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Versão electrónica produzida com base na obra manuscrita, ditada por João da Minda
e Zé da Natália a uma pessoa que eventualmente sabia escrever. A reprodução do
documento para fins que não estejam relacionados com a agricultura dá direito a umas
boas sachadas numa perna.
O manuscrito original tinha também uma edição em Mirandês de nome: “Ca frio fai.
Deixa-me malhar umas valentes varadas nas oliveiras para aquecer os ossos”. Por
razões editoriais e porque os Mirandeses nos metem nojo, decidimos cagar de alto
para essa edição.
Página sem nada escrito para fazer parecer o livro maior.
Código de Honra
7. Sentirei repugnância pelo Diabo por cada varada que não corra
bem.
3. Deverá ser lavada uma vez por ano. Mais, apenas se tiver sido usada
em outras festividades como a “Matança do Porco”.
Apanhadora
Varejador (manual)
Este homem não teme qualquer galho. A sua única amiga é a vara e ela é o
seu ganha-pão. Nunca deverá recusar o vinho, mas nunca se deverá
emborrachar. Terá que decidir entre a vara do Salgueiro ou do Olmo, para
a ela se habituar, caso contrário será como um homossexual: nunca se
sabe bem se é gajo ou gaja.
Loneiro
Este lugar pode ser ocupado por qualquer pessoa. Até mesmo por
mulheres. Até mesmo por homossexuais (se lhes fosse permitida a
entrada em hortas). Só é necessário mexer a lona de um lado para o
outro. Se for preciso tirar a azeitona, por já não se poder com ela, deverá
ser chamado um “Varejador (manual) ”.
Regras Sociais
1. Na maioria dos caso não se deve falar. Quem muito fala pouco
trabalha.