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Dinamarca

Aluna: Adriane S. Souza


Data: 03/08/09
1º06
• Bandeira

A bandeira nacional da Dinamarca é mais comummente conhecida como


Dannebrog. O nome significa "Pano honorável". O Dannebrog é vermelho com
uma cruz que se estende até as bordas da bandeira; a parte vertical da cruz é
deslocada para a borda do arriamento ou tralha e a parte inferior para o
batente, sendo que os lados direito e esquerdo, respectivamente para as
bordas superior e inferior do pano. O design da cruz da bandeira dinamarquesa
foi subsequentemente adotado por outros países nórdicos: Suécia, Noruega,
Finlândia e Islândia.

De acordo com a antiga tradição, a bandeira não foi feita por humanos mas
caiu dos céus durante a Batalha de Reval (a cidade moderna de Tallinn na
Estônia), em 1219. A bandeira da Letônia, embora não represente uma cruz,
também traça as origens das cores para a batalha de Reval.

Os historiadores tem uma explicação menos pitoresca para a origem da


bandeira: ela provavelmente é derivada das antigas bandeiras das cruzadas da
época. O antigo brasão de Lübeck era vermelho com uma cruz branca, e o rei
dinamarquês Eric da Pomerânia, conhecido por uma bandeira com uma cruz
branca, também era rei de Lübeck.

A cruz no Dannebrog é semelhante a cruz de São Filipe o Apóstolo.

A bandeira civil e emblema tem proporções de 28:37. A bandeira de estado e


emblema é um retângulo de 28:31 com rabos de andorinha dando a ele um
proporção geral de 10:19. A bandeira de guerra e emblemas são os mesmo
exceto que o emblema de guerra usa um tom de vermelho mais escuro. A
largura da cruz é de um sétimo do arriamento; o arriamento é portanto dividido
em 12:4:12 enquanto que o hasteamento é dividido em 12:4:21 (12:4:15 para a
parte retangular da bandeira de estado).
• Política
Em 1849, a Dinamarca passou a ser uma monarquia constitucional com a
adopção de uma nova constituição. O monarca é formalmente o chefe de
estado, mas esse papel é em grande medida cerimonial.

O poder executivo é exercido pelos ministros, sendo o primeiro-ministro um


"primeiro entre iguais" (primus inter pares). O poder legislativo está investido no
parlamento, conhecido como Folketing, que consiste de (não mais de) 179
membros.

Os tribunais da Dinamarca são funcional e administrativamente independentes


dos poderes executivo e legislativo.

A atual monarca da Dinamarca é a Rainha Margarida II. Seu filho, o Príncipe


Frederico é o herdeiro do trono.

As eleições para o parlamento têm geralmente lugar a cada quatro anos, mas o
primeiro-ministro pode convocar eleições antecipadas.

• História
A origem de Dinamarca está perdida na pré-história. Sua fortaleza mais velha é
datada do século VII, ao mesmo tempo que o novo alfabeto rúnico. A
Dinamarca foi unida por Harold Bluetooth (Harald Blåtand) por volta de 980.
Após o século XI, os dinamarqueses ficaram conhecidos como Vikings,
colonizando, invadindo e negociando em toda a Europa.

Em vários momentos da história, a Dinamarca controlou a Inglaterra, Noruega,


Suécia, Islândia, parte das Ilhas Virgens, partes da costa Báltica e o que é
agora o norte da Alemanha. Scania era parte da Dinamarca na maior parte de
sua história mas foi perdida para a Suécia em 1658. A união com a Noruega foi
dissolvida em 1814, quando Noruega entrou em uma nova união com a Suécia
(até 1905). O movimento liberal e nacional dinamarquês teve seu momento
culminante em 1830, e após as revoluções européias de 1848, a Dinamarca
tornou-se uma monarquia constitucional em 1849. Depois da segunda guerra
de Schleswig em 1864, a Dinamarca foi forçada a ceder Schleswig-Holstein à
Prússia em uma derrota que deixou marcas profundas na identidade nacional
dinamarquesa. Após este ponto, a Dinamarca adoptou uma política de
neutralidade, permanecendo neutra na Primeira Guerra Mundial. Em 9 de abril
de 1940, a Dinamarca foi invadida pela Alemanha Nazista (operação
Weserübung) e permaneceu ocupada durante toda a Segunda Guerra Mundial,
apesar de alguma resistência interna. Após a guerra, tornou-se membro da
OTAN e, em 1973, da Comunidade Económica Europeia (hoje União Europeia).
• Aspectos Gerais/Localização
A Dinamarca consiste da península da Jutlândia (Jylland) e de 443 ilhas com
nome, das quais 76 são habitadas, e entre as quais as mais importantes são
Fiónia e a Zelândia (Sjælland). A ilha de Bornholm localiza-se um pouco para
leste do resto do país, no mar Báltico. Muitas das ilhas estão ligadas por
pontes. A ponte do Øresund liga a Zelândia à Suécia e a ponte do Grande Belt
liga Fyn à Zelândia.

