PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LINE
UJ
Johrei e Paraíso Terrestre
a
s
UJ "A Decadencia Moral do Ocidente"
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co
o "Minhas Experiencias de Prisio na Hungria"
ce
a.
NO PRÓXIMO NÚMERO:
ASSINATURA ANUAL (12 números) de P.R.: Cr$ 60.000,00 - tfi ávubo ou atrasado Cr$ 6.000,00.
(Ap 22,20)
529
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS"
Ano XXXIII - I\J2 367 - Oezembro de 1992
Manuscrito suscita
i
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POLÉMICA SOBRE "O FILHO DE DEUS"
1. Que dizer?
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4 "PERPUNTE E RESPONOEREMOS" 367/1992
1) O povo de Israel
Jr 3,19: "Eu dizia: 'Como te colocarei entre os (Unos? Eu te darei urna térra
agradável, a heranca mais preciosa das nacóes'. E eu dizia: Vos me chama
reis Meu Pai!, e nao vos afastareis de Mirrí ".
Is 63.8: "O Senhor disse: 'Sem dúvida, etes sao o meu povo, filhos que
nao háo de me trair"".
Sb 2,18: "Se o justo é filho de Deus, Ele Ihe assistirá e o libertará das
maos de seus adversarios". Ver também Sb 2,13.
2) Os anjos ,
i
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POLÉMICA SOBRE "O FILHO DE DEUS"
3) O reí de Judá
2Sm 7,14: Diz o Senhor a Davi pelo profeta Nata: "Eu sereipara ele (o
filho de Davi) um pai, e ele será para mim um lilho".
SI 89,27s: "Ele (o reí) me invocará: 'Tu és meu pai, meu Deus e meu
rochedo salvador'".
SI 2,6: Diz o Senhor: "Fui eu que consagre! o meu rei sobre Siáo, mi-
nha montanha sagrada". E o rei continua:
Fora do povo de Israel, ou seja, ñas cortes pagas o rei podía ser tam-
bém proclamado "Filho de- Deus", numa concepgáo impregnada de poli*
teísmo e mitos. Tal foi o caso de monarcas posteriores a Alexandre Mag
no {356-323 a.C).
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 367/1992
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POLÉMICA SOBRE "O FILHO DE DEUS"
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8 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 367/1992
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POLÉMICA SOBRE "O FILHO DE DEUS"
2. Medo da Verdade?
2.1. A Imprensa
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10 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 367/1992
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POLÉMICA SOBRE "O FILHO DE DEUS" 11
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12 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 367/1992
ceta do tipo dos homens santos de Oumran, a cujos olhos ele, por se aproxi
mar dos pecadores e publícanos e pagaos, era impuro e pecador. E que tena
dito Jesús da comunidade de Oumran? Ter-ihe~ia repetido o que respondeu
um dia a um escriba (Me 12,34): 'E Jesús, ao ver que tinha respondido atina
damente, disse-lhe: Nao estás longe do reino de Deus'".
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POLÉMICA SOBRE "O FILHO DE DEUS" 13
" 'O leáo tomou o que bastava para seus filhotei e matou a caga para
suas leoas' (Na 2,13). A interpretagáo disto é que a vinganga veio por meio
(Jaqueles que procuraram as coisas vas. Eles suspendiam os homens vivos".
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14 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 367/1992
tinto Prol. Allegro leu mal os textos ou levanta urna serie de conjeturas que os
mesmos textos nao apoiam".
(Conlinuacáo da p. 576):
(continué na p. 561)
i
542
O poder de atrapad do
543
16 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 367/1992
A) O Messianismo diz nao ser religiáo, mas algo mais do que urna reli
giáo. Pergunta-se: pode haver algo mais polarizante e totalizante do que a reli
giáo?
1.O Fundador
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J0HRE1 E PARAÍSO TERRESTRE 17
2. A Mensagem
545
18 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 367/1992
As máculas, por sua vez, sao devidas ao mau uso que o homem fa
ca, dos bens deste mundo (saúde, dinheiro e paz). Quárido tais máculas
atingem ceno nivel de densidade, entram em acáo processos de purifica-
cáo sob forma de doencas, perdas financeiras e conflitos; isto se dá me
cánicamente, conforme as leis da causalidade {se aciono á causa, segue-
se naturalmente o efeito).
