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BOCAINA

CURSOS & ESTUDOS AMBIENTAIS-URBANOS

FICHA GERAL

Área n˚: 1 Local: Morro da Asa Delta ( Morro Itararé)


Equipe: Eng. Waldemar, Geól. Fernando, Agente Defesa Civil João Paulo, Arq. Juliana
Data: 09/12/2008 Localização da Área: Morro do Itararé, divisa com Santos
GPS:
Fotos Oblíquas de Baixa Altitude: FA 1.1; FA 1.2; FA 1.3; FA 1.4

Caracterização da Ocupação (padrão, tipologia das edificações, infra-estrutura):

Ocupação pouco a medianamente adensada em área bastante vegetada de encosta. Edificações


majoritariamente em alvenaria, assentadas sobre terrenos da Santa Casa, a quem os moradores pagam
aluguel de chão. Ausência de infra-estrutura básica: predominam acessos por caminhos de terra, sem
drenagem pluvial, pavimentação e coleta de esgoto.

Caracterização Geológica:

Granito Santos

Caracterização Geomorfológica:

Encosta marginal de morro / anfiteatro de erosão

Grau de
Setor nº Nº de moradias ameaçadas Alternativa de intervenção
probabilidade

2
S1
Médio (R2) Construção de um muro de espera

S2
Médio (R2) 9 Monitoramento

S3
Médio (R2) 5 Drenagem de águas pluviais

Drenagem de águas pluviais, remoção


Alto (R3) 1 da touceira de bambu e desmonte de
S4
blocos e lascas rochosos instáveis

S5 Condução das águas pluviais


Médio (R2) 1
BOCAINA
CURSOS & ESTUDOS AMBIENTAIS-URBANOS

FICHA DE CAMPO
Encosta
Margem de Córrego

Área nº: 1 Local: Morro da Asa Delta ( Morro Itararé) Setor: S 1

Referência: LEs 14-A e 14-B


Equipe: Eng. Waldemar, Geól. Fernando, Agente Defesa Civil João Paulo, Arq. Juliana
Data: 09/12/2008

Diagnóstico do setor (condicionantes e indicadores do processo de instabilização):


Moradias assentadas em patamar a meia encosta. A moradia 14-A (ver foto FC A1.S1.1.) está 5 a 6
metros a jusante de porção da encosta vegetada, com inclinação aproximada de 40˚, onde aparece
uma possível cicatriz de escorregamento. No sopé desta porção da encosta, há um muro de blocos e
um antigo tanque de peixes, seco há cerca de 15 anos. Segundo relato da moradora (Ivone), cuja
família está na área há mais de 60 anos, houve extração de saibro nesta encosta por cinco ou seis
anos. Esta atividade teria removido o material no local indicado como possível cicatriz.
A moradia 14-B (ver foto FC A1.S1.2) foi assentada mediante corte com altura inferior a 2m,
imediatamente a jusante de trecho pouco inclinado da encosta (~15˚), também bastante vegetado.

Descrição do Processo de Instabilização: (escorregamento de solo / rocha / aterro; naturais /


induzidos; materiais mobilizados; solapamento; ação direta da água, etc):

Escorregamento raso de solo; queda ou rolamento de blocos rochosos.

Observações (incluindo descrição de fotos obtidas no local):

FC A1.S1.1. Vista lateral da LE 14-A.


FC A1.S1.2. Vista do talude de corte ao fundo da LE 14-B

Grau de Probabilidade: Médio (R2)

Indicação de intervenção: Construção de um muro de espera aos fundos da LE 14-A. Recomenda-se


a implantação de calhas nos telhados e condução das águas pluviais.

