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Comentário ao trabalho da colega Helena Sequeira

Ao ler o seu trabalho percebe-se que conhece muito bem a realidade


envolvente à sua Biblioteca, pelo que relata com bastante pormenor a todas as
condicionantes ao serviço que a PB deve prestar.
À medida que ia lendo a sua tarefa, comecei a imaginar (naquilo que foi
o seu ano passado) o que me/nos espera este ano e obrigou-me a reflectir
sobre a realidade que apresenta, para tentar antecipadamente preparar-me
para o futuro próximo.
A ausência de hábitos de avaliação, a falta de envolvimento dos
professores, as respostas pouco reflectidas que eu previ como factores
inibidores foram, para si, realmente aqueles que dificultaram a recolha de
evidências.
Verifico também que devo investir em instrumentos de recolha de
evidências para que o trabalho seja facilitado, apesar do peso e complexidade
inerentes.
Gostaria de lhe perguntar de que modo foi implementada a tal “avaliação
sistemática, feita pela equipa da biblioteca, sobre as actividades
desenvolvidas”. Foi através de relatórios? Fotografias? Dados quantificáveis?
Essa informação ser-me-ia muito útil.
O seu plano de melhoria aponta para acções concretas que é preciso
implementar, pois é reflexo da própria experiência e por isso válido para quem
quer aprender com a experiência dos outros. Foi com certeza suportado pelo
tratamento dos dados do ano passado que identificou o que é necessário
implementar este ano com vista à melhoria.
É exactamente isto que se pretende com o processo de auto avaliação
das Bibliotecas Escolares.
Tal como refere no fim do seu trabalho, a auto-avaliação não é um fim,
mas um processo que deverá conduzir à reflexão e originar mudanças
concretas com vista à melhoria do desempenho da sua e nossas Bibliotecas.

Maria Margarida Araújo

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