Aula 1: Introduo Imunologia Atravs dos tempos a Imunologia tem sido fortemente associada ao estudo da capacidade que o nosso

o organismo possui de se defender da agresso por agentes infecciosos. O estudo das vacinas e das vacinaes, aos olhos leigos, sinnimo de Imunologia. Na verdade a vacinao, que nada mais do que um processo de se produzir imunidade artificialmente, se constitui na mais conhecida aplicao prtica da Imunologia, sendo atravs dela possvel previnir ou at mais ambiciosamente erradicar doenas infecto-parasitrias. Veremos a partir da prxima aula que a ambio de se erradicar doenas infecciosas atravs de vacinas, no mais um sonho, pois pelo menos uma vez isto j foi obtido com sucesso. O nosso aparato de proteo (doravante iremos cham-lo de SISTEMA IMUNOLGICO) como se fosse um aparato de cura privativo, atuando dentro de cada indivduo. Quando ns estamos gripados, no nos administrado nenhuma droga que possua efeito direto sobre o vrus da gripe, porm aps algum tempo este vrus banido de nosso organismo. O responsvel por este processo de cura o nosso Sistema Imunolgico. Ele de per s, sem ajuda capaz de eliminar o vrus e ento voltamos a nos sentir bem. Este fenmeno no se restringe cura da gripe, tampouco s infeces virais. Na realidade quase sempre que entramos em contato com um agente estranho, seja ele de natureza infecciosa ou no o nosso Sistema Imunolgico reage com mais ou menos intensidade, maior ou menor eficincia, dependendo da natureza do agente agressor e das condies do nosso organismo, sempre no sentido de elimin-lo e desta forma nos dar proteo. Mas o estudo da imunidade no pode se restringir apenas esta atribuio do Sistema Imune, que apesar de importantssima, ou melhor ainda, vital para a nossa preservao como indivduos ou como espcie, no a nica. O Sistema Imunolgico est diretamente envolvido, como exemplo, nas ALERGIAS, que nada mais so do que reaes exageradas do nosso organismo frente estruturas estranhas; nas temidas DOENAS AUTO IMUNES, onde ocorre um ataque do Sistema Imunolgico s nossas prprias estruturas orgnicas e nas REJEIES IMUNOLGICAS ESTRUTURAS TRANSPLANTADAS.