Quantitativos para a intervenção sugerida:


Muro de espera: 10.0 m x 1,00 m de alvenaria armada

Estimativa de n° de edificações no setor: 2


BOCAINA
CURSOS & ESTUDOS AMBIENTAIS-URBANOS

FICHA DE CAMPO
Encosta
Margem de Córrego

Área nº: 1 Local: Morro da Asa Delta ( Morro Itararé) Setor: S2

Referência: LE 20
Equipe: Eng. Waldemar, Geól. Fernando, Agente Defesa Civil João Paulo, Arq. Juliana
Data: 09/12/2008

Diagnóstico do setor (condicionantes e indicadores do processo de instabilização):


Conjunto de nove moradias geminadas, alinhadas a 3-4m a jusante de talude de corte com ~4m de
altura.

Descrição do Processo de Instabilização: (escorregamento de solo / rocha / aterro; naturais /


induzidos; materiais mobilizados; solapamento; ação direta da água, etc):

Escorregamento localizado de solo em talude de corte

Observações (incluindo descrição de fotos obtidas no local):

FC A1.S2.1 – Vista do talude de corte ao fundo do conjunto de moradias


FC A1.S2.2 – O conjunto de moradias está assentado sobre patamar construído, possivelmente, com o
emprego de aterro, mas não foram observados trincas ou outros indicadores de instabilidade no talude
frontal.

Grau de Probabilidade: Médio (R2)

Indicação de intervenção: Monitoramento.

Quantitativos para a intervenção sugerida: __

Estimativa de n° de edificações no setor: 9


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FICHA DE CAMPO
Encosta
Margem de Córrego

Área nº: 1 Local: Morro da Asa Delta ( Morro Itararé) Setor: S3

Referência: LE 06-B
Equipe: Eng. Waldemar, Geól. Fernando, Agente Defesa Civil João Paulo, Arq. Juliana
Data: 09/12/2008

Diagnóstico do setor (condicionantes e indicadores do processo de instabilização):


Conjunto de moradias assentadas em dois patamares subseqüentes.
No patamar a montante, estão três moradias; duas delas estão assentadas 2 a 3m de distância de
talude de corte com 5 a 6 m de altura (ver foto FC A1.S3.1), feito em rocha medianamente alterada. A
terceira, de madeira, está protegida de eventuais escorregamentos do talude por uma das edificações.
O trecho de encosta que se observa a partir do talude de corte tem inclinação de ~20˚ e possui uma
camada de solo mais desenvolvido. As águas pluviais concentram-se no canto esquerdo do talude de
corte e escoam dispersamente deste patamar para o patamar a jusante (ver foto FC A1.S3.2) .
No patamar inferior, há quatro edificações a jusante de um talude de corte com cerca de 6m de altura.
Uma das moradias (considerada, isoladamente, como setor 4, ver foto FC A1.S3.3) está mais próxima
ao talude; outra, localiza-se em terreno protegido em relação ao talude pela moradia do setor 4. As duas
restantes foram construídas a cerca de 3 a 4m do talude de corte (ver foto FC A1.S3.4) . O talude de
corte inferior é recoberto, em seu topo, por touceiras de bambus, cujas raízes infiltram-se nas
descontinuidades da rocha medianamente alterada, tensionando-a e permitindo fluxo de águas pluviais
pelas fraturas e alteração mais acelerada da rocha pontualmente (ver setor 4). A inexistência de
drenagem pluvial também contribui para este processo.
Descrição do Processo de Instabilização: (escorregamento de solo / rocha / aterro; naturais /
induzidos; materiais mobilizados; solapamento; ação direta da água, etc):

Escorregamento de solo no topo do talude de corte do patamar superior; rompimento do talude e queda
de lascas e blocos rochosos e de bambu.
Observações (incluindo descrição de fotos obtidas no local):

FC A1.S3.1 – Talude de corte aos fundos das moradias do patamar superior


FC A1.S3.2 – Patamar superior do setor, podendo ser observada a presença de bambus no topo do
talude de jusante e a inexistência de sulcos erosivos no chão do patamar, indicando escomento difuso
das águas pluviais.
FC A1,S3.3. – Vista parcial do setor, tendo no lado esquerdo inferior da foto a moradia isolada como
setor 4
FC A1.S3.4 – Fundos de moradia do patamar inferior, menos suscetível ao escorregamento do talude
de corte

