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CADERNO DE RESUMOS

Seminário Internacional
“A Expansão da Metrópole para além
das Fronteiras da sua Região:
CONTINUIDADE OU RUPTURA?”

Rio de Janeiro/RJ - IPPUR/UFRJ - 10 e 11 de setembro de 2009

Auditório do IPPUR
Prédio da Reitoria - 5º Andar
Cidade Universitária Ilha do Fundão
Ficha Técnica:

Capa e Diagramação:
Pedro Henrique Oliveira Gomes
Revisão do Texto:
Rainer Randolph
Barbra Candice Southern
Cilene Gomes

LabORE / IPPUR / UFRJ


Caderno de Resumos - Seminário Internacional “A ex-
pansão da metrópole para além das fronteiras da sua
região: continuidade ou ruptura?” / Rainer Randolph;
Barbra Candice Southern; Cilene Gomes
(organizadores). Rio de Janeiro: Universidade Federal do
Rio de Janeiro: Centro de Ciências de Jurídicas e Econô-
micas: Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e
Regional: Laboratório Oficina Redes e Espaço, setembro
de 2009.
52 p.

1. Planejamento Urbano e Regional 2. Processo de Ur-


banização 3. Metropolização 4. Urbanização Perime-
tropolitana 5. Áreas Perimetropolitanas 6. América
Latina I. Rainer Randolph II. Título.
SUMÁRIO Página

Apresentação 04 - 05

Programação 06 - 10

Resumos 11 - 39

Produção Intelectual do LabORE 40 - 53


APRESENTAÇÃO

S
em tratar-se de uma problemática propria-
mente nova, observa-se hoje um significativo
aumento das preocupações com as transfor-
mações que surgem nas grandes cidades e regiões me-
tropolitanas tanto na América Latina como no mundo in-
teiro. Multiplicaram-se os estudos não só dos mais diver-
sos aspectos da dinâmica metropolitana como também
as abordagens teóricas e metodológicas. Em relação às
metrópoles latino-americanas, podem-se identificar inves-
tigações voltadas:
- À influência da globalização ao processo de metro-
polização da região;
- Às modificações que ocorrem no interior de suas
regiões metropolitanas;
- Aos diferentes determinantes que caracterizam es-
sas mudanças como a re-estruturação produtiva, a des-
centralização econômica, os novos produtos oferecidos
pelo mercado imobiliário, à mudança de padrões de
crescimento populacional, etc.;
- Às novas formas da expansão da metrópole que
amplia, permanentemente, a sua influência para além
das suas tradicionais fronteiras regionais criando novas
e mais extensas formas de segregação sócio-espaciais,
e
4
- Ao surgimento de formas de ocupação espacial
em áreas rurais dentro e fora das regiões metropolita-
nas a partir de uma articulação nova entre o urbano e o
rural (“rururbano”).
No presente Seminário procura-se reunir autores de
países latino-americanos de língua espanhola e portu-
guesa que trabalham essas questões e cujas abordagens
permitirão um aproveitamento para a discussão de uma
hipótese que surgiu a partir das nossas investigações a-
cerca desses processos em relação à região metropolita-
na do Rio de Janeiro.
Tomando como referência o caso do Rio de Janeiro,
questiona-se em que medida e até onde as transforma-
ções mais recentes nas regiões metropolitanas na Améri-
ca Latina realmente significam uma mera “extrapolação”
– com mudanças talvez mais secundárias – da dinâmica
metropolitana para áreas cada vez mais extensas no seu
entorno. Isto é, se essa expansão continua sob a hege-
monia da metrópole e tende a reproduzir e ampliar sua
lógica para além de suas tradicionais fronteiras.
Ou, eis a nossa suspeita, se surgem indícios para for-
mas de urbanização que geram novas oportunidades de
articulação regional de municípios que ultrapassa sua tra-
dicional mediação no âmbito da rede urbana e dá origem
a um lugares relativamente independentes da metrópole
que se encontram em áreas próximas
(perimetropolitanas).

5
PROGRAMAÇÃO DO EVENTO

1º dia: quinta-feira, 10 de setembro, 2009

08:30 - 9:00 Introdução ao Seminário e boas-vindas aos


participantes.

Temática 1: Metropolização e Re-estruturação sócio-


territorial (globalização, segregação, urbanização fe-
chada).

09:00 – 11:00 MESA 1


Expositores:
Pablo Ciccolela - Universidad de Buenos Aires – Buenos
Aires/Argentina. "Cambios e permanencias en Buenos Ai-
res: Procesos sociales e territoriales de una metrópolis,
más allá de la Globalización".
Rodrigo Hidalgo – Pontifica Universidad Católica do Chi-
le - Santiago do Chile/Chile. "Modalidades y agentes de
expansión en la periferia de la área metropolitana de Santi-
ago de Chile: Precariópolis estatal y Privatópolis inmobiliá-
ria".
Manuel Chabalgoity - Universidad de la República de U-
ruguai – Montevideo/Uruguai. “Las nuevas políticas públi-
cas de ordenación territorial y los procesos de transforma-
ción en el Área Metropolitana de Montevideo. Desafíos y
perspectivas”.
Coordenador/Debatedor: Rainer Randolph - IPPUR /
UFRJ - Rio de Janeiro/RJ.

6
11:00 - 11:30 Intervalo para pequeno lanche.

11:30 - 13:30 MESA 2


Expositores:
Enrique Pérez Campuzano - Instituto Politécnico Nacio-
nal - Cidade do México/México. "Reestructuración urbano-
regional y emigración de Grandes Ciudades. El caso de la
Zona Metropolitana de la Ciudad de México".
Miguel Lacabana - Universidad Central de Venezuela –
Caracas/Venezuela. "Globalizacion y desigualdades socio-
territoriales. La expansion de la periferia de Caracas".
Oscar Alfredo Alfonso Roa – Universidad Externado de
Colômbia - Bogotá/Colômbia. "Umbral metropolitano en la
Región Metropolitana de Bogotá y estrategias pos-
metropolitanas contemporáneas".
Coordenadora/Debatedora: Cilene Gomes – IPPUR/
UFRJ – Rio de Janeiro/RJ.

13:30 - 15:00 Almoço

Temática 2: Expansão da Metrópole, periferias expan-


didas, franja e transformações urbano-rurais.

15:00 - 17:00 MESA 3


Expositores:
Alberto Gurovich Weisman – Universidad de Chile –
Santiago do Chile/Chile. "La interfaz urbano rural de Santi-
ago de Chile: espacio de proyectos y contrasentidos en un
encuadre de metropolización".
7
Hector Ávila Sanchez - Universidad Nacional Autónoma
de México / Cidade do México. "Lo urbano-rural em el es-
tudio de los procesos territoriales".
Silvia Gorenstein - Universidad Nacional del Sur - Bahia
Blanca/Argentina. "Topicos del debate contemporâneo so-
bre ruralidad e intermediación urbana".
Coordenadora/Debatedora: Ester Limonad – Universida-
de Federal Fluminense/UFF - Niterói/RJ.

