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Professor: Davi
Inquérito Policial
- TC pode ser feito pela Brigada Militar (ato da SSP), sendo que o próprio pleno do TJ
se manifestou pela regularidade.
Características do inquérito:
OBS: Do indeferimento de vista do IP para o advogado, cabe MS, mas os atos que
estiverem em curso o advogado não tem acesso. (ex. interceptação telefônica). Só
juntam no principal no relatório final.
OBS: Cabe defesa no IP? Com relação à autodefesa pode, sendo que esta pode ser
positiva (art. 14, requerer diligências),
OBS2: o examinador entende que o delegado pode nomear defensor dativo, mas isso vai
contra o próprio estatuto da polícia civil.
OBS: o art. 12, VI, da lei Maria da penha constitui nova hipótese de identificação
criminal, mas outra parte da doutrina entende que é mera qualificação do agressor
(prevalece).
- Reprodução simulada dos fatos: o indiciado não precisa participar “Nemo tenetur se
detegere”.
Ação Penal
2- interesse em agir
3- Legitimidade
Titularidade: MP.
Princípio da Obrigatoriedade:
- Exceções: Transação penal (obrigatoriedade mitigada), acordo de leniência, TAC e
princípio da insignificância.
Principio da Indisponibilidade:
- Exceção: Suspensão condicional do processo ou transação penal na audiência de
instrução da lei 9099 (indisponibilidade mitigada).
b) Perdão do ofendido.
OBS: a sentença que concede o perdão judicial para o STF é condenatória, mas para o
STJ é declaratória.
- Ação penal de vias de fato: questão da lesão corporal dolosa. O STF diz que é
incondicionada.
Prisão
OBS: O governador pode ser preso (STF). O STJ tem decisões dizendo que eles tem a
mesma garantia.
- Só em crimes inafiançáveis:
a) Promotor
b) Juiz
c) congressistas.
OBS: os crimes habituais não admitem prisão em flagrante. Crimes habituais não
admitem tentativa, pois são crimes plurisubsistentes.
b) Usuário
Flagrantes:
Flagrante ilegal:
OBS4: o flagrante prende por si só? A banca quer ouvir que o juiz tem que decretar a
preventiva, portanto, nesse caso o flagrante não prende por si só.
Prisão Preventiva
Prisão temporária:
Liberdade Provisória
- Sem fiança
- sem vinculação: art. 321 (quando não for cominada pena de cadeia)
- com vinculação: réu pobre, excludentes.
OBS: cláusula da imprevisão na prisão preventiva: o art. 316 está fundado em eventos
futuros e incertos.
Drogas
- Art. 19, IV: há quem diga que isso é co-culpabilidade expressa, mas na verdade é
norma de caráter administrativo.
OBS: aquele que empresta o carro para outros usarem drogas responde pelo art. 33, p.
2º.
OBS: cabe princípio da insignificância no tráfico? O examinador diz que sim, mas as
cortes superiores não admitem por se tratar de crime de perigo abstrato.
OBS2: Maquinário mais droga: enquadramento penal é dos dois crimes (art. 33 e 34),
quanto a responsabilização a doutrina é divergente.
OBS3: com relação ao art. 38, o crime de dano consome o de perigo. Então não poderia
haver concurso entre homicídio e prescrição culposa. É a posição do examinador.
OBS4: Cabe liberdade provisória na lei de drogas? Tem prevalecido que não cabe, pois
há a vedação de fiança e ademais a lei de drogas é especial em relação à dos crimes
hediondos.
OBS: os policiais gozam de presunção de veracidade (STF), então podem ser nomeados
para elaborar o laudo provisório de constatação da droga. Mas existe corrente contrária
dizendo que o policial da própria delegacia não tem a imparcialidade para elaborara o
referido laudo.
- Crimes 33, caput, p. primeiro e 34 da lei de drogas são os equiparados aos hediondos.
- Progressão de regime nos crimes hediondos: o HC 82.959 teve efeito erga omnes =
controle difuso abstrativizado.
OBS: em relação a Lex tertia, a doutrina é divergente, uma parte diz que não pode, pois
não cabe ao juiz legislar, outra parte diz que pode, pois o juiz pode integrar a lei.
(Prevalece no STF).
OBS: A recusa aos exames caracteriza infração do art. 265 (art. 267 CTB).
Estatuto do Desarmamento
- Sucessão de prazos para renovação do registro: a lei 11.922 prorrogou o prazo para o
dia 31/12/2009. Os flagrantes de posse ilegal de arma de fogo estão em abolitio criminis
temporária, pois há uma vacatio legis indireta.
OBS: o crime de disparo de arma de fogo é subsidiário em relação a crimes mais graves,
mas parcela minoritária diz que se resolve em favor do acusado.
- Com relação ao art. 16, p. único, IV, existe uma corrente que diz que se a arma for de
uso permitido o agente responderá pelo art. 14, mas outra parte diz que responderá pelo
16.
Ler. Art. 80, 81, 97 (formas de apuração), 100 e seguintes do Estatuto. Bem como da lei
10.987/RS.
1- Sistema acusatório:
a) possibilidade de produção de prova pelo juiz: nunca dentro de um sistema acusatório
o juiz determinar de ofício a produção de provas, principalmente se for para condenar o
réu.
f) Art. 538: salvo se houver procedimento especial, o processo que sai do jecrim
vai para o rito sumário.
j) Citação
l) Absolvição sumária: se não for absolutória, o juiz não deve entrar no mérito da
questão.
v) O STJ entende que no âmbito da lei Maria da penha não cabe representação, mas
há corrente no sentido de que continua valendo a representação.