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ALIMENTOS E COMBUSTÍVEIS

Uma crise anunciada

Aline Capelli Vargas


Prof. Antônio César da Silva
Profa. Íris Weiduschat
Prof. José Tafner
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (PED 7511) – Metodologia do Trabalho Acadêmico
16/07/08

RESUMO

1 INTRODUÇÃO

2 A CRISE INTERNACIONAL DOS COMBUSTÍVEIS

2.1. Os combustíveis fósseis

Os atuais avanços tecnológicos e científicos permitem ao ser humano viver em muitas


regiões inóspitas do planeta, transformar a paisagem, comunicar-se a qualquer tempo sem limite de
distância, tratar doenças antes mortais e realizar muitos desejos, por mais individualistas que sejam,
pois “os sistemas econômicos de toda e qualquer ideologia política valorizam as coisas feitas por
seres humanos que trazem benefício primariamente para o indivíduo, mas dão pouco valor aos
produtos e ‘serviços’ da natureza que trazem benefício a toda a sociedade.” (ODUM, 1983, p.1).
Esse poder conquistado pela humanidade trouxe a idéia enganosa de que depende-se menos da
natureza para sobreviver do que nossos antepassados e há um consenso geral em aproveitar esses
produtos e serviços sem refletir acerca de sua natureza limitada.
A atual crise dos combustíveis desnuda o paradoxo da sociedade atual: a tecnologia que
desvinculou o homem da natureza está alicerçada na exploração de combustíveis fósseis,
produzidos pela natureza ao longo de milênios, e que além de limitados estão se esgotando
(ODUM, 1983, p.1). O petróleo - principal combustível fóssil - é o motor da economia mundial
atual pois gera a gasolina, que serve de combustível para grande parte dos automóveis que circulam
no mundo, a parafina, o gás natural, o gás de cozinha (Gás Liquefeito de Petróleo - GLP), produtos
asfálticos, nafta petroquímica, querosene, solventes, óleos combustíveis, óleos lubrificantes, óleo
diesel, combustível de aviação e fertilizantes agrícolas.
“Em junho, o preço do barril de petróleo chegou a U$ 138,54 – 116,7 % acima do valor de
abril de 2007” (ARAIA, 2008,p.24). Consequentemente, segundo Macedo e Richard (2008) “o
preço dos fertilizantes cresceu 59%. No plantio de [...] soja e o milho (que representam mais de
70% do volume de grãos produzidos no Brasil), os gastos com fertilizantes podem ultrapassar um
terço do custo de produção”. É nesse ponto que o alto custo do petróleo tem encarecido os
alimentos, pois “todo o sistema de fertilizantes baseados em petróleo, o sistema de distribuição
baseado em caminhões e aviões, tudo depende pesadamente do combustível fóssil” (DÁVILA,
2008).

2.2. Os biocombustíveis
“As energias renováveis são oriundas do uso direto ou indireto da energia solar.”
ALIMENTOS E COMBUSTÍVEIS:
Uma crise anunciada

Trabalho da disciplina de Metodologia


do Trabalho Acadêmico, Curso de
Pedagogia do Centro Universitário
Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Prof. José Tafner

FLORIANÓPOLIS
2008/2

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO

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