O país é, em geral, plano e com poucas elevações (os pontos mais elevados
são o Møllehøj, o Ejer Baunehøj e o Yding Skovhøj, todos com altitude apenas
uns centímetros acima dos 170 m. O clima é temperado, com invernos suaves
e verões frescos. As cidades principais são a capital, Copenhaga (na Zelândia),
Aarhus (na Jutlândia) e Odense (em Fyn).

• Relevo
O país é, em geral, plano e com poucas elevações (os pontos mais elevados
são o Ejer Baunehøj e o Yding Skovhøj, ambos com cerca de 173 metros de
altitude. O clima é temperado, com invernos suaves e verões frescos. As
cidades principais são a capital, Copenhaga (na Zelândia), Aarhus e Alborg (na
Jutlândia) e Odense (em Fyn).

• Hidrografia
A Dinamarca apresenta uma rede hidrográfica em que se destacam os rios e
principalmente lagos. Exemplo de alguns lagos: Peipus, Vanern. Exemplo de
alguns rios: Rio Ume, Rio Indai. É também banhada ao norte pelo estreito de
Skagerrak, que a separa da Noruega, a leste pelo estreito de Kattegat, que a
separa da Suécia, e pelo Mar Báltico, a sul pela Alemanha e a oeste pelo Mar
do Norte. (DINAMARCA, 2009)

• Vegetação
Na Dinamarca, o bioma é o de floresta temperada decídua (aquela onde as
folhas ficam coloridas no outono e caem bem próximo ao inverno), contudo, lá
está praticamente devastado, em grande parte devido a ocupação humana.
São exemplos de espécies vegetais presentes na flora a faia, o carvalho,
abeto, salgueiro. Interessante ressaltar também a presença de pântanos no
país.

• Clima
O Clima na Dinamarca é determinado pela posição do país na ponta do
continente europeu, próxima de grandes regiões marinhas predominantemente
a oeste. Essa posição resulta em verões, frios com temperaturas entorno de
16ºC, e invernos não tão frios, com temperaturas entorno de 0ºC. Logo, a
Dinamarca se encontra em uma zona climática temperada.

Há uma grande presença de ventos, fortes durante o inverno e mais fracos


durante o verão. Há precipitações durante o ano sendo as maiores quedas de
chuva durante os meses de setembro, outubro e novembro e as menores em
fevereiro e abril.

Dentro da região dinamarquesa, há pequenas variações de temperatura de um


local para outro. Durante o inverno, as temperaturas mais baixas são
encontradas em áreas mais distantes do mar. No verão, as temperaturas mais
elevadas encontram-se na região sul da Zelândia e da região do Lolland-
Falster. As regiões costeiras sofrem pouca variação da temperatura entre o
verão e o inverno devido ao efeito equalizador do mar.

O numero de horas de luz solar denota o numero de horas em que o sol emite
luz diretamente. Esse número declinou de 1,729 para 1,670 horas por ano;
Essa queda de quase 5% deve-se parcialmente ao aumento do número de
aerossol (partículas poluentes) no ar junto com mudanças na direção
predominante do vento, ambos resultando no aumento das nuvens. A direção
predominante do vento sofre pouca mudança de um período de 30 anos para
outro.
O clima dinamarquês mostra variações de acordo com as mudanças no
sistema climático global. Vista sob um longo período de tempo, a temperatura
na Dinamarca nunca foi constante. Períodos frios substituíram períodos
quentes, e as grandes variações no clima são indicadas por períodos glaciais
ou interglaciais.

• Aspectos Humanos
A maioria da população da Dinamarca é de ascendência escandinava, com
pequenos grupos de inuits (provenientes da Gronelândia), faroeses e
imigrantes. De acordo com as estatísticas oficiais, em 2003 os emigrantes
compunham 6,2% do total da população.
• Religião
Cristianismo 88,7% (luteranos 87%, outros cristãos 1,7%), islamismo 1,5%,
sem filiação e outras 9,8% (1995).

• Analfabetismo
Menor do que 5% (2000).

• Natalidade
As taxas de natalidade já foram superadas pela de mortalidade, isso quer dizer
que o número de óbitos é maior do que o de nascimentos, em suma, não há
crescimento populacional ou vegetativo.