2º dia: sexta-feira, 11 de setembro, 2009

Temática 3: A interface urbana-regional e urbana-


rural em torno das metrópoles – experiências brasilei-
ras.

09:00 - 11:00 MESA 4


Expositores:
Ana Fani Alexandri Carlos - Universidade de São Paulo
– São Paulo/SP. "A produção do espaço da metrópole
neste novo século".
Rosana Baeninger - Universidade de Campinas -
Campinas/SP. "A nova configuração urbana no Brasil: De-
saceleração metropolitana e redistribuição da população".
Maria Luiza Castello Branco - Instituto Brasileiro de Geo-
grafia e Estatística - Rio de Janeiro/RJ. "Movimento pendu-
lar: estudo do entorno da metrópole do Rio de Janeiro”.
Heloisa Soares de Moura Costa - Universidade Federal
de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG. "Habitação e novas
centralidades na metrópole estendida: há algo de novo?".
Coordenador/Debatedor: Oscar Alfredo Afonso Roa –

8
Universidad Externado da Colômbia - Bogotá/Colômbia.

11:00 - 11:30 Intervalo com pequeno lanche

11:30 - 13:30 MESA 5


Expositores:
Tânia Marques Strohaecker - Universidade Federal do
Rio Grande do Sul - Porto Alegre/RS. "Urbanização e de-
senvolvimento regional no Litoral Norte do Rio Grande do
Sul".
Maria de Fátima Ribeiro Gusmão Furtado – Universida-
de Federal de Pernambuco – Recife/PE. "Áreas de Interfa-
ce Periurbana e Planejamento Urbano: desafios teóricos e
conceituais".
João Rua - Universidade do Estado do Rio de Janeiro e
Pontifícia Universitária Católica do Rio de Janeiro – Rio de
Janeiro/RJ. "Metropolização do espaço e inter-relações
urbano-rurais no estado do Rio de Janeiro".
Cristina Maria Macedo de Alencar - Universidade Católi-
ca de Salvador – Salvador/BA. "Na ruralidade metropolita-
na: o encontro da ruralidade com a expansão da metrópo-
le”.
Coordenadora/Debatedora: Silvia Gorenstein – Universi-
dad Nacional del Sur/Bahia Blanca-Argentina.

13:30 -15:00 Almoço

Balanço e perspectivas das experiências dos di-


ferentes países

9
15:00 - 16:30 Balanço do seminário e debate final sobre
sua temática . Apresentação: Rainer Randolph, Cilene
Gomes e Barbra C. Southern – IPPUR/UFRJ.

16:30 Encerramento

10
RESUMOS

Cambios y permanencias en Buenos Aires: pro-


cesos sociales y territoriales de una metrópolis,
más allá de la globalización

Pablo Cicconella
Doctor en Geografía, Ordenamiento Territorial y Urbanismo. Director
del Instituto de Geografía. Director de la Maestría en Políticas territo-
riales y ambientales. Profesor, Departamento de Geografía de la Fa-
cultad de Filosofía y Letras, Universidad de Buenos Aires.

Resumo: Los procesos recientes de crecimiento econó-


mico en la Argentina y en la RMBA muestran diferencias
sustanciales en el comportamiento de los indicadores so-
cioeconómicos durante los años noventa y lo que va de
los dos mil. Sin embargo, gran parte de las dinámicas ter-
ritoriales que afectaron al principal aglomerado urbano
del país muestran una relativa continuidad en ambos pe-
ríodos. La concentración de factores y “artefactos” urba-
nos modernos, favoreció a los mismos segmentos territo-
riales y sectores sociales. La selectividad territorial del
capital ha repetido los patrones de localización y concen-
tración territorial de la pobreza y la riqueza.
La construcción de un proyecto hegemónico y la estructu-
ración de un modelo de ciudad neoliberal, difusa y exclu-
yente ha continuado. Podría decirse quizás, que el proce-
11
so metropolitano residual del modelo neoliberal de los
años noventa se hizo más lento, pero las líneas maestras
de tales dinámicas de estructuración metropolitana conti-
nuaron vigentes en los años 2000. Los lugares que eran
ricos siguen siendo ricos y los lugares que eran pobres
continúan siendo pobres. Tal desigualdad socioterritorial
se derrama sobre los bordes de la metrópolis, pero tambi-
én sobre ciertas porciones del tejido urbano más consoli-
dado. De todos modos, parece ser la periferia la que a-
testigua los mayores contrastes, las menores transiciones
socioterritoriales y donde se hace más esquiva la utopía
de una ciudad más justa y democrática.

12
Modalidades y agentes de expansión en la perife-
ria del área metropolitana de Santiago de Chile:
precariópolis estatal y privatópolis inmobiliaria.

Rodrigo Hidalgo.
Doctor en Geografía Humana con Mención en Pensamiento Geográ-
fico y Organización del Territorio de la Universidad de Barcelona.
Profesor Asociado del Instituto de Geografía de la Pontificia Universi-
dad Católica de Chile. Editor de la revista de Geografia Norte Gran-
de.

Resumo: Una de las principales manifestaciones de


cambio que se viven hoy en las grandes ciudades de A-
mérica Latina, y del tercer mundo en general, tienen que
ver con la con las modificaciones recientes que se manifi-
estan en los usos del suelo de sus periferias. El trabajo
busca otorgar antecedentes empíricos y lecturas teóricas
al modo en que se están gestando las emergentes confi-
guraciones territoriales en la periferia metropolitana de
Santiago de Chile, teniendo como base de análisis de los
dos principales ejes del espacio residencial construido:
viviendas sociales y condominios cerrados. En este senti-
do, interesa adentrarse en las diferentes dimensiones y
procesos que dan lugar a la construcción de una nueva
geografía socio-residencial metropolitana. Se hace énfa-
sis en las formas espaciales resultantes y en el papel de-
sigual que desempeñan en ellas los agentes involucra-
dos, desde los promotores privados, pasando por el Esta-
do hasta los propios habitantes.
En este sentido debemos entender a la precariópolis, pro-
13
ducto de la acción del poder del Estado, y a la privatópo-
lis, vinculada a los promotores privados, dentro del proce-
so de reestructuración inmobiliaria, que tiene que ver con
el modo en que las condiciones de movilidad del capital,
nacional e internacional, obtienen las condiciones ópti-
mas para retrotraer ganancias, cuestión que en el contex-
to de la globalización económica es uno de los símbolos
de cambio de las grandes ciudades.

