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Sintese3 T3
Sintese3 T3
Síntese da Sessão 3
Na fase final da sessão, foi solicitado a cada formando que seleccionasse o contributo de um dos
colegas e fizesse um comentário fundamentado à proposta/análise por ele efectuada.
- Power Point
- Realização de exercícios práticos
- Trabalho de grupo seguido de debate, sobre PP
- Comentário a frases chave sobre a BE
- Aplicação de questionário
- Certificado de participação
Práticas e Modelos de Avaliação em Bibliotecas Escolares
Os conceitos mais enumerados, pelos formandos, foram os conceitos de valor, missão e de evidence-
based practice. No entanto, sugerimos que haja um trabalho de aprofundamento em torno destes
conceitos para melhor compreender a filosofia inerente ao Modelo de Auto-Avaliação.
O maior constrangimento identificado foi a carga burocrática que a aplicação deste modelo de auto-
avaliação pode implicar, assim como a possível perda de tempo que um instrumento desta natureza pode
significar para o trabalho da BE. Contudo, desejaríamos que reflectissem estas questões sob uma outra
perspectiva: o mérito pedagógico, a perspectiva da melhoria, a necessidade de definição de standards
comuns e, ainda, a uniformização de práticas.
As escolas têm percursos diferentes, contextos sociais heterogéneos, professores e alunos oriundos
de realidades distintas, ofertas de escolas diversificadas, tipologias que se tem fundido, por isso cada escola
é igual a si própria. É neste contexto que a aplicação do modelo terá de ser flexível. Esta foi uma ideia
reforçada pela maior parte dos formandos.
O envolvimento de todos também foi uma ideia presente nas análises criticas.
Neste ponto gostaríamos de referir que muitos foram os formandos que não foram capazes de
destrinçar conteúdo funcional das competências do PB. A este propósito gostaríamos de relembrar que o
conteúdo funcional expresso na portaria nº756/2009 de 14 de Julho, artº3 elenca quais as funções que o
Professor Bibliotecário deve exercer. A competência é o saber fazer, é a capacidade de operacionalizar os
Práticas e Modelos de Avaliação em Bibliotecas Escolares
conhecimentos, de seleccionar e integrar esses conhecimentos perante uma determinada situação, é um
processo construído.
A colega Paula Carriço expressou algumas angústias acerca do que se espera que o professor
Bibliotecário seja capaz de fazer:
São tantas as competências que este docente necessita de dominar que penso que por vezes é
esquecido o facto de sermos simples professores. Talvez tenhamos um pouco mais de sensibilidade para
as questões da BE e talvez isto faça toda a diferença, mas cada vez mais me parece um peso excessivo na
figura do professor bibliotecário. Este é visto como um motor de liderança, um especialista em literacia.
Gostaríamos de recordar que os novos paradigmas educacionais já não são compatíveis com o
sermos simples professores, muitos são os desafios que nos são colocados e como professores teremos de
estar preparados para encontrar soluções, os professores bibliotecários são parceiros na reorganização das
práticas educativas. Responder às necessidades dos nossos alunos e prepará-los para um futuro repleto de
desafios é uma oportunidade que todos os professores devem abraçar, pois só assim a escola se prepara
para os momentos de mudança que aí estão a chegar!
Praticamente todos os formandos enfatizaram a liderança como uma competência que o Professor
Bibliotecário deve desenvolver. Uma liderança eficaz deve ser um patamar alcançado pelo Professor
Bibliotecário para que o sucesso da biblioteca escolar seja integrado plenamente nos sucessos da escola.
Práticas e Modelos de Avaliação em Bibliotecas Escolares
Ainda gostaríamos de dizer que o texto de leitura obrigatório - Eisenberg e Miller (2002) “This Man
Wants to Change Your Job” foi muito pouco explorado. A análise deste texto evidência as seguintes
competências do Professor Bibliotecário:
b. Ser proactivo;
l. Ser tutor, professor e um avaliador de recursos, com o objectivo de apoiar e contribuir para as
aprendizagens;
• Educação ( Ex: Saber trabalhar com departamentos e colegas; Ser tutor, professor e um
avaliador de recursos, com o objectivo de apoiar e contribuir para as aprendizagens);
• Informação ( Ex- Saber gerir recursos no sentido lato do termo; Ser promotor dos serviços e
dos recursos ….)
• Gestão ( Ex- Saber gerir e avaliar de acordo com a missão e objectivos da escola; Ser gestor de
serviços de aprendizagem no seio da escola;
Esta análise crítica deveria originar um maior conhecimento dos princípios, metodologias,
competências e atitudes que fundamentam as práticas necessárias à sua implementação:
A tarefa contemplava, ainda, a selecção e o comentário crítico ao trabalho de um dos colegas. Aqui a
adesão foi quase total, embora se verifiquem desníveis de qualidade entre os contributos dos diferentes
formandos.
As formadoras
Margarida e Júlia