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Anã negra
Uma estrela anã negra é um objeto astronômico hipotético: uma anã branca tão velha
que esfriou o suficiente para não mais emitir luz. Para a idade do universo estimada
atualmente em 13,7 bilhões de anos, não se espera que nenhuma anã branca tenha
tido tempo suficiente para esfriar a tal ponto.
Evolução
Uma estrela anã branca é o que sobra de uma estrela de 8 a 10 massas solares
depois de ter queimado todo o seu hidrogênio e hélio em elementos mais pesados
como carbono, oxigênio, e nitrogênio, não podendo levar adiante qualquer fusão
nuclear de seus sub-produtos. Ela então começa a esfriar com a emissão de radiação
térmica.
Mesmo se estrelas anãs negras existissem, elas seriam extremamente difíceis de
serem detectadas, desde que, por definição, elas emitiriam pouquíssima radiação, pois
sua temperatura superficial estaria não muito acima da temperatura da radiação de
fundo do universo (~ 3 K). Seriam apenas detectáveis indiretamente, através de sua
influência gravitacional sobre objetos próximos.
Anãs negras não devem ser confundidas com anãs marrons, as quais são formadas
quando uma nuvem de gás contrai para formar uma estrela, mas não possui massa
suficiente para iniciar e manter o processo de fusão nuclear do hidrogênio. "Anãs
marrons" chegaram a serer chamadas algumas vezes de "anãs negras" nos anos de
1960. Tão pouco, deve-se confundir anãs negras com buracos negros ou estrelas de
nêutrons, apesar de ambos serem resultado do processo de esfriamento de estrelas,
porém mais massivas que 10 massas solares.
Podemos resumir que o destino final de uma estrela se guia pelo que se chama
limite de Chandrasekhar de 1,44 M (1,44 massas solares). Após a fase de gigante
vermelha, a maioria de estrelas ter-se-ão escolhido por embaixo deste limite,
convertendo-se em anãs brancas. As estrelas que começam sua vida com ao
redor de seis vezes a massa do Sol conservarão suficiente matéria em sua
velhice para seguir acima do limite divisório. Ainda que seu destino ainda está
em discussão, os astrofísicos sabem que ao menos algumas delas, demasiado
em massa para passar tranquilamente sua senilibidad, morrem rápida e
violentamente em espectaculares explosões conhecidas como supernovas. E
daí passará com nosso Sol? Bom, correrá a mesma sorte. Nuns milhares de
milhões de anos mais sua coberta gaseosa começar-se-á a expandir, até que os
gases quentes nos envolvam, muito tempo depois que os gelos polares se
derritieron e os oceanos se evaporaron. Em seu caminho para a gigante
vermelha, enquanto o centro do Sol transforma-se numa provável anã branca, a
vida no planeta, em sua forma actual já não será possível. É provável que, para
então, a raça humana tenha assentado suas raízes em outro sistema planetario
com outro sol, no qual, com absoluta segurança, o drama igual repetir-se-á. Nos
capítulos seguintes, apresento uma astronecroscopia das diferentes alternativas
finais da vida de uma estrela. Neles, tratarei de fazer uma descrição astrofísica
que permita ao leitor obter a máxima informação sobre os fenómenos que se
desenvolvem no pós-mortis estelar.