14
Las nuevas políticas públicas de ordenación ter-
ritorial y los procesos de transformación en el Á-
rea Metropolitana de Montevideo. Desafíos y
perspectivas.

Manuel Chabalgoity
Ingenierio agrónomo. Maestria en Ordenamiento Territorial y Desar-
rollo Urbano. Especialista en temas de planificación territorial y ambi-
ental. El Director Nacional de Ordenamiento Territorial en el Ministeri-
o de Vivienda Ordenamiento Territorial y Medio Ambiente. Prof. Insti-
tuto de Teoría de la Arquitectura y Urbanismo Facultad de Arquitectu-
ra - Universidad de la República - Montevideo-Uruguay
.

Resumo: Los históricos procesos de uso, ocupación y


transformación del territorio metropolitano de Montevideo
-que fueron conformando su actual modelo de organizaci-
ón- en las últimas décadas, estuvieron contextualizados,
de manera singular y diferencial, por los procesos globali-
zación y reestructuración socio – territorial. Los procesos
de periferización y sub-urbanización, formal e informal,
con expansión de mancha urbana sin crecimiento demo-
gráfico; el desarrollo de nuevas actividades logísticas e
industriales, con localización asociada al puerto y aeropu-
erto, cuyos equipamientos y servicios se renuevan y ex-
panden; la propia actividad agrícola familiar intensiva, con
sus conflictos y crisis emergentes; constituyen algunas
claras manifestaciones de aquellos procesos, que aún
mantienen fuerte inercia, en sus efectos sobre el modelo
territorial metropolitano.

15
Los cambios normativos e institucionales operados desde
el año 2005, principalmente en materia de ordenación ter-
ritorial, determinan novedosos posicionamientos en políti-
ca pública, prefigurando nuevos escenarios, en los proce-
sos territoriales metropolitanos y su gestión institucional.
La ponencia analiza y discute los cambios en políticas de
ordenamiento territorial, identificando los desafíos y pers-
pectivas para la construcción del modelo territorial metro-
politano, en relación a la presencia de los procesos arriba
señalados (fragmentación socio-urbana, actividades eco-
nómicas, IED, otros).

16
Reestructuración Urbano-Regional y Emigración
de Grandes Ciudades. El caso de la Zona Metro-
politana de la Ciudad de México.

Enrique Pérez Campuzano


Doctor en Geografía. Prof. la Maestría en: Planeación y Políticas Me-
tropolitanas. Perteneciente a la del Centro Interdisciplinario de Inves-
tigaciones y Estudios sobre Medio Ambiente y Desarrollo - Instituto
Politécnico Nacional - México.

Resumo: Como todas las estructuras sociales, los siste-


mas urbanos son entes cambiantes. Las teorías actuales
plantean su evolución como una serie de fases que van
desde la concentración hasta la desconcentración urba-
na. Las primeras etapas se caracterizan por la creación y
consolidación de economías de escala y aglomeración en
la ciudad principal del sistema urbano-regional. Con ellas
vienen desplazamientos de población rural-urbana. En las
etapas posteriores, cuando se sobrepasan ciertos umbra-
les, las economías se vuelven en deseconomías. Al mis-
mo tiempo, ciudades de tamaño intermedio que rodean a
la principal inician un proceso de aceleración productiva.
En este momento, los movimientos de población inician
un proceso de cambio. Aunque los desplazamientos rura-
les hacia la ciudad principal continúan, se inicia la salida
de población de ésta.
En el caso mexicano la concentración económica y de
población pareció llegar a su punto más alto durante se-
tenta del siglo anterior. La década posterior, con la crisis

17
económica y el sismo de 1985 en la Ciudad de México,
este proceso se hizo más evidente. Aunque la crisis tam-
bién incidió en las ciudades intermedias, éstas lograron
acelerar su desarrollo económico y con ello atrajeron po-
blación. Gran parte de la desconcentración de población
y de actividades económicas desde la ZMCM se da en la
periferia de la misma, es decir, en un radio no mayor a los
250 km. El resultado es la formación de un sistema urba-
no-regional más o menos consolidado y en donde la emi-
gración de la ZMCM juega un papel relevante.
En este trabajo se presentan los resultados de una inves-
tigación que liga la emigración de la ZMCM con los patro-
nes de reestructuración urbano-regional en México.

18
Globalizacion y desigualdades socioterritoriales.
La expansion de la periferia de Caracas.

Miguel Lacabana
Doctor en Ciencias Sociales. Profesor y Director de la Revista
Cuadernos del CENDES del Centro de Estudios del Desarrollo
de la Universidad Central de Venezuela.

Resumo: La expansión de Caracas hacia su periferia ha


sido una constante que ha pasado por diferentes etapas.
Destacan especialmente la década de los noventa donde
este proceso se acelera producto tanto de los efectos de
la apertura de la economía y las nuevas formas de inser-
ción de Venezuela en la globalización económica como
de las decisiones de agentes económicos y actores na-
cionales. Para el análisis tomaremos un segmento de la
interfaz periurbana de Caracas, los Valles del Tuy Medio
(VTM) , con gran potencial de expansión por la disponibi-
lidad de tierras planas. Hasta mediados de los noventa
podía considerarse “la trastienda de Caracas” producto
de la radicación de población pobre, con gran homoge-
neidad social. Esta situación cambia a partir de la puesta
en marcha de la infraestructura ferroviaria que une Cara-
cas, se asiste a una mayor heterogeneidad social de la
mano de grandes inversiones privadas en vivienda. A
partir del 2000 Se profundizan las expectativas genera-
das por el tren metropolitano y otras infraestructuras y
continúan las inversiones privadas en viviendas a las que
se suman las inversiones públicas en vivienda

19
(damnificados, sectores medios y populares) más un cre-
ciente y sostenido proceso de invasión de tierras y desar-
rollo de asentamientos informales.
Un aspecto importante de señalar es que los modos de
vida en la periferia metropolitana se mueven entre diver-
sas tensiones surgidas de la expansión de la RMC hacia
áreas aún no bien articuladas funcionalmente como un
sistema urbano integrado con identidad propia. Ser habi-
tante del Tuy no es aún ser habitante de Caracas sino de
una periferia específica que le sirve de dormitorio a secto-
res sociales pobres, empobrecidos y vulnerables y esta
característica marca las tendencias profundas de la vida
cotidiana junto con dar base a nuevas desigualdades so-
cio territoriales.

20
Umbral metropolitano en la Región Metropolitana
de Bogotá y estrategias pos-metropolitanas con-
temporáneas

Oscar Alfredo Alfonso Roa


Doctor en Planificación Urbana y Regional - IPPUR / UFRJ. Profesor e
investigador en la Universidad Externado de Colombia, Bogotá, Colom-
bia.

