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TEXTO DE ORIENTAÇÃO

Cruzar de Informação: Auto-Avaliação da BE/


Campos e Tópicos IGE/Quadro de Referência IGE

por
Elísio Gala
TEXTO DE ORIENTAÇÃO
Como é referido no Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar…
“O relatório final de auto-avaliação é o instrumento que descreve os resultados da auto-avaliação e
que delineia o conjunto de acções a ter em conta no planeamento de actuações futuras a desenvolver. Esse
relatório vai dar uma visão holística do funcionamento da BE e assumir-se como instrumento de
sistematização e de difusão de resultados a ser apresentado junto dos órgãos de gestão e de decisão
pedagógica. Deve originar uma súmula a incorporar no relatório de auto-avaliação da escola e orientar o
professor bibliotecário na entrevista a realizar pela Inspecção-Geral de Educação.” 1
Partindo da Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar para o cruzamento desta informação com os
Campos de Análise e respectivos Tópicos Descritores definidos pela IGE, obteremos a “súmula a
incorporar no relatório de auto-avaliação da escola (…).”2
Esta informação já permitiria “orientar o professor bibliotecário na entrevista a realizar pela
Inspecção-Geral de Educação.” Penso contudo que se ganharia em ainda maior objectividade se,
finda essa entrevista se entregasse aos inspectores um Relatório elaborado segundo os cinco
domínios do Quadro de Referência para a Avaliação de Escolas e Agrupamentos. A vantagem de
um tal procedimento seria a de apresentando de novo, com todo o rigor e exaustividade, os factos e
práticas que haviam sido motivo de análise, não deixar esbater no todo informativo obtido pelos
Inspectores, o efectivo contributo para a comunidade escolar, da Biblioteca e Professores
Bibliotecários.
Importa pois identificar os parâmetros que se cruzam. Feita a sua identificação com maior
facilidade se fará a “triagem” das evidências e por conseguinte a apresentação daquela súmula e
relatório.
A súmula e o relatório constituem-se pois como elementos facilitadores da operacionalização do
processo avaliativo, indo ao encontro do que no primeiro parágrafo da «Introdução» das
Orientações para aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar é afirmado:
“Este documento pretende apoiar a aplicação do modelo de auto-avaliação, apresentando um conjunto
de indicações, sugestões e guias de trabalho que possibilitem avançar com mais segurança nesse processo.
Pretende-se também que os elementos aqui incluídos permitam criar rotinas de funcionamento, no âmbito
dos procedimentos avaliativos, de modo a que progressivamente o processo de avaliação seja integrado
no desenvolvimento regular do trabalho realizado pela biblioteca escolar.” 3
Talvez assim se torne mais claro dar conta de três aspectos que consideramos fundamentais na
vida de uma comunidade educativa:
- as convicções (relativas aos discentes, docentes, sistema público de educação e comunidade);
- a missão (inspirar e possibilitar aos estudantes o acesso a padrões académicos elevados, vidas
com sentido ético e exercício de cidadania responsável);
- a visão (preparar para o futuro, criar oportunidades para crescer – em termos educativos,
pessoais e profissionais, contribuir para a comunidade).
Sem mais demoras, apresentemos os quadros de cruzamento de informação Campos e Tópicos
IGE / Modelo de Auto-Avaliação BE / Domínios de Avaliação Escolas e Agrupamentos. Cientes de
que nos Campos, Tópicos e Domínios o horizonte é a Escola/Agrupamento, importará, sempre que
se cruze a informação com o Modelo de Auto-Avaliação da BE, referi-los a este domínio específico.
De onde: a redução do número de Campos, Tópicos e Domínios quando aplicados à Biblioteca
Escolar; por vezes, onde se lê Escola ou Agrupamento deve ler-se Biblioteca Escolar.
1 Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar (Rede de Bibliotecas Escolares, 12 de Novembro de 2009), p. 5.
2 Ibid.
3 op.cit., p. 57.

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