Você está na página 1de 3

Módulo: Linguagem e Comunicação 30/03/2009

Tema: Igualdade de Oportunidades

À mulher e à galinha, torce-lhe o pescoço para a fazer boa.

Não é fácil lutar contra a violência em Portugal quando os nossos livros


de provérbios são autênticos manuais terroristas. Estes são alguns exemplos
de uma crónica escrita por Miguel Esteves Cardoso, onde está a criticar como
a mulher é julgada, e chama a atenção de como não deve ser assim.

Provérbios

Não se deve bater na mulher nemcomuma flor.


A uma velha, cabeçada nova.
A mula velha, cabeçada nova.
A mulher e a galinha são bichos interesseiros, a galinha pelo milho e a mulher pelo dinheiro.
Amor de mulher e festa de cão, só olhampara a mão.
Amor de mulher e amor de cão, nada valemse nada lhe dão.
À mulher e à galinha, torcer-lhe o pescoço para a fazer boa.
A mulher e o pedrado, quer-se pisado.
À mulher e a galinha, até casa da vizinha.
A mulher brava, corda larga.
As mulheres picam-se até parir e as vacas até cair.
Mula que faz “him” e mulher que sabe latimraramente têmbomfim.
Mulher que fala latim, burra que faz “him” e carneiro que faz “mé”.
A mulher como a franga, que caiba na manga.
A mulher e a sardinha nema maior nema mais pequenina.

1
Módulo: Linguagem e Comunicação 30/03/2009

Resposta

A- Estão presentes 16 provérbios neste texto, estes têm em comum o


facto de todos se dirigirem ás mulheres de uma forma crítica e
desvaloriza o ser da mulher.

B- Não, não concordamos com a afirmação.


Mas hoje em dia já há várias formas de combater a violência doméstica,
mas muitas mulheres ainda hoje se sujeitam à violência, porque dependem dos
outros para sobreviverem, outras com vergonha e represálias com medo de
discriminação familiar e com receio de perder os filhos.

2
Módulo: Linguagem e Comunicação 30/03/2009

Texto da discussão

A violência doméstica, contra a mulher de acordo com relatos do


acontecimento do texto, dá-se entre quatro paredes, para que não sejam vistos
por parentes, amigos, familiares e colegas de trabalho.
Muitos dos casos de violência doméstica estão ligados ao consumo do
álcool, porque a bebida torna a pessoa mais agressiva, é por isso, que por
vezes o agressor sem bebida torna-se mais amável e com um comportamento
normal, onde dificulta a parceira denunciá-lo.
Nós pensamos que os direitos da mulher são desrespeitados, porque torna
o ser que é a mulher inferior e frágil, por vezes menosprezada pela sociedade.
Por um, a violência doméstica vem de classes financeiras mais baixas, mas
por outro lado, a classe média e a alta também têm casos, por conseguinte as
mulheres não denunciam por vergonha e medo.
A violência doméstica pode aparecer com: violência física, envolve agressão
directa contra a mulher e a destruição de objectos ou bens; a violência
psicológica envolve ameaças verbais e gestos dos quais magoam muito; a
violência socio-económica envolve o controlo da vida social da vítima ou de
seus recursos económicos.
Actualmente consideramos que hoje em dia os direitos de igualdade das
mulheres já estão a ser valorizados e a sociedade também tem uma parceria
com outras entidades (abrigo para as mulheres mal tratadas onde não tenham
recursos financeiros), a lei, hoje em dia, já defende mais a mulher pela qual se
luta pelo bem-estar físico, emocional como económico.

Trabalho realizado por:


Alzira Maria
Conceição
Emília
Manuela

Você também pode gostar