Resumo: La influencia de Bogotá sobre su entorno inmediato, la


Sabana de Bogotá que acoge a 19 municipios del Departamento
de Cundinamarca, se ha intensificado durante los últimos 20
años. La incidencia migratoria, la residencia suburbana y la diná-
mica industrial son sus manifestaciones más evidentes, mientras
que la reproducción del esquema de segregación socioespacial
de la ciudad hacia la Sabana y el persistente deterioro ambiental
son sus externalidades más notorias. La tasa de formación de
hogares en la Región Metropolitana de Bogotá deriva en nuevos
desafíos para el planeamiento metropolitano, pues se tendrán
que producir alrededor de un millón 300 mil nuevas residencias
en los próximos quince años y con ello aparece la disyuntiva en-
tre la densificación/verticalización o la expansión/dispersión.
El umbral metropolitano se distingue entonces por su creciente
densificación, pero los municipios localizados más allá de ese
umbral se han articulado a otras zonas menos densas y de menor
jerarquía poblacional y económica, como alternativa a la hiper-
concentración metropolitana que continuará concentrado una
gran porción de los recursos disponibles para la inversión pública
por la vía de los grandes proyectos metropolitanos, la mayor parte
de ellos orientados a la accesibilidad y la movilidad en Bogotá y la
Sabana.

21
La interfaz urbano rural de Santiago de Chile: es-
pacio de proyectos y contrasentidos en un encu-
adre de metropolización

Alberto Gurovich Weisman


Arquitecto, profesor e investigador en el Departamento de Urbanismo
Facultad de Arquitectura y Urbanismo, Universidad de Chile - Santia-
go / Chile.

Resumo: La dinámica de transformación y aumento de la


complejidad del ámbito metropolitano de Santiago de Chi-
le y, en particular, de la interfaz urbano rural que forma
parte de su composición, puede ser analizada como el
desarrollo de un juego de lógicas dominantes, resistenci-
as y oposiciones, en siete u ocho etapas que transcurren
desde que se plasma como problema de gestión estatal,
en 1888, hasta el momento presente, signado por la he-
gemonía de modelos de corte liberal competitivo abierto y
una mayor velocidad de cambio simultáneamente deriva-
da de la dinámica expansiva de lo urbano, la reestructura-
ción de la actividad agrícola, el acrecentamiento de la
plasticidad de los servicios que liberan las servidumbres
de localización de la actividad económica, y los efectos
de fricción de nuevos diseños aplicados a las redes viales
de rango superior, todo lo cual motiva una crisis tanto de
las definiciones jurídicas y técnicas, como de la adhesión
política de las modalidades de intervención practicadas
en consecuencia.
Los componentes del proceso implican avances de los

22
medios de comunicación y transporte; acondicionamien-
tos sucesivos del aparato normativo y la regulación esta-
tal en términos de planes y proyectos que, no obstante su
discurso progresista, tienden a beneficiar el intercambio y
la acumulación de capital, aliados a la promoción de in-
crementos del valor del suelo que, a su turno, legitiman la
eficacia mercantil de tales mutaciones; además de una
creciente presión difusora de innovaciones que se
empeña en modificar actitudes y opiniones de la poblaci-
ón en busca de homogenizar pautas de comportamiento
y estilos de vida - muy segmentados por las diferencias
sociales -, con el objeto de aumentar el tamaño y la velo-
cidad de solicitación y reposición de la demanda de con-
sumo.
Mientras tanto, en el halo rural y hacia nuestros días, jun-
to con ir haciendo concurrir las consecuencias de la mo-
dernización y dependencia a los vínculos globales de la
agricultura, se mezclan tensiones de inestabilidad de la
oferta de empleo y un vuelco dramático en la política de
distribución social de la propiedad, lo cual se suma al de-
sarrollo de incentivos a la subdivisión del suelo desligada
de la producción agropecuaria, articulada con un nuevo
régimen de propiedad de los recursos hídricos y el desar-
rollo de enclaves productivos dotados de tecnología inno-
vada, generalmente orientados a la exportación.
En función de todo ello y de manera escalonada, las con-
diciones urbanas y rurales se han ido asociando, imbri-
cando, combinando, mezclando y, finalmente, fusionando

23
hasta conformar un agregado de cualidades distintas y
específicas, ahora penetrados por la incorporación resi-
dencial de grupos poblacionales de altos ingresos en par-
celamientos exclusivos, que contrastan con la persistenci-
a de laboreos de subsistencia y bolsones de extrema po-
breza, a la vez que concuerdan con la penetración de nu-
cleamientos comerciales exurbanos, de fuerte presencia,
que manifiestan, aludiendo al plano de lo imaginario, el
estímulo de una política que reproduce y amplía el domi-
nio del modelo hegemónico.

24
Lo urbano-rural em el estudio de los procesos
territoriales

Hector Ávila Sanchez


Geógrafo, Investigador Titular del Programa de Estudios Regionales,
Universidad Nacional Autónoma de México / Cidade do México.

Resumo: En diversas disciplinas se han analizado las


transformaciones socioespaciales que han ocurrido en las
zonas rurales que rodean a las ciudades, modificando las
relaciones tradicionales entre ambos espacios.. Si bien, la
tendencia actual en los estudios está ampliamente influenci-
ada por el enfoque de los estudios urbanos, los procesos
económicos, políticos, culturales y territoriales que ahí ocur-
ren muestran aspectos que pueden abordarse desde una
óptica transdisciplinaria, en la que convergen los planteami-
entos de la geografía, la sociología rural, la antropología, el
derecho, la economía y otras. Se requiere profundizar la dis-
cusión teórica en torno a los territorios urbano rurales, como
ámbito de interacción derivada de la reorganización produc-
tiva y territorial que tiene lugar en el contexto de los proce-
sos económico-sociales contemporáneos. El proceso ocurre
en casi todas las metrópolis latinoamericanas. Da lugar a
importantes cambios en la expresión territorial, así como
también en las estructuras económicas locales, la identidad
y los procesos productivos. Se analizan los fenómenos que
ocurren en las los espacios rurales insertos en el ámbito de
la expansión que desarrollaron las megalópolis y zonas me-
tropolitanas de la región central de México.

