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Diretoria:
Comissão de Elaboração
Adriano José Silva
Amaro Nunes
Jorge Ivan Ventin
Gerson Sales
Sônia Reis
Yve West
Maria José
Luis Tadeu Santana
Fundação Bahiana de Engenharia- FBE 2
Daniela Fernades
ELETROMECÃNICA – LIVRO I
INFORMÁTICA BÁSICA
INF - 101
3- Mouse
a- É um equipamento que auxilia no comando do computador e seus programas
b- Exibe um ponteiro na tela do computador, que pode “apontar e marcar”
qualquer elemento selecionável da tela
4- Janela
a- O sistema operacional Windows (janelas em inglês), utiliza o conceito de
janelas para representar cada programa em utilização
b- Têm formato padrão contendo:
i. Área retangular selecionável, móvel e de dimensões que podem ser
alterados
ii. Margens que podem ser redimensionadas
iii. Um menu de opções
iv. Botões que ficam na parte superior direito da janela, sendo a mais
esquerda para minimizar a janela, a do centro para maximizar a janela e a da
direita para encerrar e fechar a janela
v. Barras de rolagem do conteúdo da janela, verticalmente e outro
horizontalmente
5- Menu Iniciar
a- É onde estão localizados todos os programas que estão instalados no
computador, ou deveriam estar listados
b- Utilizando-se o mouse, clique no botão Iniciar ou aperte a tecla com o símbolo
do Windows (janela colorida) do teclado
c- Percorra a lista que for exibida com o ponteiro do mouse
d- Para cada item listado, ao apontar o mouse e clicar uma vez com o botão
esquerdo do mouse, o item será executado
e- Note que existe menu e cada item pode conter um submenu
6- Ícone
a- São os símbolos que representam os aplicativos
b- Utilizando-se do apontador (mouse), clica-se duas vezes com o botão direito
para executá-lo
c- Pode-se mover os ícones, mudar sua aparência ou apaga-lo da área de
trabalho
9- Windows Explorer
a- É um programa (aplicativo) que permite visualizar os arquivos e programas
que estão armazenados no computador
b- Pode-se criar pastas, copiar pastas, eliminar pastas e mover pastas, assim
como os arquivos e programas.
c- Pastas são como os fichários dos escritórios, são conjuntos de arquivos e
programas
d- Para copiar pastas, arquivos ou programas:
i. Marcar com o ponteiro no item desejado
ii. Ao clicar no botão direito do mouse, surgirá um menu que contém a
opção Copiar. Ao clicar nessa opção, o item será armazenado temporariamente
em um local da memória
iii. Selecionar o local do destino da copia a ser realizado, clique com o
botão direito novamente e selecione a opção Colar. A copia será realizada.
iv. Pode-se utilizar também os menus que ficam na parte superior da
janela do Windows Explorer.
e- Para eliminar pastas, arquivos ou programas:
i. Marcar com o ponteiro no item desejado
ii. Apertar a tecla Delete ou clicar com o botão direito do mouse e
selecione a opção Excluir
f- Para criar pastas:
i. Selecione o local onde deseja criar a pasta
ii. Clique no menu principal do Windows Explorer, opção Arquivo, depois no
item Novo e por fim na opção Pasta.
iii. Nomeie a pasta recém criada com o nome desejado
Botões utilizados para navegar pela Internet, do aplicativo Microsoft Internet Explorer
a. E-mail = electronic mail ou correio eletrônico, tal qual nossa carta comum
b. destinatário = nome_ou_identificação @ provedor
c. nome_ou_identificação = quem irá receber sua correspondência
d. @ = indica que é uma correspondência eletrônica ou e-mail
e. provedor = é a entidade que hospeda o endereço eletrônico do destinatário
f. exemplos de provedor gratuito:
i. www.ig.com.br
ii. www.hotmail.com
iii. www.itelefonica.com.br
iv. www.yahoo.com.br
g. ao cadastrar-se, cuidados ao informar dados pessoais e sempre solicitar
privacidade, isto é, não pode tornar-se público
5- Enviar email
Figura que representa o resultado de pesquisa realizada por uma página de busca (
Google )
Janela que solicita local para gravar objeto copiado através de download
Figura ilustrativa da seqüência utilizada para COPIAR ou MOVER objetos (arquivos / pastas)
Editores de texto são aplicativos que permitem criar documentos de textos, com as
formatações necessárias, com numerações, cabeçalhos e rodapés. Permite ainda adicionar
ao texto, figuras e imagens fotográficas, além de gráficos e planilhas. Os mais simples de
utilizar são os aplicativos Bloco de Notas e o WordPad, que acompanham o sistema
operacional Windows XP, porém não possuem tantos recursos como o MS Word. Veja, na tela
do Word e, em seguida, a explanação de cada item nela contido.
a- Barra de Título
Fornece o nome do software e também o nome do arquivo que está sendo editado.
b- Barra de Menus
Fornece ao usuário os menus providos de comandos do Word. Cada menu pode ser
aberto com um clique do mouse sobre seu nome ou, caso o usuário queira, através do
pressionamento simultâneo da tecla <ALT> juntamente com a letra em destaque do nome do
menu.
Fornece ao usuário ícones representando alguns dos comandos disponíveis nos menus.
Chamemos tais ícones de ícones de atalhos, os quais são acionados por um clique do
mouse. Assim que o usuário posiciona o ponteiro do mouse sobre qualquer um desses ícones,
o Word mostra um quadrinho contendo a função daquele determinado ícone.
Permite ao usuário formatar os caracteres ,do texto, dando características como estilo de
parágrafo, tipologia, alinhamento de texto, espaçamento entre linhas, recuos e bordas.
e- Régua
f- Área de Trabalho
Usada para que o usuário se desloque que texto com o auxilio do mouse
h- Barra de Status
2- Microsoft WORD
Note que, na parte superior da tela, o Word possui a barra de menus. Esta é acionada
pelo posicionamento do ponteiro do mouse sobre seu nome e pressionamento do botão
esquerdo do mouse, o botão acionador.
Experimente, por exemplo, posicionar o ponteiro sobre o nome Arquivo. Abrirá um
pequeno menu, contendo alguns comandos do Word.
Para acionar qualquer comando disponível em qualquer menu, basta dar um clique
apenas sobre o desejado. Caso queira utilizar o teclado, pressione uma das setas de
movimentação do cursor e tecle <Enter> ao comando desejado.
Tanto os botões de comandos quanto os de atalhos são acionados pelo clicar do mouse
assim que o ponteiro é posicionado sobre o desejado.
A maioria destes botões aciona caixas de diálogos, as quais serão explanadas de acordo
com o comando que será estudado.
Existem, no Word, três maneiras para se iniciar um novo arquivo. Fica claro que, assim
que se acione o Word via Gerenciador de Programas do Windows, o usuário já tem a
disposição uma tela para iniciar um novo arquivo. Mas, supondo que este mesmo usuário
concluiu um documento neste exato momento e deseje iniciar um outro. Salva o documento
atual e executa um dos procedimentos a seguir:
Pelo ícone Novo ou pelo novo documento, o Word o inicia sem uma prévia formatação,
cabendo ao usuário formatar seu documento posteriormente.
• Para selecionar toda uma frase, posicione a barra vertical do mouse em qualquer
ponto desta frase, pressione a tecla <Ctrl> e dê um clique no botão acionador.
OBS.: Botão acionador, é geralmente, o botão esquerdo do mouse que tem a função de
acionar os comandos de qualquer software for Windows.
Para se abrir um arquivo já existente, basta ao usuário, assim que iniciar o Word,
proceder de uma das três maneiras:
8- Trabalhando O Texto
Antes de vermos as funções dos ícones de comandos, digite o texto a seguir, sem se
preocupar com entradas de parágrafos, margens e outras formatações.
“Nada” era o que se poderia definir daquele dia. Não parecia mais haver vida onde nos
encontrávamos. Nada de ruídos vindo das ruas, nada de vozes, nada de cantos, nada de
sorrisos, nada de lagrimas, nada que se visse movimentar, nada de nada.. Apenas o
pensamento recheado pelo medo.
Não havia como nos posicionar frente à situação na qual nos achávamos mergulhados.
Somente a escuridão nos rodeava, trazendo consigo o frio, levando embora, nossas fantasias
e nossas esperanças. Teríamos sido esquecidos ? Como, se nem mesmo havia ninguém para
se lembrar de nós ?
Não sentíamos nem mesmo a dor que, inconscientemente, guardávamos em nossos
egos. Tudo vazio. Tudo calado. Uma infinita sensação de inexistência interior. Talvez fosse
essa a única coisa que sentimos, Não éramos nada.
Não podíamos se quer ouvir nossas próprias respirações, pois nos colocamos tão dentro
de nós mesmos, porque só assim não nos sentiríamos sozinhos...Mas, de nada adiantava.
A Terra havia parado e, com ela, tudo o que existia se acabou. O tudo havia se tornado...
o nada!
De repente, algo começou a se estremecer. Senti meu corpo todo molhado, minha
respiração cada vez mais forte, intermitente...Minha voz foi ouvida com o grito que se ecoou
pelo lugar. O que estava estremecendo, pude notar, era meu próprio corpo e eu acabava de
acordar do pior pesadelo que já tive em minha vida de sonhador...
Nota: Salve seu arquivo. Para que fique mais fácil o aprendizado, o autor recomenda
que se digite um nome em comum - EXEMPLO.DOC - entre os alunos. Este nome será
usado várias vezes adiante.
9- Mudando O Estilo
Para que o usuário mude o estilo de impressão de qualquer letra, palavra ou frase, bem
como de todo um bloco de texto, poderá proceder de uma das formas a seguir.
a-
• Selecione o bloco de texto desejado;
• Acione o menu / comando Formatar / Fonte... (Format / Font...) e, no quadro Estilo
da fonte selecione o estilo desejado;
• Dê duplo-clique sobre o estilo ou um clique no estilo e outro no botão ok!
b-
• Selecione o bloco de texto desejado;
• Pressione, com o mouse, um dos botões situados na barra de ferramentas de
formatação (N, I ou S - negrito (bold), itálico (italic) ou sublinhado (underline)).
O usuário, caso queria ir mais rápido, poderá optar pelas teclas de atalho, que são:
O comando para estilizar o fonte deve ser usado antes e depois da digitação do texto no
caso deste não ser selecionado.
• Marque todo o texto, exceto o título, dando um clique no início da primeira linha e
arrastando o mouse até o final do texto;
• Acione o menu/comando Formatar / Parágrafo...,
• Para os Recuos (esquerdo e direito), escolha o valor 0,5 cm (isto fará com que o
espaço entre a margem esquerda e direita se distanciem de cada lado do texto);
• Abra a caixa Especial e escolha Primeira linha, para que seja feita a endentação
espaçamento da primeira linha de entrada de parágrafo;
• Na caixa Por, digite 0,8 cm (fará com que à distância entre o recuo esquerdo até a
primeira linha de cada parágrafo seja o valor digitado);
• Em Espaçamento / Depois, digite 5,6 pts, que equivale a cerca de 2 mm (isto fará
com que o espaçamento entre o final de cada parágrafo para o início de outro seja de
cerca de 2mm);
• Em Entre linhas, abra a barra de opções (cortina) e clique em 1,5 linha (isto fará com
que o espaçamento entre linhas seja a mesma da distância entre uma linha e meia);
• Em Alinhamento, abra a cortina e clique em justificado;
• Clique o botão OK.
Agora, para finalizar esta tarefa, é bom que se formate o parágrafo onde se encontra o
título “O Dia em que a Terra Parou”. Como o texto é menor, o procedimento será diferente do
empregado para o resto do arquivo. Procedendo da seguinte forma:
Para se ter uma idéia de como seu documento será impresso, basta ao usuário clicar no
botão Visualizar Impressão, situado na barra de ferramentas, abaixo da barra de menus.
Pode-se, também, acionar o menu / comando Arquivo / Visualizar Impressão. É aberta uma
nova janela ao usuário.
Seguem-se os ícones que aparecem na barra superior e o que cada um deles representa.
Lupa - ativa / desativa a lupa para visualização do documento (zoom). Utilize o botão
acionador do mouse para aproximar/distanciar o documento.
Barra de controle de zoom - abre uma cortina de opções, onde o usuário escolhe a
porcentagem de zoom a ser dada ao documento.
Fechar - permite voltar à edição normal do texto. Ajuda - uma das ótimas características
do word 6.0, este ícone, ao ser pressionado, permite ao usuário que o posicione sobre
qualquer outro ícone ou comando a fim de obter explanação referente. Disponível também no
modo de edição.
Por default, o word traz seis tipos de marcadores, os quais poderão ser modificados pelo
usuário, bastando que se pressione o botão Modificar... contido na caixa, seguido do botão
Marcador..., quando aparecerá outra caixa - que ainda permite ao usuário escolher o
marcador a partir de uma fonte qualquer.
Para exemplificar e entender melhor, marque novamente o bloco de texto onde estão os
marcadores atuais e pressione novamente o botão marcadores na barra de formatação. Feito
isso, siga os passos adiante:
Pronto. Seus marcadores foram marcadores foram mudados. Note que, por default, seu
texto, a partir da segunda linha, automaticamente se recua, seguindo o início da primeira linha.
caso não queira esse deslocamento, o usuário poderá desativá-lo desmarcando a opção
Recuo deslocado. Para definir a distância do marcador até o texto, pressione o botão
Modificar... na caixa e, nas opções Distância do recuo ao texto e Distância do marcador
ao texto faça você mesmo sua definição, bastando digitar os novos valores em cm.
O word, a cada vez que o usuário pressiona <ENTER>, vai acrescentando os números
em seqüência, até o usuário pressione o botão numeração novamente para desativá-la.
Em Múltiplos Níveis, haverá uma mistura entre marcadores e numeração, o que pode ser
de grande utilidade ao usuário. O modo de uso desta opção é o mesmo utilizado para os
anteriores.
1- Planilhas Eletrônicas
2- Carregamento do Excel
Para carregar o EXCEL , você deve dar um clique no botão iniciar, em seguida clique na
opção Programas. No menu programas clique no grupo MsOffice, opção Microsoft Excel.
Agora, você aprenderá as operações básicas para a criação e impressão de uma planilha, de
forma a já poder criar os seus primeiros modelos, e posteriormente, verá em detalhes os
recursos do EXCEL que permitirão a criação de planilhas mais sofisticadas e com uma
melhor aparência.
3- A Tela De Trabalho
Ao ser carregado, o Excel exibe sua tela de trabalho mostrando uma planilha em branco com
o nome de Pasta 1. A tela de trabalho do EXCEL é composta por diversos elementos, entre
os quais podemos destacar os seguintes:
Células : Uma planilha é composta por células. Uma célula é o cruzamento de uma coluna
com uma linha. A função de uma célula é armazenar informações que podem ser um texto,
um número ou uma fórmula que faça menção ao conteúdo de outras células. Cada célula é
identificada por um endereço que é composto pela letra da coluna e pelo número da linha.
Workbook : O EXCEL trabalha com o conceito de pasta ou livro de trabalho, onde cada
planilha é criada como se fosse uma pasta com diversas folhas de trabalho. Na maioria das
vezes, você trabalhará apenas com a primeira folha da pasta. Com esse conceito, em vez de
criar doze planilhas diferentes para mostrar os gastos de sua empresa no ano, você poderá
criar uma única planilha e utilizar doze folhas em cada pasta.
Barra de fórmulas : Tem como finalidade exibir o conteúdo da célula atual e permitir à
edição do conteúdo de uma célula.
Para que uma célula possa receber algum tipo de dado ou formatação, é necessário que ela
seja selecionada previamente, ou seja, que se torne a célula ativa. Para tornar uma célula
ativa, você deve mover o retângulo de seleção até ela escolhendo um dos vários métodos
disponíveis.
• Use as teclas de seta para mover o retângulo célula a célula na direção indicada
pela seta.
• Use as teclas de seta em combinação com outras teclas para acelerar a
movimentação.
• Use uma caixa de diálogo para indicar o endereço exato.
• Use o mouse para mover o indicador de célula e com isso selecionar uma célula
específica.
5- Usando Teclas
A próxima tabela mostra um resumo das teclas que movimentam o cursor ou o retângulo de
seleção pela planilha:
Se você sabe exatamente para onde quer movimentar o cursor, pressione a tecla F5 para
abrir a caixa de diálogo Ir Para. Quando ela aparecer, informe a referência da célula que você
deseja.
Esse método é muito mais rápido do que ficar pressionando diversas vezes uma combinação
de teclas. Depois de informar o endereço, pressione o botão OK.
7- Usando O Mouse
Para mover o retângulo de seleção para uma determinada célula que esteja aparecendo na
janela, basta apontar o indicador de posição para a célula desejada e dar um clique.
Se a célula estiver fora da área de visão, você deve usar as barras de rolamento vertical ou
horizontal.
Você pode arrastar o botão deslizante para avançar mais rapidamente ou então dar um clique
sobre as setas das extremidades da barra de rolamento para rolar mais vagarosamente a tela.
8- Inserindo Os Dados
Inserir o conteúdo de uma célula é uma tarefa muito simples. Você deve selecionar a célula
que receberá os dados posicionando o retângulo de seleção sobre ela. Em seguida, basta
digitar o seu conteúdo.
• Um texto ou um título
• Um número
• Uma fórmula
• Um comando
Essa seleção quase sempre se faz pelo primeiro caractere que é digitado. Como padrão, o
EXCEL alinha um texto à esquerda da célula e os números à direita.
9- Entrada De Números
Por exemplo, selecione a célula C4 e digite o número 150. Note que ao digitar o primeiro
número, a barra de fórmulas muda, exibindo três botões. Cada número digitado na célula é
exibido também na barra de fórmulas.
Para finalizar a digitação do número 150 ou de qualquer conteúdo de uma célula na caixa de
entrada pelo botão na barra de fórmulas, pressione ENTER.
Como padrão, o EXCEL assume que ao pressionar ENTER, o conteúdo da célula está
terminado e o retângulo de seleção é automaticamente movido para a célula de baixo. Se em
vez de, ENTER, a digitação de uma célula for concluída com o pressionamento da caixa de
entrada , o retângulo de seleção permanecerá na mesma célula.
Se durante a digitação algum erro for cometido, pressione a tecla Backspace para apagar o
último caractere digitado. Como padrão, adotaremos sempre o pressionamento da tecla
ENTER para encerrar a digitação de uma célula.
Inserir um texto em uma célula é igualmente fácil, basta selecionar a célula, digitar o texto
desejado e pressionar uma das teclas ou comandos de finalização da digitação. Além da tecla
ENTER, que avança o cursor para a célula de baixo, e da caixa de entrada, que mantém o
retângulo de seleção na mesma célula, você pode finalizar a digitação de um texto ou número
pressionando uma das teclas de seta para mover o retângulo de seleção para a próxima
célula.
É na utilização de fórmulas e funções que as planilhas oferecem real vantagem para seus
usuários. Basicamente, uma fórmula consiste na especificação de operações matemáticas
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ELETROMECÃNICA – LIVRO I
associadas a uma ou mais células da planilha. Cada célula da planilha funciona como uma
pequena calculadora que pode exibir o conteúdo de uma expressão digitada composta apenas
por números e operações matemáticas ou então por referências a células da planilha. Se
você fosse fazer a soma dos valores da coluna C, escreveria a seguinte expressão em uma
calculadora: "150+345,8+550+35" e pressionaria o sinal de igual para finalizar a
expressão e obter o número no visor. No EXCEL, você pode obter o mesmo efeito se colocar
o cursor em uma célula e digitar a mesma expressão só que começando com o sinal de mais:
"+150+345,8+550+35". Essa possibilidade de uso do Excel é conveniente em alguns casos,
contudo na maioria das vezes você trabalhará fornecendo endereços de células para serem
somados.
