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E agora?
Luís Delgado
Dois terços dos professores nas ruas, e o restante, pela certa, de alma e coração,
e a ministra e o PM continuam com uma expressão de dureza e teimosia num
processo que tinha tudo para ser faseado, acertado e concluído em tempo. O PM e
a ministra garantem que compreendem os professores, e dizem-no com
convicção.

Então? O que falta para chegarem a um acordo?

Se o Governo percebe que tem de ir mais devagar, qual é o problema em mudar


os prazos para a avaliação, e eventualmente acertar critérios insustentáveis?

Todos estão de acordo no princípio, e no mérito, mas de pouco serve querer


aplicar um método inaceitável para a maioria avassaladora dos visados. É óbvio
que o Governo vai recuar, mas de mansinho e sem dar nas vistas.

Copyright Diário Digital 1999/2006

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