25
Topicos del debate contemporâneo sobre rurali-
dad e intermediación urbana

Silvia Gorenstein
Magíster en Economia. Investigadora del CONICET. Profesora Titu-
lar no Departamento de Economía da Universidad Nacional del Sur /
Bahia Blanca/Argentina

Resumo: No puede simplificarse en un solo tópico o idea


englobante las referencias teóricas movilizadas en torno
a la nueva ruralidad. La composición de las distintas diná-
micas (económico, social, espacial, políticas, etc.) que
continúan transformando al medio rural y la concepción
del mismo dista mucho de estar plenamente dilucidada, si
bien sus expresiones empíricas exhiben una serie de fac-
tores comunes tanto en países centrales como periféri-
cos.
En esta presentación nos detendremos en ciertas claves
analíticas que ayudan a repensar las problemáticas rura-
les en realidades territoriales latinoamericanas vinculando
el debate sobre la ciudad intermedia, en manifiesto as-
censo dentro del prolífico campo de investigación urbana
reciente. La sustitución del adjetivo medio por intermedio,
a partir de la década del ochenta, ha significado nuevas
dimensiones en la delimitación/definición de las mismas
y, particularmente, la revisión de los factores que se com-
binan en el ejercicio de las funciones de intermediación
con su entorno rural.

26
A produção do espaço da metrópole neste novo
século

Ana Fani Alexandri Carlos


Pós-Doutora na Université Paris 1 (Panthéon-Sorbonne). Doutora em
Geografia pela USP/São Paulo. Professora Titular do Departamento
de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
da Universidade de São Paulo.

Resumo: A mundialização como horizonte orientador da


prática espacial coloca como questão que o processo de
acumulação ao realizar-se, transforma-se. Com esta
perspectiva rompeu-se os laços com a história. No plano
da metrópole o movimento de passagem da hegemonia
do capital industrial para o capital financeiro revela um
momento novo da reprodução do espaço.
O processo de industrialização, que produziu o mundo da
mercadoria, supera-se por um novo momento da acumu-
lação aonde o solo urbano muda de sentido superando
sua condição de fixidez num mundo de domínio do capital
financeiro como orientador do processo de acumulação.
Enquanto produto imobiliário, o solo ganha liquidez e os
lucros nos negócios urbanos se redistribuem no mundo.
A metrópole revela-se como negócio.

27
A nova configuração urbana no Brasil: Desacele-
ração metropolitana e redistribuição da popula-
ção

Rosana Baeninger
Doutora em Ciências Sociais. Universidade Estadual de Campinas,
UNICAMP, Brasil. Professora-assistente no Departamento de Demo-
grafia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade
Estadual de Campinas. Pesquisadora do Núcleo de Estudos da Po-
pulação - NEPO/UNICAMP.

Resumo: O trabalho apresenta as tendências recentes


de redistribuição da população brasileira considerando o
processo de urbanização e seus impactos na configura-
ção da rede de cidades. Até os anos 70, o processo de
urbanização esteve baseado na vertente da concentra-
ção: concentração da dinâmica econômica, concentração
da população nas grandes metrópoles, concentração das
migrações. O ponto de inflexão deste processo histórico é
a década de 80, quando novas formas de reorganização
da população e da dinâmica econômica se rebatem na
configuração urbana do país. O processo de desconcen-
tração industrial, iniciado nos anos 70 a partir da Região
Metropolitana de São Paulo, contribuiu para a mudança
no padrão de urbanização brasileiro justamente com o
menor crescimento das áreas metropolitanas e com enor-
mes transformações no processo de redistribuição espa-
cial da população.
A década de 80, 90 e a primeira dos anos 2000 consoli-
dam esta tendência, deixando as regiões metropolitanas,
28
em especial suas sedes, perderem posições no ranking
das maiores taxas de crescimento do país. O ritmo de
crescimento da população urbana apresentou expressi-
vos decréscimos a partir dos anos 80, indicando a impor-
tância da espacialização e da utilização da dimensão ter-
ritorial para o entendimento dos processos demográficos.
Desse modo, o crescimento das pequenas e médias cida-
des, retratado pelo Censo de 1991 e de 2000, bem como
as novas realidades da dinâmica regionais contribuíram
significativamente para minimizar o caos urbano-
metropolitano que se previa. Por outro lado, a emergên-
cia de novas aglomerações urbanas, centros e subcen-
tros metropolitanos e não-metropolitanos, bem como os
crescimentos dos pequenos municípios, ancorados nos
espaços das aglomerações urbanas, constituem os novos
arranjos espaciais no desenho da rede urbana brasileira,
onde a dualidade metrópole – interior começa a perder
força, pelo menos no que se refere ao processo de distri-
buição da população urbana.
Este estudo busca delinear os ritmos diferenciados de
crescimento populacional das cidades, das metrópoles e
das áreas interioranas no Brasil, apontando para a impor-
tância crescente de territorialidades dinâmicas “fora das
fronteiras metropolitanas”.

29
Movimento Pendular: estudo do entorno da me-
trópole do Rio de Janeiro

Maria Luiza Castello Branco


Doutora em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Coordenadora de Geografia da Diretoria de Geociências do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística/Rio de Janeiro.

Resumo: Nesta pesquisa enfoca-se de forma conjugada os


deslocamentos para trabalho e estudo e a renda média des-
te conjunto populacional na Área de Concentração de Popu-
lação do Rio de Janeiro. Esta área é definida como a gran-
de mancha de ocupação urbana contínua formada por esta
cidade e seu entorno, constituído por centros urbanos de
menor dimensão populacional intensamente integrados por
fluxos, em especial o deslocamento de população. Além do
Rio de Janeiro, este conjunto é composto por Belford Roxo,
Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Itaguaí, Japerí, Ma-
gé, Mangaratiba, Maricá, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Pa-
racambi, Petrópolis, Queimados, São Gonçalo, São João do
Meriti e Seropédica. Neste estudo, utilizando informações
do Censo 2.000, verifica-se que a polarização da cidade do
Rio de Janeiro, era intensa constituindo o destino principal
dos fluxos dos municípios da Área, a única exceção é São
Gonçalo, com proporção de fluxos para Niterói superior ao
do Rio de Janeiro. Já a análise da renda média da popula-
ção que se desloca revela que, na maioria dos casos, ou
esta renda é semelhante ou superior a da população que
não se desloca.

30
Habitação e novas centralidades na metrópole
estendida: há algo de novo?

Heloisa Soares de Moura Costa


Pós-Doutora na University Of California At Berkeley. Doutora em De-
mografia pela UFMG/Minas Gerais. Professora-associada do Depar-
tamento de Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais.