Grau de Probabilidade: Médio (R2)

Indicação de intervenção: Implantação de drenagem de águas pluviais

Quantitativos para a intervenção sugerida:


-30 metros de canaleta estilo sarjetão com 50 cm de largura
-16 metros de escadas de dissipação
- 3 caixas de passagem de 55x55cm
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CURSOS & ESTUDOS AMBIENTAIS-URBANOS
Estimativa de n° de edificações no setor: 4

FICHA DE CAMPO
Encosta
Margem de Córrego

Área nº: 1 Local: Morro da Asa Delta ( Morro Itararé) Setor: S 4

Referência: LE 06-B – Fundos (casa da Maria Aparecida)


Equipe: Eng. Waldemar, Geól. Fernando, Agente Defesa Civil João Paulo, Arq. Juliana
Data: 09/12/2008

Diagnóstico do setor (condicionantes e indicadores do processo de instabilização):


Moradia assentadas em patamar a meia encosta, cerca de 1,5m a jusante de um talude de corte com
cerca de 6m de altura. O talude de corte é recoberto, em seu topo, por touceiras de bambus, cujas
raízes infiltram-se nas descontinuidades da rocha medianamente alterada, tensionando-a e permitindo
fluxo de águas pluviais pelas fraturas e alteração mais acelerada da rocha pontualmente. A inexistência
de drenagem pluvial também contribui para este processo.

Descrição do Processo de Instabilização: (escorregamento de solo / rocha / aterro; naturais /


induzidos; materiais mobilizados; solapamento; ação direta da água, etc):

Rompimento do talude e queda de lascas e blocos rochosos e de bambu.

Observações (incluindo descrição de fotos obtidas no local):

FC A1.S4.1- Moradia isolada como setor 4 em função de situação de risco maior.

FC A1.S4.2 e FC A1.S4.3 – Detalhes do talude aos fundos da moradia, com rochas alteradas e
bastante fraturadas

Grau de Probabilidade: Alto (R3)

Indicação de intervenção: Implantação de drenagem de águas pluviais, remoção da touceira de


bambu e desmonte de blocos e lascas rochosos instáveis

Quantitativos para a intervenção sugerida:


- 8metros de escada de dissipação com 30 cm de largura
-Duas caixas de passagem de 55x55cm

Estimativa de n° de edificações no setor: 1


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FICHA DE CAMPO
Encosta
Margem de Córrego

Área nº: 1 Local: Morro da Asa Delta ( Morro Itararé) Setor: S 5

Referência: LE 09 (em frente à casa da Maria de Lourdes)


Equipe: Eng. Waldemar, Geól. Fernando, Agente Defesa Civil João Paulo, Arq. Juliana
Data: 09/12/2008

Diagnóstico do setor (condicionantes e indicadores do processo de instabilização):

Laje suspensa construída em frente à moradia, apoiada em pilar e viga, lança as águas pluviais para
jusante, erodindo o solo na base do pilar. Uma lona plástica está cobrindo o solo a jusante da laje.

Descrição do Processo de Instabilização: (escorregamento de solo / rocha / aterro; naturais /


induzidos; materiais mobilizados; solapamento; ação direta da água, etc):

Erosão do solo na base do pilar e ruptura da laje.

Observações (incluindo descrição de fotos obtidas no local):

FC A1.S5.1 – Laje suspensa com solapamento da base do pilar de sustentação.

Grau de Probabilidade: Médio (R2)

Indicação de intervenção: Condução das águas pluviais

Quantitativos para a intervenção sugerida:


- 8 metros de mureta com 20 cm de altura
- 5 metros de tubo de PVC branco de 100 mm
-uma caixa de passagem de 40x40cm

Estimativa de n° de edificações no setor: 1

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