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2 Edigdo Q PILOTIS: Se nao tiver eleigdes melhor, eu fico mais um ano no poder. Quem disse isso? a) Fujimori, presidente golpista do Peru b) Fidel Castro, presidente ditador de Cuba c) Joseph Stalin, esse todos conhecem _d) Pedro Trengrouse, presidente do CAEL Entrevista Pedro Daniel Strozenberg e Evandro Machado Galvao, coordenadores do BALCAO DE DIREITOS, do Movimento VIVA RIO. p. 4. AINDA SOBRE O NOVO IMPOSTO DO DCE, gestao PUC 2000 Apesar da conversa mole do Espalhafato, a equipe de O PILOTIS foi atrds da verdade. Em contato com o Vice-reitor comunitério, Augusto Sampaio, este declarou: "- A forma como a contribuigdo para o DCE, que esté prevista no estatuo da PUC, esta sendo recolhida foi proposta pela administragio do DCE (gestéo PUC 2000). Nao imaginavamos que cles estivessem de ma fé." Enquanto isso 0 DCE, que ja esté recebendo o repasse nem se manifestou sobre o repasse das partes de cada centro académico. Bem jé que eles estio agindo como administradora de cartio de crédito que nos mandam um cartio © sem que nos manifestemos cobram a anuidade, aqui vao alguns telefones titeis. DISQUE PROCON 507 7154 COMISSAO DE DEFESA DO CONSUMIDOR DA ALERJ 2774141 EQUIPE DE DEFESA PUBLICO 240 6042 COLUNA DO QUINHO 0 “BRAZIL” EA COPA “Amai a0 préximo como a ti mesmo!” Talvez seja esse 0 mandamento. menos seguido - pensando melhor, © menos segui do & “Nao desejai a mulher do préximo!” Ninguém 0 pratica ninguém adere a esse manda mento e nem sei se seria possi pois ja se disse que ha muito per demos a capacidade de amar qualquer coisa Mas no vim falar de amor, ¢, sim, de outras_palavri- nnhas distantes como: solidarieda- de, fraternidade, companheirismo. Todas essas catogorias simples- mente no existem em si mesmas ue algo existe em si mes- mo. Todas elas sio eriagdes do homem, como tantas outras, que vio desde a série “Star Wars” passando pela bomba atémica, até © plo de queijo e os direitos fun damentais. Entdo, jé que € assim, podemos ter essas categorias como parametros para nossa O PILOTIS € seu, participe, cri- tique, participe, elo- gie. Estamos espe- rando sua matéria, suas idéias seus projetos. Contate-nos pessoaimente através do correio eletr6nico listado no ou expediente. Vamos fazer esta universi- dade, uma universi- dade melhor. conduta, ou apenas enxoté-las da nossa casinha ideol6gica, E elas nfo servirio para nés. Sendo uma dessas categorias ctiadas pelo homem, podemos dispor por exemplo da solidariedade, jé que rio nascemos solidaios. Ninguém nasce solidirio, pois para isso & neces- sério uma nogio de conjunto, e af te mos um problema: 0 viver em socie- dade. Esta forma de viver, hoje cada vez mais relatvizada e ambigua neces- sitava, em tempos idos, de um ingredi- ente especial para sua manutengio: a cooperagio. Eli no existe por si s6 ela no é um fim em si mesma. Os homens s6 cooperam segundo seus proprios interesses, pois ninguém esta preocupado com 0 vizinho, a menos que © problema dele possa vir a ser 0 seu também, por afetar de alguma forma 0 seu interesse sobre algo. Nin guém coopera por amar ou por ser solidario, Hoje, assistimos, via TV a cabo, apenas & exacerbagio do nao compromisso com © homem, pelo fato de que a chance do problema dos ou © tornar 0 nosso 6, & primei a impress essa a que fica, temos um problema, pois no deveria ser assim. A conse” ailéncia é que os outros ficam fora do jogo, dormindo sob nossas marquises, nas calgadas as quais lavaremos com criolina, logo pela manha Ea “lei do mercado”, e que- rem nos convencer que é a lei da vida. Este mundo globalizado de mao tnica, s6 vem acelerar 0 processo de no comprometimento humano, tornando-o menos “sujo” esteticamente falando, No mando “moderna” podemos matar apenas apertando botdes, borrando menos a telinha, Nao temos compro- isso com ninguém além dessa pessoa no espelho. Nesse processo 0 ser humano se perde, diante dessa forga que nin- guém define, mas de quem compramos © discurso pagando juros exterminado- res de futuro. S6 teremos a real dimen- so