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Era uma vez uma hemácia muito pequenina que andava a passear com os seus pais e a sua
- Família, agora estamos no sítio mais importante, o coração. É aqui que vai começar a nossa
viagem.
- Por que é que vocês têm dióxido de carbono e eu não? – perguntou a hemáciazinha.
- Eu já te explico, agora segura-te à tua irmã porque vamos passar para o ventrículo direito
– advertiu o pai.
- Uaaah!
- Bom, respondendo à tua pergunta: nós temos dióxido de carbono para o levarmos aos
pulmões que por sua vez o trocarão por oxigénio. Depois levamos o oxigénio às células e em troca
recebemos dióxido de carbono e é sempre assim. Quanto à tua outra pergunta, nós levamos dióxido
de carbono porque somos crescidos e tu não porque ainda és pequena – explicou o pai.
Quando chegaram aos pulmões a hemáciazinha viu os pais e a irmã a deixarem o dióxido de
carbono e a receberem oxigénio nos vasos capilares, passando para a veia pulmonar. Na veia
pulmonar a família de hemácias encontrou dois micróbios, mas os glóbulos brancos trataram deles.
respirar, pois foi tudo muito rápido. Fizeram pontaria ao ventrículo esquerdo e saíram pela artéria
aorta.
Na artéria aorta aconteceu uma coisa que a hemáciazinha não percebeu. Os pais e a irmã
começaram a andar mais depressa porque o coração estava a bombear o sangue a uma velocidade
alucinante.
Quando a família chegou aos vasos capilares a hemáciazinha viu os pais e a irmã a darem
oxigénio e a receberem dióxido de carbono, e viu também a respiração celular. Enquanto percorria
a veia cava inferior a família dividiu-se. Os pais foram para a veia cava superior e as filhas ficaram
na veia cava inferior. Ao princípio ficaram preocupadas, mas voltaram a encontrar os pais no
ventrículo direito.
-Bem a nossa viagem não termina aqui! Vamos fazer isto sempre, porque fazemos parte do
As pequenas hemácias ficaram contentes porque aquele tinha sido o dia mais feliz das suas
vidas.