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Orpheu e Eurydice

Um dos mitos clssicos mais conhecidos e mais tratado pela arte o de Orfeu. Orfeu teria sido o mais talentoso de entre todos os msicos. Orfeu era filho da musa Calope e, segundo alguns, do deus Apolo, que presenteou o filho com uma lira. Quando Orfeu a tocava, os pssaros paravam para escutar, os animais selvagens perdiam o medo e as rvores se curvavam para ouvir os sons que o vento trazia.

Um dia, ao passear pelas florestas avistou a bela ninfa Euridice. Orfeu apaixonou se .Ela era to bonita que despertou o interesse de outro homem, Aristeu. Depois de recusar Aristeu, este passa, contudo, a persegui-la. Durante a fuga, Eurdice tropea numa serpente. O animal pica Eurdice - e, sob o efeito do veneno, a jovem morre

Desesperado e sofrendo, Orfeu foi at o mundo dos mortos com sua lira para resgatar Eurdice. No mundo dos mortos, ningum com vida podia entrar, mas, a cano emocionada que entoa convence o barqueiro Caronte a lev-lo e, em seguida, faz adormecer Crbero, o co de trs cabeas que vigia a entrada do mundo inferior.

Quando Orfeu chega perante Hades, o deus do Mundo dos Mortos fica muito irritado ao ver que um vivo conseguira penetrar no mundo dos mortos, mas a msica de Orfeu o comove. Persfone, a mulher de Hades, convenceo, ento, a atender ao pedido do msico, certa do Amor verdadeiro que este sentia. Hades concorda, mas coloca uma condio: Eurdice pode sair seguindo Orfeu, mas ele s deve olhar para ela novamente quando estiverem luz do sol.
A

Orfeu inicia assim a subida para a terra, com Euridice atrs quando avista a luz do sol, no resiste. Olha para trs para se assegurar que era seguido pela sombra de Euridice. E ento, perde-a para sempre.

Por que Orfeu olhou para trs? Por que no esperou s mais um pouco? Curiosidade? Desconfiana? Medo? Amor

A histria de amor de Orfeu e Eurdice inspirou artistas ao longo do tempo. Poetas, pintores e escultores tentaram representar uma das histrias de amor mais antigas e comoventes da cultura ocidental, cada um de acordo com o estilo de sua poca.

Introduo Cultura Clssica , 2013

Porto

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