546
JOHREI E PARAÍSO TERRESTRE 19
2.4. Johrei
"O Johrei é um método de criar felicidade. E nao pode ter como objetivo
a cura das doengas, porque estas sao formas de purificacáo, isto é, sua finali-
dade é eliminar as máculas do espirito. O resultado da erradicacáo dessas
máculas é a extincáo dos sofrimentos humanos.
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20 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 367/1992
3. Avaliacáo
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JOHREI E PARAÍSO TERRESTRE 21
' YukÓn é o nome dado por Meishu-Sama para designar "o elo de ligagáo que
existe entre a Alma e o Mundo Espiritual, enquanto a Alma cumpre missáo do
mundo material".
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22 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 367/1992
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JOHREI E PARAÍSO TERRESTRE 23
551
Num questionamento sereno e objetivo:
Outros pretendem provar que o demonio nao existe, mas foi intro-
duzido na Biblia e na Tradicáo crista por influencia do paganismo. Tal éo
caso do Pe. Osear Quevedo em seu livro "Antes que os demonios vol-
tem", livro já comentado em PR 323/1989, pp. 146-156, onde sao aponta-
dos preconceitos e sofismas do autor da obra.
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O DEMONIO: SIM OU NAO? 25
1. O Testemunho Bíblico
1Os deuterocanónicos sao livros que os iudeus nao aceitam precisamente por
terem^ido escritos em grego ou em aramaico e nao em hebraico. Os católi
cos, porém, os aceitam, baseados na própria tradigáo dos judeus de Atexan-
dria (Egito).
553
26 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 367/1992
Sao Paulo designa como Belial o chefe dos espíritos maus, que se
opóe a Cristo e se manifesta na vida dos pagaos:
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O DEMONIO: SIM OU NAO? 27
"Ao por do sol, todos os que tinham doentes atingidos de males diver
sos, traziam-nos e Jesús curava-os. De um grande número saiam também
demonios, gritando: 'Tu és o Filho de Deus!'"
Jo 18,37: "Para isto nasci e para isto vim ao mundo: para dar testemu
nho da verdade. Quem é da verdade, escuta a minha voz".
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28 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 367/1992
Após Jesús Cristo, a Igreja durante vinte séculos (até hoje) afirmou
e afirma a possibilidade da possessáo diabólica; Ela tem também um Ri
tual de Exorcismo Solerte, a ser utilizado em casos precisos. Todavía o
diagnóstico de possessáo diabólica hoje em día é mais minucioso do que
outrora, pois se sabe que varios fenómenos entáo inexplicáveis eram
atribuidos á agáo do Maligno, ao passo que atualmente sao reconhecidos
como fenómenos meramente humanos ou psicológicos. Em conseqüén-
cia, recomenda-se cautela a fim de nao se admitir precipitadamente a
possessáo diabólica.
2. O Magisterio da Igreja
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O DEMONIO: SIMOU NAO? 29
"Se alguém diz que o diabo nao foi primeramente um anjo bom, criado
por Deus, e que sua natureza nao foi obra de Deus, mas, ao contrario, diz que
emergiu do caos e das trevas e que nao tem autor, pois é ele mesmo o princi
pio e a substancia do mal, como afirmaram Maniqueu e Prisciliano, seja ana
tema.
Se alguém eré que o diabo fez no mundo algumas criaturas e que por
sua própria autoridade continua produzindo os trovóes, os raios, as tempesta
des e as secas, como disse Prisciliano, seja anatema" (DS 457s).
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30 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 367/1992
a luta contra o diabo" (DS 1541). Os que pecam após o Batismo, entre-
gam-se "á servidáo do pecado e ao poder do demonio" (DS 1668).