do processo Id adiante onde, com alguma sorte, ainda seremos atores coadjuvantes sem direito ao Oscar. O primeiro sentimento dos que no concordam com essa “nova ordem mundial” & 0 desespero. ros vir a O PILOTIS Editores: Charles Alexandre L. Pinto Caio Santos Abreu Articulistas: Carlos Augusto L. J. Siqueira Daniel Leitao Marcus E.C. Dantas Colunista: Guilherme Brechbuhler Paulo Rodrigo Pazo Colaboradora: Thamy Pogrebinschi e-mail: opilotis@ uol.com. br csabreu@uol.com.br calexp @ ruralr).com.br As opiniées expres- sas nas matérias assina- das so de responsabilida- de de seus respectivos au- tores e@ nao necessaria- mente representam a opi- nido de 0 PILOTIS. Tiragem: 1200 exemplares. S6 nosso nos resta, aqui no mundinho fashion, fazer figa para que o “Deus mercado” na sua ansia por mais, acabe com a desigual- dade, Estaremos torcendo, como na Copa (ou ndo), para que ele traga essa massa de gente que come frango, usa dentadura_e toma “iorgute” para compartilhar conosco do ar-refrigerado desse shopping center 0 qual chamaremos “Brazi Mareus E. C. Dantas Direito, PET-Jur Da esquerda para direita, Carlos Augusto, Caio Abreu, Daniel Leitéo, Charles Pinto, embaixo, eM ere nes oes eed ere Dr aac Reco Ee ee oa MAGIA, ILUSAO Que se facam as mégic: © 08 truques da conquista ‘Mas nada sobrard De um simples olhar No arco-iris, Que cruzava 0 céu azul Descobriria tesouros ¢ encantos Mas jamais constataria sabor dos seus labios O brilho de um sortiso Tao sincero E suave como um veludo Que nao existiria senio em um sonho. E por que entao o sol Nao nasce sem jamais morrer Para que faga a sua sombra Uma obra de minha arte. E qual foi o dia Que nio falei de passaros dourados Cantando as cangées de um amor ‘Que pouco existiu mas foi real ‘Como qualquer ilusio no meu espirito Porque foi um dia_um sonho A realizagao Do nosso amor. Maria da Gloria Direito Editoriale. Bem este deve ser 0 titimo némero deste ano, por isso vamos tentar caprichar. De cara trazemos a estréia de um novo colunista, Marcus. Sua coluna vai se chamar Panorama do Quinho. Ele a principio achou que o nome teria alguma conotagéo homossexual mas Ihe expli- amos que aqui no jomal respeitamos a Consti- tuigdo Federal e ele teria toda a liberdade. Em segundo lugar mas n&o menos importantemente temos a estréia de uma menina como colabora- dora, Thamy que esperamos, sinceramente, con- tinue com a gente. E sempre bom ter uma fofo- lete para alegrar o ambiente Bem os holofotes deste nimero estéo voltados para as eleigdes, mais especificamente para as do CAEL, mas também para os outros CAs ¢ para o DCE. Procuraremos manter a postura dos némeros anteriores nos quais analisévamos a atuagao das gestdes atualmente no exercicio do controle sobre os érgéios representativos. Entre- tanto como é chegada a hora em que os rumos da Universidade esto sendo decididos O PILO- TIS nao pode ficar impassivel. Portanto neste numero vamos sim indicar os caminhos que achamos que levaréo a melhores resultados. Nao uma indicagéo leviana fruto de algum “achismo" ou consulta esotérica, mas com certe- za a indicagao de quem vivencia a vida académi- a, social e profissional do campus. Esta na hora dos alunos acordarem para seu futuro e entenderem que nao gostar de poli- tica 6 a melhor maneira de deixar com que pes- s0as que nao nos representam, efetivamente assumam o controle do poder. A democracia pode vir a ser regime to horrivel quanto outro qualquer quando nao exercida efetivamente, pois na democracia ao contrério de uma ditadura, por exemplo, os governantes tem a legitimidade para exercer Seus cargos, eles foram sufragados. Nao pensem que eleigdes aqui no cam- pus no sao importantes. Os drgaos representa- tivos séo a melhor maneira dos alunos exerce- tem press&o e controle sobre a universidade, deixar esses érgdos na mao de pessoas que ndo se importam com esse controle © entendem que devem se abster de participar do debate do ideal de universidade é entregar donzela para que o cestuprador tome conta.

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