacia. Este fato é comprovado pela insuficiência dos sistemas de coleta de lixo e
pela falta de estrutura do tratamento de esgotos domésticos e industriais, já que muitos
municípios despejam todo o esgoto diretamente aos rios e lagos, sem nenhum
tratamento prévio. Contudo, ainda não é o suficiente para comprometer definitivamente
os mananciais que abastecem o Sistema Cantareira. Mas já é sentida a piora na
qualidade da água em quase todos os principais atributos de potabilização. Existe um
alto risco de, no futuro, ocorrer os mesmos problemas que hoje passam os sistemas
Guarapiranga e Billings: altos índices de poluição.
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4. Anexos I – Tabelas
PARÂMETRO VMP(1)
Água para consumo humano(2)
Escherichia coli ou coliformes termotolerantes(3) Ausência em 100 ml
Água na saída do tratamento
Coliformes totais Ausência em 100 ml
Água tratada no sistema de distribuição (reservatórios e rede)
Escherichia coli ou coliformes termotolerantes(3) Ausência em 100 ml
Coliformes totais Sistemas que analisam 40 ou mais
amostras por mês:
Ausência em 100 ml em 95% das
amostras examinadas no
mês;
Sistemas que analisam menos de 40
amostras por mês:
Apenas uma amostra poderá apresentar
mensalmente resultado
positivo em 100 ml
Fonte: Sabesp
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5. Anexos II – Figuras
Fonte: Sabesp
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Fonte: Sabesp
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MONDARDO, R. I.; SENS, M. L.; MELO FILHO, L. C. Pré-tratamento com cloro e ozônio
para remoção de cianobactérias. Versão Impressa. Rio de Janeiro, Engenharia Sanitária
Ambiental v.11 n.4, 2006.
WHATELY, M.; CUNHA, P. Cantareira 2006: um olhar sobre o maior manancial de água
da Região Metropolitana de São Paulo. São Paulo, Instituto Socioambiental, 2007.