Como colegas de equipa concelhia resolvi e, porque a
proximidade é muita, elaborar um comentário ao teu trabalho.
A instalação de uma biblioteca escolar exige que todas as
pessoas que a utilizem aprendam de que modo pode ser efectiva e eficientemente utilizada. Cabe-nos a nós, enquanto professores bibliotecários, exercer uma liderança nesse sentido. A preparação das equipas, tal como referiste, deve incluir formação/informação sobre o papel das bibliotecas escolares no processo de aprendizagem e na planificação e implementação das actividades de ensino.
O professor bibliotecário deve coordenar com eficácia o
programa da biblioteca na escola, incluindo a preparação de um orçamento e de um horário escolar flexível, de modo a que os alunos possam potencializar a utilização dos materiais dos meios e do equipamento.
Está comprovado que quando os bibliotecários e os
professores (uma das fraquezas é a falta de trabalho colaborativo) trabalham em conjunto, os alunos atingem níveis mais elevados de literacia, de leitura, de aprendizagem, de resolução de problemas e competências no domínio das tecnologias de informação e comunicação. O novo conceito de BE implica uma alteração dos próprios conceitos nos serviços prestados. Neste contexto, e segundo Ross Todd, as bibliotecas escolares passam a ter um papel informacional, dado que disponibilizam recursos de informação, apoiam a infra-estrutura tecnológica ( às vezes absoleta) e contribuem para o seu uso nas práticas lectivas; Transformativo, já que formam para as diferentes literacias, em colaboração com os outros docentes para o desenvolvimento de competências que suportam as aprendizagens e a construção de conhecimento; formativo, porque disponibilizam recursos para que as aprendizagens se transformem em conhecimento.
“Se o Professor Bibliotecário não provar que faz a diferença a sua existência pode estar em causa. Se a Biblioteca não mostrar o seu valor, não tem futuro” – Ross Todd