Essa disparidade faz com o governo de países com esse tipo de problema
promova divulgação de incentivos à gravidez para povoar o país e aumentar a
População Economicamente Ativa, pois caso o número de nativos seja
insuficiente para o trabalho será necessário a entrada de trabalhadores de
outras nacionalidades.

• Mortalidade infantil
Total: 4,4 mortes/1.000 nascimentos
Homens: 4,44 mortes/1.000 nascimentos
Mulheres: 4,35 mortes/1.000 nascimentos (2008)

• Características sociais
Na Dinamarca o que é de utilização pública funciona de forma exemplar. Aqui o
cidadão se sente respeitado... informação é o que não falta! Diversos jornais
são distribuídos gratuitamente nas estações, outros são entregues em casa.
Revistas gratuitas também estão disponíveis em toda parte. Catálogos com a
programação cultural e educacional chegam nas casas a cada seis meses. Os
museus oferecem exercícios e passatempos, correspondentes aos assuntos de
suas exposições, para as crianças e adolescentes que os visitam. Existem sites
que informam como chegar nos locais, que linhas e tipos de transporte utilizar,
mapas, duração e valor do percurso.
Cada bairro tem uma biblioteca que conta, entre outros, com um acervo de
jornais, revistas (inclusive de moda), cds, dvds e jogos eletrônicos. A reserva é
feita pela Internet e pode-se optar por retirar o material na biblioteca de origem
ou solicitar que ele seja enviado para uma mais próxima de casa.

Os carros obedecem aos sinais de trânsito a qualquer hora do dia ou da noite e


o pedestre que é flagrado desrespeitando a sinalização também leva multa. As
máquinas que controlam a zona azul e os caixas eletrônicos funcionam 24
horas, em calçadas, e não são assaltados. A violência aqui é quase inexistente.

O sistema de saúde também é gratuito. A licença maternidade é de um ano,


podendo ser dividida entre o pai e a mãe, e ainda é possível emendá-la as
férias que, para qualquer trabalhador, são de 6 semanas.

• Idioma oficial
O idioma oficial é o dinamarquês

• Aspectos Econômicos
A economia da Dinamarca é dependente dos intercâmbios comerciais com os
outros países e da capacidade de influência nas conjunturas internacionais e
nos fatores econômicos. O valor das exportações e importações compõe cerca
de um terço do valor do PIB. Grande parte dos intercâmbios comerciais são
feitos com países da UE (União Europeia). O sócio de comércio bilateral mais
importante é a Alemanha, tendo uma boa interação económica com a Suécia e
a Grã-Bretanha. Fora da UE, a Dinamarca mantêm relações comerciais com a
Noruega, os Estados Unidos e o Japão.

• Industrias
A indústria pesqueira constitui atividade econômica importante. Os principais
portos pesqueiros localizam-se na costa setentrional e ocidental da península
da Jutlândia, em frente ao mar do Norte. Arenque, bacalhau e rodovalho --
peixe semelhante ao linguado -- predominam entre as cinqüenta espécies que
habitam a região. Os principais portos pesqueiros são os de Esbjerg, Skagen,
Hirtshals e Thiborön.

A Dinamarca possui reservas de carvão, petróleo e minério de ferro, mas


importa a maior parte de suas fontes energéticas e minerais destinados à
indústria. Em Bornholm, a extração de granito abastece alguns setores da
construção. O caulim é utilizado na fabricação de papel e na cerâmica. Na
Groenlândia há extração de zinco, chumbo e minerais radioativos, como urânio
e tório. Na localidade de Sudhuroy, nas ilhas Faroe, se extraem grandes
quantidades de carvão.

A produção industrial, muito diversificada, tornou-se a principal atividade


econômica depois da segunda guerra mundial. As indústrias siderúrgica e
metalúrgica proporcionam mais da metade do valor das exportações industriais
e produzem, entre seus principais itens, motores diesel, máquinas agrícolas,
equipamentos elétricos e automóveis. São também importantes as indústrias
química, têxtil, de papel, alimentícia e a de bebidas. Também é considerável a
fabricação de móveis de madeira

• Transportes
Aqui o cidadão se sente respeitado até na hora de usar os transportes
coletivos. Os trens, além de serem confortáveis e espaçosos, têm vagões
próprios para usuários com bicicleta ou carrinho de bebê, alguns são
equipados com tvs e os de longos tragetos têm Internet. Os ônibus são
bastante previsíveis, as paradas contam com informações de horários, ruas
pelas quais passam e 23 deles (em Copenhage) têm Internet Wi-Fi gratuita. O
metrô é um show a parte, como não tem maquinista, seu funcionamento é
totalmente controlado por computador. Em nenhum desses transportes existem
catracas controlando a entrada dos passageiros, mas mesmo assim todos
pagam pelo serviço, os tickets podem ser comprados até via sms. As estações
têm elevadores ou escadas rolantes para facilitar o acesso de pessoas
deficientes ou com carrinhos e bicicletas.

