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Plano de Auto-Avaliação da BE
PLANO DE AVALIAÇÃO DA BE
sessão, p. 1): há que saber se eles a utilizam para “ler de forma recreativa, para se
informar ou para realizar trabalhos escolares” e se “participam activamente em
diferentes actividades associadas à promoção da leitura: clubes de leitura, fóruns de
discussão, jornais, blogs, outros”.
Por outro lado, procura-se verificar se a BE tem, de facto, contribuído para melhorar
os hábitos e competências de leitura e literacia dos alunos, levando-os a ler “mais e com
maior profundidade” e conseguindo que eles dominem “equipamentos e ambientes
informacionais variados”.
A fim de obter essa informação sobre o Impacto do trabalho da BE nas atitudes e
competências dos alunos, no âmbito da leitura e da literacia, as evidências cuja análise
se recomenda incidem sobre a “utilização da BE para actividades de leitura”, seja na
escola/ agrupamento, seja em casa, através do empréstimo domiciliário e sobre as
consequências dessa utilização no desenvolvimento de competências de leitura
(estatísticas, grelhas de observação, questionários aos professores e aos alunos); sobre
os trabalhos realizados pelos alunos com o apoio da BE (registos informativos da
quantidade e qualidade dos trabalhos, relatórios de avaliação de actividades, quando
realizadas em articulação com os Departamentos, fotos, etc.); sobre a própria avaliação
dos alunos (análise diacrónica dos resultados). Na recolha de evidências deste indicador,
surge um instrumento que não está presente no indicador B.1, as grelhas de observação,
uma vez que é um meio destinado justamente a medir o impacto das acções
desenvolvidas junto dos utilizadores. Estas grelhas têm a vantagem de reunir
informações pormenorizadas sobre as reais competências dos alunos no âmbito da
leitura e da literacia, as suas atitudes diante de uma tarefa de pesquisa selecção e
tratamento de informação, por exemplo. Oferecem também a possibilidade de se adaptar
a cada nível de escolaridade em observação.
Também a “análise diacrónica das avaliações dos alunos” é um elemento novo,
relativamente ao indicador B.1. Mais uma vez, estamos perante um procedimento que
visa conhecer impactos, neste caso reflectidos no desempenho dos alunos e no seu
sucesso educativo. No que respeita os progressos, esse impacto só pode ser conhecido a
médio e longo prazo (ao longo de um ano lectivo, ou de um ano para o outro. Ao fim de
vários anos lectivos, é possível ter uma informação consistente da evolução – ou não –
dos alunos, em relação às suas competências de leitura e literacia).
No âmbito das Acções para Melhoria, o indicador B.3 aponta para a urgência de
melhorar a oferta de actividades de promoção da leitura e o apoio no desenvolvimento
de competências nesse domínio, bem como para a necessidade de a BE dialogar e
cooperar quer com os docentes, quer com os alunos, no encontro de ideias e soluções
eficazes, para que estes se sintam mais motivados para um uso activo e profícuo da BE.
Como se conclui desta análise, o modelo de auto-avaliação pretende, não só conhecer
a actividade e a gestão da BE, a intensidade, a qualidade e a intenção do seu trabalho na
escola, mas também o impacto que esse trabalho tem nos resultados dos alunos, o
benefício que acrescenta à sua formação intelectual, académica e pessoal. Esta
valorização dos resultados, aliás, identifica-se com as actuais políticas educativas que
presidem à gestão e avaliação das escolas.
Tem, por isso, toda a pertinência integrar a auto-avaliação da BE no processo de
avaliação interna da escola, em perfeita articulação com o modelo de auto-avaliação
usado internamente, e tomá-la como referência para a avaliação externa, o que será
decisivo para a validação da auto-avaliação da BE. Essa integração será a expressão
última da acção colaborativa que entretanto deve ser consolidada entre a BE e todos os
órgãos da escola e deverá efectuar-se através da inclusão do Plano de Actividades da BE
no Plano Anual de Actividades da escola, em consonância com o Projecto Educativo e o
Projecto Curricular.
Plano de Avaliação
Nota Introdutória
Na elaboração do Plano de Avaliação da BE, é necessário ter em conta uma sucessão
etapas, de acordo com as orientações do Modelo de Auto-Avaliação, sublinhadas ainda
pelo texto desta 5ª sessão: a identificação de um “Problema/Diagnóstico” permite
definir o “objecto da avaliação”, seguindo-se as outras fases do processo: “Tipo de
avaliação de medida a empreender; Métodos e instrumentos a utilizar; Intervenientes;
Calendarização; Planificação da recolha e tratamento de dados; Análise e comunicação
da informação; Limitações, Levantamento de necessidades (recursos humanos,
financeiros, materiais…), etc.” (Texto da 5ª sessão, p. 6).
Na construção do Plano proposto para esta sessão, procurarei ter em conta estas etapas,
embora seguindo de perto as orientações do Modelo de Auto-Avaliação da BE.
Apetência para os
livros e as
actividades de leitura
por parte dos alunos
do E. Pré-Escolar e
do 1º CEB.
2.2.2 Evidências:
b) Dados qualitativos:
Análise de documentação:
Documentos que regulam a actividade da escola (PE, PC, PCT, RI, PAA);
Documentos relativos à actividade da BE: Plano de Acção; Plano de
Actividades; Regulamento da BE; Manual de Procedimentos do Grupo
Concelhio);
Actas e registos de reuniões na escola (com direcção da escola, departamentos e
outras estruturas);
Actas e registos de reuniões com elementos exteriores (Biblioteca Municipal);
Registos de actividades/projectos;
Planos de trabalho e planificações conjuntas envolvendo a BE e os docentes;
Boletim da BE e jornal escolar;
Página Web e Blog da BE;
Documentos relacionados com estratégias de comunicação, divulgação e
marketing;
Registos fotográficos ou vídeo de projectos e actividades.
3. Calendarização:
Bibliografia consultada: