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Módulo: Garantias Apoios e Serviços Pós Venda.

Índice:

§ A construção da casa
§ Problemas com o empreiteiro
§ Direito ao consumidor
§ Advogada
§ Tribunal

Personagens:
Proprietária: Emília (Dona Antónia)
Empreiteiro: Alzira (Sr. Finório)
Direito ao consumidor: Conceição (Dona Clara)
Advogada: Manuela (Doutora Dália Miranda)

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No ano 2007 comecei a construir a minha casa e
entreguei o projecto à empresa “Durbalino e Filhos Lda.”
O orçamento era acessível e fiz o contrato de me
entregar a casa pronta e fechada.
O empreiteiro, senhor Finório, ao entregar-me a chave
da casa concluída, dei com várias anomalias. Nesse
mesmo instante entrei em discussão com o empreiteiro.

Diálogo

Emília - Oh Sr. Finório, acha que esta casa com estes


defeitos está pronta a habitar…?! Acha que está um
trabalho bem feito?! Olhe para estas paredes rachadas!
Acha que esta instalação de electricidade está segura?!

Alzira – Desculpe, eu há dias estive aqui e não dei por


nada disto…
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Emília - Ah!... Ainda temos mais defeitos…! Olhe para
estas portas! A madeira está diferente em todas as portas!
Repare também para estes vidros! Eu pedi foscos e estão
aplicados vidros normais!!

Alzira - Torno-lhe a dizer que não sei o que se passou


aqui, pois os trabalhos estavam em mãos de profissionais.
Então, quando entrei numa das casas de banho deparei
com outro problema.

Emília – Sr. Finório pode chegar aqui à casa de banho?


Repare nestas louças partidas… o que me tem a dizer?!

Alzira – Estou sem palavras! Então, só faltava ver a


cozinha. Quando entrei até me apetecia esganar o senhor
Finório…!

Emília – Já viu estes azulejos?! Repare nos defeitos e


como são diferentes uns dos outros, isto são azulejos de
refugo!

Alzira – A senhora vai-me desculpar… Mas eu não tenho


nada a ver com isto, sei que tem razão, mas não sou o
responsável.

Emília – Como não é o responsável?! Eu fiz um contrato


com o senhor Finório, paguei o orçamento que me deu e
agora diz-me que o senhor não tem nada a ver com isto?!
Sabe que mais? Quero o meu dinheiro de volta e vai-me
indemnizar por agora estar sem casa e não quero mais
negócios consigo.

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Alzira – A senhora faça o que entender, porque eu não
pago nada. Vá ter com as pessoas que estiveram a fazer o
serviço e peça o dinheiro a elas.

Dirigi-me ao direito do consumidor, onde me atendeu uma


funcionária muito simpática com o nome de Clara.

Emília – Boa tarde. O meu nome é Emília e pretendia uma


informação, por favor.

Conceição – Diga lá, então, qual é o seu problema.

Emília – O meu problema é que eu mandei construir uma


casa e o empreiteiro, ao entregar-me a chave, deparei com
várias anomalias, mas o empreiteiro diz que a
responsabilidade não é dele.

Conceição – Eu posso ajudar dando-lhe algumas


indicações, mas convém ir a um advogado o mais breve
possível.

Emília – Agradeço, e já agora, se poder dar-me o nome de


um advogado, ficarei muito grata.

Conceição – Dou-lhe este cartão e recomendo esta


advogada.

Dirigi-me ao escritório da advogada Dr.ª Dália Miranda,


para uma consulta.

Emília – Bom dia, eu sou a senhora que telefonou para


aqui a marcar uma consulta urgente, meu nome é Emília.
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Manuela – Bom dia, explique o seu problema.

Emília – O meu problema é que eu mandei construir uma


casa com entrega da chave na mão, e ao entrar na casa
dei com alguns problemas tais como: paredes rachadas,
portas de madeira diferentes umas das outras, vidros
normais quando eu pedi foscos, louças da casa de banho
partidas, azulejos da cozinha diferentes uns dos outros e a
electricidade não mostra qualquer segurança. Com tudo
isto, o empreiteiro não assume a responsabilidade. O que
me aconselha a fazer?

Manuela – Em primeiro lugar, vou falar com o empreiteiro.


Caso ele não assuma a responsabilidade, vou instaurar um
processo contra ele. Em breve entrarei em contacto
consigo.

Emília – Bom dia e obrigada.

Passados alguns dias, a advogada entrou em contacto


comigo e disse-me:

Manuela – O empreiteiro não quer pagar os danos, vamos


entrar com um processo em tribunal. Não se preocupe, vai
correr tudo bem.

No espaço de dois anos, que estive à espera que o


processo se resolvesse, tive de arrendar outra casa,
porque a casa anterior que tinha já tinha sido vendida.
Chegou o dia do julgamento do qual eu e a minha
advogada, doutora Dália Miranda, ganhámos o processo.

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Ficou decretado pelo juiz que o Sr. Finório tinha de me
restaurar a casa num prazo de três meses e iria pagar-me
uma indemnização pelo tempo que estive a pagar renda,
como também, pagar todos os custos em tribunal.

Trabalho realizado por:


Alzira Maria
Emília
Manuela
Conceição 15/04/2009

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