Note que no lugar da fórmula apareceu a soma das células, enquanto na linha de fórmula,
aparece a fórmula digitada.
12- A Auto-Soma
O EXCEL possui um recurso muito útil e que facilita a entrada de fórmulas para calcular uma
somatória de valores contínuos. Esse recurso consiste na aplicação automática de uma
função do EXCEL que se chama SOMA.
Se você quiser alterar o conteúdo de uma célula, pode usar dois métodos bem simples que
ativarão a edição.
Quando você salva uma planilha pela primeira vez no EXCEL, é solicitado que você forneça
um nome para ela. Nas outras vezes, não será necessário o fornecimento do nome. Para
salvar uma planilha, você pode optar pelo menu Arquivo, pela digitação de uma combinação
de teclas ou pelo pressionamento de um botão da barra de ferramentas.
No menu Arquivo existe uma opção que se chama Salvar. Você pode ativar esse comando ou
então, se não gostar de usar muito os menus, pode pressionar a combinação de teclas CTRL-
B.
A terceira opção é a mais rápida para quem gosta de usar mouse. Basta dar um clique no
botão salvar, o terceiro da barra de ferramentas.
No EXCEL, toda vez que uma nova planilha é iniciada, ele recebe o nome de Pasta1. Se em
uma mesma seção de trabalho mais de um novo documento for criado, os nomes propostos
pelo Excel serão Pasta2, Pasta3 e assim por diante. É por isso que você deve fornecer um
nome específico para a planilha que está sendo criada.
Se posteriormente você necessitar utilizar a planilha novamente, você deve abrir a planilha, ou
seja ler o arquivo do disco para a memória.
No menu Arquivo existe uma opção chamada Abrir. Você pode ativar esse comando ou
então, se não gostar de usar muito os menus, pode pressionar a combinação de teclas
CTRL+A.
A terceira maneira de abrir um arquivo é pressionar o botão Abrir, representado por uma pasta
se abrindo, e que é o segundo da barra de ferramentas.
Qualquer uma dessas três opções abrirá a caixa de diálogo Abrir:
Ela funciona de maneira idêntica à caixa de diálogo Salvar Como. Você deve digitar o nome
da planilha ou selecionar seu nome na lista de arquivos disponíveis.
Para efetuar a formatação de células no EXCEL é bastante simples, basta selecionar uma
faixa da planilha e em seguida aplicar a formatação sobre ela.
No EXCEL a unidade básica de seleção é uma célula, e você pode selecionar uma célula ou
uma faixa de células horizontais, verticais ou em forma de retângulo. Toda faixa é composta e
identificada por uma célula inicial e por uma célula final. Uma faixa de células pode ser
selecionada por meio do mouse ou por meio do teclado.
Para selecionar uma faixa com o mouse, você deve posicionar o cursor na célula inicial e em
seguida manter o botão esquerdo do mouse pressionado enquanto arrasta o retângulo de
seleção até a célula correspondente ao final da faixa. Enquanto o cursor vai sendo movido, as
células marcadas ficam com fundo escuro para que visualmente você tenha controle da área
selecionada. Quando chegar com o cursor na célula final, o botão do mouse deve ser
liberado.
Fundação Bahiana de Engenharia- FBE 34
ELETROMECÃNICA – LIVRO I
Para selecionar uma faixa de células com o teclado, você deve posicionar o retângulo de
seleção sobre a célula inicial da faixa. Em seguida, deve manter a tecla SHIFT pressionada
enquanto usa uma das teclas de seta ou de movimentação para mover o retângulo de seleção
até o final da faixa. Ao atingir essa posição, a tecla SHIFT deve ser liberada.
Para desmarcar uma faixa, ou seja, retirar a seleção feita, basta dar um clique sobre qualquer
célula da planilha que não esteja marcada.
Você pode ativar um desses efeitos durante a digitação do conteúdo de uma célula, ou
posteriormente, bastando para tal selecionar a célula desejada e pressionar o botão do efeito
desejado. Você pode aplicar mais de um efeito na mesma célula.
Além da formatação genérica que se aplica tanto a textos como a números, o EXCEL possui
formatos específicos para serem aplicados a números. Na barra de formatação, existem cinco
botões específicos para esse fim.
Você pode alterar a largura de uma coluna aumentando ou diminuindo suas margens por meio
do uso de uma caixa de diálogo ou do mouse.
Para alterar a largura com o mouse, você deve mover o cursor até a barra de letras no alto da
planilha, como mostra a próxima figura.
Em seguida, você deve mover o cursor no sentido da margem da coluna, ou seja, da linha que
separa as colunas. Então o cursor mudará de formato, como na próxima figura:
Neste instante você deve manter o botão esquerdo do mouse pressionado enquanto arrasta a
linha de referência que surgiu até a largura que achar conveniente. Ao atingir a largura
desejada, é só liberar o cursor do mouse.
Outra forma de alterar a largura de uma coluna é por meio de uma caixa de diálogo que é
acionada a partir do menu Formatar/Coluna/Largura. Esse comando atuará sobre a coluna
atual, a menos que você selecione mais de uma coluna previamente antes de ativar o
comando
Com uma ou mais colunas selecionadas, o comando exibe uma caixa de diálogo onde você
deve informar a largura da coluna em centímetros.
Se você cometeu algum erro e deseja apagar totalmente o conteúdo de uma célula, a forma
mais simples é posicionar o seletor sobre ela e pressionar a tecla DEL. Para apagar uma
faixa de células, selecione as células da faixa e pressione DEL.
O EXCEL oferece uma forma gráfica para representar os seus dados de uma forma mais
ilustrativa. O EXCEL permite a criação de gráficos na mesma página da planilha atual ou
então em outra página da pasta. Veremos agora a criação de um gráfico na mesma página da
planilha.
Para criar um gráfico, você deve selecionar previamente a área de dados da planilha que será
representada pelo gráfico. Em nosso exemplo, a série que será representada está na faixa
B3:E7. Após selecionar a faixa, é só pressionar o botão do auxiliar gráfico na barra de
ferramentas . Quando este botão é pressionado, o cursor muda de formato, surgindo
como um pequeno gráfico. Você deve selecionar então uma área da planilha onde o gráfico
deve ser criado.
Após liberar o botão do mouse, o EXCEL ativa as caixas de diálogo Auxiliar Gráfico. A
primeira delas pede que seja informada a faixa de células que será representada. Se a
seleção de células estiver correta, pressione o botão Próxima: caso contrário, digite a faixa
correta.
A segunda etapa pede que seja selecionado um tipo de gráfico. Basta dar um clique sobre o
tipo desejado, que no exemplo é o de Colunas 3-D.
Pressione o botão Próxima para avançar para a etapa seguinte. Dependendo do formato
básico escolhido, serão apresentadas as variações de formato possíveis para o gráfico. No
caso do gráfico de colunas 3-D, as variações são mostradas na próxima tela.
A quarta etapa mostra uma visão prévia do gráfico e pede que seja especificado ou
confirmado se a seqüência dos dados no gráfico deve ser feita por linha ou por coluna. Como
padrão, o EXCEL proporá por colunas. Em nosso exemplo, queremos ver como os itens de
despesas se comportam mês a mês. Por isso escolhemos linhas.
Ele ainda pede que seja confirmada qual linha será usada como legenda para as categorias,
que no caso são os meses, e qual coluna será usada para as legendas. Se quiséssemos
colocar um título no gráfico, bastaria pressionar o botão próxima. Por ora, deixaremos o título
de lado e pressionaremos o botão Finalizar.
O gráfico será montado na área selecionada, como mostra a próxima figura. Qualquer valor
da faixa que for modificado alterará a aparência do gráfico instantaneamente.
Até agora você já aprendeu um mínimo para criar uma planilha no EXCEL 7. Imprimir é ainda
mais fácil. Veremos agora a forma mais simples para imprimir a planilha que está sendo
editada. Até agora realizamos operações que foram acionadas em sua maioria pela barra de
menu. A impressão também pode ser feita por meio de uma opção do menu Arquivo.
Contudo, por enquanto, usaremos o ícone de impressora que se encontra na barra de
ferramentas padrão. É o quarto ícone da esquerda para a direita. Antes de ativar a
impressão, verifique se a impressora está ligada, possui papel e seu cabo está conectado ao
micro.
Se você estiver editando uma planilha e resolver encerrar o seu trabalho sem gravar as
alterações feitas, pode usar o comando de Arquivo/Fechar. Se a planilha não sofreu
alterações desde que foi carregada, ela será fechada. Caso tenha ocorrido alguma alteração,
será exibida uma caixa de diálogo pedindo sua confirmação.
Para iniciar uma nova planilha, você deve ativar o comando Arquivo/Novo, como mostra a
próxima ilustração.
Se preferir usar o teclado, pressione CTRL-O ou então, dar um clique sobre o botão novo, que
é o primeiro da barra de ferramentas.
Para sair do EXCEL 7, você deve acionar a opção Sair do menu Arquivo. Se você ativar essa
opção imediatamente após ter gravado o arquivo atual, o programa será encerrado
imediatamente, voltando o controle para o Gerenciador de Programas.
LEITURA E PRODUÇÃO DE
TEXTO
LPT -901
Gostaríamos de reafirmar uma postura quando falamos em ler textos, não estamos nos
referindo exclusivamente aos textos escritos, mas sim aos diversos textos que se apresentam
em nosso cotidiano, “escritos” nas mais diferentes linguagens. Além dos textos verbais, há
também os textos “sem palavras”: o texto “escrito” pelas notícias; o texto das várias telas,
esculturas e fotografias; o do diálogo amoroso “escrito” por meio de gestos.
O que foi dito nos leva a concluir que podemos ter textos expressos em linguagem verbal e
textos expressos em linguagem não-verbal. Um bom leitor, um leitor atento, deve procurar “ler”
(o que significa compreender) esses vários textos que se apresentam em seu cotidiano.
Aquele que apenas “decodifica” o texto não está participando do processo comunicativo e
prejudica a mensagem, uma vez que ela não foi compreendida pelo receptor. Não significa,
pois, aceitar a mensagem, mas ser capaz de percebê-la como texto.
A leitura é sempre produção de sentidos:
• Os textos são polissêmicos;
• Não existe leitura ingênua;
• A leitura é cultural;
• Em alguns textos há jogos de conotações; é necessário percebê-los;
• Ler é dar um sentido de conjunto, as seqüências se articulam para dar sentido; ler é
constituir um sentido;
• A leitura deve ser aberta a novos sentidos.
Uma nova leitura é reflexo do que já foi lido antes, pois não há decifração autônoma. Ao
mesmo tempo é aquisição de novos sentidos, dos sentidos adquiridos nasce o sentido a ser
adquirido.
O novo sentido será acumulado para uma próxima leitura, e a “biblioteca” pessoal será
enriquecida para a próxima leitura.
Exigências do texto escrito
Nunca é demais ressaltar a importância do rigor, da precisão e da objetividade em um texto
escrito. Enquanto oralmente podemos nos valer de gestos, de expressões faciais, da
entonação e do timbre da voz para transmitir o que sentimos, pensamos e julgamos, na escrita
dependemos apenas das palavras.
Daí a necessidade de uma preocupação com a escolha das palavras e com a maneira de
organizá-las na frase. Afinal, o destinatário, não estando presente no momento da elaboração
da mensagem, não pode pedir esclarecimentos nem manifestar suas dúvidas. Assim não nos
é dado escolher novas formas para expressar o que tínhamos em mente, como o faríamos se
notássemos na expressão do interlocutor um ar de incompreensão ou de discordância.
Por isso, não se admite, num texto escrito, ambigüidade, trechos confusos, escolha
inadequada do vocabulário, termos desconexos, falta de nexo entre orações e parágrafos,
incoerência na exposição de idéias. Afinal, um texto escrito pode ser relido, refeito, repensado,
corrigido. E essa vantagem deve ser explorada ao máximo.
Implícito e subentendido
Observe a seguinte frase: Fiz faculdade, mas aprendi algumas coisas. Nela, o falante
transmite duas informações de maneira explícita:
a) que ele freqüentou um curso superior;
b) que ele aprendeu algumas coisas.
Ao ligar essas duas informações com um “mas” comunica também de modo implícito sua
crítica ao sistema de ensino superior, pois a frase passa a transmitir a idéia de que nas
faculdades não se aprende nada. Um dos aspectos mais intrigantes da leitura de um texto é a
verificação de que ele pode dizer coisas que parece não estar dizendo: além das informações
explicitamente enunciadas, existem outras que ficam subentendidas ou pressupostas.
Para realizar uma leitura eficaz, o leitor deve captar tanto os dados explícitos quanto os
implícitos. Leitor perspicaz é aquele que consegue ler nas entrelinhas. Caso contrário, ele
pode passar por cima de significados importantes e decisivos ou pode concordar com coisas
que rejeitaria se as percebesse.
Não é preciso dizer que alguns tipos de texto exploram, com malícia e com intenções
falaciosas, esses aspectos subentendidos e pressupostos. Que são pressupostos? São
aquelas idéias não expressas de maneira explícita, mas que o leitor pode perceber a partir de
certas palavras ou expressões contidas na frase. Assim, quando se diz “O tempo continua
Fundação Bahiana de Engenharia- FBE 45
ELETROMECÃNICA – LIVRO I
No caso, o pressuposto seria outro: Nem todos os candidatos a prefeito têm interesses
individuais.
No primeiro caso, a oração é explicativa; no segundo, é restritiva. As explicativas pressupõem
que o que elas expressam refere-se a todos os elementos de um dado conjunto; as restritivas,
que o que elas dizem concerne a parte dos elementos de um dado conjunto.
d) os adjetivos: Os partidos radicais acabarão com a democracia no Brasil.
Pressuposto: Existem partidos radicais no Brasil.
Os subentendidos ou pressupostos
Parágrafo
Independente do tipo de texto, o parágrafo é uma unidade de composição formada por um ou
mais de um período que gira em torno de uma idéia-núcleo. Dessa idéia núcleo podem
irradiar-se outras, secundárias – desde que a ela associadas pelo sentidos.
Na página manuscrita, indica-se materialmente o início do parágrafo por pequeno recuo de
margem. Pelas normas ABNT, os textos impressos digitados não apresentarão essa margem.
EXEMPLO:
Idéia-núcleo: a chegada do periquito.
Quando tio Severino voltou da fazenda, trouxe para Luciana um periquito. Não era um cara-sujo ordinário,
de uma só cor, pequenino e mudo. Era um periquito grande, com manchas amarelas, andava torto, inchado e
fazua: “Êh! Êh!”
Luciana recebeu-o, abriu muito os olhos espantados, estranhou que aquela maravilha viesse dos dedos
curtos e nodosos do tio Severino, deu um grito selvagem, mistura de admiração e triunfo.
Graciliano Ramos, Insônia, p. 77
Dissertação
A dissertação é uma exposição, discussão ou interpretação de uma determinada idéia.
Pressupõe um exame crítico do assunto, lógica, raciocínio, clareza, coerência, objetividade na
exposição, um planejamento de trabalho e uma habilidade de expressão.
No discurso dissertativo propriamente dito, não se verifica, como na narração, progressão
temporal entre as frases e, na maioria das vezes, o objeto da dissertação é abstraído do
tempo e do espaço.
A dissertação poderá ser subjetiva (1ª pessoa) ou objetiva (3ª pessoa), sendo a segunda a
mais exigida em concursos e avaliações.
Alguns pontos essenciais desse tipo de texto são:
a) Toda dissertação é uma demonstração, daí a necessidade de pleno domínio do assunto e
habilidade de argumentação;
b) Em conseqüência disso, impõem-se a fidelidade ao tema;
c) A coerência é tida como regra de ouro da dissertação;
d) Impõem-se sempre o raciocínio lógico;
e) A linguagem deve ser objetiva, denotativa; qualquer ambigüidade pode ser um ponto
vulnerável na demonstração do que se quer expor. Deve ser clara, precisa, natural, original,
nobre, correta gramaticalmente.
O parágrafo é a unidade mínima do texto e deve apresentar : uma frase contendo a idéia
principal (frase nuclear) e uma ou mais frases que explicitem tal idéia. Exemplo: “A televisão
mostra uma realidade idealizada ( idéia central) porque oculta os problemas sociais realmente
graves. ( idéia secundária).
A estrutura do texto dissertativo constitui-se de:
Introdução: O primeiro parágrafo da dissertação deve conter a informação do que será
argumentado e/ou discutido no desenvolvimento. A introdução deve ser elaborada em um
parágrafo de aproximadamente cinco (05) linhas, só em um parágrafo, nunca mais do que um
parágrafo. Tudo o que for citado na introdução deve ser discutido no desenvolvimento; o que
não for citado na introdução não deve ser discutido no desenvolvimento. A introdução é uma
espécie de índice do desenvolvimento.
Desenvolvimento: É a redação propriamente dita. É onde os argumentos devem ser
discutidos. Cada argumento deve ser discutido em apenas um parágrafo. Um argumento
nunca deve ultrapassar um parágrafo só e, em um mesmo parágrafo, não se devem discutir
dois argumentos. Os assuntos a serem inclusos no desenvolvimento devem ser importantes
para a sociedade de um modo geral. Os assuntos pessoais, ou os muito próximos dos
acontecimentos cotidianos, devem ser evitados. Tenha sempre em mente que o examinador
de sua dissertação provavelmente seja uma pessoa culta, que lê bons jornais e revistas e tem
bastante conhecimento geral, portanto não generalize. O desenvolvimento deve ser elaborado
em três (03) parágrafos de aproximadamente cinco (05) linha cada um, ou em dois (02)
parágrafos de aproximadamente oito (08) linhas cada um.
Conclusão: A conclusão é o encerramento da dissertação, portanto nunca apresente
informações novas nela; se ainda há argumentos a serem discutidos, não inicie a conclusão.
Procure terminar a redação com conclusões consistentes, e não com evasivas. Este parágrafo
deve concluir toda a redação, e não apenas o argumento do último parágrafo do
desenvolvimento. A conclusão deve ser elaborada em um parágrafo de aproximadamente
cinco (05) linhas; só em um parágrafo, nunca mais do que um parágrafo.
Fundação Bahiana de Engenharia- FBE 52
ELETROMECÃNICA – LIVRO I
Obs.: Apesar de a conclusão ser o encerramento da redação, ela já deve estar praticamente
preparada no momento de escrevê-la. Quando fizer o planejamento, antes de começar a
redação, pergunte-se A que conclusão quero chegar com os argumentos que apresentarei?
7. Adjetivos que não informam são dispensáveis. Por exemplo: luxuosa mansão. Toda
mansão é luxuosa.
8. Evite o uso excessivo do "que". Essa armadilha produz períodos longos. Prefira frases
curtas. Exemplo: O fato de que o homem que seja inteligente tenha que entender os erros dos
outros e perdoá-los não parece que seja certo.
9. Evite clichês (lugares comuns) e frases feitas. Exemplos: “subir os degraus da glória”, "fazer
das tripas coração", "encerrar com chave de ouro", “silêncio mortal", "calorosos aplausos",
"mais alta estima".
10. Verbo "fazer", no sentido de tempo, não é usado no plural. É errado escrever: "Fazem
alguns anos que não leio um livro". O certo é “Faz alguns livros que não leio um livro”.
11. Cuidado com redundâncias. É errado escrever, por exemplo: "Há cinco anos atrás". Corte
o "há" ou dispense o "atrás". O certo é “Há cinco anos...”
12. Só com a leitura intensiva se aprende a usar vírgulas corretamente. As regras sobre o
assunto são insuficientes.
13. Leia os bons autores e faça como eles: trate a vírgula com bons modos.
14. Nas citações, use aspas, coloque a vírgula e um verbo seguido do nome de quem disse ou
escreveu aquilo. Exemplo: “O que é escrito sem esforço é geralmente lido sem prazer.”, disse
Samuel Johnson.