Resumo: O trabalho tem por objetivo contribuir para a


discussão da dinâmica imobiliária recente das metrópoles
brasileiras que, de forma geral, vem experimentando uma
aceleração de vários de seus processos de expansão ter-
ritorial, com implicações ainda pouco avaliadas.
Entre estas está a produção de novas centralidades dire-
ta ou indiretamente associadas aos empreendimentos.
Neste trabalho buscamos comparar dois tipos de centrali-
dades associadas à metrópole estendida: de um lado a-
quelas produzidas no interior e como parte de um projeto
urbanístico, em geral direcionada aos moradores do em-
preendimento e pensadas como parte dos mecanismos
de formação da renda diferencial associada aos terrenos
e/ou unidades habitacionais do empreendimento. De ou-
tro lado, estão as centralidades existentes e/ou surgidas
a partir de uma lógica econômica mais espontânea, usu-
almente em função da atração de pessoas, atividades e
serviços direcionados para os assentamentos residenci-
ais existentes na região. Neste caso, podem ser desde
atividades associadas e serviços ditos populares, como
serviços e produtos direcionados para faixas de renda

31
mais elevadas, que se aproveitam da oportunidade da
proximidade com os novos empreendimentos.
O objeto de reflexão empírica é a expansão metropolitana
de Belo Horizonte, na qual o investimento público em
grandes projetos vem recentemente transformando por-
ções significativas do espaço regional e produzindo a va-
lorização seletiva do solo. Respondendo a tal valorização,
os empreendimentos imobiliários privados vêm se consti-
tuindo em objetos urbanísticos cada vez mais complexos,
nos quais as atividades não residenciais, as centralida-
des, desempenham papel cada vez mais importante. Fi-
nalmente o trabalho busca fazer uma reflexão sobre as
implicações sócias e ambientais destas transformações
num contexto de intensa disputa pela terra.

32
Urbanização e desenvolvimento regional no Lito-
ral Norte do Rio Grande do Sul

Tânia Marques Strohaecker


Doutora em Geociências na Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, UFRGS, Brasil. Professora Adjunto I, lotada no Departamento de
Geografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS).

Resumo: O Litoral Norte do Rio Grande do Sul destaca-


se, em nível estadual, pelo patrimônio ambiental e pelo sig-
nificativo crescimento demográfico e pela transformação de
sua paisagem natural devido, entre outros fatores, ao pro-
cesso de urbanização. O trabalho analisa a dinâmica terri-
torial da região no período 1950 a 2007, procurando identi-
ficar os principais condicionantes para a sua atual configu-
ração. Como objetivos específicos identificam-se as fases
de desenvolvimento regional, as emancipações municipais,
os perfis dos imigrantes recentes, os perfis socioeconômi-
cos dos municípios constituintes, as potencialidades e as
tendências de desenvolvimento regional. A metodologia
adotada para a investigação da dinâmica territorial prioriza
como elemento de referência o uso do solo mais represen-
tativo para cada perfil de município, expressando a diversi-
dade existente dentro da unidade territorial de análise. As
principais contribuições são um quadro resumo identifican-
do as principais fases de desenvolvimento regional, a clas-
sificação dos perfis de municípios e um modelo gráfico sin-
tetizando a dinâmica territorial da região.

33
Áreas de Interface Periurbana e Planejamento Ur-
bano: desafios teóricos e conceituais

Maria de Fátima Ribeiro Gusmão Furtado


Doutora em Planning Sudies pela University of London, UL, Inglater-
ra. Professora adjunta da Universidade Federal de Pernambuco.

34
Metropolização do espaço e inter-relações urba-
no-rurais no Estado do Rio de Janeiro

João Rua
Doutor em Geografia (Geografia Humana). Universidade de São
Paulo, USP, Brasil. Professor assistente da Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro e professor adjunto aposentado da Uni-
versidade do Estado do Rio de Janeiro.

Resumo: O estado do Rio de Janeiro é fortemente marca-


do pelos efeitos da metropolização irradiados a partir de
seu núcleo metropolitano. Tais efeitos refletem-se no con-
junto do estado (e além dele), afetando (dentre outras ma-
nifestações) as interações urbano-rurais, criando novas
territorialidades – frutos de tais interações. Para nós a me-
tropolização integra o espaço mais amplo, difundindo os
“códigos metropolitanos”, seus valores e signos pela área
de influência da metrópole. As conceituações de rural vi-
gentes até aqui não contemplam essas relações, já que,
de uma maneira ou de outra, dicotomizam a análise do ru-
ral e do urbano, percebendo-os como espaços distintos.
Em nosso ponto de vista, realizam-se interações variadas
entre esses “espaços” (metropolitano/urbano/rural) que,
embora assimétricas, estão centradas nas cidades e são,
numa escala mais ampla, irradiadas a partir da metrópole,
que emana poder e hegemonia, dessa forma integrando o
espaço. Haveria, então, uma escala mais abrangente, na
qual uma urbanização difusa, comportamental e cultural se
faria sentir no espaço da metropolização, do território flumi-
nense que estudamos como exemplo, afetando-o desigual-
35
mente e participando do dinamismo de cada dimensão es-
pacial. Em outra escala – regional ou local –, seriam perce-
bidas as leituras particulares daquela urbanização e da-
quele dinamismo mais geral do espaço, transformado em
território pelos sujeitos que o constroem no jogo de poder/
conflitos que marcam tal construção. Nessa escala local,
de urbanização mais restrita, sem que o rural deixe de e-
xistir (com algumas de suas características), embora muito
transformado, seriam identificadas as urbanidades no rural,
como as denominamos. Urbanidades no rural seriam todas
as manifestações materiais e imateriais com caráter inova-
dor (nem sempre de origem urbana ou metropolitana, em-
bora influenciadas por essa origem) em áreas rurais sem
que por isso fossem identificados, tais espaços, como ur-
banos ao formar, no interior fluminense, eixos de maior
densidade (econômica, política e cultural), localizados ao
longo de algumas das principais rodovias. Fora desses ei-
xos, tais urbanidades, manifestam-se pontualmente inte-
gradas a outros padrões de urbanização do território. O
objetivo geral do trabalho é ampliar a reflexão que já vem
sendo efetuada a respeito do rural e do urbano em espa-
ços marcados por intensos processos de metropolização
com suas múltiplas interações, coerentes com uma lógica
de desenvolvimento que caracteriza o momento atual do
capitalismo. Compreender o rural como parte da espaciali-
dade do capitalismo contemporâneo leva-nos a observar
as relações de poder, o exercício da hegemonia e a dialéti-
ca entre igualização e diferenciação/desigualização espaci-
al como tendências contraditórias manifestadas nas intera-

36
ções daquela dimensão espacial com a dimensão urbana.
Trata-se, portanto, de espacialidades distintas em uma es-
cala (a da desigualização/diferenciação), mas fortemente
integradas em escala mais ampla (a da igualização), am-
bas definidas pela lógica espacial/territorial do capitalismo,
num movimento de imposições, cooptações, resistências e
conflitos. É esse o quadro referencial geral em que se mo-
ve este trabalho e que define a linha metodológica da aná-
lise. Como base tomaremos o método analítico-dialético
para melhor compreensão das contradições expressas no
espaço geográfico e por melhor possibilitar a explicitação
das interações sujeito-objeto. Em alguns momentos haverá
uma apropriação do método fenomenológico-
hermenêutico, com sua ênfase no sujeito em detrimento do
objeto. Assim, procurando integrar as abordagens dos de-
senvolvimentos geográficos desiguais (marxistas ou neo-
marxistas) com algumas oriundas do pós-estruturalismo
com suas variadas contribuições, podemos perceber a e-
mergência de novas territorialidades, fruto da imposição,
cooptações e/ou resistência, ainda pouco capturadas pelas
análises dos geógrafos. Como se manifestam essas trans-
formações espaciais e como são produzidas as novas terri-
torialidades que marcam o estado do Rio de Janeiro? Tal
processo complexo e contraditório gera problemáticas que
merecem investigação em busca de possíveis saídas para
os conflitos (latentes ou explícitos), que se manifestam no
território fluminense e que serão traduzidas em outros
questionamentos que norteiam o trabalho.

