Ao ler o seu trabalho percebe-se que conhece muito bem a realidade
envolvente à sua Biblioteca, pelo que relata com bastante pormenor a todas as condicionantes ao serviço que a PB deve prestar. À medida que ia lendo a sua tarefa, comecei a imaginar (naquilo que foi o seu ano passado) o que me/nos espera este ano e obrigou-me a reflectir sobre a realidade que apresenta, para tentar antecipadamente preparar-me para o futuro próximo. A ausência de hábitos de avaliação, a falta de envolvimento dos professores, as respostas pouco reflectidas que eu previ como factores inibidores foram, para si, realmente aqueles que dificultaram a recolha de evidências. Verifico também que devo investir em instrumentos de recolha de evidências para que o trabalho seja facilitado, apesar do peso e complexidade inerentes. Gostaria de lhe perguntar de que modo foi implementada a tal “avaliação sistemática, feita pela equipa da biblioteca, sobre as actividades desenvolvidas”. Foi através de relatórios? Fotografias? Dados quantificáveis? Essa informação ser-me-ia muito útil. O seu plano de melhoria aponta para acções concretas que é preciso implementar, pois é reflexo da própria experiência e por isso válido para quem quer aprender com a experiência dos outros. Foi com certeza suportado pelo tratamento dos dados do ano passado que identificou o que é necessário implementar este ano com vista à melhoria. É exactamente isto que se pretende com o processo de auto avaliação das Bibliotecas Escolares. Tal como refere no fim do seu trabalho, a auto-avaliação não é um fim, mas um processo que deverá conduzir à reflexão e originar mudanças concretas com vista à melhoria do desempenho da sua e nossas Bibliotecas.