15. Leia muito, leia sempre, leia o que lhe pareça agradável.
Escreva diários, cartas, e-mails, crônicas, poesias, redações, qualquer texto. Só escrevendo,
se aprende a escrever.
Redações técnicas
As redações técnicas são textos formais – requerimento, ofício, memorando, ata, currículo,
carta comercial ou memorial. Em muitas ocasiões, sobretudo ao lidar com instituições oficiais
e/ou comerciais, é importante conhecer esses procedimentos e ter alguns modelos em que se
basear.
Além disso, se você estiver trabalhando ou engajado em alguma entidade pública, ONG ou
movimento estudantil, poderá ser útil ter desenvoltura nesse tipo de redação técnica. Os
documentos estudados a seguir são empregados com freqüência em comunicações oficiais
dos mais diferentes órgãos.
Relatório
Um relatório consiste na exposição escrita na qual se descrevem fatos verificados mediante
pesquisas ou se relata a execução de serviços ou de experiências. Normalmente é
acompanhado de documentos demonstrativos tais como tabelas, gráficos e outros.
Um relatório técnico científico é um documento pelo qual se faz a difusão da informação
corrente, sendo ainda um registro das informações obtidas. É elaborado principalmente para
descrever experiências, investigações, processos, métodos e análises.
segunda linha do texto, esta deve estar imediatamente abaixo da terceira letra da primeira
linha. A seguir apresentamos alguns exemplos de apresentação de referências bibliográficas:
[1] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Apresentação de relatórios
técnico-científicos, NBR 10719. Rio de Janeiro, 1989.
[2] IBGE. Normas técnicas para apresentação tabular da estatística brasileira (revistas e
atualizadas). O Trimestre, v.2, n.4, p.1-19, out./dez. 1979.
[3] GOTTIEB, O. R.; Kaplan, M. A. “Amazônia: Tesouro químico a preservar.”, Ciência Hoje,
Editora Abril, 1990, v.11, n.61, p.19-21.
Circular
Quando a empresa ou a repartição pública precisam de passar uma informação a vários
destinatários, elas usam a circular. Seu texto é informal e direto, dispensa-se as formalidades.
É reproduzida na quantidade necessária, por meio de mimeógrafo, xérox, telefax ou outro
meio.
Veja como alguns estudiosos definem a circular:
Dileta Martins e Lúcia Zilberknop, no livro Português Instrumental, definem a circular como
"meio de correspondência pelo qual alguém se diri-ge, ao mesmo tempo, a várias repartições
ou pessoas. É, portanto, correspondência multidirecional...", esclarecem ainda que "na circular
não consta destinatário, pois ela não é unidirecional. O endereça-mento vai no envelope. Por
outro lado, se um memorando, um ofício ou uma carta forem dirigidos multidirecionalmente,
serão chamados de memorando-circular, ofício-circular e carta-circular".
Odacir Beltrão, no livro "Correspondência, Linguagem e Comunicação", informa que "circular é
toda comunicação reproduzida em vias, cópias, ou exemplares de igual teor e expedidas,
como documento, é mensagem endereçada simultaneamente a diversos destinatários, para
transmitir avisos, ordens ou instruções".
O público da circular pode ser "interno, misto e externo, este último em pequena escala,
principalmente quando a circular é transformada em mala direta". (Comunicação Dirigida
Escrita na Empresa, Cleuza G. Gimenes Cesca)
Memorando
O memorando é uma comunicação escri-ta de consumo interno, somente para funcioná-rios e
operários. Não é tão formal quanto a carta comercial ou ofício, por isso dispensa tratamen-tos
de "prezado senhor" e fechos como "atencio-samente", mas também não pode ser tão infor-
mal a ponto de ser mandados por eles abraços e beijos. "É um modo de comunicar políticas,
deci-sões e instruções. Na atualidade, quando há uma rede de lojas ou repartições públicas, o
memo-rando é passado como fac-símile (fax).
Difere da carta comercial e do ofício por ter circulação limitada ao âmbito da empresa,
enquanto que a carta e o ofício destinam a interesses externos, a clientes, consulentes, repre-
sentantes, fornecedores, autoridades.
Requerimento
É um documento no qual o interessado, depois de se identificar e se qualificar, faz sua
solicitação à autoridade competente. Só é usado ao se dirigir ao serviço público.
Possui características próprias, como: após o vocativo, deixam-se aproximadamente dez
linhas ou espaços e o corpo, espaço destinado ao despacho da autoridade competente,
finalizando com pedido de deferimento à solicitação, data, após exposição." (Cleuza G.
Gimenes Cesca, in Comunicacão Dirigida na Empresa.)
Há teóricos, como Teobaldo de Andrade, que defendem a dispensa do pedido de deferimento,
argumentam que ninguém faz uma solicitação para pedir indeferimento: "Nestes termos, pede
deferimento" ou "N. termos, p. deferimento" ou "N.T./P.D./ ou "N.T./A.D."
O requerimento é um instrumento do cidadão, nele se faz a solicitação de um direito que a
pessoa, grupo de pessoas ou empresa considera tê-lo. Não há necessidade de ser
datilografado, pode ser manuscrito.
O famoso abaixo-assinado, muito usado pelo povo e por organismos populares, é um
requerimento de caráter coletivo. Como nele vão muitas assinaturas, o espaçamento entre as
partes do requerimento pode ser menor. Mas, cuidado! Não assine nada em branco, exija que
o texto do abaixo assinado esteja expresso na folha em que você for colocar sua assinatura.
Antigamente ele era feito em papel almaço (com ou sem pauta), sua redação era uma
iniciativa do requerente, por isso o cidadão semi-letrado pagava uma taxa a um escritório para
redigi-lo. Hoje, com o programa de desburocratização, as repartições fornecem modelos e até
formulários a serem preenchidos.
Ofício
É quase que exclusivamente utilizado no serviço público, na comunicação entre chefias e com
o público externo. Na empresa privada só é utilizado quando dirigido ao serviço público. Seu
conteúdo é formal, sem os exageros do passado, quando se utilizavam mais linhas para a
introdução e para o fecho do que propriamente para o conteúdo. Como, geralmente, é dirigido
a autoridade, é necessário observar o tratamento que cada cargo exige.
O ofício está para a empresa pública como a carta comercial e o memorando estão para a
empresa privada. É, portanto, um instrumento de Relações Públicas, como a carta comercial.
Beltrão afirma que as entidades civis, comerciais e religiosas não expedem ofício. Parece-nos
que ele está considerando a possibilidade dessas instituições terem que se dirigir ao serviço
público; pois, se isso ocorrer, necessariamente terão que elaborar uma correspondência
chamada ofício.
Para Enéas de Barros, “embora ofício, em geral, seja quase sempre exclusivo da
correspondência emitida pelos órgãos públicos estatais (ministérios, departamentos, serviços,
autarquias, prefeituras), muitas empresas privadas se têm valido desse documento,
principalmente em suas relações com alqueles órgãos, subordinando-se, também, à forma
estabelecida oficialmente para tal espécie de correspondência.”
Para o prof. Raphael Pugliese, “ofício é a correspondência de caráter oficial, equivalente à
carta. É dirigido por um funcionário a outro, da mesma ou de outra categoria, bem como por
uma repartição a uma pessoa ou instituição particular, ou , ainda, por instituição particular ou
pessoa a uma repartição pública.”
O Manual de Redação, da Presidência da República, recentemente elaborado, apresenta o
ofício com algumas inovações. Esse novo modelo é para ser aplicado em todo o serviço
público federal brasileiro, poderá todavia servir de parâmetro para a empresa privada.
Segundo esse manual, as formas vocativas foram modificadas, assim ficando:
Para os chefes de Poder usa-se Excelentíssimo Senhor, seguido do respectivo cargo, por
exemplo:
As demais autoridades serão tratadas pelo vocativo Senhor, seguido do respectivo cargo,
como:
- Senhor Senador.
- Senhor Juiz.
- Senhor Ministro.
- Senhor Governador.
- Excelentíssimo Senhor
Fulano de Tal
Ministro da Justiça
70.064 - Brasília/DF
- Excelentíssimo Senhor
Fulano de Tal
Senador Federal
70.160 - Brasília/DF
- Excelentíssimo Senhor
Fulano de Tal
Juiz de Direito da 10ª Vara Civil
Rua X, nº 14
01010 - São Paulo/SP
Outra alteração que eliminou parte do formalismo do ofício foi a exclusão do uso do
tratamento DD. ( digníssimo) e M.D. (mui digníssimo) às autoridades, curiosamente sob a
alegação de que a dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo
desnecessária sua repetida evocação.
Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares, sendo o
vocativo adequado: Senhor (cargo).
O endereçamento a ser colocado no final do texto do ofício será assim:
Para chefes do poder e demais autoridades:
Excelentíssimo Senhor
Fulano de Tal
Presidente do Congresso Nacional
Brasília/DF
Excelentíssimo Senhor
Fulano de Tal
Secretário Geral da Presidência
Brasília/DF
Para aquelas autoridades cuja forma de tratamento empregada é apenas Vossa Senhoria,
elimina-se o Ilustríssimo Senhor, ficando:
Ao Senhor
Fulano de Tal
Cargo
Guararapes/SP
Em vez de:
Ilmo. Sr.
Fulano de Tal
Cargo
São Paulo/SP
É necessário sempre observar as formas de tratamento que cada cargo requer, c como a
forma vocativa. Exemplos peculiares são as utilizadas para juízes, reitores, bispos. A empresa
privada que procura formas de tornar sempre mais ágil sua correspondência já adotou o
sistema bloco-compacto para a estética também do ofício, que comprovadamente reduz o
tempo da sua elaboração.
São públicos dessa comunicação dirigida escrita o interno, externo e misto para a empresa
pública. Para a empresa privada, somente o público externo é atingido com este tipo de
comunicação.
formatações). A fonte de todo o trabalho deverá ser TIMES NEW ROMAN, porém, na Bahia,
abre-se exceção à fonte ARIAL.
OBSERVAÇÕES:
Será que o percurso do texto técnico é semelhante? Será que é apenas um texto dito
utilitário? Quando compramos um aparelho novo, as instruções que o acompanham são um
texto técnico? Correspondem, sem dúvida, a um texto para o grande público, mas não me
parece que, contrariamente ao que acontece com o texto científico com as características
referidas acima, se possa dizer que se trata de um texto de divulgação. Mas não haverá textos
de divulgação sobre aquele aparelho? E o estudante que está a aprender a fazê-lo, ou o
técnico que o pode arranjar, tem acesso a que tipo de textos? E o engenheiro que concebe e
transforma os aparelhos, a que tipo de textos tem acesso, que tipo de textos produz?
Voltando ao texto científico apresentado numa conferência internacional, que consideramos o
mais científico dos textos que abordam uma área da ciência, não será também um texto
técnico, dado que aborda, potencialmente, técnicas de cura?
Em síntese, parece-me muito difícil distinguir, assim, “en passant”, texto técnico de texto
científico. Creio mesmo que essa abordagem pode ser falaciosa. Há, porém, características
que permitem identificá-los e isolá-los de outros tipos de textos:
• São ambos textos informativos;
• São ambos escritos por especialistas;
• Assumem ambos estilos e linguagens distintas consoante o público a que se destinam,
sendo mais herméticos se o público-alvo é também especialista da área.
Para além disso, um texto técnico, do meu ponto de vista, veicula informação que permite o
“manuseio” de um certo tipo de conhecimento, que não está, necessariamente, separado do
conhecimento científico
DESENHO TÉCNICO
DET - 901
INTRODUÇÃO
O Desenho é uma arte que tem como finalidade representar graficamente formas e
idéias, podendo ser executado a mão livre ou por meio de instrumentos especiais, levando-se
em consideração as regras para tal. Distingue-se, pois, entre desenho livre, aquele que é
praticado pelos artistas, e o desenho técnico, o que é regido por determinadas leis.
O Desenho Técnico tem como finalidade principal à representação precisa, no plano das
formas do mundo material, ou seja, tridimensional, de modo a possibilitar a reconstituição
espacial das mesmas. Essa representação de formas no plano constitui o campo de desenho
projetivo.
EXERCÍCIOS
A __________________________________ J
__________________________________
B __________________________________ K
__________________________________
C __________________________________ L
_________________________________
D __________________________________ M
_________________________________
E __________________________________ N
_________________________________
F __________________________________ O
_________________________________
G ___________________________________ P
_________________________________
H __________________________________ Q
_________________________________
I ___________________________________ R
_________________________________
1 cm 1 cm
1 cm 1 cm
UNIDADES DE PERÍMETRO
O perímetro de uma superfície é medida em metros (m) ou num dos múltiplos ou
submúltiplos do metro, como por exemplo, o quilômetro (km) e o centímetro (cm).
Recordemos que um quadrado (figura com 4 lados iguais), de lado = 1m, terá por
perímetro a soma dos lados, conseqüentemente, 4 lados x 1 m = 4 m;
Se a unidade utilizada for km, o perímetro será de 4 km;
1 cm perímetro =
4cm
1 cm
S = π R2
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
Quando uma figura geométrica tem pontos situados em diferentes planos, temos um
sólido geométrico.Os sólidos geométricos têm três dimensões: comprimento, largura e altura.
São separados do resto do espaço por superfícies que os limitam. E essas superfícies podem
ser planas ou curvas.
Sólidos limitados por superfícies planas: prisma, o cubo e as pirâmides.
PRISMAS
PRISMAS – Podem imaginá-lo como
a ilustração:
PIRÂMIDE
A pirâmide é outro tipo de sólido geométrico. Ela é formada por um conjunto de planos
que decrescem infinitamente.
SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO
São formados pela rotação de figuras planas em torno de um eixo. Rotação significa
ação de rodar, dar uma volta completa. A linha que gira ao redor do eixo formando a superfície
de revolução é chamada linha geratriz
CILINDRO – limitado lateralmente por uma superfície curva. A figura plana que forma
as bases do cilindro é o círculo.
CONE – A formação do cone pode ser imaginada pela rotação de um triângulo
retângulo em torno de um eixo que passa por um dos seus catetos.
ESFERA – É um sólido geométrico limitado por uma superfície curva chamada
superfície esférica. O raio da esfera é o segmento de reta que une o centro da esfera a
qualquer um de seus pontos. Diâmetro da esfera é o segmento de reta que passa pelo
centro da esfera unindo dois de seus pontos.
NORMAS TÉCNICAS
TIPO EMPREGO
a Arestas e contornos
visíveis
GROSSA
b Corte e seções
c Arestas e contornos
invisíveis
MÉDIA
d Ruptura curta
g Ruptura longa
g
b
e c d e e
f
a
e
SEÇÃO A-A’
175 1,0
A1 594x841 25 10
178 0,7
A2 420x594 25 07
178 0,5
A4 210x297 25 07
FBE
Título: Turma:
Curso: Data:
Aluno Escala:
Professor: Nota:
PERSPECTIVA
EXERCÍCIOS
Esses elementos são oblíquos porque têm linhas não paralelas aos eixos isométricos.
Prisma
chanfrado:
c = comprimento;
l = largura e
h = altura.
Exemplo - 02
VISTAS ORTOGRÁFICAS
Exercícios:
Complete as projeções
ESCALAS
A norma NBR 8196 da ABNT recomenda, para o Desenho Técnico, a utilização das
seguintes escalas:
Escala é a relação que existe entre as dimensões dos objetos reais e as de sua
representação.
d > D - A figura é maior que o objeto; trata-se de uma Escala de Ampliação. Por
questões de ordem prática prefere-se usar sempre para denominador a unidade e para
numerador um valor inteiro. Ex.: 2:1, 5:1, 10:1, 20:1, 50:1, 100:1 etc. ...
COTAGEM
NBR 10126 – Cotagem em desenho técnico
A cotagem de um desenho técnico deve ser executada de forma funcional e
objetiva, possibilitando, na maioria das vezes, a utilização do desenho como meio para
consecução de um fim (fabricação ou construção).As cotas devem fornecer uma
perfeita idéia de todas as dimensões, não deixando dúvidas que justifiquem futuros
cálculos.Os elementos fundamentais de uma cotagem são: linha de cota, linha de
chamada, valor da cota e os limites da linha de cota.
Obs.: As linhas de cota e as linhas auxiliares devem ser representadas por um traço contínuo
estreito.
COTAS
LINHAS DE COTAS
São linhas contíguas estreitas com
setas ou traços oblíquos nas
extremidades, como você vê a
seguir.
EXERCÍCIO
Utilizando o conhecimento de escala complete a tabela abaixo:
DIMENSÃO DO DIMENSÃO
ESCALA
DESENHO REAL
23 mm 1:2 mm
125 mm 25 mm
2:1 6 mm
30 mm 1:5 mm
40 mm 8 mm
320 mm 5:1 mm
ESBOÇO
Apesar de não serem utilizados quaisquer outros instrumentos que não sejam: lápis ou
lapiseira (grafite macio), borracha e papel, o esboço serve normalmente aos estágios iniciais
de estudo ou desenvolvimento de um desenho ou projeto. Com a conclusão definitiva,
transforma-se o esboço em desenho definitivo, utilizando-se de todos os instrumentos
necessários a um perfeito traçado.
Considerações teóricas e úteis, para o desenvolvimento de um esboço na prática, em
relação ao desenho de uma peça ou objeto. No desenho arquitetônico as vistas técnicas têm
suas posições definidas.
- Escolher em função da peca, a face que representará como vista de frente, levando-se
em consideração, a face que preferencialmente contenha o comprimento da peça e a mais
rica em detalhes;
- Demarcar os espaços destinados à execução de cada vista, tomando-se o cuidado de
faze-lo com linhas claras, para que ao final as mesmas possam ser eliminadas, ficando
apenas a concepção final do desenho;
- Traçar as linhas de centro para a localização de detalhes;
- Traçar cada um dos detalhes da peça, e a sua projeção nas demais vistas técnica;
- Verificação final, nos detalhes representados em todas as vistas. Reforçar o desenho,
eliminando as linhas de construção, e cotando se necessário, levando-se em consideração as
regras de cotagem.
Obs: todo traçado inicial deverá ser executado com linhas claras.
1)
2)
3)
Exercícios:
1) Complete as figuras representadas abaixo.
4) Desenhe à mão livre o cilindro abaixo nas três posições como mostra a figura abaixo.
CORTE
O corte é um recurso utilizado em desenho técnico, para melhor representar a parte
interna de peça, em que está peça foi supostamente cortada por um plano secante,
imaginário, e a parte anterior a este plano removida, deixando à mostra o interior da peça.
CORTE PLENO OU TOTAL-Poderá ser LONGITUDINAL, quando o corte for
aplicado no sentido do comprimento da peça ou TRANSVERSAL, quando
aplicado no sentido da largura da peça.
EXERCICIOS
ESQUEMA DE BLOCO
OSCILADOS ETAPA DE
ASTÁVEL EXCITAÇÃO POTÊNCIA
FONTE DE
ALIMENTAÇÃO
LAY-OUT
Simbologia de Componentes
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
METROLOGIA
MET - 251
APRESENTAÇÃO
Este material didático tem por objetivo apresentar os principais instrumentos da metrologia
dimensional, suas características técnicas, modo de operação, leitura e cuidados especiais de
utilização. Os conteúdos abordados neste módulo foram selecionados de forma que todos
tenham os conhecimentos básicos imprescindíveis a profissionais da área industrial ou para
pessoas que desejam profissionalizar-se visando inserir-se no mercado de trabalho. Portanto,
requer de você uma dedicação para que sejam aproveitados da melhor forma possível.
Ao colocar este material à sua disposição, esperamos que você possa explorá-lo de forma
ampla e tenha o melhor aproveitamento possível.
Cuide bem deste módulo. O mesmo lhe será útil, em toda sua vida profissional e também
servirá de material de consulta para tirar dúvidas que por acaso venham aparecer após este
curso.