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O DEMONIO: SIM OU NAO? 31
2) 0 diabo depende de Deus Criador. Foi criado por Deus; por con-
seguinte, foi criado bom. A maldade do diabo se deve ao fato de que pe-
cou. Afastou-se livremente de Deus, condenando-se a estar privado de
Deus para sempre, pois os seres espirituais (no caso, os anjos) sao imor-
tais por sua própria natureza.
3. A atividade do demonio
Por ser um espirito sem corpo, o demonio nao pode ter relacóes
sexuafcs com mulheres, como pensavam os antigos. Por ser espirito, goza
de conhecimento mais perspicaz do que o do homem; a sua inteleccáo
nao passa pelos sentidos, que sao sempre muito limitados em sua apre-
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32 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 367/1992
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O DEMONIO: SIMOU NAO? 33
A propósito observamos:
(continuacáo da p. 542)
* * • ■ . . *
R61
Urna revisáo do passado:
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"A DECADENCIA MORAL DO OCIDENTE" 35
1. O Conteúdo do Livro
563
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1.2.1. Nietzsche
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"A DECADENCIA MORAL DO OCIDENTE" 37
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"A DECADENCIA MORAL DO OCIDENTE" 39
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por vía de cañáis secundarios, tais como revistas populares, ¡ornáis, radio e
TV. Como urna novidade na historia da humanidade, ele era, entao, também
instruido por seus filhos" (pp. 56s).
"Como todo bebé, ele chora, e todo o mundo desaba a seus pés ao me
nor chorinho. Nao há horario, nSo há disciplina para o bebé; o seu choro é so
berano. Isto, o bebé intui muito cedo; intui que, á menor manifestagáo dé seus
desejos, tudo cede. Sua vontade faz lei em casa. Esse bebé crescerá, será o
menino impossível, malcriado, que faz o que Ihe agrada e, como os estudos
muitas vezes nao agradam, é o menino vado. Entao, vem a historia do rapa-
i
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"A DECADENCIA MORAL DO OCIDENTE" 41
2. Ponderando...
2) Paulo Bokel julga que tal decKnio moral tem sua fonte nos Esta
dos Unidos da América, cuja historia ele conhece bem e descreve com
certas, minucias no seu livro. - Pode-se crer que o american way of life
tenha'grande influxo sobre os pafses ocidentais, especialmente os da
América Latina; e isto, mediante o cinema, a televisáo, as revistas e os
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42 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 367/1992
"Todos dizem que a nossa escola vai mal. É fato indiscutível. Nao só no
Brasil, mas por toda a parte. O que é estranho é que ninguém desconfie que
as prátícas atuais - como essa idéia de que a escola nao deve exigir esforgo
- nao estáo dando certo. Parece que a escola (ou os seus condutbres) sofre
uma especie de complexo (de culpa) de ser tida por chata. E faz tudo para
mudar a sua face: nao aceita o livro que nao seja entendido á primeira leitura,
nem a licao que requeira atengáo ou empenho, menos, ainda, que se exija
uma certa postura, no trajar, no dialogar, no sentar, no entrare sair. Nada po
de ser exigido com o intuito de criar o ambiente de seriedade e trabalho, que
toma a sala de aula diferente de uma reuniáo de fím de semana em Cabo Frió
ou do Rock-in-fíio no Maracaná. Nada deve ser difícil, tudo permitido. A pala-
vra mágica é tolerancia; o que importa é ser compreensivo.
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"A DECADENCIA MORAL DO OCIDENTE" 43
Estas reflexóes querem chamar a atengáo para urna das rafzes da crise
na educacáo moderna. Urna das razóes pela qual va¡ mal a educacáo. Sem
os instrumentos de comunicacáo ou sob a proibigáo de vsá-los, sob a ameaga
do epíteto de retrógrado, o educador, que se intimida, fica inibido e perplexo:
perde a coragem de educar. Assim, a atividade educativa deixa de existir. O
educador, acuado pelo olhar "pedagógico" - olhar de censor -, nao sabe o
que fazer. Ele, como o médico - educacáo e medicina sao artes cooperati-
vae naturae -, fica freqüentemente entre agir ou nao, cada alternativa com
seu risco. Se tem a sorte de acertar, é elogiado; se Ihe falta a sorte, é conside
rado um vil. Por isso, é preciso ter coragem para educar...
