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Afmera Teimosia

Quero que oua minha voz rouca, Soluando sobre o meu vestido Quero que deite sua mo pouca Aos ps do meu ouvido E que penses no meu gosto, um salar de mal-me-quer desertando do meu rosto neste colo de mulher... Que tenha minhas unhas sob tua pele E que a pele seja to minha quanto sua Para gravar o que no ar, a palavra no perpetua... Quero sentir nos teus braos os cabelos de meus laos Que prendam teus olhos nos meus olhos Que sejam meus desenhos e seus traos Compartilhando a pobreza de um timo, com beijos e espaos... E saibas que antes de ser tua, sempre fui minha Que se te quero a este custo Se te busco a minha imagem de minha pura fmea Teimosia.

Rafael Chaubet Dalcante

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