Bons Estudos!
1. Conceitos básicos
Atenção – Os conceitos básicos são importantes para você. Leia com cuidado e
atenção.
Pratique a leitura dos instrumentos nos exercícios da apostila e depois pratique na sala
de aula. Bom trabalho!
Termos técnicos extraídos do VIM – Vocabulário de Termos Fundamentais e Gerais de
Metrologia (INMETRO).
METROLOGIA: É a ciência da medição. Trata dos conceitos básicos, dos métodos de
medição, dos erros e sua propagação, das unidades e dos padrões envolvidos na
representação de grandezas físicas, bem como da caracterização do comportamento
estático e dinâmico dos sistemas de medição.
Exemplos:
Comprimento de um tubo,
Diâmetro de um furo,
A distância entre os centros de dois furos, etc.
O termo precisão está em desuso. Em seu lugar prefira exatidão, que significa “de
acordo com o padrão”.
Nota:
A incerteza de medição é a dúvida quanto ao resultado ao efetuar uma medição.
Nenhuma medição pode ser realizada sem que existam erros associados, devidos a
imperfeição do instrumento, ao operador e ao procedimento utilizado. Portanto, alguma
dúvida ainda existe quando efetuamos uma medição. Em certos tipos de medição, onde
há grande preocupação para com o resultado (medições críticas) é necessário avaliar a
incerteza de medição. Para tanto, é utilizado um documento internacional denominado
“Guia para Expressão da Incerteza de Medição”. Este guia foi traduzido e é distribuído
no Brasil pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial).
DICA!!!
Não confundir incerteza de medição com tolerância. Tolerância é uma característica
construtiva determinada no projeto de uma peça. È aquilo que queremos. Incerteza de
medição é uma dúvida, um valor duvidoso que não desejamos, mas que está sempre
presente.
2. TRANSFORMAÇÃO DE UNIDADES
1º caso:
Transformar polegadas inteiras em milímetros:
Para se transformar polegadas inteiras em milímetros, multiplica-se 25,4 mm pelo valor em
polegadas a transformar.
2º caso:
Quando o número for fracionário, multiplica-se 25,4 mm pelo numerador da fração e divide-se
pelo denominador.
Ex.: Transformar 5/8” em milímetros.
(25,4 x 4) ÷ 8 = 15,875 mm
3º caso:
Quando o número for misto, inicialmente se transforma o número em uma fração imprópria e,
a seguir, opera-se como no 2º caso.
4º caso:
Transformar milímetros em polegada fracionária.
Para se transformar milímetro em polegada fracionária, divide-se o valor em milímetros por
25,4 e multiplica-se o resultado por uma das frações ordinárias da polegada (menor divisão do
instrumento).
5º caso:
Transformar polegada milésimal em milímetro.
6º caso:
Transformar milímetro em polegada milésimal.
Divide-se o valor em milímetro por 25,4
Ex.: Transformar 3,175 mm em polegada decimal.
3,175 : 25,4 = 0,125”
1º transformação:
Transformar sistema inglês ordinário em decimal.
Para se transformar sistema inglês ordinário em decimal, divide-se o numerador da fração
pelo denominador.
Ex.: Transformar 7/8” em decimal.
7 : 8 = 0,875
2º transformação:
Transformar sistema inglês decimal em ordinário.
Para se transformar do sistema inglês decimal para ordinário, multiplica-se o valor em decimal
por uma das divisões da polegada, dando-se para denominador a mesma divisão tomada e
simplificando-se a fração quando necessário.
Ex.: Transformar 0,3125” em sistema inglês ordinário.
0,3125 *128 40
=
128 128
40 20 10 5
= = =
Simplificando a fração teremos: 128 64 32 16 ”
Transforme em milímetros:
5/32” =
1 5/8” =
Transforme em milímetros:
0 .001” =
2.625” =
3. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
Vamos agora estudar três importantes instrumentos de medição. Estudaremos o paquímetro,
o micrômetro e o relógio comparador. Não deixe de fazer os exercícios!
3.1 Paquímetro
O paquímetro associa uma escala, como padrão de comprimento a dois bicos de
medição, como meio de transporte de medidas, sendo um ligado à escala e o outro ao
cursor e a um nônio (escala menor), como interpolador para leitura entre traços da
escala principal.
O paquímetro é um instrumento simples, compacto, robusto e fácil de utilizar. A figura
1, a seguir, mostra um paquímetro com seus elementos constituintes.
Não perca tempo! Procure um paquímetro no seu lugar de trabalho e leia a apostila com ele
ao seu lado. Desta forma, você pode acompanhar a explicação mais facilmente.
ATENÇÃO!
Para se fazer medidas com menores divisões utiliza-se o nônio.
O nônio foi inventado por um matemático Francês Pierre Vernier (1580-1673). O
princípio do nônio é aplicado a muitos outros instrumentos, tais como traçadores de
altura, paquímetros de profundidade, paquímetro para engrenagens, etc. Utilizando-se o
nônio, pode-se dividir a menor divisão da escala principal do paquímetro a até 0,02 mm,
nos instrumentos mais comuns.
LEMBRE-SE SEMPRE!
Os paquímetro podem fornecer resultado de medição com leituras de 0,1 mm, 0,05 mm,
0,02 mm ou 0,01 mm no sistema métrico e 0.001” ou 1/128”no sistema inglês (polegada).
Antes de efetuar a medida procure identificar qual é a leitura do paquímetro que está em
uso.
Agora, vamos aprender a medir corretamente. Fique atento aos passos abaixo e acompanhe
os exemplos das próximas figuras.
Uma vez o paquímetro corretamente posicionado na peça a ser medida e travado, toma-
se uma parte da leitura na escala principal e o seu complemento no Nônio. A trava, que
Fundação Bahiana de Engenharia- FBE 122
ELETROMECÃNICA – LIVRO I
fica acima da escala principal, garante que a leitura não vai se modificar até que o
operador faça a leitura.
A operação de leitura é muito simples e se realiza da seguinte maneira:
Tomando como referência o primeiro traço do Nônio (traço zero) conte todos os traços
da escala principal que ficam à direita e anote. Lembre-se que cada traço menor da
escala principal equivale a 1 mm no paquímetro em mm e a .025” no paquímetro em
polegada.
Verifique qual dos traços do Nônio coincide com outro qualquer da escala principal.
Sempre haverá um que fica melhor alinhado do que os restantes. Cada traço menor do
nônio equivale a menor divisão que o paquímetro indica.
Some os valores obtidos na escala principal e no Nônio. Este é o resultado da medida.
Vamos aprender a usar o paquímetro! Acompanhe cuidadosamente os exemplos abaixo...
Leitura do nônio de 0,05 mm (1/20 mm)
ATENÇÃO!
Lembre-se que 0,45 mm é igual nove espaços no nônio multiplicado por 0,05 mm, que é
o valor da menor divisão no nônio.
b) Leitura do nônio 0,02 mm (1/50 mm)
ATENÇÃO!
Lembre-se que 0,62 mm é igual trinta e um espaços no nônio multiplicado por 0,02 mm,
que é o valor da menor divisão no nônio.
Agora tente fazer os exercícios a seguir (paquímetros com medidas em polegadas decimais)!
Verifique os resultados no final da apostila. Lembre-se: cada traço da escala principal é igual a
.025” e cada traço do nônio é igual a .001”.
3.2 Micrômetro
Agora vamos estudar o micrômetro! Abaixo temos uma leitura interessante sobre o micrômetro
e suas características.
Os micrômetros foram os primeiros instrumentos que atenderam ao princípio de Enerst
Abbé, pois a medição é executada no mesmo eixo da peça a ser medida.
O princípio de funcionamento do micrômetro baseia-se no deslocamento axial de um
parafuso micrométrico com passo de elevada exatidão dentro de uma porca ajustável.
Girando-se o parafuso micrométrico, este avança proporcionalmente ao passo que
normalmente é de 0,5 mm (0,025”). A circunferência da rosca (que corresponde ao
tambor, pois este é fixado firmemente ao parafuso por encaixe cônico), é dividida em 50
partes iguais (ou 25 partes nos instrumentos de polegada), possibilitando leituras de
0,01 mm ou .001”.
Assim, uma volta completa do tambor corresponde ao passo da rosca, meia volta
corresponde à metade do passo da rosca e assim por diante.
Agora que você já conhece um pouco do micrômetro, vamos executar algumas medições em
milímetro e polegada. Acompanhe com seu micrômetro...
LEMBRE-SE!
Se no caso acima a bainha mostrasse mais um traço inferior, a leitura seria:
Bainha 7,50 mm
Tambor 0,37 mm
Leitura do micrômetro 7,87 mm
NÃO ESQUEÇA! No caso do micrômetro em polegada, cada traço inferior da bainha equivale
a .025” e cada traço do tambor equivale a .001”.
ATENÇÂO!
Nunca esqueça de utilizar a catraca para efetuar a medição. O micrômetro é um
instrumento de elevada exatidão e necessita de uma força de medição constante para
não causar grandes erros.
CUIDADOS ADICIONAIS:
Mantenha seu micrômetro sempre limpo. Não deixe que ele caia ou sirva de ferramenta.
Evite adicionar óleo ao instrumento, pois o mesmo arrasta para dentro da rosca
micrométrica muita sujeira. Somente aplique óleo extra fino quando o instrumento for
sofrer manutenção.
VAMOS TRABALHAR? Faça a leitura e verifique o resultado no final da apostila. São todos
micrômetros em mm. Alguns possuem escalas um pouco diferentes. TOME CUIDADO!
Vamos exercítar?
Referência inicial: Posicionamos o relógio no início de sua primeira volta sobre o zero
da escala.
Deflexão à direita a partir da sua referência zero.
ESTEJA ATENTO!
Cuidado com a forma como o relógio é posicionado. Existe um acessório específico
para levantar o fuso, que evita contato desnecessário do operador com a ponta de
contato.
OLHA A POSTURA!!!
Muito cuidado com a fixação do relógio comparador. Este deve permanecer com o fuso
perpendicular com o plano da peça a ser medida. Se isso não for observado, ocorrem
erros substanciais, chamados erros de cosseno.
Vamos medir?
Os relógios apalpadores mais comuns possuem leitura de 0,01 mm ou 0,002 mm. São
oferecidos com curso de medição de até 0,0315 in. A leitura é realizada como no relógio
comparador (medição diferencial), sendo diretamente identificada na escala. Cuidado
especial deve ser observado durante o posicionamento do relógio (ver figura
imediatamente acima e à direita), pois a alavanca deve ser posicionada proximamente
paralela à superfície a ser medida. Isto evita a introdução de erros de cosseno. Quando
utilizado em movimento, deve-se observar o sentido correto do movimento, como
ilustrado na segunda figura da página.
ATENÇÃO!!!
O relógio apalpador é um instrumento extremamente sensível. Choques e operação
indevida podem danificar seriamente as características do instrumento. Por ser um
equipamento pequeno, deve-se ter um cuidado especial com o acondicionamento do
mesmo. A limpeza é indispensável, inclusive com dedicação especial à alavanca e ao
protetor da escala (vidro).
CUIDADO NA MEDIÇÃO!!!
A medição com passômetro deve ser realizada com máximo cuidado no momento da
apalpação, evitando-se a contribuição de erros de cosseno. Além de medir diâmetros
internos em associação com um padrão, o passômetro pode medir conicidade e
ovalização em cilindros.
AT
EN
ÇÃ
O–
Cui
dad
os
esp
eci
ais!
Os
cui
dad
os
co
mo
pas
sô
met
ro
são
bas
ica
me
nte
Anéis padrão os
me
smos do relógio comparador. Sugere-se ainda evitar a desmontagem do equipamento,
principalmente após a sua calibração.
3.6 Goniômetro
ATENÇÃO!!!
Fazer a leitura do ângulo sempre com o goniômetro aplicado à peça.
Manter sempre os goniômetros limpos e acondicionados em estojos próprios.
E QUANDO TIVER NÔNIO?
Nos goniômetros que possuem nônio (ou vernier) a leitura no disco graduado nos dará
variações de 1º, enquanto que o nônio dividirá o grau em 12 partes iguais. Isto significa
que a menor divisão possível é 5º.
Alguns goniômetros de melhor exatidão possuem uma pequena lupa associada ao
nônio. Nas páginas seguintes, encontra-se a ilustração descritiva de um goniômetro
com nônio.
3.7 Torquímetros
Antes de falarmos nos torquímetros vamos entender um pouco do que vem
a ser torque?
O que é torque?
De acordo com a norma ISO 5393, uma junta é rígida quando o torque final é
alcançado com um giro no parafuso de aproximadamente 30º a partir do
encosto. Uma junta é flexível quando o torque final é alcançado após um giro
no parafuso de aproximadamente de 720º a partir do encosto. Na prática, a
maioria das juntas fica entre esses dois extremos (juntas semi-flexíveis).
A outra característica a ser considerada é a resistência à torção das juntas.
Esta variável não tem sido classificada exatamente como rigidez da junta,
mas considere as duas juntas mostradas abaixo.
CUIDADO!
Verificar que o operador tenha condições de dar o aperto inicial um pouco menor que o
aperto final. No caso de parafusadeira pneumática, você deverá verificar se está
regulada para o trabalho (70% do M.A.).
CUIDADO!
Observar se os parafusos ou porcas não estão danificados ou deformados. O parafuso
deve ser rosqueado perpendicularmente a porca.
parafuso. Caso não esteja, deve-se apertar com ferramenta manual até
coincidir com o rasgo mais próximo.
Referências bibliográficas
PROCESSO DE USINAGEM
USI-251
1 - Parâmetros de corte:
Todos os conjuntos mecânicos que nos cercam são formados por uma
porção de peças: eixos, anéis, discos, rodas, engrenagens, juntas, suportes,
parafusos, carcaças. Para que essas peças sirvam às necessidades para as quais
foram fabricadas, elas devem ter exatidão de medidas e um determinado
acabamento em sua superfície.
A maioria dos livros sobre processos de fabricação diz que é possível
fabricar essas peças de dois modos: sem a produção de cavacos, como nos
processos metalúrgicos (fundição, laminação, trefilação etc), e com produção de
cavacos, o que caracteriza todos os processos de usinagem.
Na maioria dos casos, as peças metálicas fabricadas por fundição ou
forjamento necessitam de alguma operação posterior de usinagem. O que
acontece é que essas peças geralmente apresentam superfícies grosseiras que
precisam de melhor acabamento.
A usinagem é todo processo pelo qual a forma de uma peça é modificada
pela remoção progressiva de cavacos ou aparas de materiais metálicos ou não-
metálicos.
A usinagem é uma enorme família de operações, tais como: torneamento,
aplainamento, furação, mandrilamento, fresamento, serramento, brochamento,
roscamento, retificação, brunimento, lapidação, polimento, afiação, limagem,
rasqueteamento.
com o fim de modificar um furo ou seu contorno externo para obter uma forma
previamente determinada
Algumas das operações que citamos podem ser feitas manualmente como
com o auxilio das máquinas operatrizes ou das máquinas-ferramentas.
Ângulos de Cunha
Outra coisa que a gente tem de lembrar é que qualquer material oferece
certa resistência ao corte. Essa resistência será tanto maior quanto maiores forem
a dureza e a tenacidade do material a ser cortado.
2.1 - REFRIGERANTE: Ele atua sobre a ferramenta e evita que ela atinja
temperaturas muito altas e perca suas características de corte. Age, também
sobre a peça evitando deformações causadas pelo calor. Finalmente sobre o
cavaco, reduzindo a força necessária para que ele seja cortado.
Os óleos minerais são à base da maioria dos fluidos de corte. A eles são
adicionados os aditivos, ou seja, compostos que alteram e melhoram as
características do óleo, principalmente quando ele é muito exigido. Os aditivos
mais usados são os antioxidantes e os agentes EP.
• Torno de placa: São usados para tornear peças curtas, a exemplo polias,
volantes, rodas, etc.
• Torno Vertical: São eixos de rotação vertical, e são empregados para peças
de grande porte.
• Torno Revolver: é um torno utilizado para executar diversas operações e
possui uma torre que suporta várias ferramentas.
Alem dessas operações, também é possível furar, alargar, recartilhar, limar, fazer
molas, tornear excêntrico, roscar com machos ou cossinetes, mediante o uso de
acessórios próprios para a máquina-ferramenta.
4.1.7 - FERRAMENTAS;
É um dispositivo de desbaste mais duro que a peça para retirar material da
matéria prima que se quer construir uma peça.
As ferramentas podem assumir vários formatos de corte, depende da operação e
material que se quer trabalhar. Essas ferramentas podem executar operações de
broquear, filetar, facear, etc.
Porta-Ferramentas: Peça existente no carro transversal do torno utilizada para
receber o porta bit.
Porta-Bit: Peça existente confeccionada para receber o bit, ferramenta que irá
executar o corte na peça ou material.
Ferramenta de Corte (BIT) – Peça confeccionada de aço-rápido ou pastilhas
(carburetos).
4.2.2 - FRESADORA:
Fresadora ou máquina de fresar é máquina cuja ferramenta está animada de
movimento de rotação e arranca em excesso, em forma de cavacos mais ou
menos reduzidos, muito
parecidos com uma vírgula.
Base ou corpo – geralmente de ferro fundido, deve ser forte e rígido a fim de
suportar de um lado, as forças da mesa de engrenagens de acionamento da
árvore etc. É, então, a parte que suporta todas as outras partes que devem ser
montadas. Serve também de reservatório para o líquido refrigerante do corte.
Consolo – (suporte da mesa) – O consolo que desliza sobre suas guias fixadas na
face anterior da coluna, suporta a sela e mesa, sendo acionado por meio de um
parafuso sem fim para ajustagem em altura. Encerra os mecanismos de
acionamento da sela e da mesa.
rasgos de chavetas para fixação do mandril. Fresas de haste cônica podem ser
montadas na árvore, sem uso do mandril.
4.2.4 - FRESA:
É dotada de facas ou dentes multicortantes. Isto lhe confere uma vantagem sobre
outras ferramentas: quando os dentes não estão cortando, eles estão se
refrigerando. Isto contribui para um menor desgaste da ferramenta.
Fresas planas: Trata-se de fresas utilizadas para usinar superfícies planas, abrir
rasgos e caanais.
Fresas para rasgos: As fresas para rasgos são utilizadas para fazer rasgos de
chavetas, ranhuras retas ou em perfil T, como as das mesas das fresadoras e
furadeiras.
Fresas para desbaste: Estas são fresas utilizadas para o desbaste de grande
quantidade de material de uma peça. Em outras palavras, servem para usinagem
pesada.
Por outro lado, o aplainamento usa ferramenta de corte com uma só aresta
cortante que são mais baratas, mais fáceis de afiar e com montagem mais rápida.
Isso significa que o aplainamento é, em geral, mais econômico que outras
operações de usinagem que usam ferramentas multicortantes.
4.3.2 - FERRAMENTAS:
Ferramentas de torno limador são muito semelhantes às de torno mecânico.
Podem ser inteiriças (forjadas) ou em bits. Usa-se aço rápido ou aço carbono.
4.4 - BROCHAMENTO:
A operação de usinagem denominada brocheamento consiste em arrancar linear e
progressivamente o cavaco da superfície de uma peça mediante a sucessão
ordenada dos fios de corte de uma ferramenta especial, de dentes múltiplos
dispostos em série, e chamada brocha, que é empurrada ou puxada sobre a
superfície da peça que está sendo usinada, com o fim de modificar um furo ou seu
contorno externo para obter uma forma previamente determinada.
4.4.2 - BROCHA:
É confeccionada de aço, constituída de dentes, em série. É utilizada para aplainar,
trbalhar superfícies internas e externas, com perfis regular ou irregular. São
temperadas e revenidas.
4.4.3 - TIPOS:
Máquina com movimento retilíneo – vertical ou horizontal. Pode ser realizado:
externo ou interno.
