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A bola de Roberto!

Criança
A BOLA DE ROBERTO

- O vovô vai vir! Eba! –

Roberto dava pulos de alegria dentro da casa. Mal podia esperar até que o carro do vovô entrasse pela
calçada da sua casa. Era tão legal quando o vovô ia passar uns dias em casa... Roberto achava que
ninguém contava histórias tão maravilhosas, nem jogava jogos tão legais, nem era tão agradável como seu
querido vovô.

Finalmente o tão conhecido carro azul entrou pela calçada da casa no preciso momento em que Roberto
estava desistindo da idéia de ficar aguardando na janela onde devia esperá-lo.

- O vovô chegou! Pai, o vovô chegou! – disse Roberto, e saiu ao encontro o mais rápido que conseguiu.

O pai e a mãe também saíram para cumprimentar o vovô e dar-lhe as boas-vindas. Em alguns minutos
mais, todo mundo estava rindo e falando enquanto ajudavam o visitante a descer a bagagem do carro.
Quando estavam quase terminando, o vovô pegou uma caixa bem grande e deu a Roberto.

- Aqui, meu garoto. Este é um presente para você! – disse ele.

Roberto desembrulhou o papel que envolvia a caixa e, ao abri-la, encontrou uma enorme e brilhante bola.
Era quase tão grande quanto uma bola de futebol.

- Nossa! É a bola mais bonita que eu já vi na minha vida! – disse Roberto apertando-a bem forte no peito.
– Muito obrigado, vovó! Agora vamos poder brincar juntos com a bola –.

O dia seguinte o clima esteve muito fechado; estava tudo nublado. Roberto e o vovô jogaram com a bola
no jardim. Depois de alguns momentos, o vovô achou que era hora de trabalhar um pouco, então foi
cortar a grama do pátio e Roberto o ajudou. Caminhou ida e volta do lado do vovô enquanto este
empurrava a máquina. Assim que o cesto, onde a grama cortada caia, ficava cheio, Roberto o esvaziava.
Quando chegou o momento de cortar a borda do gramado, Roberto não teve muito que fazer, então pegou
sua bola brilhante e foi brincar com ela na rua. Mas, de repente, tropeçou e caiu. A bola escorregou das
suas mãos.

Roberto se levantou, sacudiu o pó que tinha ficado impregnado em suas roupas e quis continuar
brincando, mas... Onde estava a bola? Olhou ao seu redor e viu a bola rodando pela rua. Rodou até a
calçada, atravessou a rua inteira e parou exatamente embaixo das rodas de um caminhão. Roberto
começou a correr, atravessando a rua, quando se lembrou das palavras que o pai tinha dito com tanta
freqüência: “Nunca entre embaixo de um carro ou caminhão. Nesse momento o motorista poderia
arrancar e machucar-te”.

Mas algo estranho aconteceu. Uma voz pareceu dizer: “Vai, procura a bola. Nada vai acontecer se você
for lá, embaixo do caminhão, para pegar a tua bola. É tua nova bola...” Do outro lado ouviu outra voz
dizendo: “Sempre é mais seguro obedecer ao papai”. Roberto sabia que a voz boa era de Jesus, e Roberto
amava muito a Jesus; por isso correu até onde estava o vovô e lhe disse o que tinha acontecido.

- Muito bem, meu garoto! – disse o vovô, passando a mão pela cabeçinha de Roberto – Eu vou atrás da
bola.

Vamos vê, onde ela está?

O vovô e Roberto caminharam pela rua até chegar na calçada. No começo Roberto não pode ver a bola.

- O caminhão foi embora – disse – mas, onde está minha bola?

De repente a viu. Não parecia mais uma bola... E sim um pedaço de goma sujo estampado na rua. Roberto
sentiu vontade de chorar.
- Nossa! Por qué não fui embaixo do caminhão e peguei a minha bola? – disse com a carinha triste –
Minha bola, tão bonita, está toda estragada.

- Roberto, meu garoto, se você tivesse entrado embaixo do caminhão para pegar sua bola, teríamos agora
um Roberto estampado na rua, assim como essa bola. Podemos ir na cidade e comprar outra bola, mas
nunca poderíamos conseguir outro Roberto. – disse o vovô, abraçando o menino – Espero que sempre
escolhas ouvir a voz de Jesus e obedecer.

- Sim, – disse Roberto – eu prometo.

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