37
Na ruralidade metropolitana o encontro da rurali-
dade com a expansão da metrópole

Cristina Maria Macedo de Alencar


Doutora em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e So-
ciedade. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, UFRRJ, Bra-
sil. Professora e pesquisadora da Universidade Católica do Salvador.

Resumo: A expansão da metrópole é considerada neste


artigo como expressão de um projeto civilizatório ancora-
do no processo de metropolização que, contraditoriamen-
te, produz e reproduz desigualdades em detrimento da
diversidade. A influência dessa expansão extrapola as
fronteiras regionais identificadas como metropolitanas,
intensificando segregações. Com essa compreensão ar-
gumenta-se, apoiado epistemologicamente no pensa-
mento complexo, a construção de um caminho metodoló-
gico de alteridade científica de modo a que se apreenda a
ruralidade, dada a imanência da natureza, como ponto
em comum na diversidade dos sujeitos que experienciam
os modos de vida rural e urbano, para examinar a dinâmi-
ca de desenvolvimento da Região Metropolitana de Sal-
vador. Invertendo-se o polo heurístico cidade e campo
para campo e cidade formula-se a noção de ruralidade
metropolitana, síntese de uma compreensão que possibi-
lita entender dinâmicas socioambientais a partir da resig-
nificação do rural como relação mais direta com a nature-
za sob condições relacionais com o urbano metropolita-
no. Como evidências empíricas eventos são qualificados

38
como tensões estabelecidas entre o rural e o urbano. Tu-
rismo, construção de barragens e produção de biomassa
para biocombustíveis seriam emblemáticos da expansão
metropolitana com o rural subalternizado. Operacionaliza-
se aquela noção como diagnóstico representado numa
composição denominada Indicador Qualitativo de Rurali-
dade Metropolitana – IQRM.

39
Quem somos?

O Laboratório Oficina Redes & Espaço (LaboRE)


surgiu a partir de uma reorientação gradual do anterior
grupo ORTES - fundado em 1991 - na medida em que
questões como as novas tecnologias de informação e co-
municação, as redes mundiais de computadores, a rees-
truturação econômica, social e política e suas conseqüên-
cias para o espaço urbano se tornaram cada vez mais
centrais para o trabalho do grupo.
Após o envolvimento com as Novas Tecnologias de
Informação e Comunicação na segunda parte da década
de 1990, iniciou-se, a partir de 2002, uma nova fase do
trabalho voltado à ocupação de áreas perimetropolitanas
do Rio de Janeiro por casas de segunda residência. O
objetivo é avaliar a potencialidade dessa ocupação se tor-
nar um novo padrão de urbanização a partir de uma pos-
sível incorporação das tecnologias telemáticas como su-

40
porte de uma nova mobilidade de determinados segmen-
tos sociais.
No decorrer das investigações até 2007, houve uma
série de reformulações da problemática e dos objetivos
da pesquisa que conta com financiamento do CNPq e da
FAPERJ. Em 2007 ganhou recursos do então Edital Uni-
versal do CNPq. Em 2008, o projeto está voltado para
questões mais genéricas de expansão das metrópoles
para além de suas fronteiras regionais (suas tradicionais
periferias). A área perimetropolitana pode tornar-se, neste
processo, intermediadora tanto entre metrópole e a regi-
ão (interior), como entre áreas urbanas e áreas rurais
(peri-urbano).

Linhas de pesquisa

2008 – Atual

Título: Urbanização Peri-Metropolitana e Transformações


Regionais no Entorno do Rio de Janeiro: Conseqüências
da Expansão Metropolitana para as Interfaces entre Regi-
ão, Cidade e Campo.
Palavras-chave: Área Peri-Metropolitana; Expansão Me-
tropolitana; Mobilidade; Petrópolis; Rio de Janeiro; Urba-
nização.

Descrição: Uma parte das transformações que se obser-

41
va, hoje, nas metrópoles e nas áreas ao seu redor está
determinada por seus entrelaçamentos na escala mundial
e sua inserção em processos globais como a re-
estruturação produtiva, por exemplo. A este respeito exis-
te já uma quantidade bastante expressiva de investiga-
ções que não precisam ser citadas aqui. Porém, e reco-
nhecendo a importância dessas relações verticais dentro
de uma rede de cidades globais nessa escala, acredita-
mos que não foram suficientemente esclarecidos os pro-
cessos horizontais que estabelecem e expressam rela-
ções entre as metrópoles e as áreas no seu entorno. Á-
reas que chamamos de peri-metropolitanas porque se
encontram fora das regiões metropolitanas, mas sofrem
de alguma influência por parte delas sem se subordinar
da mesma forma à lógica metropolitana como o fazem as
periferias mais imediatas do núcleo metropolitano
(municípios que pertencem à própria região metropolita-
na). Ou as franjas peri-metropolitanas que se afastam
mais ainda da metrópole e se relacionam com outros pó-
los regionais no interior do estado. Conceitualmente, bus-
camos identificar as origens desse potencial de ?
insubordinação? dos municípios (ou de uma parte deles)
da área peri-metropolitana exatamente na sua situação
específica nessas áreas onde fazem parte tanto de um
contexto regional não-metropolitano, como também apre-
sentam uma especificidade com relação às articulações
intra-municipais entre áreas urbanas e rurais (peri-
urbanas); potencial esse que, inclusive, fornece uma das

42
justificativas ao próprio nome dado a essa área como in-
terface tanto metropolitana-regional, quanto urbana-rural.
Há de se considerar, ainda, que, dentro de uma configu-
ração de redes urbanas onde as tradicionais hierarquias
foram quebradas, os próprios municípios nas regiões fora
das metrópoles não se articulam apenas horizontalmente
na escala regional, mas estabelecem relações verticais
diretamente que transcendem as escalas local e regional
sem a metropolitana.

2007 - Atual

Título: O Destino da Metrópole: As Transformações do


Urbano no Núcleo Metropolitano e nas Áreas Peri-
Metropolitanas. O Caso do Rio de Janeiro.
Palavras-chave: Área Peri-Metropolitana; Espaço abstra-
to; Metropolização; Urbanização Generalizada.