4.5 - RETIFICAÇÃO:
A retificação é um processo de usinagem por abrasão que retifica superfície de
uma peça. Retificar significa corrigir irregularidades de superfícies de peças.
Assim, a retificação tem por objetivo:
a) reduzir rugosidades ou saliências e rebaixos de superfícies usinadas com
máquinas-ferramentas, como furadeiras, tornos, plainas, fresadora;
b) dar à superfície da peça a exatidão de medidas que permita obter peças
semelhantes que possam ser substituídas umas pelas outras;
c) retificar peças que tenham sido deformadas ligeiramente durante um
processo de tratamento térmico;
d) remover camadas finas de material endurecido por têmpera, cementação
ou nitretação.
4.5.1 - RETIFICADORAS:
A retificadora é uma máquina empregada na usinagem de peças para das às suas
superfícies uma exatidão maior e um melhor acabamento do que os conseguidos
em máquinas convencionais.
Os materiais ou peças geralmente precisam ser submetidos a tratamento térmico
de têmpera para serem retificados.
4.5.2 - CLASSIFICAÇÃO:
Há basicamente três tipos de retificadoras: a plana, a cilíndrica universal e a
cilíndrica sem centros (center less). Quanto ao movimento, em geral retificadoras
podem ser manuais, semi-automáticas e automáticas. No caso da center less, ela
é automática, pois se trata de uma máquina utilizada para a produção em série.
4.5.6 - REBOLO:
A ferramenta de corte utilizada na retificadora é o rebolo, cuja superfície é
abrasiva, ou seja, apresenta-se constituída de grãos de óxidos de alumínio ou de
carboneto de silício, entre outros.
TECNOLOGIA MECÂNICA
TME - 251
1 - Introdução:
Os metais ferrosos são ligas do ferro com carbono e outros elementos, tais
como o silício, o manganês, o fósforo, o enxofre e outros. Segundo o conteúdo de
carbono, as ligas de ferro e carbono se dividem em aço e ferro fundido. O aço é
uma liga que contém até 2% de carbono e o ferro fundido, quando o conteúdo de
carbono é maior do que 2%. Na prática, raras vezes o conteúdo do carbono no
aço ultrapassa 1,4%, enquanto no ferro fundido se encontram nos limites de 2,5 a
4,5%. Obtém-se o ferro fundido nos altos-fornos, e o aço, à base do lingote de
ferro fundido.
Uma parte considerável dos metais e ligas usa-se para produzir peças de grande
importância e peças pré-fabricadas, submetendo-se à laminação, a prensagem, a
estiragem, a forjadura e a estampagem. Estes processos se baseiam nas
qualidades plásticas do metal.
Natureza do átomo: Para explicar a natureza do átomo, por muito tempo utilizou-
se o modelo de BOHR, proposto em 1913, que compara o átomo ao sistema solar:
um núcleo (sol) e partículas ou corpúsculos movendo-se rapidamente, em órbitas
circulares ou elípticas (planetas) em torno do núcleo.
Nesta ligação, os elétrons são compartilhados por inúmeros átomos. Este tipo de
ligação pode ser mais facilmente explicado da seguinte maneira: se num átomo
existirem apenas poucos elétrons de valência, lês podem ser removidos de modo
relativamente fácil, ao passo que os elétrons restantes são mantidos firmemente
ligados ao núcleo.Assim, admite-se que na ligação metálica, o átomo se acha
constantemente no estado de perder, adquirir ou compartilhar elétrons-valência
com os átomos vizinhos.
2 - Materiais Metálicos:
Os metais constituem o mais importante grupo de materiais de construção,
graças às inúmeras aplicações nos vários campos da engenharia. Alguns metais
são encontrados no estado chamado nativo, ou seja, na forma praticamente pura.
Exemplos: ouro, platina e, mais raramente, cobre, prata e mercúrio.
Dureza:
A dureza de um metal é um conceito relativamente complexo de definir,
dadas as diferentes interpretações que lhe podem ser atribuídas.
Em princípio pode-se dizer que a dureza é resistência à deformação permanente.
Há diversas definições arbitrárias que podem, inclusive, servir de base para alguns
ensaios de dureza. Algumas delas são seguintes:
É a resistência à deformação permanente.
Definições Arbitrárias: Resistência à penetração, absorção de energia sob cargas dinâmicas,
Resistência à penetração
Absorção de energia sob cargas dinâmicas
Resistência à ação do risco
Resistência à abrasão
Resistência ao corte
A “resistência à penetração” é a que apresenta o maior interesse para o
engenheiro, embora, na prática, a resistência à abrasão e a resistência ao corte
correspondem a característica dos metais cujo conhecimento é fundamental.
ENSAIOS DE DUREZA:
Fluência:
FENÔMENO DE FLUÊNCIA: O termo “fluência” define normalmente o
fenômeno de deformação plástica lenta e progressiva das ligas metálicas, que
ocorre, à medida que a temperatura aumenta, sob carga constante.
De um modo mais geral, a fluência é definida como a deformação crescente, como
o tempo, sob cara constante. O aumento da temperatura acentua mais fácil de
iniciar-se e de continuar.
O fenômeno de fluência é significativo nas ligas de alumínio a temperatura acima
de 150ºC e nos aços acima de 350ºC. O chumbo, por outro lado, é sujeito ao
fenômeno mesmo à temperatura ambiente.
No fenômeno de fluência, as variáveis que entram em jogo são: tensão,
deformação, tempo e temperatura, o que indica a sua relativa complexidade e a
possibilidade de ser traçado um grande número de curvas representativas do
fenômeno.
ENSAIOS DE FLUÊNCIA:
Resistência a fluência: Representa a tensão a uma dada temperatura
que produz uma velocidade mínima de deformação de determinado valor
Resistência à ruptura por fluência: Corresponde a tensão que, a uma
certa temperatura, é necessária para produzir um tempo para ruptura,
geralmente 100, 1000 ou 10.000h.
Resistência ao choque:
O choque ou impacto representa um esforço de natureza dinâmica, ou seja,
a carga é aplicada repentina e bruscamente.
Fadiga:
Em peças e conjuntos de máquinas que são sujeitos a variações das
cargas aplicadas, ocorre comumente o aparecimento de flutuações nas tensões
originadas. Tais tensões podem adquirir um tal valor que, ainda que inferior à
resistência estática do material, pode levar à sua ruptura, desde que a aplicação
das tensões seja inúmeras vezes.
A fadiga é, pois, um fenômeno que ocorre quando um membro sob tensão de uma
máquina ou estrutura começa a falhar sob a ação de uma tensão muito menor que
a equivalente à sua resistência estática, se a tensão é de natureza cíclica ou
alternada.
Como se sabe, a estrutura metálica é constituída de um conjunto de cristais com
orientações a esmo. Numa peça sob tensão, alguns cristais podem atingir e
ultrapassar seu limite elástico antes que outros, devido à orientação que permita o
escorregamento de planos cristalográficos. Essa situação é agravada pela
aplicação de esforços cíclicos ou repetidos.
As falhas por fadiga são, por essa razão, frequentemente chamadas “fraturas
progressivas”.
PROPRIEDADES GERAIS:
Substância Elementar mais comum : Al
Classe de Substâncias Elementares : Semi Metal
Origem : Natural
Estado Físico : Sólido
Densidade [298K] : 2698 kg m-3
Preço (100g) : ~ 288 $00
Rede Cristalina : cúbica de faces centradas
Ponto de Fusão : 934 K
Ponto de Ebulição : 2740 K
Condutividade Elétrica[298K] : 3.77x107 Ohm-1m-1
Condutividade Térmica [300K] : 237 W m-1K-1
Fusão: 10.67 kJ mol-1
Vaporização: 293.72 kJ mol-1
Atomização: 326 kJ mol-1
APLICAÇÕES
O óxido que rapidamente se forma à superfície do metal puro torna o metal ideal
para muitas aplicações de decoração. Devido à sua elevada condutividade
elétrica, ductilidade e baixa massa atômica, é frequêntemente utilizado para linhas
de transmissão elétricas. O metal tem também sido utilizado no revestimento de
espelhos de telescópio, bem como no fabrico da chamada folha de alumínio,
utilizada na embalagem de alimentos.
Puro, o metal tem uma resistência mecânica limitada, sendo portanto geralmente
usado em ligas com cobre, manganês, silício, magnésio e zinco, que apresentam
uma vasta gama de propriedades mecânicas. Estas ligas são usadas na
construção civil, estrutura de aviões e de automóveis, sinais de trânsito,
dissipadores de calor, depósitos de armazenamento, pontes e utensílios de
cozinha.
2.4.2 - Bronze:
Dá-se este nome às ligas de cobre com pelo menos 60% deste e um ou
mais metais como estanho, alumínio, chumbo. A principal propriedade é a
elevada resistência ao desgaste por fricção, o que faz do bronze um material
amplamente usado em mancais de deslizamento.
As ligas de cobre com estanho e outros elementos se denominam bronzes. Os
bronzes são marcados com as letras Bp.
Os bronzes, ligas cobre-estanho, são as ligas metálicas utilizadas há mais tempo
pela humanidade, pois a chamada Idade do Bronze antecede a Idade do Ferro.
Entretanto, ao longo do tempo forão substituídas em muitas de suas antigas
aplicações por outras ligas metálicas de menor custo, e atualmente, mesmo entre
as ligas e cobre, são menos utilizadas do que os latões, por exemplo. Mesmo
assim, para determinados tipos de aplicações continuam sendo os materiais mais
adequados, o que garante sua permanência no grupo dos materiais de engenharia
mais utilizados na indústria
PROPRIEDADES DO BRONZE:
Os bronzes mais utilizados na indústria possuem teores de estanho variando entre
2 e 10 % para as ligas trabalhadas e entre 5 e 11 % para as ligas fundidas. À
medida que o teor de estanho aumenta, também aumenta a resistência mecânica
da liga até 15 % de estanho, porém a ductilidade diminui sensivelmente,
principalmente a partir de 5 % de estanho. Entretanto, as propriedades mecânicas
podem ser melhoradas com a adição de até 0,4 % de fósforo, o qual também atua
como desoxidante, originando o chamado bronze fosforoso.
APLICAÇÕES:
Bronze C 505 (98 % de cobre e 2 % de estanho) – É uma liga monofásica (alfa)
que contém pequenos teores de fósforo, sendo a primeira liga da série dos
bronzes na classificação CDA-ASTM. Esta liga possui uma condutividade elétrica
relativamente alta (cerca de 40 % IACS), principalmente quando os teores de
estanho e fósforo estão próximos aos limites inferiores da especificação. Possui
resistência mecânica ligeiramente superior à do cobre, porém mantém uma boa
trabalhabilidade a frio. Apresenta boa resistência à corrosão em geral e
particularmente à corrosão sob tensão. Esta liga é muito utilizada em aplicações
elétricas, como contatos de aparelhos de telecomunicações, molas condutoras, e
na construção mecânica em tubos flexíveis, parafusos encabeçados por recalque
a frio, rebites e varetas de soldagem.
Bronze C 511 (96 % de cobre e 4 % de estanho) – Mantém a estrutura monofásica
alfa e também contém pequenos teores de fósforo, apresentando uma boa
combinação de trabalhabilidade a frio e resistência mecânica e dureza. Apresenta
boa resistência á corrosão, inclusive corrosão sob tensão. É utilizado em
aplicações arquitetônicas como ganchos de chapas de revestimento, em
aplicações elétricas como molas, componentes de interruptores, chaves, contatos
e tomadas, e na construção mecânica como molas, diafragmas, parafusos
encabeçados por recalque a frio, rebites, porcas e escovas metálicas.
Bronze C 510 (95 % de cobre e 5 % de estanho) – Possui microestrutura e
propriedades bem semelhantes às das duas ligas anteriores, apresentando,
Limite de Limite de
Limite de Dureza
Liga resistência Alongamento resistência
Composição escoamento Brinell
(ASTM) à tração (%) à fadiga
(MPa) (HB)
(MPa) (MPa)
505 Cu98 Sn2 280-650 110-500 45-2 60-150 115-225
511 Cu96 Sn4 330-900 130-580 50-2 70-195 210-540
510 Cu95 Sn5 350-950 130-620 55-2 75-205 85-265
519 Cu94 Sn6 370-1000 150-760 60-2 80-225 195-210
521 Cu92 Sn8 420-1050 170-820 65-2 85-240 120-230
524 Cu90 Sn10 440-1000 190-850 65-3 95-245 120-225
2.4.3 - Chumbo
O chumbo foi um dos primeiros metais a ser trabalhado pelo Homem, sendo
conhecido desde 3500 a.C., de acordo com descobertas arqueológicas feitas no
Egito. A peça de chumbo mais antiga que se conhece está no Museu Britânico e
data de 3800 a.C..
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
Nome: Chumbo
Número Atómico: 82
Símbolo Químico: Pb
Ocorrência
cerusite PbCO3
fosgenite PbCO3.PbCl2
leadilite PbSO4.2PbCO3.Pb(OH)2
anglesite PbSO4
plumbojarosite PbFe6(OH)12(SO4)4
linarite (PbCu)SO4.(Pb,Cu)(OH)2
piromorfite 3Pb3P2O8.PbCl2 ou (PbCl)Pb4(PO4)3
mimétite 3Pb3As2O8.PbCl2 ou (PbCl)Pb4(AsO4)3
vanadinite 3Pb3V2O8.PbCl2 ou (PbCl)Pb4(VO4)3
crocoíte PbCrO4
wulfenite PbMoO4
jamesonite Pb4FeSb6O14
bournonite CuPbSbS3
freieslebenite (Pb,Ag)8Sb5S12
nagiagite sulfotelureto de chumbo com ouro
PROPRIEDADES ESPECÍFICAS:
Substância Elementar mais comum : Pb
Classe de Substâncias Elementares : Metal
Origem : Natural
Estado Físico : Sólido
Densidade [298K] : 11350 kg m-3
Preço (100g) : ~ 240 $00
Rede Cristalina : cúbica de faces centradas
Ponto de Fusão : 601 K
Ponto de Ebulição : 2013 K
Condutividade Eléctrica[298K] : 4.84x106 Ohm-1m-1
Condutividade Térmica [300K] : 35.3 W m-1K-1
Calor de :
Fusão: 5.121 kJ mol-1
Vaporização: 179.4 kJ mol-1
APLICAÇÕES
O chumbo é um dos mais utilizados metais na indústria, apenas sendo
ultrapassado por outros metais como o ferro, o cobre, o zinco e o alumínio. A
principal aplicação do chumbo e do seu óxido (PbO) é no fabrico de baterias
elétricas para veículos automóveis.
As ligas de chumbo são muito diversas e amplamente utilizadas na indústria. A
adição de uma pequena percentagem de arsênico, ou antimônio, ao chumbo,
aumenta a sua dureza e resistência mecânica, protegendo-o do desgaste. As ligas
de cálcio-chumbo e de estanho-chumbo são utilizadas no revestimento de certos
cabos elétricos.
A solda é uma liga de chumbo com estanho, em proporções variáveis de acordo
com o ponto de fusão requerido. A adição de bismuto, cádmio ou mercúrio,
também pode alterar o ponto de fusão da solda.
2.4.4 - Cobre
Principais matérias-primas são o sulfeto de cobre e ferro (CuFeS2) e o
sulfeto de cobre (Cu2S).O enxofre é removido por calcinação e o cobre obtido é
transformado em cobre metalúrgico por meio de fornos ou cobre eletrolítico por
eletrólise.principais propriedades: Alta condutividade térmica. Boa resistência
contra corrosão atmosférica e de ácidos. Alta condutividade elétrica, inferior
apenas à da prata.
O cobre está bastante distribuído por toda a Terra, sendo particularmente comum
encontrá-lo combinado com ferro, carbono e oxigênio. São conhecidos mais de
centenas e meia de minerais de cobre. No entanto, apenas seis têm interesse
comercial.
Os minerais com maior interesse comercial são a calcocite (Cu2S), que possui
79,8 % de cobre, e a calcopirite (CuFeS2) com 34,5 %. Minerais como enargite ou
outros sulfuretos podem viabilizar a exploração que usualmente se faz em mina
aberta. A minagem em profundidade é menos comum, na extracção de cobre,
devido aos seus elevados encargos.
PROPRIEDADES GERAIS:
Nome: Cobre
Número Atômico: 29
Símbolo Químico: Cu
Massa Atômica: 63.546
Substância Elementar Mais Comum : Cu
Classe de Substâncias Elementares : Metal
Origem : Natural
Estado Físico : Sólido
Densidade [298K] : 8960 kg m-3
Preço : 432$
Rede Cristalina : cúbica de faces centradas
Ponto de Fusão : 1357 K
Ponto de Ebulição : 2840 K
Conductividade Elétrica [298K] : 5.98x10+07 Ohm-1m-1
Conductividade Térmica [300K] : 401 W m-1K-1
APLICAÇÕES:
Os compostos cuprosos (Cu+) e cúpricos (Cu++) são muito diversos apresentando
um vasto leque de aplicações. O cloreto cuproso é usado extensivamente como
catalisador, como agente dessulfurizante ou ainda como branqueador na indústria
petrolífera. O cloreto cúprico usa-se como mordente na tinturaria têxtil e como
agente oxidante em corantes. Tem também aplicação como fungicida. O óxido
cuproso usa-se na pintura de cascos de navios, de madeira ou aço, para proteger
da ação desgastante da água do mar. O nitrato cúprico é usado para sensibilizar
superfícies à luz, enquanto o fluoreto se utiliza como opacificador em esmaltes,
vidros e cerâmicas. O sulfato de cobre é usado como fungicida, insecticida e como
aditivo dos solos, para evitar que as deficiências de cobre afectem as colheitas.
2.4.5 - Cromo
Não é encontrado puro na natureza. O principal minério é a cromita
(FeO.Cr2O3), do qual é obtido por redução. Tem boa resistência à corrosão e
baixa ductilidade. No estado puro, não é usado para fins estruturais. Quando
depositado sobre uma superfície metálica polida, o resultado é uma superfície
bastante lisa, que não atrai por capilaridade água ou óleo. As principais aplicações
incluem revestimentos decorativos ou contra corrosão ou contra desgaste,
componente de ligas para aços (inoxidáveis, aços resistentes ao calor, aços de
alta resistência) e de ligas para resistências elétricas.
2.4.6 - Estanho
Apresenta características parecidas com as do chumbo mas o ponto de
fusão é ainda mais baixo (232 °C) e a massa específica também (7,28 kg/dm3).
Algumas aplicações incluem: revestimentos anticorrosivos em indústrias de
alimentos, ligas para soldas usadas em eletrônica. Ligado com cobre, chumbo e
antimônio, produz um metal antifricção, usado em mancais de deslizamento
(também conhecido por metal patente ou metal branco).
2.4.7 - Latão
É o nome de ligas de cobre e zinco com pelo menos 50% de cobre,
podendo conter pequenas proporções de outros elementos. Há basicamente dois
tipos: o tipo alfa, que contém menos de 37% de zinco. É bastante dúctil e pode ser
trabalhado a frio. Do contrário, é chamado tipo alfa-beta, que é mais duro e menos
dúctil.Com adição de chumbo o latão pode ser facilmente usinado, com mínimo
desgaste de ferramentas. O silício aumenta a resistência ao desgaste. Alumínio,
ferro e manganês aumentam a resistência à tração. O alumínio também aumenta
a resistência à corrosão.
Comercialmente, latões são disponíveis e fabricados por uma variedade de meios
(fundidos, forjados, laminados, extrudados, usinados, etc).
