A prática regular de treinamento resistido é eficaz em promover aumento significativo na distância de caminhada em indivíduos idosos, mantendo os ganhos adquiridos em um ano, mesmo após seis anos de concomitante processo de envelhecimento
Título original
Dr. Lucas Caseri Câmara (pôster, congresso, CECAFI-FMUSP) Efeito de seis anos de treinamento resistido na distância de caminhada de idosos
A prática regular de treinamento resistido é eficaz em promover aumento significativo na distância de caminhada em indivíduos idosos, mantendo os ganhos adquiridos em um ano, mesmo após seis anos de concomitante processo de envelhecimento
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A prática regular de treinamento resistido é eficaz em promover aumento significativo na distância de caminhada em indivíduos idosos, mantendo os ganhos adquiridos em um ano, mesmo após seis anos de concomitante processo de envelhecimento
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Efeito de seis anos de treinamento resistido na distância de caminhada de idosos
José Maria Santarém1, Antônio César de Melo1, Rosana Aparecida Betoni1, Lucas Caseri Câmara1, Wilson Jacob Filho2
1 – Instituto Biodelta; 2 – Geriatria FMUSP
Introdução: A literatura documenta que linearmente ao processo de
envelhecimento encontra-se a redução progressiva da aptidão física. A capacidade de caminhada está entre estas aptidões que se encontram reduzidas, especialmente entre os indivíduos idosos. Visando amenizar as adaptações negativas decorrentes do envelhecimento, tem sido utilizado o treinamento resistido. Este tipo de treinamento vem ganhando importância científica crescente por ser modalidade segura e eficaz no sentido de melhor promover benefícios na aptidão física de indivíduos idosos, incluindo entre estes benefícios o aumento das distâncias de caminhada. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do treinamento resistido, em caráter prolongado, para promover a melhoria e/ou manutenção da capacidade de caminhada de idosos em processo de envelhecimento.
Conclusão: A prática regular de treinamento resistido é eficaz em
promover aumento significativo na distância de caminhada em indivíduos Métodos: Fizeram parte das análises 27 idosos, que treinaram idosos, mantendo os ganhos adquiridos em um ano, mesmo após seis regularmente (>80% freqüência nas sessões de treinamento), duas vezes anos de concomitante processo de envelhecimento. na semana, realizando exercícios envolvendo grandes grupamentos musculares. Foram realizadas 3 séries para cada grupamento (leve, moderada, e pesada). Testes de aptidão física, como a caminhada de 6 minutos foram pré-requisitos para o ingresso no programa, seis anos atrás. Após um e seis anos foi repetido o teste de caminhada de 6 minutos, onde a maior distância percorrida, sem correr, serviu como parâmetro de análise. A Análise estatística foi feita no programa Statística 5.1, por meio de análise de variância medidas repetidas, e teste post-hoc de Duncan, adotando o nível de significância de p<0,05.
Resultados: Houve diferença significativa entre as medidas realizadas
pré e pós-treinamento (F(2,52) = 5,05, p< 0,05). Houve aumento significativo das distâncias de caminhada após um (469,3 + 72,0 – 506,6 + 56,7 metros; p<0,05) e seis anos (469,3 + 72,0 – 497,8 + 58,1 metros; p<0,05). No entanto, quando comparadas as avaliações de um e seis anos, não houve diferença significativa das distâncias de caminhada (506,6 + 56,7 – 497,8 + 58,1 metros; p= 0,47).
CORRELAÇÃO ENTRE CARGAS DE TREINAMENTO COM CARGAS OBTIDAS PELO TESTE DE 1-RM, COMO PARÂMETRO DE MENSURAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR, EM IDOSOS REALIZANDO TREINAMENTO RESISTIDO. Trabalho 24º CBME - Lucas Caseri Câmara, Patrícia Costa Moscardo, Marcelo Starling, Luiz Felippe Caquetti, Ricardo Yudiro Tanaka, José Maria Santarém, Wilson Jacob Filho.