571
Depoimento vivo:
'Minhas Experiencias de
Prisao na Hungría"
Ottmar Faddy
I. O Texto
"Preso e condenado
572
"MINHAS EXPERIENCIAS DE PRISÁO NA HUNGRÍA" 45
Como'inspiradorintelectual'.fuicondenadoá prisáoperpetua.Meus
companheiros foram atingidos por sentengas que iam de dois a vinte
e cinco anos de cárcere. S<5 fui libertado em 1964.
Em diversas prísóes
573
46 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 367/1992
Outro golpe de mau gosto: por ocasiáo das festas nacionais ou das
grandes festas religiosas, nossos guardas organizavam espancamentos
coletivos. Nos corredores, colocavam-se em duas filas, ao longo das pa
redes, e o prisioneiro tinha que correr entre os guardas enquanto eles o
batiam com longos cacetes. Infeliz aquele que nao corresse com grande
velocidade ou que caisse ao correr. As pancadas, sem número, choviam
sobre ele...
E a festa de Natal?
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"MINHAS EXPERIENCIAS DE PRISÁO NA HUNGRÍA" 47
As fugas
E as execuc.óes legáis?
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48 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 367/1992
ele quería salvar sua familia. Voltou para buscar também a sua máe. Des-
sa vez, porém, ele foi preso e condenado á morte por traigáo e desercáo.
Tornou-se nosso companheiro de cela durante um mes, aguardando o
resultado do seu pedido de indulto, já que nao matara ninguém na estra
da nem cometerá algum delito contra a Seguranca do Estado. Nao obs
tante, foi enforcado. Preparou-se fervorosamente para a morte, rezou em
minha companhia e com o outro padre da cela, o Pe. Palos, um jesufta.
Ambos o acompanhamos até a porta da nossa cela. As suas últimas pala-
vras foram: 'Se voces um día escaparem, digam á minha mulhereás mi-
nhas duas filhas que morro em paz. Serví com lealdade e nunca traf a
minha patria. E digam-lhes que as amo até o fim'.
Franciscanos executados?
576
Pergunte
Responderemos
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ÍNDICE GERAL 1992 51
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580
ÍNDICE GERAL 1992 53
IGREJA
CATÓLICA NA CHINA 358/1992, p. 147;
-definicáo 365/1992, p. 435;
- depósito da fé 365/1992, p. 436;
E ESCRAVATURA 356/1992, p. 19.
E OPINIÁO PÚBLICA 358/1992, p. 126.
"MINHA MÁE" (De Lubác) 365/1992, p. 434;
NO BRASIL - implantacáo 360/1992, p. 201.
"IGREJA SE ABRE A DESCASADOS" 361/1992, p. 254.
IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS:
que é? 360/1992, p. 220.
IGREJAS BELAS: PARA QUÉ? 361/1992, p. 250.
INCULTURACAO DO EVANGELHO 360/1992, p.203.
ÍNDIOS - "TENRAS PLANTAS" 362/1992, p. 294.
INIMIGOS DO CATOLICISMO: os católicos 356/1992, p. 2.
INTELECJUALIDADE 364/1992, p. 396.
INTELIGENCIA CRIADORA 359/1992, p. 151.
"IRMÁOS" DE JESÚS: quem sao? 358/1992, p. 119.
581
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ÍNDICE GERAL 1992 55
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56 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 367/1992
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ÍNDICE GERAL 1992 57
EDITORIAIS
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LIVROS APRECIADOS
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CARO AMIGO,
ADIRECÁODE PR.
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A SUA ESPECIAL ATENCÁO
Nos últimos meses tivemos grande prejufzo com o desvio de cen
tenas de correspond&ndas e logo em seguida os CHEQUES (vindos em
cartas) descontados em conta "alheia" numa agencia do Banco do Brasil.
Pedimos sua colaboracao para que tal situacáo nao continué. Veja capa,
pág. 2.
EM COMUNHÁO