APLICAÇÕES:
Válvulas para altas pressões são comumente fabricadas com latão de alta
resistência conforme já mencionado, com adição de pequenas quantidades de
alumínio, ferro ou manganês. Também em sedes e conexões de válvulas e
bombas (com adição de um pouco de arsênio e tratamento térmico). Peças
decorativas: com 10 a 20% de zinco, o aspecto é bastante parecido com o ouro e,
por isso, usado em arquitetura e outros objetos. Peças marítimas (com adição de
alumínio) como hélices de barcos e outras. Condensadores, radiadores de
automóveis, metais sanitários, etc.
2.4.8 - Magnésio:
É um dos metais mais leves, com massa específica de 1,74 kg/dm3, inferior
à do alumínio. Entretanto, a resistência mecânica é muito baixa e, na prática, só é
usado em ligas com outros metais como alumínio, manganês, zinco. Estas têm
aplicações especiais, nas quais o baixo peso e alta precisão dimensional são
importantes. A resistência à corrosão é baixa devido ao elevado potencial
eletronegativo. Muitas vezes há necessidade de revestimentos anti-corrosivos.
Peças podem ser usinadas mas com cuidados especiais pois os cavacos
incendeiam facilmente. b
2.4.9 - Níquel
A principal característica é a elevada resistência à corrosão. Isto faz do
níquel um metal muito usado em indústrias químicas e de alimentos. Bastante
usado como revestimento anti-corrosivo de outros metais, por meio de
galvanoplastia. Pode ser facilmente deformado a frio e soldado. Uma importante
aplicação é como material para resistências elétricas, neste caso em forma de liga
com cobre e manganês ou outros metais.
Em geral, a presença de níquel em ligas proporciona ou melhora características
como: resistência à corrosão, resistência em altas temperaturas, propriedades
magnéticas e expansão térmica. Nos parágrafos seguintes, alguns tipos mais
importantes.
LIGAS DE NÍQUEL:
Aços inoxidáveis: Geralmente contêm de 8 a 10% de níquel e um outro percentual
de cromo. Um tipo comum é o 304 que contém 8% de níquel e 18% de cromo. É
usado, por exemplo, em talheres e utensílios de cozinha. Outro tipo comum é o
316 que tem os mesmos teores de Ni e Cr do 304, mas com adição de 3% de
molibdênio. Apresenta melhor resistência à corrosão. E muitos outros tipos para
variadas aplicações.
Ligas de níquel e cobre: São muitas vezes chamadas por nomes comerciais como
Monel. Um tipo comum tem 63% (min) de níquel, 28 a 34% de cobre, 2% (max) de
manganês e 2,5% (max) de ferro. São usadas em refinarias de petróleo e em
aplicações marítimas, onde uma longa vida útil das partes é importante. Usadas
também em trocadores de calor para água do mar, em razão da boa condutividade
térmica aliada à resistência à corrosão.
Ligas de níquel e cromo: São também conhecidas por seus nomes comerciais
(Hastelloy, Inconel e outros). São usadas onde a resistência ao calor e/ou à
corrosão são determinantes (pás e outras partes de turbinas a gás, por exemplo).
Na tabela abaixo, algumas combinações usuais (a soma dos percentuais pode ser
menor que 100, significando outros elementos).
Ligas de baixa expansão térmica: Uma liga com 48% de níquel o o restante de
ferro apresenta um baixo coeficiente de expansão térmica, que pouco varia com a
temperatura (8,3 a 9,3 10-6 1/ºC de 20 a 400ºC). São usadas, por exemplo, em
molas de precisão e em uniões seladas vidro-metal.
2.4.10 - Titânio
O metal apresenta uma favorável combinação de elevadas resistências
mecânica e térmica, baixa massa específica e alta resistência à corrosão. É usado
em aplicações críticas, onde todas ou algumas dessas propriedades são
necessárias. A principal contrapartida é o alto custo. Alguns exemplos de
aplicação do titânio e suas ligas: construção aeroespacial, turbinas a gás (partes
fixas e móveis), reatores nucleares, próteses médicas e implantes dentários,
processos químicos e de alimentos, trocadores de calor para refino de petróleo,
etc. A massa específica é cerca de 4500 kg/m3 e a resistência à ruptura varia de
aproximadamente 480 MPa para alguns tipos comercialmente puros até cerca de
1100 MPa para algumas ligas estruturais ou mesmo
1700 MPa para algumas ligas especiais. O titânio puro tem estrutura hexagonal
que se transforma em (cúbica de face centrada) acima de 882°C. A adição de
elementos de liga pode mudar essa temperatura de transformação e, em vários
casos, provocar a retenção da variedade sob temperatura ambiente, resultando
em ligas com ambas as variedades ou somente.
Ligas tipo: nome dado ao titânio comercialmente puro, podendo ter pequena
proporção da variedade beta, dependendo da concentração de impurezas que
estabilizam, como o ferro. Não aceitam tratamento térmico, mas a adição de cobre
permite o tratamento de envelhecimento.
Ligas tipo: alguns elementos de liga (exemplos: ferro, cromo, molibdênio, vanádio)
atuam como estabilizadores da variedade e a adição dos mesmos produz ligas de
média para alta resistência (600 a 1250 MPa). Podem ser tratadas mecânica e
termicamente, resultando em ligas com propriedades adequadas para diversas
aplicações.
Ligas tipo: contém proporções de elementos estabilizadores de para formar ligas
com apenas essa variedade. O trabalho a frio é mais fácil em relação às
anteriores, podem receber tratamento térmico para elevadas resistências e a
resistência à corrosão é melhor que a do metal comercialmente puro.
Alguns exemplos de ligas de acordo com a resistência mecânica: baixa (500
MPa): metal comercialmente puro. Média (500-900 MPa): Ti 2,5%Cu. Média-alta
(900-1000 MPa): Ti 6%Al 2%Sn 4%Zr 2%Mo. Alta (1000-1200 MPa): Ti 6%Al 6%V
2.5%Sn. Muito alta (>1200 MPa): Ti 10%V 2%Fe 3%Al.
3 - Materiais plásticos:
Constituição dos Plásticos – São conhecidas as expressões científicas
“elasticidade” e “plasticidade” e, em conseqüência, “materiais elásticos” e
“materiais plásticos”.
Os “Plásticos” podem ser definidos como “um grupo arbitrário” de materiais
artificiais, geralmente de origem orgânica sintética, que em algum estágio de sua
fabricação adquiriram a condição plástica durante a qual foram moldados, com
aplicação de pressão e calor.
De acordo com o Instituto Britânico de Padrões, os plásticos são definidos
como “amplo grupo de materiais sólidos, compostos eminentemente orgânicos,
usualmente tendo por base resinas sintéticas ou polímeros naturais modificados e
que possuem, em geral, apreciável resistência mecânica. Em determinado estágio
de sua fabricação, a maioria dos plásticos pode ser fundida, moldada ou
polimerizada na forma final. Alguns plásticos são semelhantes à borracha,
enquanto algumas formas de borracha quimicamente modificadas são
consideradas plásticos.
3.6 - PLÁSTICO: é o polímero com ligações fortes, o qual quando deformado, não
se adquirirá a forma original.
4 - Grupos de plásticos:
Há dois grupos gerais de plásticos: Termofixos ou Termoestáveis e
termoplásticos.
Mecânicas:
Mecânicas ou resistência à mecânica (suportar os esforços mecânicos ou
as modificações estruturais).
Químicas:
Químicas ou resistência à ação de moléculas estranhas (A ação de agentes
químicos deve ser considerada).
Térmicas:
Térmicas ou resistência ao calor. (Temperatura varia de 38 a 260 Graus
Centígrados, usuário varia de 50 a 315 Graus Centígrados.
Óticas:
Características óticas, como cor e transparências (ser transparente ou não).
Elétrica:
Elétricas ou resistência dielétrica. (Apresenta boas características de
isolante ou resistir bem à ação de corrente elétrica sob determinada voltagem).
6 - Aditivos:
São substâncias adicionadas aos plásticos com determinados objetivos.
Entre eles, devem ser citados os “estabilizadores”, os “materiais de enchimento” e
os “plastificantes”.
8 - Materiais Cerâmicos:
CARACTERÍSTICAS:
São de natureza cristalina; contudo, como o número de elétrons livres é
pequeno, sua condutibilidade elétrica é nula ou muito pequena.
PROPRIEDADES:
Resistência à tração é baixa – 17Kgf/mm2.
Resistência a compressão elevada – de 5 a 10 vezes maior que a tração,
Resistência ao choque baixa.
Extremamente rígido – Modulo de Elasticidade – 45500 Kgf/mm2.
Ponto de fusão 1900ºC
Dilatação Térmica – baixa
Boa resistência à ação de agentes químicos.
Não são condutores de eletricidade
Densidade 2 a 3 g/cm3.
Tratamento Térmico:
Recozimento: Elimina as tensões (aquece o vidro até a faixa de
temperatura de recozimento, durante um período e resfria lento até a temperatura
ambiente).
TIPOS DE VIDRO:
Vidros da família soda-cal – menor custo, fácil conformação é mais
utilizado.
Vidro ao chumbo – Custo baixo, resistência elétrica – hastes de lâmpadas
elétricas.
Vidros ao silicato – (Pirex) - Resistência ao calor, choque térmico, baixo
coeficiente dilatação térmica.
Vidros ao silicato aluminoso – custo elevado, resistência a temperatura –
650ºC.
Vidro de silica fundida – 900ºC até 1260ºC – Resistência ao choque térmico
e químicos.
8 - Materiais Compósitos:
São materiais constituídos por uma mistura de fases macrocomponentes
compostas de materiais que estão num estado dividido e que, geralmente, são
diferentes sob os pontos de vista de composição química e forma.
O corpo do material é a “matriz, a qual envolve os componentes e compõe
a forma do material.
Os componentes determinam a natureza interna do “compósito”.
Tipos básicos de compósitos: fibroso, particulado, laminado, escamado e enchido.
9 - Tratamentos Térmicos
Componentes das Ligas Ferro-Carbono:
As ligas ferro-carbono compreendem aços e ferros de fundição, que são os
materiais metálicos mais importantes na construção de máquinas.
Nas ligas ferro-carbono os componentes são ferro e carbono. Já se deu antes a
curva de resfriamento do ferro puro com indicação das formas alotrópicas e
temperaturas de suas transformações.
O segundo componente das ligas ferro-carbono, o carbono©, forma com o
ferro a composição química Fe3C (Carboneto de ferro; cementita) com um
conteúdo de carbono igual a 6,67%.
As ligas ferro-carbono pertencem ao tipo de ligas que formam uma
composição química, o diagrama de equilíbrio demonstra esses componentes.
O carbono pode encontrar-se nas ligas de ferro-carbono, tanto em estado ligado
(Fe3C), como em estado livre (C, isto é, grafita), por isso, o diagrama compreende
dois sistemas: A) Fé-Fe3C (metaestável) e b) Fé-C (estável).
Impurezas do Aço:
Nos aços, devido às condições de sua produção (fundição), sempre ficam
inevitavelmente na massa de ferro como impurezas, além do carbono, outros
elementos: silício (Si), manganês (Mn), fósforo (P), enxofre (S), oxigênio (O),
nitrogênio (N).
O silício, entre os limites de 0,17 a 0,37% é uma impureza útil no aço,
desoxida o aço, dissolvendo-se na ferrita, eleva a elasticidade e rigidez do aço.
O manganês, entre os limites de 0,25 a 1%, é também útil: dissolvendo-se
na ferrita, endurece o aço formando o carboneto Mn3C, eleva suas propriedades
mecânicas, aumenta sua capacidade de recozido e elimina o efeito prejudicial do
enxofre.
O enxofre é uma impureza danosa no aço: o sulfeto ferroso FeS forma com
o ferro uma eutéctica ligeiramente fusível, que funde a 985ºC, e conduz à
11.1 - Resfriamento – Para certas ligas, entre as quais os aços que são as mais
importantes do ponto de vista de tratamento térmico, é esse o fator mais
importante. Nessas ligas, modificando-se a velocidade de resfriamento desde
muito baixas até muito altas, ocorrem modificações estruturais que podem
produzir ou grande dutibilidade ou grande dureza e resistência mecânica. A
escolha do meio de resfriamento é, portanto, fundamental no processo da peça,
no que se refere à existência ou não de grandes modificações dimensionais,
secções muito finas etc., pode levar à escolha dos meios de resfriamento
diferentes dos que, teoricamente, seriam mais recomendados. De fato, um meio
muito drástico de resfriamento, como solução aquosa, por exemplo, pode levar ao
aparecimento de elevadas tensões internas que prejudicam a qualidade final do
material, obrigando à seleção de um meio mais brando, o qual, por outro lado, não
pode ser a solução ideal, visto que impedirá que se realizem completamente as
alterações estruturais visadas. Nessas condições, frequentemente, deve-se
procurar uma nova composição da liga que possa admitir um resfriamento mais
brando sem prejudicar a estrutura final.
12.1 - Recozimento:
É um tipo de tratamento térmico, que consiste no aquecimento do metal até
uma determinada temperatura, permanência a esta temperatura, e posterior
resfriamento lento. O fim do recozido dos aços é a obtenção da estrutura
equilibrada, a eliminação das tensões residuais e, relação com isto, à elevação
das propriedades mecânicas e tecnológicas.
Seus objetivos principais são os seguintes: remover tensos devidas aos processos
de fundição e conformação mecânica, a quente ou a frio, diminuir a dureza,
melhorar a ductibilidade, ajustar o tamanho de grãos, regularizar a textura bruta de
fusão, produzir uma estrutura definida, eliminar, enfim, os defeitos de quaisquer
tratamentos mecânicos e térmicos a que o material tenha sido anteriormente
submetido.
12.2 - Normalização:
Denomina-se normalização dos aços ao aquecimento acima da linha critica
em 30 – 50ºC, permanência a esta temperatura, assim como durante o recozido, e
resfriamento posterior ao ar.
É um tratamento muito semelhante ao recozimento, pelo menos quanto aos seus
objetivos. A diferença consiste no fato de que o resfriamento posterior é menos
lento, ao ar, por exemplo, o que dá como resultado uma estrutura mais fina que a
produzida no recozimento, e consequentemente propriedades mecânicas
ligeiramente superiores. Aplica-se principalmente aos aços.
12.3 - Têmpera:
O objetivo da têmpera é o de obter uma alta dureza ou solidez da peça. Ao
temperar a austenita obtida em conseqüência do aquecimento do aço até a
temperatura de tempera, super-resfria-se até a temperatura necessária e se
transforma em martensita, troostita ou sorbita.
É este o tratamento térmico mais importante dos aços, principalmente os
que são utilizados em construção mecânica. As condições de aquecimento são
muito idênticas às que ocorrem no recozimento ou normalização. O resfriamento,
entretanto, é muito rápido, para o que se empregam geralmente meios líquidos,
onde as peças são mergulhadas depois de aquecidas convenientemente.
Resultam, nos aços temperados, modificações estruturais muito intensas que
levam a um grande aumento da dureza, da resistência ao desgaste, da resistência
à tração, ao mesmo tempo em que as propriedades relacionadas com a
ductibilidade sofrem uma apreciável diminuição e tensões internas são originadas
em grande intensidade.
Essas tensões internas são de duas naturezas: tensões estruturais e
tensões térmicas, estas últimas devidas ao fato das diferentes secções das peças
se resfriarem com velocidades diferentes.
Os inconvenientes causados por essas tensões internas, associados à
excessiva dureza e quase total ausência de ductilidade do aço temperado, exigem
um tratamento térmico corretivo posterior chamado revenido.
12.4 - Revenido:
Aplicado nos aços temperados, imediatamente após a têmpera a
temperatura inferiores à da zona crítica, resultando em modificação da estrutura
obtida na têmpera. A alteração estrutural que se verifica no aço temperado em
conseqüência do revenido melhora a ductilidade reduzindo os valores de dureza e
resistência à tração, ao mesmo tempo em que as tensões internas são aliviadas
ou eliminadas.
Visa, portanto corrigir os excessos da têmpera ou, em particular, aliviar, senão
eliminar totalmente as tensos e corrigir a excessiva dureza e consequentemente
fragilidade do material, melhorando sua ductilidade e resistência ao choque.
Essas operações são as seguintes:
- entre 100º 250ºC, ou seja, na faixa que é às vezes denominada primeiro estágio
do revenido, ocorre à precipitação de um carboneto de ferro de reticulado
hexagonal e a dureza cai a cerca de 60 Rockwell.
- entre 200º e 300ºC, faixa às vezes chamada segundo estágio do revenido, a
dureza Rockwell continua a cair; em aços de médio ou alto carbono ou
ligeiramente ligados, onde na têmpera pode ter sido retida alguma austenita, esta
tende a se transformar em bainita.
- entre 250º e 350ºC – faixa às vezes chamada terceiro estágio do revenido –
forma-se outro tipo de carboneto, sobretudo em aços de alto carbono, e já se nota,
ao microscópio uma mudança sensível do aspecto da estrutura esta se apresenta
como uma massa escura, que era, até a algum tempo atrás, chamada “troostita”; a
dureza continua caindo, atingindo valores da ordem de 50RC.
- entre 400º e 600ºC, os carbonetos precipitados adquirem uma formação
esferoidal sobre um fundo de ferrita fina acicular; a dureza Rockwell C vai a
valores de 45 a 25. Essas estruturas são chamadas “sorbíticas”.
- entre 600º e 700ºC, começa a ocorrer recristalização e crescimento de grão; os
carbonetos precipitados, em particular a cementita nos aços-carbono, apresentam-
se em forma nitidamente esferoidal sobre um fundo de ferrita; essa estrutura é
chamada freqüentemente “esferoidita”.
12.5 - Coalescimento:
Neste tratamento, visa-se a produção da estrutura “esferoidita” que, pelos
seus característicos, confere aos aços uma dureza muito baixa e, principalmente,
condições que facilitam certas operações de deformação a frio e a usinagem.
Aplica-se, sobretudo em aços de alto teor de carbono e consiste em aquecer-se o
material a uma temperatura logo abaixo da linha – ponto crítico.
Dependendo da temperatura em que se processa o revenido, a modificação
estrutural é tão intensa que determinados aços adquirem as melhores condições
de usinabilidade. O Tratamento que produz esse efeito é chamado
Coalescimento.
13 - Tratamentos Isotérmicos:
Aplicados igualmente nos aços. Incluem a austêmpra e a martêmpera e são
baseados no conhecimento das chamadas curvas em C ou TTT.
O conhecimento dos diagramas de transformação isotérmica permitiu desenvolver
novos tipos de tratamentos térmicos, visando um deles em particular, a obtenção
da estrutura “bainita”. Alguns desses tratamentos substituem com vantagens, em
determinados casos particulares, os tratamentos térmicos convencionais.
14 - Tratamentos Termoquímicos:
O endurecimento superficial dos aços, pela modificação parcial da sua
composição química e aplicação simultânea de um tratamento térmico,
compreende as seguintes operações.
14.1 - Cementação:
É o tratamento mais empregado e mais antigo, pois os romanos já o
utilizavam. Consiste na introdução de carbono na superfície de aços de baixo
carbono, e se aplica para obter dureza e resistência altas ao desgaste da camada
superficial, conservando ao mesmo tempo o núcleo macio e tenaz em peças tais
como engrenagens, pinos de pistão, excêntricos dos comandos excêntricos etc.,
de modo que o teor superficial desse elemento atinja valores até em torno de 1%,
a uma profundidade determinada.
14.2 - Nitretação:
Neste processo, o endurecimento superficial é obtido peça ação do
nitrogênio, quando o aço é aquecido numa determinada temperatura, sob a ação
de um ambiente nitrogenoso, formando nitretos de altas dureza e resistência ao
desgaste.
14.3 - Cianetação:
É um processo de saturação simultânea da camada superficial do aço
carbono e nitrogênio para elevar a dureza e a resistência ao desgaste. Na prática
empregam-se dois tipos de processo: líquido ou cianetação propriamente dita, e,
gasoso ou carbonitretação.