Descrição: Abandonamos, em relação ao projeto anteri-


or, a busca pelas potencialidades das tecnologias de co-
municação, mas continuaremos procurando ambientes
comunicativos que tínhamos identificado como ambientes
urbanos. E, em relação a esses ambientes dirigimos nos-
sa atenção, orientados pela hipótese de LEFEBVRE do
surgimento da "sociedade urbana", à transição dos tradi-
cionais recortes entre cidade e campo para outras for-
mas; ao advento de novas formas urbanas enquanto en-

43
contros, simultaneidade, reunião; à transformação de for-
mas, funções e estruturas urbanas em contextos que ul-
trapassam o nível das cidades; enfim, ao surgimento de
um espaço-tempo urbano diferencial, que só será identifi-
cado se observado os lugares em seu conjunto, pelas su-
as distinções e não pela homogeneidade. Os objetos da
atual pesquisa são esses. Porém, como assinalamos com
as expressões transição, advento, transformação e surgi-
mento, eles são, em parte, ainda virtuais. Pois, a recente
mudança ou dinâmica no meio urbano precisa ser reco-
nhecida como transição da atual para uma nova socieda-
de (urbana) ou da expressão do urbano na atual cidade
ou metrópole para aquela de um novo urbano que talvez
nem esteja mais vinculado a formas físico-territoriais de
cidades como as conhecemos hoje. Portanto, não se
pressupõe que exista um objeto empírico presente, já for-
mado; ou seja, que ele já possa ser testado através de
fenômenos empiricamente observáveis de forma imedia-
ta. O que procuramos, então, são sinais no tempo pre-
sente que esteja surgindo, no futuro, algum urbano novo
ou desaparecendo o atual e já velho, gradual ou brusca-
mente. Portanto, o problema (metodológico) consiste em
estudar objetos que, por um lado, já não existem mais ou,
por outro, não existem ainda ou, pelo menos, ainda não
têm suas propriedades consolidadas.

44
Produção Intelectual (2004 - 2009)

Abaixo, apresenta-se uma lista de publicações pro-


duzidas no âmbito das pesquisas desenvolvidas pelo La-
bORE entre 2004 e 2009. Alguns destes materiais podem
ser acessados na página do laboratório no seguinte en-
dereço: http://laboreippur.blogspot.com/ .

2004
BARBOSA, G. S.; CHAVES, C. R. P.. Ocupação territorial e
Infra-Estrutura. Uma Pesquisa de Áreas fora do Núcleo do Mu-
nicípio de Petrópolis. In: III Seminário Nacional Infra-Estrutura,
Organização Territorial e Desenvolvimento Local, 2004, Salva-
dor. 3º Seminário Nacional Infra-Estrutura, Organização Terri-
torial e Desenvolvimento Local, 2004.

BARBOSA, G. S.; CHAVES, C. R. P.. Novos Significados da


Urbanização Contemporânea. Uma Pesquisa na Internet. In: III
Seminário Nacional de Infra-Estrutura, Organização Territorial,
e Desenvolvimento Local, 2004, SALVADOR - BA. Anais U-
NEB. Salvador: UNEB, 2004.

CORTES, Aramis; ABDALAD, M. A.. Extensão do velho tecido


urbano ou nova forma de urbanização? Investigações no eixo
Rio-Petrópolis.. In: 3º Seminário Nacional Infra-Estrutura, Or-

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ganização Territorial, Desenvolvimento Local: a perspectiva da
inclusão social, 2004, Salvador / Bahia. 3º Seminário Nacional
Infra-Estrutura, Organização Territorial, Desenvolvimento Lo-
cal: a perspectiva da inclusão social, 2004.

RANDOLPH, R.; SOUTHERN, B. C.. O fim das cidades e a


renascença do planejamento: Desafios na "era da informa-
ção".. In: 3º Seminário nacional de Infra-estrutura, Organização
Territorial e Desenvolvimento Local, 2004, Salvador. A Pers-
pectiva da Inclusão social. IPPUR-UCSAL. Salvador, 2004.

RANDOLPH, R.. Potencial tecnológico e transformação local-


regional: novas formas de urbanização a partir de uma mobili-
dade virtual? Um caso na área peri-metropolitana do Rio de
Janeiro. In: V Coloquio sobre Transformaciones Territoriales -
Nuevas visiones en el inicio del siglo XXI, 2004, La Plata - Ar-
gentina. Nuevas visiones en el inicio del siglo XXI. La Plata :
Editora da Universidad Nacional de La Plata, 2004. v. 1. p. 89-
102.

2005
RANDOLPH, R.. Utopia burguesa ou revolução urbana? -
Transformações da organização territorial e novas formas ur-
banas em áreas peri-metropolitanas do Rio de Janeiro. In: XI
Encontro Nacional da ANPUR, 2005, Salvador - Bahia. Anais
do XI Encontro Nacional da ANPUR. Salvador: ANPUR, 2005.

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CORTES, Aramis; BARBOSA, G. S.. A importância das cidades
médias para a reestruturação urbana no Brasil: um estudo de caso
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médias: dinâmica econômica e produção do espaço, 2006, Uberlân-
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cípio de Petrópolis. Uma discussão sobre o processo de for-
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2006, Caxambu / MG. Anais do 30. Encontro Anual da ANPOCS.
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neiro - uma cidade média subordinada à dinâmica metropolitana? In:
II Simpósio Internacional sobre Cidades médias, 2006, Uberlândia.
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forma ou reprodução do padrão metropolitano de ocupação do
território? - o caso de Petrópolis (RJ). In: II Simpósio Interna-
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Espaço Urbano, 2006, Uberlândia. Anais do II Simpósio Inter-
nacional Cidades Médias: Dinâmica Econômica e Produção do
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GOMES, Cilene e FREIRE, Flávio H. M. A. Deslocamentos


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M. L. M e GOMES, R. C. C. (orgs.) Natal: Uma Metrópole em
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GOMES, Cilene. Apontamentos teórico-metodológicos para


um estudo sobre mobilidade populacional e novas centralida-
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Instituições de Apoio
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - UFRJ
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS - CCJE
Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional - IPPUR
Laboratório Oficina Redes e Espaço - LabORE

Coordenação Geral
Prof. Dr. Rainer Randolph

Comissão Organizadora
Rainer Randolph
Barbra Candice Southern
Cilene Gomes

Secretaria Executiva
Pedro Henrique Oliveira Gomes

Comissão de Apoio
Rafael Arosa
Hilton Marcos Costa
Rodrigo Medeiros
Thiago Senra

Telefone: 2598-1938
Contato eletrônico: laboreippur@gmail.com
Página eletrônica: laboreippur.blogspot.com

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