• Energia
Filas de painéis solares erguem-se numa zona de pastagem perto de Norby, na
ilha dinamarquesa de Samso. Enquanto a Europa discute a racionalização dos
combustíveis, os habitantes desta ilha já têm muito trabalho feito para se
tornarem auto-suficientes, com a ajuda das energias renováveis.
A obra mais importante dos dinamarqueses, porém, tem sido demonstrar que a
possibilidade de sustentar grandes cidades e complexos industriais com a
energia dos ventos não é apenas um delírio de ecologistas.

Atualmente, 20% da energia utilizada no país é obtida dessa forma, a maior


proporção encontrada no mundo. A geração custa 5,5 centavos de euro por
quilowatt/hora, quase a metade do custo conseguido por países como Espanha
e Alemanha, grandes investidores nesse tipo de energia.

• Agricultura
A agricultura dinamarquesa, praticada em grande número de pequenas
propriedades familiares filiadas a cooperativas, ocupa 75% do solo e é uma das
mais avançadas e de maior produtividade do mundo. As principais culturas são
cereais, feno, batata, beterraba, tomate, cebola e grãos. A agricultura é
intensiva e tem sua produtividade continuamente elevada pelo investimento de
novos capitais. Na pecuária, as atividades mais importantes são a criação de
suínos, um dos esteios da economia dinamarquesa, e a de bovinos. A criação
de ovelhas é representativa apenas em nível regional, nas ilhas Faroe. É
também desenvolvida a criação de galinhas e patos.

• Pecuária
O rebanho dinamarques é formado basicamente por suinos, eles alcaçam 76 %
do rebanho

• Comércio
Grande parte das vendas por atacado e varejo é administrada pela empresa
pública KNI.

KNI é responsável por, aproximadamente, metade do total das vendas. O


restante é distribuído entre a rede varejista e comerciantes particulares.
Comércio e vendas, juntos, empregam cerca de 3.500 pessoas.

Um componente essencial para o comércio de uma parte da Europa é o


brædtet (costa), onde caçadores e pescadores vendem mercadorias da
estação diretamente ao público. As grandes cidades têm estrutura com água e
eletricidade nos brædtet, enquanto nas pequenas cidades as negociações são
feitas ao ar livre.
A maioria do que é consumido diariamente é importado.
• Exportação
Desde a Segunda Guerra Mundial, as exportações dinamarquesas têm-se
expandido. A venda de produtos industriais tem passado a exportação agrária,
ocupando um lugar cada vez mais importantes dentro da pauta de exportações
da Dinamarca. No final dos anos 90, a exportação industrial constituiu
aproximadamente 80% do valor total das vendas ao exterior, enquanto as
vendas de produtos agrários representaram 11%. As áreas de ferramentas e
maquinaria formam 26% do tamanho das exportações industriais, os produtos
químicos representam 12% e os produtos da indústria agroalimentícia, incluído
carne de conserva, atendem a 4%. O forte crescimento económico da
Dinamarca entre os anos 60 e 80 não refletiu num bom desempenho nos anos
90, o que influenciou numa ligeira queda na exportação na área de serviços.

• Importação
Na pauta de importações, os principais produtos comprados são matérias-
primas e produtos semi-fabricados, incluíndo a energia. A compra de
maquinaria e equipamentos de produção para indústria e comércio representa
67% do valor total de importações. Nos anos 80, a importação de energia caiu
significativamente, devido ao aumento da produção interna de petróleo. Os
outros 33% de importações são de produtos de consumo, especificamente
automóveis.

• Turismo
É uma importante fonte de emprego e de divisas na Dinamarca.
Copenhague foi a capital cultural européia em 1996 e
continua a atrair grande número de turistas. A Dinamarca possui
também o Tivoli Park, um dos mais antigos parques de diversão
no mundo, com 4 milhões de visitantes ao ano (aberto apenas
durante o verão) e a Legoland, com 1 milhão de visitantes ao
ano.

Alguns dos seus pontos turísticos são:

CIDADE DE CHRISTINIA PARQUE TÍVOLI


CASTELO DE ROSENBORG PEQUENA SEREIA
CASTELO DE AMALIENBORG PORTO NYHAVN
CASTELO DE KRONBORG PALÁCIO DE CHRISTIANSBORG
CHRISTIANIA (COPENHAGUE) RUA STROGET
COPENHAGUE RUNDETAAR
HELSINGOR
• Bibliografia
http://www.google.com.br

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