Podemos aquecer um aço a uma temperatura acima da zona crítica num
banho de sal de cianeto fundido, acarretando enriquecimento superficial de
carbono e nitrogênio simultaneamente. Segue-se resfriamento em água ou
salmora e, assim, obtém-se uma superfície dura e resistente ao desgaste.
A faixa de temperatura varia de 760º a 870ºC e o tempo, dentro do banho
de sal fundido varia de 30 a 60 min. A espessura da camada cianetada varia, em
geral, de 0,10 a 0,30mm.
14.4 - Boretação:
Um tratamento superficial relativamente recente consiste na introdução, por
difusão, do elemento boro; origina-se boreto de ferro com dureza muito elevada –
1700 a 2000 Vickers.
O processo é realizado em meio sólido constituído de um granulado
composto de carboneto de boro e de um Ativador, fluoreto duplo de boro e
potássio.
15 - Tratamentos Superficiais:
15.1 - Corrosão dos metais:
A “Corrosão” é o fenômeno de deterioração e perda de material devido a
modificações químicas e eletrônicas que ocorrem por reações com o meio
ambiente. A corrosão, além de provocar a falha direta dos metais quando em
serviço, tornam-se suscetíveis de romper por algum outro mecanismo.
O ferro e suas ligas são os materiais de construção mecânica mais
importante e também os mais sujeitos sensíveis à ação de um meio corrosivo. É
natural, pois, que os fenômenos relacionados com a corrosão do ferro sejam os
mais estudados e os mais conhecidos.
O tipo mais comum de corrosão do ferro envolve o processo eletroquímico
de oxidação metálica.
Fe Fe2+ + 2e
Fe2+ Fe3+ + e-
Corrosão Galvânica:
É devida à diferença de potencial que existe entre dois metais diferentes
que sejam mergulhados numa solução corrosiva ou condutora.
Como a corrosão galvânica pode ocorrer em situações e lugares
imprevistos, o engenheiro projetista deve estar ciente desse fato e especificar
adequadamente os materiais para empregos específicos.
A corrosão galvânica ocorre não somente em ambientes relativamente
agressivos, mas igualmente em ambiente atmosférico, sendo que a severidade
neste último caso depende do tipo e da quantidade de umidade presente. É por
isso que a corrosão é mais severa em áreas de litoral do que no interior, em áreas
rurais secas.
Corrosão Localizada:
Esse tipo de corrosão é muito traiçoeira, porque consiste em pequenos
orifícios que se formam na superfície do metal, difíceis de detectar não só pelas
suas dimensões como também porque frequentemente ficam mascarados por
produtos de corrosão.
Esse tipo de corrosão é devido à ação do íon negativo do cloro existente
em soluções aquosas. Portanto, é a solução de cloreto que provocam mais
frequentemente a corrosão localizada, inclusive nos aços inoxidáveis, os quais
são, na realidade, as ligas mais suscetíveis a esse tipo de ataque.
É necessário, portanto muito cuidado ao tentar utilizarem-se esses tipos de
aços em contato com qualquer concentração de ácido clorídrico, ou soluções de
cloreto de ferro, cloreto de cobre, cloretos alcalinos e alcalino-terrosos e mesmo
em atmosfera salina.
Esse tipo de corrosão pode ser, às vezes, mais prejudicial do que a
corrosão generalizada, visto que resulta em pontos de concentração de tensões
que levarão o metal à ruptura por fadiga.
Para prevenir a corrosão localizada, podem-se aplicar as mesmas técnicas
recomendadas para reduzir a corrosão por depósito.
Nos aços inoxidáveis do tipo austenítico, como o 18-8 (18% de cromo e 8%
de níquel), que são sujeitos a esse tipo de ataque, a adição de 2% de molibdênio
confere maior resistência À corrosão localizada.
Corrosão intergranular:
Esse tipo de corrosão aparece mais freqüente nos aços inoxidáveis
austeníticos, onde ocorre o empobrecimento de um dos elementos de liga de aço
– cromo mais especificamente – nos contornos dos grãos.
Esses aços são os melhores sob o ponto de vista de resistência à corrosão.
Contudo, quando são aquecidos numa faixa de temperatura entre 510º e 790ºC,
eles tornam-se suscetíveis a esse tipo de ataque.
Admite-se que se o teor de carbono do aço inoxidável for superior a 0,02%
forma-se o composto Cr23C que se precipita da solução sólida austenítidas nas
áreas adjacentes aos contornos de grão, áreas essas que ficam empobrecidas de
cromo, o qual é o elemento de liga fundamental nesses aços. Essas áreas
adquirem, em conseqüência, menor capacidade de resistir ao ataque corrosivo.
As soluções para contornar esse problema consistem em reduzir o teor de
carbono desses aços para menos que 0,03%, adicionarmos elementos de liga
fortes formadores de carbonetos como nióbio e titânio, de modo a se evitar a
formação de carboneto de cromo ou, finalmente, reaquecer o aço a uma
temperatura superior à zona crítica (entre 950º e 1150ºC), de modo a ter-se uma
redissolução dos carbonetos precipitados nos contornos de grão, com posterior
resfriamento rápido através da faixa crítica (510º - 790ºC) para evitar-se novas
precipitação.
Algumas outras ligas metálicas estão sujeitas igualmente À corrosão
intergranular: ligas de alumínio de alta resistência, como o duralumínio, certas
ligas de cobre e de magnésio, ligas de zinco para fundição sob pressão em vapor
e atmosferas marítimas.
Corrosão Seletiva:
O exemplo mais comum é a “dezincificação”, ou seja, a remoção de zinco
nas ligas de latão.
Neste caso do latão, a teoria mais aceita para o fenômeno considera que o
mesmo se realiza em três fases: o latão se dissolve; íons de zinco permanecem
em solução; resíduo ou depósito de cobre recobre superficialmente o metal, o que
é comprovado pela coloração que é adquirida pela liga, a qual passa do amarelo
típico do latão para o vermelho característico do cobre.
O melhor modo de prevenir esse tipo de corrosão é utilizar latões menos
sujeitos à dezincificação, como o latão vermelho que contém 15% de zinco. Note-
se que o latão mais comum contém 70% de cobre e 30% de zinco.
15.3 - Prevenção contra corrosão: Pode ser conseguida por diversos meios:
16 - Revestimentos Superficiais:
Nos materiais metálicos que são suscetíveis de sofrerem ataque corrosivo,
a aplicação de revestimentos superficiais constitui a técnica mais comum.
Muitas vezes, os revestimentos superficiais atuam também no sentido de
conferir um aspecto decorativo à superfície metálica e, eventualmente, aumentar
sua resistência ao desgaste.
A eficiência dos revestimentos protetores depende grandemente do preparo
prévio da superfície, de modo a torná-las livre de ferrugem, isenta de graxa e
sujeira em geral, umidade, enfim, bem limpa.
As impurezas presentes nas superfícies metálicas podem ser do tipo oleoso, como
óleos minerais, óleos graxos, emulsões, óleos-graxos, óleos utilizados nos
processos de conformação mecânica; do tipo semi-sólidos, como parafina, graxas,
ceras, sabões etc.; do tipo de sólido como resíduos carbonáceos, casca de óxido
etc.
Os meios empregados para limpeza e preparo da superfície, previamente à
deposição de um revestimento protetor, incluem:
3 – Ação química, que inclui a decapagem ácida para remoção de casca de óxido,
hidróxido, sulfetos etc. utiliza-se, nesse processo de decapagem ácida, os
seguintes ácidos inorgânicos: ácido sulfúrico comercial, cujas concentrações vão
de 5 a 25% (em peso, temperaturas de 25 a 50% (volume), à temperatura
ambiente; ácido fosfórico comercial, menos rápido em sua ação que os anteriores,
em concentrações de 15 a 40% (em peso), em temperaturas de 50 a 80ºC (as
concentrações mais comuns são de 15 a 30% à temperatura de 60ºC); ácido
nítrico, ácido fluorídrico.
A ação química também a decapagem alcalina, em que se utilizam ácidos
orgânicos como acético, cítrico, oxálico, tartárico e outros. A decapagem alcalina
ainda não está suficientemente desenvolvida.
4 – Ação mecânica, que consiste numa ação de abrasão pelo emprego de lixas,
raspadeiras, lixadeiras, politrizes etc., ou limpeza a jato, que é mais eficiente pela
rapidez e qualidade da limpeza.
16.2 - Cladização:
É um processo que está se tornando comum. Consiste em colocar-se o
metal ou liga a serem protegidos entre camadas de um outro metal de maior
resistência à corrosão. Os produtos são geralmente na forma de lâminas metálicas
ou chapas. O metal mais comumente aplicado por essa técnica é o alumínio. Os
exemplos mais conhecidos correspondem a revestimento da liga duraliminio (liga
à base de Al, com 45% Cu, 0,5% Mg e 0,5% Mn) com alumínio puro e de aço com
alumínio puro. A operação é efetuada por laminação a frio ou a quente.
Essa técnica permite obter um material em que se combinam a resistência
mecânica da liga protegida com a resistência À corrosão do alumínio.
Aços “cladizados” estão crescendo em importância devido à contínua
demanda de resistência À corrosão e também de resistência ao desgaste.
16.4 - Eletrodeposição:
É provavelmente o processo de revestimento metálico mais empregado,
pois por seu intermédio consegue-se camadas superficiais de espessura fina,
uniformes e isentas de poros. Os metais comumente depositados por essa técnica
são: zinco, estanho, cobre, níquel, cromo, cádmio, prata e ouro.
A peça a ser revestida é usada como um catodo numa célula eletrolítica (ou
cuba eletrolítica), onde o eletrólito contém sal do metal protetor, podendo o anodo
ser do mesmo metal a ser depositado. Em alguns casos, como na eletrodeposição
do cromo, usam-se anodos insolúveis de chumbo, contendo em geral adições de
antimônio ou estanho.
Em princípio, a eletrodeposição é um fenômeno inverso ao da corrosão, isto
é, enquanto na corrosão o metal é dissolvido na solução, na eletrodeposição o
metal é depositado da solução.
16.5 - Metalização:
O processo consiste em aquecer-se um metal até a condição fundida opu
semifundida, fazendo-o passar, na forma de fio geralmente, através de uma fonte
de calor de alta temperatura, de modo a desintegra-l0 em partículas que são
arremessadas contra a superfície da peça a proteger. No choque, as partículas
achatam-se e aderem à superfície metálica. Partículas depositadas posteriormente
comportam-se da mesma maneira, aderindo às depositadas previamente; assim, a
estrutura dos revestimentos metalizados é do tipo lamelar.
O método exige equipamento que consiste em vários itens: compressor de
ar, cilindro para ar comprimido, cilindros de acetileno e de oxigênio, reguladores e
filtros, enroladores de fios e a chamada pistola de metalização, que pé o seu
principal item.
O princípio de funcionamento desse aparelho é o seguinte: o fio do metal a
ser depositado é arrastado através do bocal da pistola; na saída do bocal, o fio é
submetido à fusão, por intermédio de uma chama de oxiacetileno e, ato contínuo,
atomizado por um jato de ar comprimido que atira as partículas metálicas ao
encontro da superfície a proteger.
O método é empregado para proteger peças contra a corrosão, a oxidação,
abrasão, erosão e impacto e para restaurar componentes de máquinas
desgastados ou usinados erradamente; outra aplicação consiste em metalizar
contatos elétricos com prata. Praticamente todos os metais e suas ligas podem
servir de agente protetor, assim como podem ser metalizadas substâncias não-
metálicas como papel, madeira, concreto etc.
16.6 - Difusão:
O processo consiste em colocar-se as peças a serem protegidas no interior
de tambores rotativos onde se encontra uma mistura do metal protetor na forma
de pó com um fundente. O conjunto é aquecido a temperaturas elevadas, em
conseqüência, ocorre uma difusão do metal protetor nas peças a serem
revestidas.
Os revestimentos comuns, nessa técnica, são o de alumínio, o de zinco e o
de silício.
No primeiro caso, o processo é chamado calorização. A mistura protetora
consiste em pó de alumínio, óxido de alumínio e pequena quantidade de cloreto
de amônio como fundente. A temperatura é levada a cerca de 1000ºC, em
atmosfera de hidrogênio. Resulta na superfície uma liga Al-Fe que confere às
peças resistências à oxidação a altas temperaturas da ordem de 850º a 950º.
17.1 - Anodização:
É um processo de tratamento superficial de alumínio em que, uma célula
eletrolítica, as peças a serem protegidas constituem o anodo, ocorrendo a
conversão do alumínio superficial em óxido de alumínio.
Os objetivos do processo são os seguintes:
17.2 - Cromatização:
Os revestimentos de cromatização são obtidos a partir de soluções
contendo cromatos ou ácido crômico, com adição de ativadores como sulfatos,
nitratos, cloretos, fosfatos, fluoretos etc.
A espessura obtida é variável de 0,01 a 1 mícron e a coloração,
dependendo do tipo de tratamento, pode ser amarela, verde, verde-oliva ou
incolor.
Aplica-se em alumínio, magnésio, zinco e cádmio principalmente;
eventualmente em ferro, aço, cobre, ligas de níquel, de titânio e de zircônio.
17.3 - Fosfatização:
É um processo que objetiva um tratamento prévio da superfície em cerca de
cinco vezes; recoberta com duas demãos de tinta, de base sintética, essa
proteção melhora 600 vezes.
O processo consiste no tratamento de ferro e aço, mediante uma solução
diluída de ácido fosfórico e outras substâncias químicas; ocorre uma reação da
superfície do metal com o ácido fosfórico, formando-se uma camada integral,
mediante protetora, de fosfato insolúvel cristalino.
A estrutura cristalina do revestimento, seu peso e sua espessura podem ser
controladas pelo método de limpeza prévia da superfície do metal, pelo método de
aplicação da solução, pela duração do tratamento e pela composição química da
solução fosfatizante.
Pequenos objetivos, como parafusos e porcas e peças estampadas de
pequenas dimensões, são revestidos em tambores rotativos contendo a solução
fosfastizantes. Peças de maiores dimensões, como carcaças de geladeiras são
fosfatizadas por pulverização da solução, estando os objetos apoiados em
transportadores.
18 - Proteção Catódica:
Também chamada galvânica, constitui um método eletroquímico em que a
estrutura a ser protegida e o anodo usado para proteção devem estar em contato
elétrico e eletrolítico. O método é aplicável em materiais metálicos como aço,
cobre, latão, alumínio e chumbo, em torno dos quais exista eletrólito, como água
ou solo úmido.
O valor da voltagem não é crítico, mas deve ser o suficiente para produzir
uma densidade adequada de corrente em todas as partes da estrutura que se
deseja proteger.
ELETROTÉCNICA
ETB- 151
Uma teoria ainda hoje aceita sobre a estrutura atômica da matéria é a teoria de
Rutherford – Bohr, a qual afirma ser o átomo constituído por um núcleo formado
por prótons e neutrons, em torno do qual giram os elétrons. A física quântica está
cada vez mais descobrindo outros elementos internos do átomo, porém, vamos
ficar apenas com a teoria de Rutherford – Bohr, pois esta se adapta às nossas
necessidades didáticas de embasamento, a qual é suficiente, para podermos
adentrar na eletricidade básica. No núcleo está praticamente concentrada toda a
massa do átomo, sendo constituídos de prótons, carregados positivamente, e
neutrons, que não possuem cargas. Portando, devido aos prótons, o núcleo está
carregado positivamente. Os elétrons possuem uma massa muito pequena, quase
desprezível, quando comparada à massa do núcleo, movimentando-se ao redor
do núcleo à distâncias de até 10.000 vezes o diâmetro do núcleo, descrevendo
órbitas fechadas, e distribuídas em no máximo sete camadas. Os elétrons estão
carregados negativamente. As camadas de elétrons acima referidas são
denominadas de K, L, M, N, O, P e Q, sendo que a camada K é a camada mais
próxima do núcleo e a Q é mais longe, as camadas intermediárias vão se
afastando do núcleo conforme a ordem acima referida. Cada camada pode
suportar um determinado número máximo de elétrons, conforme mostra a seguir:
Camadas atômicas: 1a. (K=2) 2a. (L=8) 3ª. (M=18) 4ª. (N=32) 5ª. (O=32) 6a.
(P=18) 7a. (Q=8)
Hidrogênio Hidrogênio
Oxigênio
Prata 1,6x10-6
Cobre 1,7x10-6
Ouro 2,0x10-6
Alumínio 2,6x10-6
Germânio 47
Silício 21,4x104
Vidro 5x104
‘ica 9*106
Quartzo 75*1018
• CARGA ELÉTRICA E CAMPO ELÉTRICO
1,6x10-19 C = 1 e
1C = ne
Uma carga elétrica no espaço (Q), seja ela puntiforme (um ponto), ou distribuída,
modifica as características do espaço que a envolve, de tal modo que ao
colocarmos uma outra carga elétrica (q) neste espaço circunvizinho a outra carga,
surgirá uma força de origem elétrica na carga q.Esta força que surge em q, se dá
por causa das características modificadas do espaço circunvizinho a carga Q, que
se denomina “campo elétrico”. Portanto, o campo elétrico é o espaço com
características modificadas devido á presença de cargas elétricas, e responsável
pelo suporte às interações elétricas entre duas ou mais cargas elétricas. É obvio
que a carga elétrica q também provoca um campo elétrico ao seu redor, o qual
age sobre outras cargas situadas neste campo. A força elétrica que surge em uma
carga elétrica devido a eletricidade existente na região onde se encontra esta
carga elétrica é do tipo vetorial, ou seja, tem uma intensidade, uma direção e um
sentido.
F = Vetor Força elétrica
q = Carga elétrica (número real)
E = Vetor campo elétrico
Q1>0
Linhas de força
Q2<0
campo elétrico, quando for q2 < 0, porém ela possui sempre a mesma direção,
tanto para q1 > 0, quanto para q2 < 0. Considerando-se apenas o módulo
(intensidade) da grandeza vetorial temos:
F = q.E =>E = F/q.
Obs: No Sistema Internacional de Unidades (MKS – Metro, Quilo, Segundo) se a
força é dada em Newton (N) e a caga em Coulomb (C), a unidade do campo
elétrico (E) é dada em ewton/Coulomb (N/C).
Quando alguém fica sujeito a uma corrente elétrica atravessando o seu corpo, por
exemplo, quando alguém descalço pega em um condutor elétrico com uma certa
voltagem (V) em relação ao terra, haverá uma corrente elétrica atravessando o
corpo dessa pessoa, a fim de que os elétrons (cargas) passem do potencial V para
o potencial zero (a terra não tem energia potencial elétrica, ou seja, Vt = 0). O pior
caso é quando a corrente elétrica atravessa o corpo entre os braços, pois nesse
caso, passa pelo tórax, afetando o coração e o pulmão. Quando a corrente elétrica
que atravessa o corpo é de 1mA (1 mili amper = 10-3 amperes) a pessoa sente
apenas uma sensação de cócegas, ou de um leve “formigamento”.
Quando essa corrente elétrica é de 10mA a pessoa perde o controle dos
músculos, já tornando difícil conseguir abrir a mão, e livrar-se do contacto. A
corrente elétrica de 10mA a 3A é mortal, quando ela atravessa o coração, modifica
o seu ritmo e como conseqüência, ele para de bater. Se a intensidade da corrente
elétrica que atravessa o corpo for superior a 3A, ela pode parar completamente o
coração. Quando cessa a corrente elétrica o coração pode voltar a bater
novamente, porém o tempo que o corpo ficou sem circulação sanguínea pode
causar danos cerebrais irreversíveis.
V (tensão) = R x I, onde:
Obs: Cada material possui uma resistência característica, a qual pode ser
Por exemplo, o cobre possui . = 0,0178 (.* mm2/m) a 15oC e o alumínio 0,028 (.*
mm2/m) a 15oC.
