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Advogado e autor de artigos de jornal, revistas especializadas, informativos, sites, dentre outros
Para Lúcia "aquele estudante foi visto apenas como mais uma soma em dinheiro a entrar no
caixa da universidade. Não se trata de indagar sobre a capacidade intelectual da criança, mas
sim o tratamento massificado e sem critérios pedagógicos despendido aos estudantes das
instituições particulares, vistos apenas e tão somente como consumidores". A presidente da
UNE também questionou o fato de o garoto ter sido matriculado sem ter concluído o ensino
médio”.
Esse, com certeza, será o leading case sobre esse assunto. Procurem por favor também
assuntos como: células-tronco, o preço do abandono afetivo, o "estatuto das famílias", dentre
tantos outros que estão porvir.
Os Princípios que norteiam o intérprete para os fatos da vida a interpretar e integrar as normas
jurídicas. A estrutura legal do sistema jurídico nada mais é que um grande conjunto de
hipóteses de fato ao qual tem de um lado um grande conjunto de conseqüências jurídicas.
Se um “janeleiro”, devido à família ter dinheiro, pode fazer o vestibular facílimo em outro
Estado da Federação passando tranqüilamente. E depois é transferido para uma Faculdade
Particular perto de sua família. Não tem motivo justo para que impeçam uma criança de
boa-fé, que fez a prova e passou não cursar a Faculdade somente porque não concluiu o
ensino médio.
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A Responsabilidade Civil por Perda de Chance é uma teoria que reconhece a possibilidade
de indenização nos casos em que alguém se vê privado da oportunidade de obter um lucro ou
de evitar um prejuízo. A teoria tem como característica principal reconhecer a existência de
uma nova categoria de dano indenizável, um dano autônomo consistente na oportunidade (ou
chance) perdida, o qual independe do resultado final. Atribui-se um valor econômico, de
conteúdo patrimonial, à probabilidade de obter um lucro, sem que jamais se saiba se aquela
probabilidade efetivamente se verificaria no caso concreto, pois um fato interrompe o curso
normal dos acontecimentos antes que se pudesse constatar se aquela oportunidade se
concretizaria. Não se concede a indenização pela vantagem perdida, mas sim pela
possibilidade séria e real de conseguir esta vantagem. Para tanto, a teoria faz uma distinção
entre resultado perdido e a chance de consegui-lo.
Impedir que uma pessoa não faça vestibular por não ter concluído o ensino médio é
esconder a total incapacidade e mercantilização do atual ensino brasileiro.
Defendemos a tese de que toda criança se passar deve fazer o curso que foi aprovada.
Isso fere os princípios da razoabiliadade assim como o princípio da vedação do
retrocesso com fundamento na dignidade da pessoa humana.
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