A temperatura também influencia na resistência do condutor, conforme a seguinte
expressão matemática:
- LDR (light depend resistor): É um resistor controlado por luz sua resistência no
claro é de aprox 200 ohms e no escuro aprox. 1Mohms.
- PTC - Resistores controlados por temperatura - coeficiente de temperatura
positivo): Sua resistência é diretamente proporcional a temperatura. Sua
resistência a 00C é de 500 ohms e a 500 é de 1500 ohms.
- NTC (coeficiente de temperatura negativo): Sua resistência é inversamente
proporcional a temperatura.
- Magnetoresistores
São controlados pelo campo magnético, conforme este aumenta sua resistência
aumenta.
- Resistores especiais
• ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:
São especificados pelo tipo, potência, tolerância e o valor
• TABELA DE RESISTORES COMERCIAIS:
1.0ohm 1.1ohm 1.2ohm 1.3ohm
1.5ohm 1.6ohm 1.8ohm 2.0ohm
2.2ohm 2.4ohm 2.7ohm 3.0ohm
3.3ohm 3.6ohm 3.9ohm 4.3ohm
4.7ohm 5.1ohm 5.6ohm 6.2ohm
6.8ohm 7.5ohm 8.2ohm 9.1ohm
Obs: Para determinar os outros valores multiplique os valores da tabela por: 10,
100, 1000 ou 1000000.
• ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES:
I=Ir1+Ir2
r1 V=Vr1=Vr2
• TESTE DE RESISTORES:
•
•
•
•
•
•
• Lei de Joule – Potência elétrica:
P = V.I, onde:
P = R.I2
• TENSÃO DE TRABALHO:
É máxima tensão que o capacitor pode ser submetido sem provocar danos.
• CAPACITOR ESPECIAIS:
• ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES:
• TESTE DE CAPACITORES:
Leitura Condição
O ponteiro vai de zero e volta ao infinito Caoacitor bom
O ponteiro vai perto de zero e não volta Capacitor em curto
O ponteiro não se move Capacitor aberto
O ponteiro vai a zero e para no meio Capacitor em fuga
Obs2: Este teste não funciona com capacitores plate e algum tipos de cerâmicos.
Mili (10-3)
Micro (10-6)
Nano (10-9)
Pico (10-12)
• CÓDIGOS DE CAPACITORES:
• MAGENTISMO:
CAMPO MAGNÉTICO:
Uma corrente elétrica que passa por um condutor cria (induz) um campo
magnético com sentido bem determinado. Para determinar a direção e sentido
deste campo magnético induzido pela corrente elétrica que está atravessando um
condutor, utiliza-se a regra da mão direita: Aponte o dedo polegar para o sentido
da corrente elétrica e permaneça com a mão quase fechada. Os outros dedos da
mão representam a direção e o sentido das linhas de força deste campo
magnético induzido, conforme mostra a figura a seguir.
Por convenção, um “X” representa a corrente elétrica que está entrando em uma
região abaixo de um plano perpendicular a direção desta corrente elétrica,
enquanto que um “ponto” representa que a corrente elétrica está entrando na
região acima deste plano. Associe o “X” como sendo a cauda da flecha que
representa a corrente elétrica e o “ponto”, a ponta desta seta, de acordo com a
figura abaixo apresentada.
Conforme se pode concluir ao olhar para a figura acima, existem dois condutores
paralelos e próximos, sendo atravessados por correntes elétricas de sentidos
contrários, os campos magnéticos induzidos por estas correntes se somam. Note,
que o vetor H, que representa a resultante do campo magnético no ponto indicado,
é tangente a ambas as linhas de força (definição igual apresentada para as linhas
de força de um campo elétrico), portanto, o vetor H (campo magnético resultante)
é a soma do campo magnético induzido pela corrente que circula em um dos
condutores com o campo magnético induzido pela corrente que circula no outro
condutor. Se, ao contrário, os sentidos das correntes elétricas nos dois condutores
possuem o mesmo sentido, os campos magnéticos induzidos por ambas as
correntes elétricas são subtraídos um do outro.
• INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA:
Quando uma corrente elétrica percorre o circuito que está em parte dentro de um
campo magnético, este circuito ficará sujeito a uma força eletromagnética. Ao
inverso disto, quando um condutor está em um campo magnético, sem passar
corrente por ele, e se aplica uma força neste condutor a fim de retirá-lo de dentro
deste campo, surge uma f.e.m. neste condutor (f.e.m. induzida). A f.e.m. também
é um vetor, com direção, intensidade e sentido. É neste princípio, que se baseia a
produção de energia elétrica que consumimos. No caso da figura acima, quando
se desloca a espiral para baixo, surge uma f.e.m com o sentido indicado na
referida figura. Para se conhecer o sentido da f.e.m. induzida, aplique a seguinte
regra da mão direita: “Coloque os dedos polegar, indicador e médio nas direções
dos eixos x,y e z de um plano cartesiano tri-dimensional, conforme mostra a figura
abaixo. Apontando o polegar para o sentido da força aplicada e o indicador para o
sentido do campo magnético (pólo norte para o pólo sul), o dedo médio irá apontar
para o sentido da f.e.m.”
• DEFINIÇÃO:
• INDUTÂNCIA:
• TIPOS DE INDUTORES:
• PROPRIEDADES DO INDUTOR:
• MEDIDA DE INDUTORES:
Para medirmos indutância de uma bobina, necessitamos de instrumentos
especiais de laboratório. É uma medida pouco c omum justamente por isso.
• VALORES DE INDUTORES:
• INDUTORES COMERCIAIS
Obs1: Para obter os demais valores basta multiplicar por 10-3 e 10-6.
• FÓRMULAS
Para corrente alternada(CA):
XL=WL W=2PiF
I(t)=I máx sen (wt-90)
Onde:
VL = tensão no indutor
I(t) = corrente em um determinado instante T
J = constante de tempo
W = velocidade angular
F = freqüência
Pi = 3,14
Vemos aí que, no instante inicial, a corrente tem valor nulo, crescendo até um
valor máximo, caindo novamente a zero; neste instante, a corrente muda de
sentido, porém, seus valores são os mesmos da primeira parte. O mesmo
acontece com a tensão. A essa variação completa, em ambos os sentido, sofrida
pela corrente alternada, dá-se o nome de ciclo. O número de ciclos descritos pela
corrente alternada, na unidade de tempo, chama-se freqüência. Sua unidade é o
ciclo/segundo ou Hertz. É medida em instrumentos chamados freqüencímetros. As
freqüências mais comumentes usadas são 50 c/s e 60 c/s.
Durante um ciclo, a corrente e a tensão tomam valores diferentes de instante a
instante; esses são ditos valores momentâneos ou instantâneos, dentre os quais
cumpre destacar o valor máximo (Imax). Entretanto, na prática, não é o valor
máximo o empregado e sim o valor eficaz. Por exemplo, um motor absorve uma
corrente de 5 A que é o valor eficaz. Define-se como valor eficaz de uma corrente
alternada ao valor de uma corrente contínua que produzisse a mesma quantidade
de calor numa mesma resistência (Lei de Joule).
Onde:
XL = reatância indutiva, em Ω;
f = freqüência da corrente alternada, em ciclos/segundo;
L = coeficiente de auto-indução; é uma grandeza que caracteriza cada reator em
particular e é dado em henrys.
Xc=1/2π
πfc.
Onde:
Xc = Reatância capacitiva;
f = freqüência da corrente alternada, em ciclos/segundo;
C = Capacitância do circuito ( C=Q/V).
• EXERCÍCIOS:
14) Qual a corrente que circula em um circuito que é alimentado por uma
tensão de 120 volts e possui uma resistência de 1K2Ω?
15) Qual a tensão de um circuito que possui 100Ω Ω de resistência e uma
corrente elétrica de 0,5 amperes?
16) Qual a potência dissipada em um circuito que possui uma resistência de
1000 Ω e é alimentado por uma tensão de 50 v?
17) Qual a resistência de um circuito que dissipa uma potência de 500w e é
nele circula uma corrente de 2 A?
18) Qual a origem do magnetismo?
19) Como surge o campo magnético?
20) Explique como são obtidos os indutores?
ELETRÔNICA GERAL
ELG-401
OSCILOSCÓPIO
Isso ocorre porque os fenômenos que se deseja visualizar na tela pode ter
duração que vai de alguns minutos até a alguns milionésimos de segundo.
Estes além de poderem digitalizar uma imagem , o que significa a facilidade maior
de análise, pois pode-se "paralisa-la" na tela a qualquer momento, também podem
realizar cálculos em função do que foi armazenado. não é difícil de se encontrar
osciloscópios que além de apresentarem na tela uma forma de onda, uma senóide
por exemplo, também apresentam de forma numérica os seus valores de pico, sua
freqüência, período, apresentam até mesmo eventuais distorções que existam.
FUNCIONAMENTO DO OSCILOSCÓPIO
• Fonte de alimentação;
• Tubo de raios catódicos;
• Base de tempo;
• Amplificador Horizontal;
• Amplificador Vertical.
INTERRUPTOR
COMUTADOR DE TENSÃO
BRILHO OU LUMINOSIDADE
FOCO
O foco deve ser ajustado de forma a se obter um traço fino e nítido na tela.
OBSERVAÇÃO: Os ajustes de brilho e de foco são ajustes básicos que devem ser
feitos sempre que se for usar o osciloscópio.
ILUMINAÇÃO DA RETÍCULA
Esta chave é selecionada de acordo com o tipo de forma de onda a ser observada.
Em alguns osciloscópios esta chave possui três posições (CA-0-CC ou AC-GND-
DC). Esta posição adicional é usada para a realização de ajustes do traço do
osciloscópio em algumas situações. Por exemplo: quando se deseja Uma
referência na tela.
POSIÇÃO VERTICAL
Em alguns osciloscópios esta chave seletora tem uma posição identificada como
EXT (externa) o que possibilita que o deslocamento horizontal pode ser controlado
por circuito externo ao osciloscópio, através de uma entrada específica. Quando a
posição externa é selecionada não há formação do traço na tela, obtendo-se
apenas um ponto.
POSIÇÃO HORIZONTAL
São controles que se destinam a fixar a imagem na tela. Estes controles são
utilizados principalmente na observação de sinais alternados.
Seleciona onde será tomada o sinal de sincronismo para fixar a imagem na tela do
osciloscópio.
CH1
REDE
EXTERNO
AUTO:
NORMAL +:
NORMAL -.
O osciloscópio de duplo traço possui alguns controles que são comuns aos dois
traços e outros que são individuais. Os controles de brilho, foco, base de tempo e
de posição horizontal, são controles que são comuns aos dois traços.
Cada grupo controla um dos sinais na tela (amplitude, posição vertical, etc).
Geralmente são iguais. Cada canal dispõe de:
Entrada Vertical:
Posição vertical.
CH1;
CH2;
DUAL.
Na posição CH1 aparecerá apenas a imagem na tela que estiver sendo aplicada na
entrada vertical do canal 1.
Na posição CH2 aparecerá apenas a imagem na tela que estiver sendo aplicada na
entrada vertical do canal 2.
CONTROLES DE SINCRONISMO
PONTAS DE PROVA
GERADOR DE FUNÇÕES
Um gerador de funções é um aparelho
eletrônico utilizado para gerar sinais elétricos
de formas de onda, frequências (de alguns
Hz a dezenas de MHz) e amplitude (tensão)
diversas. São muito utilizados em
laboratórios de eletrônica como fonte de
sinal para teste de diversos aparelhos e
equipamentos eletrônicos.
Seu uso é muito ligado à utilização do osciloscópio, com o qual se pode verificar as
suas formas de onda.
Diodo semicondutor
Camadas N e P
Usos
O fenômeno da condutividade em um só sentido é aproveitado como um
chaveamento da corrente elétrica para a retificação de sinais senoidais, portanto,
este é o efeito diodo semicondutor tão usado na eletrônica, pois permite que a
corrente flua entre seus terminais apenas numa direção. Esta propriedade é
utilizada em grande número de circuitos eletrônicos e nos retificadores.
Diodo zener
Invenção
O transistor foi inventado nos Laboratórios da Bell Telephone em dezembro de
1947 ( e não em 1948 como é freqüentemente dito) por Bardeen e Brattain, e
inicialmente demonstrado em 23 de Dezembro de 1947 por John Bardeen, Walter
Houser Brattain, e William Bradford Shockley, que foram laureados com o prêmio
Nobel da Física em 1956. Ironicamente, eles pretendiam fabricar um transístor de
efeito de campo (FET) idealizado por Julius Edgar Lilienfeld antes de 1925, mas
acabaram por descobrir uma amplificação da corrente no ponto de contacto do
transístor, isso evoluiu posteriormente para converter-se no transístor de junção
bipolar (BJT). O objetivo do projeto era criar um dispositivo compacto e barato para
substituir as válvulas termoiônicas usadas nos sistemas telefônicos da época.
Importância
O transístor é considerado por muitos uma das maiores descobertas ou invenções
da história moderna, tendo tornado possível a revolução dos computadores e
equipamentos eletrônicos. A chave da importância do transístor na sociedade
moderna é a sua habilidade de ser produzido em enormes quantidades usando
técnicas simples, resultando em preços irrisórios. É conveniente salientar que é
praticamente impossível encontrarmos circuitos integrados que não possuam
internamente centenas, milhares ou mesmo milhões de transístores, juntamente
com outros componentes como resistências e condensadores. Por exemplo o
microprocessador Pentium 4 da Intel tem 42 milhões de transístores, usando uma
arquitectura de fabricação de 130 nanómetros, ou seja cada transístor fica
distanciado dos outros 130 milionésimos de um milímetro.
O seu baixo custo permitiu que se transformasse num componente quase universal
para tarefas não mecânicas. Visto que um dispositivo comum, como um
refrigerador, usaria um dispositivo mecânico para o controle, hoje é frequente e
muito mais barato usar simplesmente alguns milhões de transístores e um
programa de computador apropriado e realizar a mesma tarefa. Os transistores
hoje em dia têm substituído quase todos os dispositivos electromecânicos, a
maioria dos sistemas de controle, e aparecem em grandes quantidades em tudo
que envolva electrónica desde os computadores aos carros.
O seu custo tem sido crucial no crescente movimento para digitalizar toda a
informação. Com os computadores transistorizados a oferecer a habilidade de
encontrar e ordenar rapidamente informação digital, mais e mais esforço foi posto
em tornar toda a informação digital. Hoje quase todos os meios na sociedade
moderna são fornecidos em formato digital, convertidos e apresentados por
computadores. Formas análogas comuns de informação, tais como a televisão ou
os jornais, gastam a maioria do seu tempo com informação digital, sendo
convertida no formato tradicional apenas numa pequena fracção de tempo.
Fabricação
Os materiais utilizados na fabricação do transístor
são principalmente o Silício (Si), o Germânio (Ge) e
alguns óxidos. Na natureza, o silício é um material
isolante elétrico, devido à conformação das ligações
eletrônicas de seus átomos, gerando uma rede
eletrônica altamente estável. Atualmente, o transístor
de germânio não é mais usado, tendo sido
substituído pelo de silício, que possui características
muito melhores.
Funcionamento
AMPLIFICADOR OPERACIONAL
TIPOS DE SOLDAS
Todos sabem que as montagens eletrônicas exigem o emprego da solda e que
esta é feita com um ferro aquecido especial.
No entanto, nem todos avaliam a importância que tem uma soldagem bem feita
para o bom funcionamento de qualquer aparelho.
A observação de montagens com soldas em excesso, soldas “frias”, soldas
irregulares e outras, conforme mostra a figura abaixo, nos leva a afirmar que 50%
das causas de insucesso no funcionamento são devidas justamente à incapacidade
do montador de fazer esta simples operação de soldagem.
Como obter uma solda bem feita? Não é muito difícil, conforme veremos a seguir
ESPALHAMENTO
ESPALHADA
INDEVIDO
A FINALIDADE DA SOLDA
A solda tem duas funções em qualquer aparelho eletrônico: ao mesmo tempo que
ela segura firmemente em posição de funcionamento (pelos terminais)
principalmente os componentes pequenos, ela proporciona a conexão elétrica
desses componentes com o restante do circuito.
Isso significa que a função da solda é tanto elétrica como mecânica.
Os componentes pequenos tais como resistores, capacitores e diodos aproveitam
as duas funções da solda, já que ela deve sustentar o peso da peça e proporcionar
caminho para a corrente que circula por ela, simultaneamente
A SOLDA
Como a solda tem dupla finalidade (e em alguns casos tripla), ela deverá ser feita
de um material que tenha propriedades condizentes com aquilo que se deseja dela.
Então, dado que os componentes eletrônicos que devem ser sustentados são
leves, ela não precisa ser extremamente resistente a esforços mecânicos. Por outro
lado, deve apresentar uma resistência elétrica suficientemente baixa para
proporcionar um percurso fácil à corrente elétrica.
O material deverá ainda fundir-se a uma temperatura suficientemente baixa para
permitir sua utilização fácil com um soldador pequeno.
Nos trabalhos de eletrônica emprega-se uma liga de chumbo com estanho, que tem
as características apresentadas na figura abaixo.
Em alguns casos, esse tipo de solda pode ser adquirido em barras como, por
exemplo, para serem usadas em banhos de solda, quando maior quantidade é
derretida num cadinho. Essa solda em barra, entretanto, é mais usada em
processos industriais de soldagem em massa.
Para nós, que vamos fazer pequenas montagens, serviços de reparos etc., a
melhor solda é a que vem em fios de 0,8 a 1,2 mm de espessura e com proporção
de estanho-chumbo de 60/40. Esta solda é popularmente chamada de "60 por 40"
ou simplesmente “solda para rádio” ou “solda para transistores”.
O SOLDADOR
Para derreter a solda no local onde deverá ser feita a junção do terminal de um
componente com outro ou com uma placa de circuito impresso, é preciso aplicar
calor. Isso é conseguido por meio de uma ferramenta elétrica chamada ‘’ferro de
soldar’’ ou "soldador".
Entretanto, o melhor soldador não é o mais potente, pois se for aplicado muito calor
no local de uma soldagem, ele poderá se propagar até o componente e danificá-lo.
A maioria dos componentes resiste a um processo de aquecimento em uma
soldagem rápida, mas se for aplicado muito calor durante muito tempo ao
componente, ele poderá ser danificado.
Quando apertamos o gatilho uma forte corrente é induzida no elemento da ponta da pistola,
aquecendo-a instantaneamente.
Apesar de ser eficiente, a pistola tem alguns inconvenientes: o primeiro refere-se ao fato da ponta
ser percorrida por uma corrente que pode ser perigosa para determinados tipos de componentes.
Assim, somente os profissionais com bom conhecimento do seu trabalho é que deverão usar esta
ferramenta para identificar quais componentes podem ser soldados com ela.
Os formatos das pontas dos ferros também variam, mas nos casos mais comuns as pontas retas e
as curvas são as mais empregadas.
SOLDANDO COMPONENTES
Preparação do Soldador
A Solda
DESOLDAGEM
Tão importantes quanto as ferramentas de soldagem, são as de dessoldagem.
Pode ser necessário num determinado momento que uma solda precise ser
desfeita. Para isso existem sugadores que sugam a solda derretida do terminal de
um componente e ainda fitas de materiais que “absorvem” a solda dos terminais de
um componente quando ela é derretida, de forma que ele possa ser retirado com
facilidade.
Pratex
Uma outra forma de se dar um bom acabamento a uma placa
protegendo-a contra a corrosão, é aplicando Pratex. Trata-se de
uma solução de iodeto de prata que, pincelada na parte cobreada,
reage liberando uma finíssima camada de prata que se deposita.
A prata sofre menor ação do ar (oxigênio) e, por isso, protege a
placa contra a corrosão dando-lhe um aspecto prateado.